Você está na página 1de 10

SIR WILLIAM CROOKES

SPIRITIST SOCIETY
“ Love one another, this is the first precept. Educate yourselves, that is the second.”

ANO 3 ● Nº 10 ●OUTUBRO● 2007

Nesta Edição EDITORIAL - Contínuo Recomeço

Editorial ..................................................................................1 Os ventos do outono nos fazem lembrar da roda incessante da


vida, que gira contando os anos e nos convida a rever nossas
Notícia da Assembléia Geral ..............................................2 responsabilidades e projetos nesta curta viagem reencarnatória.
É o convite ao balancete dos esforços no bem, dos avanços e
Eventos e Palestras ...............................................................3
atrasos na vida espiritual, do bom emprego do tempo que nos é
Cantinho da Evangelização .................................................4 concedido.

Convivência no Centro Espírita .........................................5 É o tempo da colheita, de se preparar para os meses de frio em
que o mundo natural se retrai. Mudam as cores das árvores, do
Una Cuestión de Opción .....................................................6 céu, as pessoas na rua parecem se ensimesmar e se esconder
debaixo de seus capotes. O corpo físico protesta contra as
Livre-arbítrio e suas consequências ..................................7
mudanças, se adoentando, buscando o reequilíbrio.
Tentações ...............................................................................8
Nossas necessidades internas, porém, permanecem as mesmas
Llamado del Niño ................................................................9 em todas as estações. Alguns de nós se deixam abalar pelas
transformações externas e começam a lamentar a ausência do
Shine your Light..................................................................10
sol. Esquecem-se, contudo, daquele Sol íntimo que deve brilhar
cada vez mais, o Sol da nossa fé, o Sol do nosso amor à vida, à
oportunidade evolutiva que cada um de nós tem neste
momento.

Sir William Crookes Spiritist Society A observação do mundo natural e de nós mesmos em relação às
mudanças externas nos ajudam a recalibrar energias e reavaliar
Registered Charity No. 1104534 (24.06.2004) nossas metas. Precisamos perguntar a nós mesmos se estamos
perseguindo ideais concretos ou nos apegando ao passageiro, à
Boletim Informativo Espírita Cristão forma, ao exterior, que os verões e invernos da vida levam
embora em sua marcha lenta mas incessante. A seguir, temos de
Ano 3 ● n° 10 ● Outubro ● 2007 examinar nossa práxis e emprestando de Santo Agostinho o seu
exame de consciência, nos perguntar: O que de bom e de mau
Coordenadora: Ivonete Jessamy tenho feito? Com que objetivo tenho agido em dada
circunstância? Aquele Espírito de Luz nos assegura que “as
Redator: Luís del Nero respostas acalmarão nossa consciência ou indicarão um mal que
precise ser curado.”
E-mail : luis@delnero.co.uk
Que cada um de nós consiga encontrar, em qualquer época do
Home page: www.sirwilliam.org ano, a janela que se abre para o nosso Sol interno! Que
utilizemos os dias chuvosos e frios como lembretes de que a fé
deve brotar de dentro, independente de estímulos externos e do
brilho passageiro dos verões.
Assembléia Geral da Sociedade

No dia 23 de setembro último tivemos a Assembléia Geral Anual


do nosso amado grupo. Foi uma ocasião importante pois foi
nomeada a nova diretoria, além de termos prestado contas de
nossas atividades e finanças a nossos membros.

A reunião contou com 32 pessoas, incluindo o fundador e


primeiro coordenador do grupo, Kleber Luís Celadon. Houve a
eleição e aprovação por unanimidade da nova Direção da casa,
a saber: Ivonete Jessamy, Coordenadora; Luis del Nero,
Tesoureiro; Guilherme do Nascimento e Silva, Vice-tesoureiro e
Hagatha Patrícia Dias Costa Zuccolotto, Secretária.

Alguns dos presentes à Assembléia Geral


da Sir William Crookes Spiritist Society.
Este ano 20 pessoas ingressaram como
membros da Sociedade.

