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Adaptação aos ambientes inóspitos

Muitas vezes a estranha reação do montanhista não é compreendida por outras


pessoas e podem surgir fortes agentes stressantes no campo mental, na forma de
reações de familiares e amigos
Além disso, os objetivos de vencer para justificar algum
apoio para patrocínio podem levar a pressões mentais

FC rep.
A atmosfera em grandes altitudes

O objectivo da respiração pulmonar é levar o oxigenio


do ar ao sangue e extrair deste o dioxido do carbono.
5400 m – A P do O2 no ar
cai para metade da do A saturação cai para 70%
nivel do mar

3000 m – PO2 Mantém o sangue saturado em


90%

Além da queda da pressão atmsférica, outras causas podem originar a


diminuição do fornecimento do O2 ao organismo. Uma delas é perda de
grande quantidade de glóbulos vermelhos que prejudica o transporte de O2
Pa

Pa O2 O2
Sintomas comuns da exposição à altitude, de acordo com
o periódo de permanência

Altitude/periodo de Sintomas comuns


exposição
De 2400 a 3000 m por mais Fadiga, lassidão
de 4 horas
De 3000 a 4500 m por 2 Fadiga, sonolência, dor de cabeça, capacidade de julgamento
horas deficiente
De 4500 a 5400 m por 30 Falsa sensação de bem-estar, excesso de confiança, falhas de
minutos raciocínio, estreitamento do campo visual, falta de
coordenação motora, visão embaçada, memória fraca,
podendo ocorrer desmaio e inconsciência.
Acima de 5400 m por 30 Os sintomas já descritos aparecem mais rapidamente, há
minutos perda de controlo muscular, do senso crítico, da memória e da
qualidade decisória, nenhum sentido de tempo, repetição de
movimentos sem propósito, ataques de riso, de choro ou
outras explosões emocionais.
Acima de 7000m, apôs 4 a Perda da consciência
6 minutos
Acima de 8000 m, 1 e 2 Perda da consciência
minutos
Respostas do corpo aos ambientes terrestres de
grande altitude

Para suprir as necessidades energéticas


provocadas pela hipóxia
Desvantagens do sistema anaerobio
latico:
-Sua producao da ATP por glicose é muito
menor que a do metabolismos aeróbio,

- Depende da disponibilidade de carboidratos,

- produz ácido lático


Assim que esses quimioreceptores detectam baixo
nivel de O2, a ventilação pulmonar é aumentada
Os montanhistas sem máscara respondem a hipóxia
com hipervetilação para auxiliar o fornecimento de
mais O2 no sangue
Alterações no sistema cardiovascular

O DC aumenta devido a aumento da FC

O VS, o retorno venoso e a contratilidade


cardíaca mantém se inalterado
Alterações no Sistema Nervoso Central
Alterações metabólicas
Perda da massa corporal devido a:

Alteracões na
absorção

Perdas hidrícas
Durante uma expedição científica nos de 2 anos nos
himalaia, estabeleceu – se um laboratório a 5834 m

Perdiam entre 0,5 a 1,5 KG por semana

Uma perda de 0,4 KG 3,4 KG em 15 dias

Cordilheira blanca, Peru


5700 m
Alterações no sono

Os montanhistas sentem se com dificuldade para


adormecer, falta de tranquilidade no sono durante a
noite e se sentem totalmente descansados ao
acordar
O ambiente hipobárico e o desempenho
físico
Entre 3000 a 4600 m, o desempenho é limitado pela
fadiga muscular

Entre 4600 e 6100 o desempenho depende da


resposta de cada um

Acima de 6100, o fator limitante é a dificuldade


respiratória
Depois dos 1500 m, cai 3% a cada 300 m
adicionais
A partir de 2500 m acima

FADIGA

CEFALEIA

Os sintomas, causados pela falta de aclimatação


começam habitualmete dentro de 4 a 12 horas e se
dissipam no transcorrer da primeira semana
Uma menor sensação de sede e a
supressão acentuada de apetite ocorrem
durante os estágios iniciais, resultando
com frequência em uma redução de 40%
na ingesta energética assim como em
consequente perda de massa corporal
As dietas pobres em sal e ricas em carboidratos são
bem toleradas durante o início da permanência
numa grande altitude, este facto reside na liberação
de mais energia por unidade de oxigênio com a
oxidação dos carboidratos que com as gorduras
Benefícios: Melhor tolerância à altitude, menor gravidade do
mal das montanhas, menores reduções no desempenho físico
durante os primeiros estágios da exposição à altitude
Intolerável para os que sofrem MAM

Uma aclimatação abaixo de 3000 m, pode previnir o MAM

Os alpinistas devem passar varias


noites antes de a 2500 e 3000
antes de subir ainda mais,
devendos se acrescentar uma noite
extra para cada 600 a 900 m
adicionais escalados
Aumentos bruscos superiores a 600 m para ser
evitados acima dos 2500 m, se a aclimatação falhar,
uma descida de 300 em geral alivia os sintomas
Os sintomas manifestam se habitualmente de 12 a 96
horas após uma ascessão rápida
Prevenção e tratamento de edema pulmonar das
grandes altitudes

-Ascensão lenta para os indivíduos susceptíveis

- Nenhuma ascensão para uma maior altitude com sintomas


de MAM

- Descida quando os sintomas de MAM não melhorem após


um dia de repouso

- Evitar exercicios se nao estiver aclimatado


O edema cerebral resulta da vasodilatação cerebral
de elevações na pressão hodrostática capilar que
deslocam o líquido e as proteínas do compartimento
cardiovascular atraves da barreira hematoencefálica.
Um aumento no volume liquido cerebral acaba
distorcendo as estruturas cerebrais, particularmente
a substância branca, o que exarceba os sintomas e
acentua a actividade do sistema nervoso simpatico

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