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DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL

CURSO TÉCNICO DE AGRIMENSURA


UC: Topografia 2 (Prof. Angelo M. Fraga)

3. TRIGONOMETRIA

Trigonometria (do grego trígonon - triângulo e metron - medida) é parte da matemática, que
nos oferece ferramentas para a resolução de problemas que envolvem os triângulos. Esses são
figuras geométricas com três lados e três ângulos internos. A resolução de alguma dessas variáveis,
ângulos ou distâncias, é o principal objetivo desta área da matemática.
O homem desde os tempos mais remotos tem a necessidade de mensurar distâncias entre
dois pontos, estes muitas vezes, localizados em lugares de difícil acesso ou até mesmo inacessíveis.
Devido a estas dificuldades, destaca-se a trigonometria como uma ferramenta importante no auxilio
as medições indiretas, sendo ferramenta indispensável para cálculos topográficos.
Num triangulo retângulo (Figura 6), que é aquele que possui um dos ângulos igual a 90° (o
ângulo reto), os lados da figura possuem nomes. É importante entender estes nomes e suas
características para o entendimento do teorema de Pitágoras e das relações trigonométricas.

Figura 6: Triângulo retângulo indicando os nomes dos lados.

O lado “a” da figura, o mais comprido e oposto ao ângulo de 90º (ângulo reto), se chama
hipotenusa. Os lados “b” e “c”, que formam o ângulo reto, se chamam catetos.
O cateto 2 (lado “b”) que forma o ângulo α com a hipotenusa é o cateto adjacente ao ângulo
α e o outro o cateto 1 (lado “c”), é o cateto oposto ao ângulo α.
O cateto 1 (lado “c”) que forma o ângulo β com a hipotenusa é o cateto adjacente ao ângulo
β e o outro o cateto 2 (lado “b”), é o cateto oposto ao ângulo β.

3.1. Teorema de Pitágoras

O teorema de Pitágoras leva o nome do matemático grego Pitágoras (570 a.C. – 495 a.C.),
que tradicionalmente é creditado pela sua descoberta e demonstração, embora seja frequentemente
argumentado que o conhecimento do teorema seja anterior a ele.
Este teorema serve para triângulos retângulos, onde se conhece o tamanho de dois dos lados
e se quer determinar o tamanho do terceiro.
No teorema de Pitágoras:
“Em qualquer triângulo retângulo, o quadrado do comprimento da hipotenusa é igual à
soma dos quadrados dos comprimentos dos catetos.”
Este enunciado relaciona comprimentos, mas o teorema também pode ser enunciado como
uma relação entre áreas:

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“Em qualquer triângulo retângulo, a área do quadrado cujo lado é a hipotenusa é igual à
soma das áreas dos quadrados cujos lados são os catetos.”, conforme se pode visualizar na figura a
seguir:
Figura 7: Triângulo retângulo com uma das deduções do teorema de Pitágoras.

Para ambos os enunciados, pode-se equacionar da seguinte forma (com base nos nomes de
lados da Figura 6):

𝑎 =𝑏 +𝑐
Manipulando algebricamente essa equação, chega-se a que se os comprimentos de quaisquer
dois lados do triângulo retângulo são conhecidos, o comprimento do terceiro lado pode ser
calculado, pelas seguintes fórmulas.
𝑎= 𝑏 +𝑐
𝑏= 𝑎 −𝑐
𝑐= 𝑎 −𝑏

Exemplo 11: Considerando um triangulo retângulo com os catetos medindo 3 m e 4 m, determine a


medida da hipotenusa.
𝑎 =3 +4
𝑎 = 9 + 16
𝑎 = 25
𝑎 = √25
𝑎 =5m

Utilizando a calculadora científica:

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Para fazer a operação do exemplo acima utilizando as funcionalidades da calculadora, deve-


se ter o cuidado de manipular algebricamente a fórmula, para isolar a incógnita de um lado,
digitando todas as variáveis do outro lado de maneira sequencial, utilizando parênteses onde
necessários, da seguinte forma:
𝑎 =𝑏 +𝑐
𝑎 =3 +4
𝑎 = (3 + 4 )
Assim, com a incógnita “a” isolada de um lado da fórmula, a sequência de inserção na
calculadora científica fica da seguinte forma:

{ √ } { ( } { 3 } { x2 } { + } { 4 } { x2 } { ) }{ = }

Será apresentado o resultado [ 5, ].

