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Muita atenção quando o assunto é doença, pois se não tratada a tempo podemos ter morte em nosso
aquário. As doenças devem ser tratadas em um aquário “hospital”, ou seja, um aquário destinado
apenas para tratamento dos peixes. Quando utilizamos remédios do tipo: anti-endoparasitas ou anti-
ectoparasitas, a biologia do aquário é destruída, por isso, devemos sempre ter o aquário que chamo
de hospital. O ideal é um aquário de 50 a 100 litros, com termostato e com uma forte aeração, pois
normalmente esses remédios acabam o oxigênio da água. Eu recomendo nos tratamentos remédios
da Azôo, devido sua concentração. Sempre em trocas parciais de água utilizo uma colher de sopa
de sal grosso para cada 50 litros de água reposta, É UM MÉTODO PREVENTIVO.
Ha um certo tempo postei um tópico sobre BNC, pois um dos meus discos apresentava os sintomas.
Antes de mais nada, gostaria de dizer que pesquisei muito sobre esta doença, e a conclusão que eu
tirei é que a maioria das pessoas confundem insistentemente BNC com as doenças Hexamitose e
Spironucleose. BNC é classificada como uma síndrome já que sua causa não envolve agentes
patogênicos. Abaixo vai um pequeno resumo prático do que eu pesquisei e experimentei no
tratamento do meu peixe.
CAUSAS: As razões podem ser muitas, mas a princípio é causada por deficiência nutritiva. Parta do
princípio que você está de alguma forma deixando de dar algum nutriente importante ao seu peixe.
Isto envolve alimentação incorreta, trocas de água insufucientes e uma causa menos comum seria
filtragem química excessiva.
TRATAMENTO: Aqui vou descrever o tratamento usado no meu peixe e que de fato funcionou.
Como o meu peixe havia parado de comer, tive que de alguma forma recuperar parte do seu apetite.
Então o coloquei num aquário hospital por 3 dias com uma colher da sopa de sal grosso para cada
50 L de água e uma temperatura constante de 32 graus Celsius. Apenas isto foi suficiente para
reanimá-lo. Voltei com ele para o aquário principal e melhorei sua alimentação e aumentei um
pouco as trocas parciais de água (20% 2 vezes por semana). Com isto a cor do peixe foi voltando a
ficar viva até que ele ficou novamente bem em cerca de 2 semanas. Lembro que pelo fato de ser
uma síndrome o animal não precisa ficar em um aquário hospital, aliás nem é bom deixar no
aquário hospital por muito tempo pois o mesmo deixa o peixe mais estressado ainda. No meu
aquário possuo vários Discos e apenas um desenvolveu BNC, o que mostra também que alguns
peixes são mais propensos do que outros para desenvolver tal síndrome. Tive de fazer este
tratamento 2 vezes, a segunda devido a uma viajem que eu fiz e quando voltei o peixe estava
estressado e com orifícios novamente na cabeça. Hoje ele está perfeito de saúde. Apenas uma
ressalva, a princípio BNC não mata o peixe, o que acontece é que o animal fica mais vulnerável a
infecções e outras doenças que o levam a morte. Outro detalhe é que os buracos demoram bastante
para fecharem, mais do que 2 mêses.
A barriga fica com uma aparência de gorda, estufada, deformada... Dentro de barriga está cheio de
líquido, o peixe deve ser tratado a tempo, ou acarretará em morte.
TRATAMENTO
Coloque o peixe com a doença num aquário hospital devidamente equipado, pois é uma doença
contagiosa, PARE de alimentá-lo, pois o sistema digestivo está comprometido e seu organismo não
terá capacidade de expelir o bolo fecal.
Utilize os medicamentos a seguir: Macrodantina associada ao Ectoparasita da Azoo, na quantidade
de: 1 comprimido de Macrodantina para cada 50 litros de água e Ectoparasita, intruções vide bula.
O tratamento tem duração de três dias, com trocas parciais diárias de água e reposição do remédio
equivalente a quantidade de água que será reposta no aquário.
Vermes intestinais
Apresenta fezes na tonalidade branca. Devemos tratar em primeira instância, caso isso não ocorra os
vermes sobem do intestino para a cabeça em uma segunda fase, apresentando alguns sintomas
como: nadar desesperado, bater a cabeça, rodar em círculos e outros. É importante que seja
detectado a doença na primeira fase, pois quando chega nessa segunda, infelizmente nada podemos
fazer para trata-lo. Ocorrendo isso, devemos isolar o peixe doente e colocar remédio no aquário
principal como forma preventiva, pois é uma doença contagiosa.
Metronidazol, 1 comprimido de 250mg para cada 50 litros de água, durante três dias, com trocas
diárias de água e com reposição o remédio equivalente a quantidade de água reposta ou anti-
endoparasitas da Azôo, seguir instruções vide bula.
O peixe fica se raspando em qualquer decoração do aquário e fica inquieto. Em alguns casos o peixe
fica escuro, sem apetite, com dificuldade na respiração, com uma pele aveludada/esbranquiçado...
Quando em segundo estágio da doença a pele é descamada
O TRATAMENTO
Ectoparasita da Azôo e Anti Oodinium da Azôo, siga instruções vide bula. Devemos ter muito
cuidado com mudanças de temperatura, pois doenças de pele, é normalmente causada por mudanças
bruscas de temperatura.
Vermes Âncora
Esses vermes se instalam na cabeça dos discus em sua grande maioria, parece com uma espinha
branca. Esse tipo de verme pode ocorrer em qualquer parte do peixe, porém em sua maioria na
cabeça.
O TRATAMENTO
Metronidazol (compra-se em farmácia). Use 1 comprimido para cada 50 litros, faça trocas parciais
todos os dias e reponha a quantidade de remédio equivalente a água reposta. Tratamento dura até o
peixe apresentar melhora.
