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Definição Histórica

• Para Marchini, professor da Universidade de Parma na Itália, a


parábola seria a figura mais difícil a ser demonstrada por Apolônio.
Diferente da elipse ou da hipérbole, demonstradas a partir da falta ou
excesso da área de um quadrado, a parábola deveria conter a mesma
área do quadrado, tornando-a mais complexa de se demonstrar.
• O matemático define a parábola assim:
•“Se um cone é seccionado por um plano que passa pelo eixo e se
esse plano é seccionado por outro plano que secciona a base do cone
segundo uma reta perpendicular à base do triângulo que passa pelo
eixo; se além do mais, o diâmetro da seção é paralelo a um dos lados
do triângulo que passa pelo eixo, [...] chamaremos tal seção de
parábola.”
• Na primeira parte, Apolônio descreve a construção
necessária para conseguir uma seção parabólica.
Dado um cone:
• Seccionamos o cone com um plano α infinito em
seu eixo de simetria, com essa secção obtemos um
triângulo e nominamos seus vértices por A, B e C
sendo A o vértice do cone;
• Seccionamos o cone com outro plano β
perpendicular ao ▲BAC , logo α ⊥ β;
• Marcamos um segmento de reta DE contida no
plano β e perpendicular ao segmento de reta BC do
▲ABC;
• Construímos um plano γ que contenha a DE e seja
paralelo a semirreta AC . A estrutura cônica
parábola será formada da intersecção entre o plano
γ e o cone.
Elementos de uma
Parábola
• Foco: é o ponto F;
• Diretriz: é a reta d;
• Eixo: é a reta que passa pelo foco e é
perpendicular à diretriz;
• Vértice: é o ponto V de interseção da
parábola com o seu eixo;
• Então, temos que:
o vértice V e o foco F ficam numa mesma
reta, o eixo de simetria e.
Assim, sempre temos phi intercessão de
d.
DF =p
V é o ponto médio de DF(DV = VF = P/2)
Equação Canônica da
Parábola

• 1) Forma geral: y = a . x² + b . x + c. É a forma mais conhecida, a


equação quadrática da parábola.
• 2)Forma canônica: y = a . (x – xv )² + Yv. Esta forma descreve a
parábola a partir das coordenadas de seu vértice V – ou seja, das
coordenadas (xv , yv) – e de mais um ponto. O parâmetro a,
novamente, é a concavidade da parábola. Ela é muito utilizada quando
temos os valores de Xv e Yv.
Exemplo:
• O gráfico a seguir se encontra com Xv= 3 e
Yv = -4. Observe, também, que os valores
das coordenadas (x,y) são (0,5);
• Y=a(X-Xv)² + Yv
• 5=a(0-3)² - 4
• a=1
• Agora, que achamos o valor de a,
podemos encontrar a função do 2° grau
que está referente ao gráfico;
• Y=1(X-3)²-4
• Y= x²-6X+5
• Y= x²-6X+5
Diretriz de uma
parábola
• Uma parábola é o conjunto de todos os
pontos equidistantes de um ponto (chamado o
“foco”) e de uma reta (chamada a “diretriz”).
• A parábola de foco F e diretriz d é o conjunto
de todos os pontos cuja distância à reta d é
igual à distância ao ponto F. Observamos na
figura se PD = PF , então P é um ponto da
parábola de foco F e diretriz d.
• Para encontrarmos a reta diretriz, usamos a
definição da parábola, que diz que a medida
da parábola ao foco é igual à distância da
parábola à reta diretriz. Centrada no vértice V,
descrevemos uma circunferência de raio ¯VF.
Pela intersecção com o eixo de simetria passa
a reta diretriz, perpendicular a esta.
Foco de uma parábola
• O foco de uma parábola é um
ponto especial que está
localizado dentro da curva da
parábola.
• eixo de simetria: O eixo de
simetria é uma linha, real ou
imaginária, que atravessa o
centro da figura dividindo a
parábola em dois lados iguais.
Parábola com diretriz paralela ao eixo x e
com o foco (F) genérico em (h, k)
• Para tornar a equação da parábola mais geral e permitir que os focos estejam localizados
em qualquer ponto do plano cartesiano, iremos introduzir os parâmetros h e k. O ponto (h,
k) será o foco genérico da nossa parábola, no qual adicionamos esses parâmetros à
forma canônica x² = ay permitindo que a parábola esteja em qualquer posição no plano.
Isso nos permite deslocar a parábola para diferentes posições no plano usando:

(x − k)² = a(y − h)
• y e x são as coordenadas dos pontos na parábola.
• (h, k) é o ponto (ou foco) da parábola, que representa o deslocamento vertical (h) e horizontal (k)
da curva.
• a é um parâmetro que determina a abertura da parábola. Se a > 0, a parábola se abre para
cima, e se a < 0, a parábola se abre para baixo.
Parábola com o foco (F) posicionado sobre o
eixo y:
• Para tornar a equação da parábola mais geral e permitir que os focos estejam localizados
em qualquer ponto do plano cartesiano, iremos introduzir os parâmetros h e k. O ponto (h,
k) será o foco genérico da nossa parábola, no qual adicionamos esses parâmetros à forma
canônica y² = ax permitindo que a parábola esteja em qualquer posição no plano.
• Isso nos permite deslocar a parábola para diferentes posições no plano usando:

(y − k)² = a(x − h)
• y e x são as coordenadas dos pontos na parábola.
• (h, k) é o ponto (ou foco) da parábola, que representa o deslocamento horizontal (h) e vertical (k)
da curva.
• a é um parâmetro que determina a abertura da parábola. Se a > 0, a parábola se abre para
direita, e se a < 0, a parábola se abre para esquerda.
Identificação de uma parábola
• A) Uma equação do tipo By+Cx² = 0
representa uma parábola de vértice
na origem e eixo de simetria
coincidente com o eixo y.
• b) Similarmente uma equação do
tipo By² + Cx = 0 representa uma
parábola de vértice na origem e eixo
de simetria coincidente com o eixo
x.
Exemplo

1. y²+5x=0
2. 2x² -3y=0
Excentricidade da Parábola
• A excentricidade e mede a abertura das cônicas, ou seja, quanto mais “arredondada” ou
“achatada” é a figura.
• Considere uma reta R (diretriz), um ponto F (foco) e um número real e (excentricidade).
• Denominamos de parábola a uma curva plana de pontos P tais que a razão e = d / D é constante
sendo e = 1, onde d é a distância de P a F e D é a distância de P a R
Propriedade reflexiva da Parábola
• A parábola possui uma propriedade muito interessante; os gregos descobriram que um raio de luz, de
som, ou de uma onda qualquer emitida pelo foco da parábola em direção à sua estrutura, indiferente do
ponto que a atinja, as reflete em uma trajetória paralela ao eixo de simetria e, da mesma forma, se os
mesmos incidem na estrutura em trajetória paralela ao eixo de simetria serão refletidas em direção ao foco
• Uma onda eletromagnética ou mecânica proveniente do um foco da parábola ao se refletir tem a sua
direção paralela ao eixo de simetria da parábola.
Referências
LAGO, D. M. Um estudo das cônicas. 2017. 96 f. Dissertação
(Mestrado em Matemática em Rede Nacional) - Universidade
Federal de Goiás, Goiânia, 2017.

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