Da esquerda para a direita:

Kleber Celadon, Luis del Nero,


Hagatha Zuccolotto, Ivonete
Jessamy e Maria José Barbosa
SWCSS ● pág. ● 3

Reuniões:
Oxford House,

Derbyshire Street

London

Bethnal Green – E2

(Bethnal Green Sta-


tion)

~~~~~~~~~~~~~

14:30 às 15:30

Estudos do Livro www.consejoespirita.com e-mail: spiritist@spiritist.org

dos Espíritos
Palestras
em português 14 de outubro - 15:30 - 16:30 Tema: A Parábola da Candeia
Expositor: Dr. Valmir Mirante
15:30 às 17:30 11 de novembro - 15:30 - 16:30 Tema: Aconteceu no Centro
Espírita (livro)
Palestra/Passe/
Livraria/ Expositora: Maria Marlene Marques

Biblioteca e Café

www.sirwilliam.org - Sir William Crookes Spiritist Society- UK


Liberdade de
expressão: O www.sirwilliam.org/documents/Boletim
conteúdo das www.febnet.org.br - Federação Espírita Brasileira
matérias deste
Boletim, ainda www.bussorg.co.uk ou bussevents@aol.com
que se pautem
pela Doutrina www.consejoespirita.com - 5. Congresso Espírita Mundial
Espírita, não www.tvcei.com - canais de TV Espírita
refletem
necessariamente www.spiritist.org - Conselho Espírita Internacional (CEI)
a opinião da www.redevisao.net - TV com Programas Espíritas
editora.
www.espiritismogi.com.br - livros espíritas grátis para baixar

www.oconsolador.com - Revista Espirita - Londrina - BR


Evangelização Espírita Infanto - Juvenil

Elementos Fundamentais da Evangelização

por Cláudia Werdine, Viena, Áustria

METODOLOGIA – CURRÍCULO (2ª. Parte)

O currículo de ensino adotado para as aulas de evangelização tem seu conteúdo programático calcado nas Obras da Codificação e
constitui um curso de Espiritismo, que se desenvolve durante todo o processo de Evangelização. Visando auxiliar a tarefa dos
evangelizadores, a Federação Espírita Brasileira elaborou o “Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-Juvenil”, que
constitui o cerne da relação entre a proposta educativa de evangelizar e os fundamentos da Doutrina Espírita. O ensinamento espírita e
a moral evangélica são os elementos com os quais se trabalha nas aulas. Esses conhecimentos são levados aos alunos por meio de
situações práticas da vida, pois a metodologia empregada pretende que o aluno reflita e tire conclusões próprias a partir dos temas
estudados, pois só assim se efetiva a aprendizagem real. As aulas prevêem ainda situações de aprendizagem em que o aluno é
convocado a opinar quanto à prática dos ensinamentos evangélico-doutrinários que, segundo Kardec, determinarão uma grande melhora
no progresso moral da Humanidade.

Antigamente, a escola, instituição social criada para transmitir o conhecimento sistematizado às gerações imaturas, adotava métodos
de ensino e aprendizagem que hoje são considerados obsoletos. Neles, os conteúdos eram tratados de maneira verbal e o papel do
aluno era somente o de memorizá-los e reproduzi-los muito bem, por escrito e oralmente.

Atualmente a escola passou a ser chamada não só para transmitir o saber acumulado pela Humanidade como também para
incentivar outras áreas da mente, relativas à capacidade de reflexão, à de avaliação crítica e à de criação.

As experiências de aprendizagem previstas pela Evangelização Espírita são situações simuladas, planejadas pelo evangelizador para
serem vivenciadas pelas crianças/jovens, com o propósito de favorecerem a aquisição dos conteúdos de ensino. Portanto, nessas
experiências, a ênfase é dada nas atividades do educando, pois ele aprende por meio do que faz.

“ Um dos maiores obstáculos capazes de retardar a propagação da Doutrina seria a falta de unidade. O único meio de
evitá-la, senão quanto ao presente, pelo menos quanto ao futuro, é formulá-la em todas as suas partes e até nos mais