Exemplo 12: Considerando um triangulo retângulo onde um dos catetos mede 6 m e a


hipotenusa 8 m, determine o tamanho do outro cateto.
𝑎 =𝑏 +𝑐
8 =6 +𝑐
8 −6 =𝑐
𝑐 = 8 −6
𝑐 = (8 − 6 )
Agora com a incógnita “c” isolada no lado esquerdo da fórmula, pode-se digitar o lado
direito na calculadora, com a seguinte sequencia:
{ √ } { ( } { 8 } { x2 } { - } { 6 } { x2 } { ) }{ = }
Será apresentado o resultado [ 5,291502622 ], que significa que o segundo cateto possui
5,29 metros.

3.2. Relações trigonométricas

Os lados dos triângulos retângulos podem ser relacionados com os ângulos α e β, através das
relações denominadas trigonométricas.
Figura 8: Triângulo retângulo indicando os nomes dos lados.

Seno se um ângulo:
É o quociente (divisão) entre a distância do cateto oposto ao ângulo α e a distancia da
hipotenusa:
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜
sen 𝛼 =
ℎ𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎

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Considerando os nomes dos lados do triângulo ilustrado na Figura 8, a fórmula também


pode ser escrita assim:
𝑐
sen 𝛼 =
𝑎
Perceba que quando se muda o ângulo, os lados também mudam, sendo:
𝑏
sen β =
𝑎

Cosseno de um ângulo:
É o quociente (divisão) entre a distância do cateto adjacente ao ângulo e a distancia da
hipotenusa:
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒
cos 𝛼 =
ℎ𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎
Considerando os nomes dos lados do triângulo na Figura 8, tem-se:
𝑏
cos 𝛼 =
𝑎
Quando se muda o ângulo:
𝑐
cos β =
𝑎
Tangente de um ângulo:
É o quociente (divisão) entre a distância do cateto adjacente ao ângulo e a distancia da
hipotenusa:
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜
tan 𝛼 =
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒

Considerando os nomes dos lados do triângulo da Figura 8:


𝑐
tan 𝛼 =
𝑏
Quando se muda o ângulo:
𝑏
tan β =
𝑐
Com estas três relações, para resolver qualquer triângulo retângulo basta conhecer os valores
de um ângulo e uma distância, além da posição do ângulo reto.
Os valores de seno, cosseno e tangente dos ângulos saem das respectivas funções circulares.

3.2.1. Seno e cosseno como funções

Considerando uma circunferência de raio R = 1 (um decímetro, um metro, ...), subdividimos


o círculo, com dois raios normais entre si (alinhamentos O-A e O-B) e cículo em 4 quadrantes e um
dos raios, por exemplo, o raio O-A é origem do ângulo central com vértice em O e medido no
sentido horário.
Imagine colocar no raio O-B, normal ao O-A, uma régua graduada. Na unidade de medida
escolhida com a origem da graduação com centro, em “O”. Na Figura 9 está em centímetros, mas
10 cm = 1 dm. Pode ser adotada qualquer unidade de medida.
Sobre esta régua, imagine um esquadro graduado na mesma unidade de medida da régua,
implantando uma linha com origem em “O” ligando a “A”. A circunferência cortará as duas

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graduações em correspondência com a medida 1 unidade de medida (um decímetro nas figuras = 10
cm).
Figura 9: O circulo trigonométrico.

Fazendo percorrer o esquadro ao longo da linha de O-B, veremos que o arco A-B (Figura 9)
encontratá a graduação do esquadro em pontos cada vez mais próximos da base deste, até que, uma
vez atingido o ponto “B”, o arco estará tangente ao esquadro e este na graduação zero
Agora suponha que se movimentou o esquadro para um ponto “C” (Figura 10). O arco A-C
possui seu centro em “O” e um ângulo A O C = α. Lê-se na graduação da régua o comprimento O-
C’ e na graduação do esquadro comprimento, C-C’. Como ambos os valores variam em função do
ângulo α, porém cada um com a própria regra porque enquanto o primeiro (alinhamento O-C’)
aumenta ao aumentar o ângulo α de 0° a 90°, e o segundo (alinhamento C-C’) diminui, a medida
que o angulo α aumenta de 0° a 90°. Estes valores são portanto funções do ângulo α e são
chamados respectivamente o seno e cosseno do ângulo α.

