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W ORGAO Sexta-feira, 10 de Outubro de 1997 I_ Série — N.°_ 47 DIARIO DA REPUBLICA OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA Prego deste mimero — KzR: 140 000.00 Tod a orrespondenein quer oficial, quer relative a andineio © assinuturas do *Difrio da Repiblicas, dove ser rigid A Imnprensa Nacional — U-E.E., nt Lansowla, Caixa Postal 1306 — End Teleg D IMPRENSA NACIONAL — CIRCULAR Excelent{ssimos Senhores: Havendo necessidade de-se evitarem os incon- venientes que resultam para os nossos servigos do facto das respectivas assinaturas do Didrio da Repdblica nio serem feltas com a devida opor- tunidade. Para que ndo haja interrupgio na remessa do Didrio da Repiblica aos estimados clientes, temos © obsé- quio de providenclarem o pagamento da respec: tiva assinatura para o ano de 1998 até 15 de D vezembro de 1997, impreterivelmente. @ honra de solicitar a V, Ex.' 1. Os pregos das assinaturas do Didrio da Repablica, no territ6rio nacional passam a ser os seguintes: As 3 séries .......... KzR: 680 000 000.00 LY série... K2R: 315 500 000.00 2. sérle .... KzR: — 232 000 000.00 3 sérle KzR: 145 500 000.00 2, As assinaturas serio feitas apenas no regime anual. 3. Aos pregos mencionados anterlormente acrescer-se- um valor adicional para portes de correfo por via normal para todo o ano, por cada ASSINATURAS ++ KAR 250-000 000.00 «Ka 118 $00 000.00 KAR 85 750 000.00 KeR_ $5 500 000.00 (0 pogo de cada Ube publivada now Didron Jo Repiblce 1." © 2" sbrine 6 de KeR 465 000.00, rie KAR 665,000.00, asrewide do reypestivo imposio do slo, dgpendendo & publi ayia 3.4 série, de depésit prévio ofetuar ne Teouraria da lnpreast Navional — UE-E. Ano © pare a 34 série, no de KzR: 8 850 000.00, Este valor poderé sofrer eventuais alteragses em fungiio da flutuagéo das taxas 9 praticar pelos Correios de Angola em 1998. valor Aproveltamos a oportunidade para solicitar que no caso do envio do Didrio da Repdblica ser através do correio, nos indiquem o endereso completo, incluindo a Caixa Postal, a fim de se evitarem atrasos na sua entrega, devolugio ow extravlo. Observagoes: a) Estes pregos poderéo ser alterados sempre que houver uma desvalorizacdo da moeda nacional. 4) As assinaturas que forem feitas depois de I5 de Dezembro de 1997 sofrerto um 10 de uma taxa correspondente SUMARIO Assembleia Nacional Lain? 79%: Sobre a tributagdo de emp Laka! 897: De Revisto do Orgamento Geral do Estado para 1997. — Revoga a Tei que aprovou o Orgamenta Geraldo Extnda para 199 como» Resolugho ay? 16197, de 25 de Abril dx Asserbleia Nasloral em to au que cone 0 dsp 5 Conselho de Ministros Decreto nt 79%: Sobre o planeamento de eectvos Gabinete do Primeiro Ministro Despacho a 397: Cria uma comissto para a caplagbo de fnanciamentes coordenada pela Ministta dos Petrdleos. — Revoga todas as disposigées que Contrariem o presente despacho. presente DIARIO DA REPUBLICA Ministério das Financas Decreto exeeutivo n.* 43/97: Flas o nvel da tua de iclaglo¢ ficlzagto do rms par 0 ‘ano de 1997, — of Dect onceuives, nfs 38/96 € Spe, ambos de 19 duo, ASSEMBLEIA NACIONAL Lei a. 7/97 de 10 de Outubro Sendo de primordial importancia garantir a operaciona- lidade de tributagio sobre alguns sujeitos passivos que, por ‘feito da natureza das actividades que desenvolvem no ter- rit6rio nacional, s6 muito esporadicamente se encontram ligadas de forma normal ao mesmo territ6rio, importa editar normas que permitam efectivar aquela tributagéo, da forma mais eficiente possivel. Nesta situagdo se encontram as empresas ou operadores responsdveis por empreitadas, sub-empreitadas ¢ prestadores de servigos a desenvolver actividades no territério nacional, de nacionalidade