mínimos detalhes, com tanta precisão e clareza, que é impossível se torne qualquer interpretação divergente.” Allan
Kardec

À mesma conclusão chegamos hoje - 150 anos depois das considerações de Allan Kardec – em relação ao trabalho com crianças e
jovens. Se nos faltarem a unidade de princípios, a de conceitos e a de objetivos, por certo caminharemos por estradas tão diferentes
que não nos permitirão o encontro futuro dentro da mesma visão doutrinária. Não nos referimos à uniformização de métodos, técnicas e
procedimentos didáticos, que podem e devem variar em face da diversidade de cada país, mas sim ao conteúdo doutrinário do ensino
que precisa ser fiel à Doutrina Codificada.

A primeira preocupação do evangelizador, ao receber crianças e jovens, é a de ter uma consciência firme do que vai oferecer para a
reflexão dos evangelizandos. É o conhecimento do Espiritismo e do Evangelho. O segundo passo é descobrir quais os caminhos, técnicas
e recursos para repassar a Doutrina Espírita às crianças e aos adolescentes. O terceiro passo é saber avaliar os resultados dos seus
esforços.

Em razão disso, estudemos com empenho, disciplina e constância as bases filosóficas, científicas e religiosas do Espiritismo. Caso
contrário, não estaremos aptos a despertar na criança e no jovem o interesse pela doutrina consoladora, estimulando-os a se
identificarem com a sua proposta e se libertarem dos atavismos e das paixões, que ainda os desajustam emocionalmente.

Bibliografia:

Material IV Encontro de Evangelizadores – FEB

Pelos Caminhos da Evangelização - Cecília Rocha - FEB

Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-Juvenil – FEB


A CONVIVÊNCIA DENTRO DE UM CENTRO ESPÍRITA

por Humberto Werdine, Viena, Áustria

Como falamos, a nossa casa espírita é como se fosse uma família e como tal, há desavenças,
algumas pequenas e outras maiores. Mas nós temos que entender que é lá que deparamos com os
nossos grandes desafetos que são os nossos erros milenares travestidos de egoísmo e orgulho. Lá,
nossos atos e ações são comparados com o que falamos e pregamos. De que adianta falarmos
sobre o perdão e a tolerância, quando estamos brigados com nosso irmão, nosso companheiro,
nosso filho? O nosso comportamento, nossas ações são bandeiras que carregamos por onde
passamos, são nossas marcas.

Daí a necessidade de vivenciar o que pregamos. Porém é muito comum na casa espírita, alguns
companheiros começarem a se ausentar e depois, simplesmente somem. O que fazer então?
Infelizmente alguns dirigentes dizem – foi o livre arbítrio, ele que resolveu ir embora e não
podemos interferir; outros dizem: - ele está melindrado com o que foi dito aquele dia... Mas será
que foi isto mesmo? Será que nós não fomos indelicados com uma resposta num dia menos feliz?
Ou será que ele/ela se afastou porque nossas ações não condizem com o que pregamos? Ou será
que ele está doente, está passando por alguma necessidade? Será que ele mudou de emprego?
Será que os filhos ou o marido/esposa estão requisitando maior dedicação dele/dela em casa?
Vejam bem que há diversas possibilidades para este afastamento. Os dirigentes de uma instituição
séria deveriam ter um catálogo com os endereços e telefone dos colaboradores para que nestes
casos, uma investigação carinhosa possa se dar a efeito, com telefonemas, cartinhas, mensagens
enviadas pelo correio, etc. Na grande maioria dos casos, o afastamento se deu por mal-entendidos
ou por doenças e nestes casos, nada como uma visita, um pedido de desculpas, um novo convite,
para que ele/ela volte a frequentar o nosso centro espírita.

Lembremos que o remédio foi feito para o doente; assim é na casa espírita. Mas infelizmente há
casos de dirigentes que acham que foi uma benção tal pessoa não frequentar mais a casa, pois ela
