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D E C I S Ã O
Vistos, etc. Trata-se de ação civil pública aforada pelo Ministério Público
em face de Banco Itaú S.A, na qual pretende liminar objetivando que o réu
se abstenha de emitir comprovante de operações financeiras e bancárias em
papel termo sensível ou qualquer outro de duração transitória, bem como de
cobrar tarifa pela emissão de 2ª via do comprovante de operações
financeiras e bancárias na hipótese em que a 1ª via tenha sido expedida em
papel termo sensível ou qualquer outro de duração transitória.
Salienta ainda que a atividade desenvolvida pelo réu não combina com a
característica do papel emitido pelo mesmo, considerando a sua
transitoriedade e a exemplificar uma das situações tem-se o IPVA, que
prescreve em 5 anos (prazo de durabilidade do papel utilizado pelo réu),
contudo, a prescrição é interrompida com a execução ou protesto fiscal, daí
a necessidade de que o recibo de quitação de tal tributo tenha a
durabilidade superior aos referidos 5 anos, logo, atribui ao
cliente/consumidor o ônus da impropriedade do papel utilizado para a
comprovação da quitação do tributo.
Cite-se e intime-se.
Publique-se.
Dê-se ciência ao Ministério Público.
Rio de Janeiro, 25 de janeiro de 2008.
Maria Isabel P. Gonçalves Juíza de Direito