ou com sede no estrangeiro. © Cédigo do Imposto industrial, prevendo a possibili- dade de tributagdo destas actividades e sujeito passivo, nio estabelece, no entanto, mecenismos capazes de assegurar a sua tributagho efectiva. Assim e no sentido de garantir 0 tratamento tributério justo para todos 08 operadores econémicos, quer nacionais, ‘quer estrangeiros, permitindo a igualdade de énus e opor- tunidades ¢ assegurando também a certeza ¢ eficécia da sujei- lo dos rendimentos gerados no exercfcio daquela actividade, se institui no presente diploma um regime de liquidagio especial do Imposto Industrial devido pelo exercicio de actividade de empreitada, sub-empreitada ou prestacéo de servigos, em substituig&o das normas institu(das pelo Decreto executivo n.* 18/88, de 20 de Agosto. estes termos, a0 abrigo da alinea b) do artigo 88.° da Lei Constitucional, a Assembleia Nacional aprova a seguinte: LEI SOBRE A TRIBUTAGAO DE EMPREITADAS ARTIGO 1° (Tributagéo de empreitadas ¢ similares) 1. A tributagéo em Imposto Industrial dos contratos de ‘empreitadas, sub-empreitadas e prestagho de servicos faz-se pelo regime especial definido nos artigos seguintes. 2. Nos casos em que, da anélise do contrato respectivo resultemn dividas sobre o enquadramento devido, ¢ sempre aplicado o regime previsto neste diploma. ARTIC 2° ‘Ambito de apticacto) 1, O regime institufdo pelo artigo anterior aplica-se as pessoas singulares ou colectivas que tenham ou néo sede, direcgio efectiva ou estabelecimento estével, nos termos previstos no artigo 172-A do Cédigo Geral Tributétio, que, de forma acidental ou permanente, exergam actividades de itadas ou prestagées de servigos néo empreitadas, sub-emy bra Rendimento do Trabalho, 2. No conceito de empreitada consideram-se inclu(das as actividades que concorram parcial ou totalmente para com- pletamento de obras ou servicos, que sejam ou possam vir a ser considerados custos, contabi \dos ou ndo em ter- rit6rio nacional pelo adjudicador, contratante ou beneficiério dos servigos. 3. Consideram-se como contratos de prestagdo de servi- G08; para efeitos deste diploma, os contratos de assisténcia, técnica, de gestio ¢ outros da mesma ou idéntica natureza. ARTIGO 3" (DeterminagHo da matéria colectivel) Constitui matéria cotectével relativa a cada empreitada, ‘sub-empreitada ou prestagio de servicos: ( 4) tratando-se de construgdo, beneficiagso, reparagio ou conservagéo de bens do activo fixo imboliéri 10% do valor do contrato, qualquer que seja a forma que se apresente; 'b) nos restantes casos: — 15% daquele valor. ARTIGO 4! (Texas) A taxa a aplicar 6 a prevista no n.* 1 do artigo 72. do ‘Cédigo do Imposto Industrial, nfo recaindo quaisquer adicio- nis sobre o imposto assim calculado. ARTIGO s* (iguldagto epagamento) 1. 0 imposto determinado nos termos deste diploma é retido na fonte pela entidade contratante por cada pagamento efectuado e entregue nos coftes do Estido nos 15 dias seguintes, através do preenchimento do respectivo § Documenta de Arrecadaglo de Receitas (DAR). 2. 0 imposto € liquidado na moeda em que se tenha fixado 0 pagamento no respectivo contrato, procedendo-se & sua conversto em moeda nacional, para efeitos de aplicagSo o disposto no artigo 76: do Cédigo Geral Tributério, na sua redacgfo actual. ARTIGO 6* (Responsabilidade) A liquidagio ¢ entrega do imposto devido € da responsa- bilidade da entidade contratante, que responde pela totalidade do imposto e acréscimos, no caso de no pagamento, sem ‘Prejutzo do direito de regresso contra o devedor do imposto, ‘mas apenas quanto a divida principal. ARTIOO 72 (Conversto de regime) Quando o contribuinte venha « adoptar sede, residéncia | ‘ou estabelecimento estével em territério nacional, com sujeigio as regras de tributago do Imposto Industrial pelo I SERIE — N.