Figura 10: O circulo/ciclo trigonométrico com a posição dos valores de seno e cosseno

Como o seno e cosseno correspondem a estas medidas totalmente dentro da circunferência


de R = 1, seus valores podem variar desde 0 a 1 no primeirto quadrante. Para ângulos maiores do
que 90° deve-se considerar que os sinais das funções variam de acordo com os quadrantes,
conforme ilustrado na Figura 11.

Figura 11: Variação dos sinais das funções seno e cosseno nos quadrantes da circunferência.

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Observando sempre a Figura 10, considerando o círculo trigonométrico com raio = 1, e


conhecendo as regras dos sinais dos valores de seno e cosseno ilustrados na Figura 11, pode-se
agora dizer que:
sen 0° = 0 ; cos 0° = 1
sen 90° = 1 ; cos 90° = 0
sen 180° = 0 ; cos 180° = -1
sen 270° = -1 ; cos 270° = 0

Como os valores de seno e cosseno variam em função do ângulo e de acordo com as regras
de sinal descritas acima, eles podem ser obtidos utilizando as teclas { sin } e { cos } da calculadora
científica.
Para se extrair um valor de seno de um ângulo, deve-se digitar a tecla { sin } seguida do
valor do ângulo, identificando o grau, minuto e segundo com a tecla { ° ’ ” }. Assim, para saber o
valor do seno do ângulo de 30° 15’ 40” deve-se digitar a seguinte sequencia:
{ sin } { 30 } { ° ’ ” }{ 15 } { ° ’ ” }{ 40 }{ ° ’ ” }{ = }
Será apresentado o resultado [ 0,503941487 ], sendo este o valor do seno do ângulo.

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Exemplo 13: Considerando os dados ilustrados no triângulo retângulo abaixo (distância em metros),
determine o tamanho das distâncias dos lados “a” e “b”.

Lado “a”:
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜
sen 𝛼 =
ℎ𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎
𝑎
sen A =
𝑐
𝑎
sen 27° 53 47" =
25,34
𝑎 = 𝑠𝑒𝑛 27° 53 47" × 25,34
Deste ponto, estando a incógnita isolada de um lado da equação, pode-se digitar o outro lado da
fórmula diretamente na calculadora, com a seguinte sequência de teclas:
{ sin } { 27 } { ° ’ ” }{ 53 } { ° ’ ” }{ 47 }{ ° ’ ” }{ × } { 25.34 } { = }
Será apresentado o resultado [ 11.85593003 ], indicando que a distância do lado “a” é de 11,86 m.
Lado “b”:
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒
cos 𝛼 =
ℎ𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎
𝑏
cos 𝐴 =
𝑐
𝑏
cos 27° 53 47" =
25,34
𝑏 = 𝑐𝑜𝑠 27° 53 47" × 25,34
Novamente, estando a incógnita isolada, pode-se digitar o outro lado da fórmula diretamente na
calculadora, com a seguinte sequência de teclas:
{ cos } { 27 } { ° ’ ” }{ 53 } { ° ’ ” }{ 47 }{ ° ’ ” }{ × } { 25.34 } { = }
Será apresentado o resultado [ 22.39536834 ], indicando que a distância do lado “b” é de 22,40 m.

3.2.2. Tangente como função

Considerando uma circunferência de raio R = 1 (um decímetro, um metro, ...), subdividimos


o círculo, com dois raios normais entre si (alinhamentos O-A e O-B) e o círculo em 4 quadrantes e
um dos raios, por exemplo, o raio O-A é origem do ângulo central com vértice em O e medido no
sentido horário.
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Imagine posicionar uma régua graduada tangente ao ponto “A”, na unidade de medida
escolhida e com a origem da graduação em “A”. Na
Figura 12 está em centímetros, mas 10 cm = 1 dm. Pode ser adotada qualquer unidade de
medida.
Agora suponha que se movimentou o alinhamento O – C. O arco A-C possui seu centro em
“O” e um ângulo A O C = α. Lê-se o comprimento A - D na graduação da régua, sendo este
comprimento o valor da tangente do ângulo α.