Peixes escuros
O TRATAMENTO
Utilize Macrodantina (compra-se em farmácia). Use 1 comprimido para cada 50 litros, faça trocas
parciais todos os dias e reponha a quantidade de remédio equivalente a água reposta. Tratamento
dura até o peixe apresentar melhora.
OBSERVAÇÃO: Em toda doença externa do seu peixe, aconselho que antes de utilizar
medicamentos mais forte seja feita trocas parciais de 50% da água todos os dias e ser adicionado 1
colher de sopa de sal grosso para cada 50l. O tratamento deve durar 5 dias com a reposição do sal
grosso equivalente a quantidade de litros que é reposto no aquário. Caso isso não resolva seu
problema, partir para medicamentos. Esse tratamento deve ser feito em um aquário hospital.
Algo de errado deve estar, não é normal que um peixe saia dessa forma de sua rotina normal.
Primeiras providencias a serem feitas são: certificar que não ocorreu nenhuma mudança brusca de
PH, temperatura, PH da água, temperatura, dureza e amônia. Verificado esses parâmetros, em caso
de alguma irregularidade, corrija de imediato, seguindo as medidas de segurança. Também é
comum ocorrer isso, quando o peixe é novo no aquário, pois pode ter tido uma viajem estressante
até a chegada no seu novo habitat. Também poderá estar apanhando dos demais. Devemos estar
atento aos peixes que introduzimos no aquário, pois não é indicado colocar peixes que se
movimentem com rapidez. Devemos seguir algumas regras de alimentação: Primeira refeição:
Ração segue. As demais podem ser alimentos congelados ou mesmo vivos, pois se acostumado de
forma diferente dessa orientada, o peixe se viciará em comer apenas esses saborosos alimentos, o
que será muito difícil de modificar seu novo hábito, mas não é impossível. Devemos estar atento
também em seu comportamento, pode ser doença, sendo assim um dos sintomas.
TRATAMENTO
Em um aquário hospital com os equipamentos devidos. Coloque água do aquário principal, ligue os
equipamentos, coloque sal grosso, de preferência sem iodo, ou seja, utilizados na alimentação de
bovinos. Utilizar 1 colher de sopa de sal para cada 50 litros de água.
Agora coloque o peixe que não come no aquário hospital e sirva várias vezes no dia alimento em
pequenas quantidades. Nunca se esqueça que nesse tratamento a primeira e a segunda refeição
deverá ser ração seca, as demais você pode variar. Faça trocas parciais todos os dias e reponha a
quantidade de sal equivalente à água reposta. O tratamento deve durar até a aceitação normal de
ração seca do peixe. Peixes compatíveis com os Acará-Discus Néons, coridoras, botia palhaço,
mato grosso...
Peixes de água alcalina não é recomendado, pois o PH deles é alto, diferente dos discus que
necessitam de água ácida. Nunca é demais lembrar, não coloque ciclídios africanos e Bettas no
mesmo ambiente físico dos discus.
Vermifugação
Peixes coletados diretamente na natureza podem trazer consigo certos parasitos indesejáveis.
Tais parasitos variam de protozoários intestinais a vermes. O diagnóstico preciso da parasitose nem
sempre é possível pois dependeria de exame microscópico. Por esse motivo é comum entre os aquaristas
fazer a chamada vermifugação em peixes recém chegados (especialmente peixes coletados).
Alguns sintomas de infestação apresentados por nossos peixes vão desde fezes gelatinosas e
esbranquiçadas, apatia e emagrecimento crônico, entre outros. Existe um quadro bastante conhecido por
quem possui Botias que é o temido Skinny.
O termo Skinny não é o mome da doença em si. É mais um sintoma. O nome mais indicado para
se referir a este problema talvez seja Sindrome do Emagrecimento Crônico. Tal doença geralmente é
provocada por vermes nematelmintos mas também pode ser provocada por protozoários e/ou bactérias
que atacam o peixe debilitado. Botias são peixes coletados na natureza sendo portanto bastante
freqüente que alguns exemplares venham com Skinny (1 em 3). Cabe ao distribuidor quarentenar e
tratar tal doença antes de vender as Botias para as lojas mas, por ganância, nem sempre é o que
acontece e então o tratamento recai sobre nossas cabeças.
Independente do tratamento acima escolhido também é bom vermifugar com o Azoo Anti-EndoParasites
(Praziquantel) ou com o Azoo Discus Anti-EndoParasites. O primeiro é um vermífugo destinado aos
vermes platelmintos enquanto o segundo possui amplo espectro (Metronidazol + Levamisol +
Mebendazol): Serve para protozoários, nematelmintos e platelmintos, respectivamente. Na verdade,
enquanto Levamisol é indicado especificamente contra nematelmintos o Mebendazol possui amplo
espectro, podendo ser usado tanto contra nematelmintos quanto platelmintos. Algumas de suas
indicações são: Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura, Enterobius vermicularis, Ancylostoma duodenale,
Necator americanus, Taenia solium e Taenia saginata.
Com relação a vermifugar periodicamente não vejo necessidade, uma vez que o peixe foi retirado
de seu habitat onde o ciclo de vida da maioria desses parasitos dependem de hospedeiros intermediários
como certas espécies de caramujos que não estão presentes em nossos aquários. Sendo assim, uma vez
vermifugado não há necessidade de repetir o processo periodicamente, salvo você esteja de alguma
forma trazendo novos vermes para seu aquário, por exemplo introduzindo novos peixes recém coletados
e não quarentenados. É aí que está o X da questão. Todo peixe deve ser quarentenado e
eventualmente tratado antes de ser introduzido em nossos aquário para evitar a propagação de
parasitoses.