° 47 — DE 10 DE OUTUBRO DE 1997 exercicio das actividades previstas no artigo 1.* sio os respectivos pagamentos efectuados levados & conta de ante- cipagio & colecta do exercicio respectivo, ARTIGO 8 (Cépia de contrato) No prazo de 30 dias a contar da data da adjudicacao, a entidade adjudicante deve entregar na Repartigio de Financas respectiva uma e6pia do contrato, documento equivalente ou qualquer alteracdo, aditamento ou complemento nio sujeito aselo. ARTIGO 9° (Revogasto) 1. Com a entrada em vigor do presente diploma no dia 1 de Janeiro do ano seguinte ao da sua publicagfo, consi deram-se revogadas todas as disposigdes que contrariem 0 regime institufdo pelo presente diploma, 2, Em tudo 0 que néo contrarie o presente diploma, s60 aplicéveis as disposig6es previstes no Cédigo do Imposto Industrial e demais legislagio em vigor. ARTIGO 10 (Revolugho de divides) As duividas e omissdes resultantes da interpretacéo e apli- cago da presente lei séo resolvidas pela Assembleia Nacional. ‘Vista e eprovada pela Assembleia Nacional, em Luanda, a08 24 de Junho de 1997. O Presidente da Assembleia Nacional em exercicio, Ldzaro Manuel Dias. Publique-se. Presidente da Repablica, José Eovarpo pos Santos. Len 8/97 : 4 10 de Outubro } -Tomando-se necessério proceder & actusizagho © adequa- glo do Orgamento Geral do Estado ao quadro econdmico ¢ social vigente; Nestes termos, ao abrigo da alfnea d) do artigo 88.° da Lei Cons ional, a Assembleia Nacional aprova a seguinte: LEI DE REVISAO DO ORGAMENTO GERAL DO ESTADO PARA 1997 ARTIGO 1 (Aprovacto da Revisto do Orgamento) Os ns 1 € 2 do artigo 1.° da lei que aprovou 0 Orge- mento Geral do Estado passam a ter a seguinte redacgfo: 1. E aprovado pela presente lei o Orcamento Geral do Estado, doravante designado O.G.E. 1997, para vigorar durante 0 presente exercicio econdémico. 537 2. O Orgamento Geral do Estado para 1997 comporta receitas orgadas em KzR; 694 643 674 669 000.00 ¢ des- pesas em igual montante, 0 que se publica em anexo e faz parte integrante da presente lei. ARTIGO 2# (Pesas lntegrantes do Orgamento) ‘© Orgamento Geral do Estado para 1997, revisto integra as seguintes pegas: Anexo Il — Resumo Sintético da Receita e Despesa por Natureza; Anexo Ill — Resumo Geral da Receita por Natureza; Anexo IV — Resumo Geral da Receita por Fonte de Re~ curso; Anexo V — Resumo Geral da Receita por Unidade Orcamental; Anexo VI — Resumo Geral da Despesa por Natureza; Anexo VII — Resumo Geral da Despesa por Fungio; Anexo VIII — Resumo Geral da Despesa por Local; ‘Anexo IX — Resumo Geral da Despesa por Unidade Orgamental; ‘Anexo X — Resumo Geral de Despesa de Unidade ‘Orgamental por Natureza; Anexo XI — Resumo Geral da Despesa de Unidade ‘Orgamental por Orgéo Dependente. ARTIGO 3! (Financlamente do défielt orgamental) On? 2 do artigo 8. da lei que aprovou 0 Orgamento Geral do Estado para 1997 passa a ter a seguinte redacgso: Q Governo esté autorizado a incorrer num déficit no valor de KzR: 173 259 837 611 000.00, integralmente coberto por Financiamento Externo. ARTIGO 4 (Revogaséo) & revogada a lei que aprovou o Orcamento Geral do Estado pata 1997, bem como a Resolucéo n.* 16/97, de 25 de Abril, da Assembleia Nacional, em tudo aquilo que contrarie 0 disposto na presente lel. ARTIGO 5° (Entrada em vigor) A presente lei entra em vigor & data da sua publicagéo, Vista ¢ aprovada pela Assembleia Nacional, em Luanda, 1208 4 de Agosto de 1997, © Presidente da Assembleia Nacional, Roberto Ant6nio Victor Francisco de Almeida. Publique-se. “1 Deccidanta da Dantthiine Trot Eretsern nae Gauss

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