Você está na página 1de 2

Uma das Histrias de Maria Padilha das 7 Catacumbas

Vativa ficou totalmente arrepiada quando ouviu o que a bruxa lhe disse: Precisamos do san ue de um inocente! "ua mente imediatamente focali#ou a ima em de $or % seu pequeno filho de apenas tr&s anos' "eus pensamentos va aram por al uns instantes enquanto a mulher remexia em um pequeno caldeir(o de ferro' )stava ali por indica*(o de uma vi#inha que conhecia o problema pelo qual estava passando' )ra casada% n(o tinha queixas do marido% mas de repente parece que uma loucura apoderou+se dela' ,paixonara+se por um rapa#ote de de#essete anos% ela uma mulher de trinta% bela e fo osa n(o resistira aos encantos do adolescente e sua vida transformou+se em um inferno' -. traira seu marido al umas ve#es% mas desta ve# era al o fora do comum% n(o conse uia conceber a vida lon e do rapa#' Conversando com a vi#inha% a quem contava tudo% esta aconselhou: V. falar com a bruxa Chiara ela resolve o assunto para voc&' Pensou durante al uns dias e n(o resistiu% foi procurar pela feiticeira' / ambiente era horr0vel e a apar&ncia da mulher assustadora% alta% muito ma ra% com apenas dois dentes na boca% vestia+se inteiramente de preto e fora lo o dando a solu*(o: Vamos matar seu marido% a0 voc& fica livre e se muda para outro povoado% bem distante% levando seu amante! Vativa ficou assustada% n(o era essa a id1ia' 2(o tinha porque matar seu marido' 2(o havia um 3eito mais f.cil4 5e forma al uma% se o deixarmos vivo% quem morre 1 voc&! Mas n(o se preocupe eu cuido de tudo' 6oi a0 que ela falou do san ue inocente' , senhora est. tentando di#er que tenho que sacrificar meu filho4 Para fa#er omelete% quebram+se ovos7

Vativa n(o estava acreditando% a mulher di#ia barbaridades e sorria cinicamente' 8evantou+se e saiu correndo apavorada' , risada hist1rica dada por Chiara ainda ecoava em seus ouvidos quando che ou a casa' 5esse dia em diante suas noites tornaram+se um tormento% bastava fechar os olhos para ver aquele homem todo de preto que a apontava com uma ben ala: , ora voc& tem que fa#er! )m outras ocasi9es ele di#ia: Voc& n(o presta mesmo% nunca prestou! Vativa abria os olhos horrori#ados e n(o conse uia mais dormir' Uma noite% 3. totalmente transtornada com a apari*(o freq:ente% saiu ritando pela casa' /uvindo os ritos da m(e o pequeno $or acordou e desatou a chorar' "em saber como% a faca apareceu em sua m(o' Cale a boca aroto dos infernos! , l;mina penetrou por tr&s ve#es no pequeno corpo' <etomando a consci&ncia n(o suportou a vis(o do crime cometido e caiu desmaiada' 2a queda% a vela que iluminava o pequeno ambiente caiu+lhe sobre as vestes e em pouco tempo o fo o consumia tudo' Por muitos anos o esp0rito de Vativa va ou at1 conse uir a chance de evoluir 3unto a um rupo de trabalhadores de esquerda' Ho3e todos a conhecem pela rande#a dos trabalhos que pratica na linha da uardi( Maria Padilha% mas se h. uma coisa que ela odeia 1 relembrar o fato% por isso poucas ve#es o comenta' Com posto arantido na falan e do cemit1rio detesta ser lembrada para amarra*9es e perde a compostura quando h. um pedido do &nero' "arav. Maria Padilha das "ete Catacumbas!

Você também pode gostar