só dava trabalho e confusão. Neste caso existe uma inversão de valores de proporções
gigantescas, pois é no ambiente da casa espírita que esta pessoa problemática irá pouco a pouco
melhorando, através dos passes, da água fluidificada e dos ensinamentos evangélicos das
palestras públicas. A responsabilidade nossa é enorme em tentar fazer retornar à casa espírita
quem se afastou.

Façamos a nossa parte; se após tudo isso, as nossas tentativas não lograrem sucesso,
mantenhamos nosso equilíbrio e continuemos nos dedicando às nossas tarefas com os
trabalhadores e colaboradores da casa.
UNA CUESTIÓN DE OPCIÓN – Ivone M. M. Ghiggino, Rio de Janeiro, Brasil

La doctrina espírita nos alerta acerca de la libertad que tenemos para elegir caminos en nuestra vida: es el libre albedrío.

Aunque muchos, por ignorancia, aleguen que esa libertad es ilusoria, debido a tantas imposiciones de la materia, del mundo
moderno, etc., los queridos bienhechores, incansablemente, nos esclarecen que podemos siempre seleccionar nuestra actitud
delante de cualquier hecho o situación: podemos, en todos los momentos, optar por lo que sabemos que es correcto o ceder ante
las apelaciones negativas que todavía permanecen en nosotros. Ejemplo: delante de una grave enfermedad, nos desesperamos y
nos rebelamos contra Dios, dificultando todo el tratamiento que podamos hacer, físico o espiritual... O, en contrapartida, elegimos
acertadamente optar por confiar en la Justicia y en la Bondad del Padre, ejecutando nuestra parte tanto en el tratamiento debido,
cuanto en nuestra continua práctica del bien. Es esa la auténtica resignación, palabra tan mal interpretada por muchos de noso-
tros...

“Resignación” se origina del latín, de la unión del prefijo “RE” (de nuevo), con el verbo “Signare” (firmar), más el sustantivo
“Actionem” (acción); significa, al pié de la letra, “acción de firmar de nuevo”. Bueno, quien “firma” algo, está de acuerdo con ello:
resignación, pues, es actuante, no es conformismo como mucha gente piensa...

Nosotros ya “hemos firmado” antes de reencarnar, al participar de la preparación de nuestra futura existencia en la carne;
allí, usando nuestro libre albedrío, pedimos o solamente concordamos con las situaciones que se presentarán en nuestro camino,
visando nuestro aprendizaje y consecuente perfeccionamiento. Así, todo eso que aceptamos estará presente - “predeterminado”
por nosotros mismos - en nuestra vida terrena, cuando reencarnemos. Sin embargo, no está determinado el resultado de cada
una de esas situaciones, ya que siempre va a depender de nosotros, de las opciones que hagamos ante ellas...

Sin duda, la mejor de esas opciones será cuando elijamos seguir la Ley del Amoroso Padre, traída a nosotros por el Maestro
de los Maestros, Jesús. Y, además, ¡nosotros conocemos esa Ley! Ninguno de nosotros puede alegar ignorarla...

Entonces, debemos hacernos la siguiente pregunta: “¿Cómo están nuestras opciones? ¿Son ellas realmente adecuadas a
quien desea sinceramente mejorarse y llegar a ser, algún día, genuino obrero de Jesús?... ¿Cuáles son las compañías espirituales
que elegimos, sabiendo sobre la “ley de afinidad” y que nuestro pensamiento es energía, vibrando en determinada frecuencia, y
sintonizando con encarnados y desencarnados que vibren de modo semejante?...”

El bienhechor Marco Prisco, en el libro “Luz Viva”, por medio de la psicografía de Divaldo Franco, nos ofrece el capítulo 11,
cuyo título es justamente “Una cuestión de opción”. Ahí, una vez más, nos estimula enfáticamente a seguir por la ruta de la evolu-
ción, descortinando la realidad de quien se esfuerza, de verdad, en “domar sus malas inclinaciones” (como está en “El Evangelio
según el Espiritismo”, capítulo 17, ítem 4) y avanzar rumbo a la luz: se establecerá una “sintonía con vibraciones superiores”,
