A RELAO JURDICA PROCESSUAL PENAL 1. Relao Jurdica Processual Superao da Teoria Monista do Processo Oskar von Bullow, 1868.

8. Concepo Dualista o Procedimento Conjunto ordenado de atos com vistas a uma finalidade especfica. Mougenot. Faceta formal, objetiva e esttica. o Relao Jurdica As partes e o juiz no apenas trafegam por um itinerrio previsto no modelo legal, mas efetivamente atuam no processo, exercendo poderes, faculdades, deveres e nus a eles conferidos pela lei, assumindo, alternadamente, posies jurdicas diversas no curso do processo, contribuindo para um contnuo envolver rumo construo de uma deciso final. Mougenot. Faceta subjetiva e dinmica. 2. Caractersticas da relao jurdica processual a) Trilateralidade Entretecida entre o juiz e as partes e entre o ru e o autor, reciprocamente. b) Autonomia No se confunde com a relao jurdicomaterial que lhe subjacente. c) Carter pblico Desenvolve-se sob a tutela, diretiva e interventiva, do Estado-juiz.

d) Progressividade Avana inexoravelmente em direo soluo do litgio. e) Complexidade composta por uma srie de relaes secundrias que vo surgindo durante o transcorrer do processo. 3. Pressupostos Processuais Elementos necessrios para que possa existir o processo, ou para que possa existir validamente. Mougenot. a) Pressupostos de existncia: rgo investido de jurisdio penal Objeto do processo (pedido, demanda ou causa penal) Partes b) Pressupostos de validade: Quanto ao Juiz o Competncia o Imparcialidade Quanto s partes o Capacidade de ser parte o Capacidade processual o Capacidade postulatria Quanto ao objeto o Originalidade o Inexistncia de irregularidade procedimental que enseje prejuzo s partes. 4. Sistemas Processuais a) Inquisitivo ou inquisitorial Confundem-se as figuras do acusador e do julgador. b) Acusatrio

Separao entre as funes da acusao e do julgamento. c) Misto Juno dos dois modelos anteriores, tornado-se, assim, eminentemente bifsico. Atividade Externa da Disciplina: Explicite, fundamentadamente, qual o sistema processual brasileiro.