O livro "Adeus professor, adeus professora?" discute as novas exigências educacionais e a profissão docente no contexto da sociedade pós-industrial. O autor José Carlos Libâneo argumenta que a educação não pode se limitar à transmissão de informações e deve desenvolver a capacidade crítica dos alunos. Ele também defende que os professores devem se adaptar às novas tecnologias e usar mídias para tornar os alunos pensadores ativos, não receptores passivos.
O livro "Adeus professor, adeus professora?" discute as novas exigências educacionais e a profissão docente no contexto da sociedade pós-industrial. O autor José Carlos Libâneo argumenta que a educação não pode se limitar à transmissão de informações e deve desenvolver a capacidade crítica dos alunos. Ele também defende que os professores devem se adaptar às novas tecnologias e usar mídias para tornar os alunos pensadores ativos, não receptores passivos.
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O livro "Adeus professor, adeus professora?" discute as novas exigências educacionais e a profissão docente no contexto da sociedade pós-industrial. O autor José Carlos Libâneo argumenta que a educação não pode se limitar à transmissão de informações e deve desenvolver a capacidade crítica dos alunos. Ele também defende que os professores devem se adaptar às novas tecnologias e usar mídias para tornar os alunos pensadores ativos, não receptores passivos.
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LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, adeus professora?: novas exigências
educacionais e profissão docente. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2003.
O livro “Adeus professor, adeus professora? Novas exigências educacionais
e profissão docente” é de autoria de José Carlos Libâneo. A sétima edição dessa obra foi lançada em 2003 pela Cortez (São Paulo), sendo o volume 67 da Coleção Questões da Nossa Época. Libâneo nasceu em 1945 no interior de São Paulo e é graduado e pós-graduado pela PUC-SP onde obteve o título de doutor em Filosofia e História da Educação em 1990. José Carlos Libâneo além de professor, também exerceu diversos cargos ligados à educação municipal e estadual. Atualmente é professor titular da Universidade de Goiás, onde é vice-coordenador do Mestrado em Educação, bem como o autor de outros cinco livros e co-autor em outros treze. “Adeus professor, adeus professora?” é uma obra composta por cento e quatro páginas e está organizada em três capítulos. Esses capítulos “foram escritos para conferências e passaram por algumas alterações para publicação.” (p. 11). Os três textos originalmente foram escritos por volta de 1995-1996 e mais tarde, em 1998 foram lançados como livro pelo próprio autor. Esse livro procura apresentar “questões relacionadas com novas exigências de formação de professores postas pelas novas realidades contemporâneas, com os olhares voltados para os requisitos de uma qualidade de ensino para todos, orientados por uma perspectiva emancipadora.” (p. 11). O capítulo I “Profissão professor ou adeus professor, adeus professora? Exigências educacionais contemporâneas e novas atitudes docentes” é o mais extenso do livro. Nesse capítulo José Carlos Libâneo comenta o tipo de sociedade na qual estamos inseridos, ou seja, a sociedade pós-industrial ou pós-moderna caracterizada “pelas novas tecnologias da informação e da comunicação” (p. 15), trabalhando com a questão: escolas e professores são necessários? Libâneo deixa claro que nossa sociedade está em freqüentes mudanças que trazem benefícios como também prejuízos (p. 17), seja na economia, na política, na ética ou no cotidiano. É como se estivéssemos em um sistema, onde tudo o que ocorre na sociedade afeta nosso cotidiano. Após expor essa premissa, o autor aborda a educação dizendo que ela “deixa de ser um direito e transforma-se em serviço, em mercadoria, ao mesmo tempo que se acentua o dualismo educacional diferentes qualidades de educação para ricos e pobres.” (p. 18). Logo, a educação democrática chega ser uma ilusão, segundo Libâneo, pois o importante, para nossa atual sociedade, é o desenvolvimento econômico e não o desenvolvimento dos indivíduos de forma igualitária. Por causa disso, Libâneo com um pensamento lógico e crítico, faz algumas considerações sobre a educação nesse contexto de sociedade pós- mercantil. Com uma linguagem argumentativa e clara, ele faz algumas propostas visando uma nova escola e novas atitudes docentes. A escola não pode mais ser vista como a única detentora do saber. A escola não é uma transmissora de informações, a escola deve assumir a postura de desenvolver a capacidade crítica de seus alunos. Na “nova escola” necessária para nossos dias, os alunos devem agir como sujeitos e não como recipientes de informações. Logo, se pretendemos ter uma nova escola, faz-se necessário um novo professor. Tornar o aluno sujeito não quer dizer que não haverá mais espaço par ao professor, ele só terá que se adaptar as novas exigências do mundo contemporâneo. Essa argumentação de Libâneo é a que a maior parte dos teóricos da educação defendem atualmente. Paulo Freire também defende esse ponto de vista. Mas, a peculiaridade de Libâneo é sua didática. Ele escreve de forma bem sistematizada e de fácil compreensão. Nas páginas 29 a 48, o autor faz uma proposta bem interessante que é muito útil para qualquer professor interessado em mudanças para suas atitudes. Devemos considerar essa forma de escrita de José Carlos Libâneo, porque não adianta nada hoje em dia criticarmos o sistema e não oferecermos opções práticas de soluções. No capítulo II “As novas tecnologias da comunicação e informação, a escola e os professores” o autor discute “algumas implicações da relação entre as exigências educacionais, novas tecnologias da comunicação e ensino, do ponto de vista pedagógico” (p 55). De início, Libâneo esclarece que “pedagogia é a teoria e a prática da educação” (p. 56) e que está fundamentada na intencionalidade, uma vez que o saber pode ser transmitido de forma informal em diferente lugares e por diferentes agências como as famílias e igrejas. Depois é dito que de maneira ampla os “produtores e criadores de mídias” também são pedagogos como os “educadores escolares”. Podemos concordar com essa semelhança devido a expressão “sentido amplo” (p. 58), pois é lógico que de forma específica podemos ter semelhanças com diversas áreas profissionais, mas temos também nossas características eu nos diferenciam. Mas uma vez, a ênfase é dada na questão de favorecer o desenvolvimento crítico dos alunos e não simplesmente prepara-los para o trabalho. Uma outra consideração feita é a de abranger “a totalidade do ser humano, nas suas dimensões física, afetiva, cognitiva, não se reduzindo à dimensão econômica.” (p. 61). Isso condiz com o desenvolvimento “pleno do indivíduo” como diz a Constituição Federal (art. 205.). Por fim, José Carlos Libâneo faz duas abordagens que são bem diretas aos professores. Uma é que os professores não podem ser levados pelo mito que serão substituídos pela tecnologia, pois a intervenção e direção fornecida pelos professores jamais poderão ser substituídas por qualquer tipo de máquina, uma vez que os alunos precisam ser levados a pensar e não simplesmente a “saberem fazer”. Outra abordagem é que, mais uma vez, nossa atual sociedade exige profissionais mais versáteis sabendo então, não só utilizar algumas mídias como instrumentos didáticos, mas também sendo capazes de aproveitar as “mensagens e informações recebidas das mídias” para fazer com que os alunos saibam interpreta-las e não simplesmente serem passivos perante essas tecnologias. Libâneo está de parabéns ao fazer os professores olharem melhor para as exigências da sociedade moderna e de refletirem sobre as possíveis mudanças para juntos buscarmos uma melhor educação para todos. Esse livro deve ser lido por todos os profissionais da educação que tenham interesse de agir e não de simplesmente reclamar. Mesmo que mudanças possam levar muito tempo, é importante que cada professor faça a sua parte, contribuindo para a formação de uma educação de qualidade.
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