consecuentemente “recibiendo estímulos vigorosos” y obteniendo crecientes “armonía interior y renovación”, con una “visión más
dilatada” y respirando un “aire más sano”...

Marco Prisco nos enseña el mal que hace a sí mismo aquél que, sea por inercia, por comodidad, hasta por pesimismo, no
progresa, se paraliza “cosechando fracasos” y asimilando “vibraciones inferiores, plenas de miasmas pestilentes”, que engendran
“desequilibrios y enfermedades”...

Cuantas personas repiten las célebres frases destructivas: “¡Nada me resulta!”, “¡Nadie me quiere!”, “No voy a conseguirlo,
por lo tanto no voy a intentarlo!”, o entonces “Voy a intentarla, pero la tarea es muy difícil!”... Decididamente, vamos a cambiar la
colocación de esa conjunción adversativa “pero”, dándole el enfoque positivo de la construcción: “¡La tarea es muy difícil, pero
voy a intentarla!” Y es seguro que va a lograr ejecutarla...

Confiantes en el amparo del Plano Más Alto, dejemos de atormentarnos con “dudas y pasiones disolventes”, y elijamos en-
tregarnos a Jesús por nuestra decisión de usar nuestro libre albedrío con sabiduría, trabajando en el bien, reparando errores,
aprendiendo siempre, llenos de la energía que la fe espírita, razonada, claramente nos confiere.

Sigamos las recomendaciones finales de Marco Prisco, que nos ofrece el siguiente itinerario:

- “Utilizar acertadamente el tiempo” aquí en la Tierra: el tiempo es un talento del cual también tendremos que rendir
cuentas.

- “Insistir en los esfuerzos de mejoramiento”: no desanimar delante de los desfallecimientos a lo largo del camino;
recomenzar con más valor, capacitándose con la observación de los propios engaños, a fin de no repetirlos desas-
tradamente.

- “Elegir ideales nobles”: definitivamente el bien, definitivamente el amor, como nos enseñó Jesús.

¡Actuando así, indudablemente estaremos haciendo excelentes opciones!


Livre-arbítrio e suas consequências
por Noémia Maria José, Londres, Grã-Bretanha

O lívre-arbítrio atribui ao homem o direito, de ordem divina, de ser o construtor e


responsável pelo seu futuro espiritual. O seu destino passa a ser a consequência
das suas escolhas.

O livre-arbítrio está intimamente ligado ao mecanismo da Lei de Causa e Efeito.


Diariamente, o homem, através das suas ínfimas ações, influencia os
mecanismos dessa mesma Lei. Isto é, gera causas ou anula efeitos.

A rigor, ninguém escapa. E, quando chegar a hora, a Lei nos chamará à inevitável
prestação de contas.

Quando o Espírito reencarna traz consigo o património do passado: as suas


inclinações e tendências. Hábitos que urgem ser renovados, apelando à
transformação pela educação, requisitando da criatura perseverança,
determinação e disciplina. Porque a evolução é progressiva, é no cair e levantar
que se opera a caminhada ascensional. Num dinamismo constante e imparável.

Contudo, convém evitarmos os caminhos inadequados ao longo da vida,


frustrando, assim, surpresas desagradáveis e anulando processos de dor, que, de
outra forma, serão inevitáveis. Caso contrário, experiências infelizes repetir-se-
ão, arrostando o homem reencarnações sucessivas, confrontando-se com as
mesmas dificuldades e limitações.

Como os Espíritos Superiores elucidaram, a Lei de Deus está insculpida na


consciência do homem. Não há uma só criatura, na lucidez do seu raciocínio, que
não saiba quando a está desrespeitando. A responsabilidade, sublinhe-se,
daquele que age tem a dimensão do grau de lucidez e conhecimento. Contudo,
todos, sem excepção, responderemos pela menor das nossas atitudes.Toda a
infração provoca uma reação da Lei que escreve inalterável sentença contra nós.