Figura 12: O círculo trigonométrico com a posição do valor da tangente.

Como a tangente corresponde a estas medidas fora da circunferência de R = 1, seus valores


podem variar desde 0 a +∞ (infinito) no primeiro quadrante. Para ângulos maiores do que 90° deve-
se considerar a projeção da tangente para o hemisfério oposto do círculo, conforme ilustrado na
figura abaixo.

Figura 13: O círculo trigonométrico com a posição do valor da tangente para ângulos
maiores que 90°.

Neste caso, para ângulos entre 90° e 180°, os valores da tangente serão valores negativos,
variando desde –∞ a 0, pois estão a esquerda da origem da régua. Na figura, o arco A – O – C,
correspondente ao ângulo β, o alinhamento A – D corresponderá ao valor da tangente do ângulo β.

Figura 14: Variação dos sinais da função tangente nos quadrantes da circunferência.

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Agora, conhecendo as regras dos sinais dos valores da tangente ilustrados, pode-se dizer
que:
tan 0° =0
tan 90° = + ∞
tan 180° = 0
tan 270° = - ∞
Como os valores da tangente variam em função do ângulo e de acordo com as regras de sinal
descritas acima, eles podem ser obtidos utilizando a teclas { tan } da calculadora científica.
Para se extrair um valor da tangente de um ângulo, deve-se digitar a tecla { tan } seguida do
valor do ângulo, identificando o grau, minuto e segundo com a tecla { ° ’ ” }. Assim, para saber o
valor da tangente do ângulo de 48° 15’ 40” deve-se digitar a seguinte sequencia:
{ tan } { 48 } { ° ’ ” }{ 15 } { ° ’ ” }{ 40 }{ ° ’ ” }{ = }
Será apresentado o resultado [ 1,120842798 ], sendo este o valor da tangente do ângulo.

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Exemplo 14: Considerando os dados ilustrados no triângulo retângulo abaixo (distância em metros),
determine o tamanho da distância do lado “a”.

𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜
tan 𝛼 =
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒
𝑎
tan 𝐴 =
𝑏
𝑎
tan 36° 01 37" =
22,39𝑚
𝑎 = 𝑡𝑎𝑛 36° 01 37" × 22,39 𝑚
Deste ponto, pode-se digitar o lado direito da fórmula diretamente na calculadora, com a seguinte
sequencia:
{ tan } { 36 } { ° ’ ” }{ 1 } { ° ’ ” }{ 37 }{ ° ’ ” }{ × } { 22.39 } { = }
Será apresentado o resultado [ 16,28338008 ], indicando que a distância do lado “a” é de 16,28 m.

3.2.3. Exercícios

4) Apenas com uma trena, deve-se implantar um ângulo reto


(90°) em uma obra. Assim, se dispôs a trena em formato
triangular, com dois lados medido 7,50 m e 12,50 m, conforme
ilustrado na figura ao lado em planta. Para que o ângulo reto fique
entre estes dois lados, qual tamanho deve ter o terceiro lado?

5) Em um terreno em formato retangular, conforme croquis abaixo (em planta), é


impossível chegar a dois dos vértices, inviabilizando uma medida direta das distâncias da
estremas da área (alinhamentos V1-V2, V2-V3, V3-V4, V4-1). Com um teodolito, mediu-se
o ângulo horizontal V2-V1-V3 ilustrado na figura, obtendo-se um ângulo de 20° 19’ 01”, e

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com uma trena mediu-se a distância da diagonal deste terreno que possui 47,75 m. Assim,
determine as medidas das
estremas do terreno.

6) Para medir a altura de um coqueiro, instalou-se um teodolito a uma distância de 17,23


m deste, e a uma altura de 1,73 m do solo (conforme figura abaixo em perfil). Foi medido um
ângulo vertical zenital de 56° 11’ 39” até o topo do coqueiro. Considerando que e árvore e o
teodolito estão no mesmo nível, determine a medida da altura da árvore.

7) Dado o triângulo retângulo, calcular os valores se seno de B, cosseno B e tangente de


B.

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8) Uma torre vertical de altura 12,00 m é vista sob um ângulo de 30º por uma pessoa que
se encontra a uma distância X da sua base e cujos olhos estão no mesmo plano horizontal
dessa base. Determinar a distância x.

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