Por vezes, o tempo aguarda o cumprimento da mesma. Mas, cedo ou tarde, a Lei
se impõe e o reparo do mal causado far-se-á ceitil por ceitil.

Inversamente, seguindo a sugestão de Paulo aos Romanos, 12:21, “Não te


deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem”, candidatar-nos-emos a
caminhada luminosa e ascensional, rumo às alegrias celestiais, cumprindo-se
igualmente a Lei ceitil por ceitil. O nosso destino, pois, em tudo depende da
direção que damos ao livre-arbítrio.
PAI: NÃO NOS DEIXEIS CAIR EM TENTAÇÕES... — Parte 1
por Ivone Molinaro Ghiggino, Rio de Janeiro, Brasil

Na belíssima oração ensinada por Jesus aos apóstolos, e que denominamos “Pai
Nosso”, consta, já na sua última parte, a seguinte frase: “Não nos deixeis cair em
tentações...” E é importante que meditemos sobre isso, evitando interpretações
errôneas das palavras do Mestre.

“Tentação” se origina do verbo latino “tentare”, que significa: tocar, sondar,


arrastar, examinar, experimentar, ensaiar, procurar seduzir, corromper... Portanto,
“tentação” é a “ação de tentar o homem, de instigá-lo ao erro”.

Não há dúvidas quanto ao objetivo das tentações. A benfeitora Joanna de Ângelis


afirma: “A tentação representa uma avaliação em torno das conquistas do
equilíbrio, por parte de quem busca o melhor, na trilha do aperfeiçoamento
próprio”. (“Leis morais da vida”, pág. 140, psicografia de Divaldo Franco)

Relembramos Rodolfo Calligaris (“Sermão da Montanha”, cap. 6): o homem tem


que viver diferentes situa-ções difíceis e antagônicas, a fim de aprender o certo e o
errado, adquirir experiências e saber escolher bem (livre arbítrio), o que o leva a
evoluir. Portanto, tentações são “um tipo de exame” ou “um sistema de aferi-ção”,
onde os homens que as vencem “adquirem novas forças e elevam-se a níveis
superiores”, enquanto os que a elas sucumbem “estacionam” ou “vão repetindo as
lições da vida, até aprendê-las suficientemente”.

Inclusive, em O Livro dos Espíritos, temos a resposta à pergunta 712 a (“Qual o


objetivo dessa tentação?” referindo-se ao atrativo dos bens materiais):
“Desenvolver-lhe a razão, que deve preservá-lo dos excessos.”

Assim, até que o homem evolua e se mantenha firme na senda do bem, as


tentações estarão em seu caminho...

Duas são as origens das tentações: do próprio interior do ser humano e exterior a
ele. A que está no íntimo do indivíduo é, na realidade, a primária, decorrente dos
vestígios de antigas ações equivocadas, e que o marca atualmente, com tendências,
embora fugidias, para o erro de certo modo voluntário (pois já conhecemos a Lei de
Deus). Como nos diz Emmanuel, “a árvore equilibra-se sobre sua própria raiz”,
como “o homem, no pre-sente, respira o influxo do passado” (“Religião dos
Espíritos”, pág. 19). Desse modo, a tentação surge fundamentalmente de nós, “na
sombra em que se enovelam (ainda...) os nossos pensamentos; é a carga de
sombra que trazemos em nós, de existência em existência”. (continua na próxima
edição).
Llamado del Niño

Llegó al mundo en busca de rehacer y evolucionar. Cargo en el alma heridas


del pasado, atenuadas por la esperanza del recomienzo, olvidadas en la envoltura
de un nuevo cuerpo. ¡Sin embargo, cuando más cuento con tu ayuda, para erguirme
a la altura de la tarea que traigo, de la prueba que planeé o de la misión otorgada a
mí, entonces te veo con las manos vacías para sostenerme!
Muchas veces me dejas en las calles, me abandonas a la mengua de todo, sin
que tenga boca para pedir ayuda, ni manos para buscar sustento, ni el espíritu pre-
parado para poder vencerme a mí mismo...
Otras veces, me llenas de fantasías malsanas, de ambiciones dañinas, crián-
dome, en castillos de egoísmo e indiferencia, en completo menosprecio por la esen-
cia de mi alma.
Pobre o rico, he sufrido la violencia dirigida por la ley del más fuerte: me
castigas antes de que tenga plena conciencia de lo que es la culpa; me moldeas por
la fuerza del cinturón y de la amenaza, como si la educación que necesito fuera só-
lo domesticación…
Pobre o rico, he sido explotado en mi inocencia de espíritu adormecido en su
madurez, y soy desde muy temprano llamado a la mentira, instigado a la sensuali-
dad sin propósito, acometido por las enfermedades sociales de todas las clases…
¿Entonces, querido adulto, que piensas del futuro, si no volteas tu mirada
benevolente hacia mí, el niño? ¿Qué mundo transformado pretendes, sino te lanzas
con toda la fuerza de tu alma en mi educación?
¡Somos muchos en este planeta en transición! ¡Estamos viniendo en masa, en
busca de una oportunidad de ascensión, pidiendo el privilegio de colaborar contigo
en la construcción de un futuro más sonriente!
¡Te ruego, no me olvides, pues soy tu hijo, tu alumno, tu nieto; siempre tu
hermano, pidiendo apenas una cuota de amor y paciencia que necesito para hacer-
me hombre de bien y compañero de tu ideal!
Meimei
(Mensaje psicografada el 25 de noviembre de 1991, ex-
traída del libro “A Educacao segundo o Espiritismo”, Dora Incontri)
Colaboração: Claudia Werdine
Johnny M. Moix (Espanha)
Shine your Light
My friend,

In the vast pathway of Earth, each of us is searching for the spiritual nourishment that corresponds to
our evolutionary stage.

The bee sucks the flower, the vulture looks for carrion and people search for emotions. But even in the
field of emotions, each spirit demands special kinds of nourishment.

There are diehard sufferers who do nothing but search for suffering, pessimists who lock themselves up
in ´grey clouds´ intentionally for centuries. They torture their own minds continuously and do not
intend to obtain anything for themselves but other people’s pity, in which they take pleasure.

There are also jokers and fun seekers who are only after excuses that will trigger their cynicism, from
which they feed.

We also have argumentative people, who read respectable books only to find contradictions that will
fuel endless controversies.

Then we see those of sickly disposition, who consume ´intellectual drugs´ by reading worthless books,
with the inexplicable joy of those who drink a poisonous licqueur.

In different areas of the world, there are those who feed themselves with sadness, isolation, cheap
pleasure, revolt, conflicts, calculations, afflictions, lies…

The disciples of Jesus, however, those already bored with the deteriorated substance of transitory
experiences, look for the light of wisdom, so they may learn to sow love, having the Master as their
companion.

This simple book was written for those friends who expect a renewed life in Christ and are avid for
eternal light.

These pages contain no obscure words. They simply convey an effort to integrate ourselves with the
Gospel, which is the divine source of our bread of immortality.

This book contains neither exhortation nor prophecy.

It is only an invitation.

An invitation to the sanctifying work laid out on the code of divine love.

Like a candle which illuminates by burning its own wax, like a lamp which shines consuming the energy
from the powerhouse, let us turn our life into an instrument to our need to achieve perfection, so that the
Lord´s teachings may be revealed through us, thus lighting up the path of those around us.

The Gospel is the sun of immortality that Spiritism reflects, full of wisdom, to the world today.

Shine your light! – proclaimed the Master.

We repeat: Let us try to shine!

Emmanuel/F C Xavier
Pedro Leopoldo, Brazil, 25 November 1951, in “Vinha de Luz” Translation: Luis del Nero

Você também pode gostar