MISSÃO MULHER

A humanidade vem adentrando numa época em que os papéis

estão sendo colocados à prova. A mulher nunca vai ocupar o lugar
do homem, isto seria contrário à natureza, porém está sendo
exigida participação ativa da mulher no mercado de trabalho por
uma necessidade especial.

Ser mulher não é uma opção; é uma missão. Todo ser humano tem
missões: missões em várias situações, com lugares, funções,
pessoas, enfim; uma missão é realizada para o próximo. Deus nos
deu missões, mas também deu o livre arbítrio. Ao alimentarmos
nosso livre arbítrio, deixamos de cumprir nossa missão. Como
resultado desta opção, temos o desequilíbrio.

Como mulher de missão, temos só que seguir o que tem que ser
feito. Desde os primórdios do tempo, homem e mulher estão
juntos numa complementação tanto de almas quanto de missões.
Tanto um como o outro realizam suas missões para a humanidade
e para consigo próprio.

O papel da mulher como mãe está sendo muito mais expansivo,

ou seja, ampliando-se esta maternidade em todos os meios
possíveis. A palavra maternidade não implica mulher/filho
somente, mas uma abrangência da função nos meios em que atua.

Mãe é aquela de gera recurso criadores e educacionais em prol do

próximo, sendo este um filho genético ou não. Ter um
filho/projeto é ser parte de um processo e este processo é com a
humanidade.
Mulheres têm em seu íntimo esta particularidade de procriar, criar
e co-criar pessoas assim como situações.

Ser mãe é muito mais do que dar a luz a um filho;

Ser mãe é, alem, de ser mulher, ser presente, atuante e potente nas
diversidades humanitárias;
Ser mãe é compartilhar de seu ser com o próximo que nela confia;
Ser mãe é doar-se em entrega e amor ao próximo;
Ser mãe é acreditar que seu progenitor está sendo acompanhado
até que seja independente;
Ser mãe é acreditar nas futuras ações de seus progenitores nos
processos em que a humanidade está envolvida.

Esta missão, em sua integridade total, foi atribuída à mulher que

tem o homem como companheiro de jornada no caminhar rumo à
evolução não só individual mas também coletiva pela qual a
humanidade está sendo convidada.

A educação que parte de uma mãe não está fundamentada em

recursos financeiros ou mesmo estruturais de articulações. Está
fundamentada numa educação de valores. Valores estes que se
perderam em conceituações altruístas.

Os valores que um ser aprende e apreende em sua caminhada, não

se encontra em livros, nem universidades, se encontra na
valorização do ser humanos enquanto cidadão, se encontra no
íntimo do ser, se encontra na conceituação primordial de algumas
bases conceituais de : honestidade, Deus, Ordem, Paz, Sabedoria,
Prudência, Alegria, Tolerância, Verdade, Liberdade, Equilíbrio,
Auto-estima, Abundância, Amor, Vida, Poder, Saúde, Segurança,
Energia, Bondade, Solidariedade, Cooperação, Ciência,
Confraternidade, Tempo, Família, Terra.
Estes valores formam o alicerce de um ser para que interaja na
sociedade visando a harmonia.

A mulher, enquanto mãe, tem recursos emocionais, mentais,

físicos e espirituais para promover estes valores em seus
progenitores, afastando qualquer obstáculo de ordem moral que
venha a destruir o conceito de SER HUMANO.
Logo, toda mulher é mãe, mesmo não tendo gerado um ser em seu
útero, mas é mãe por missão primordial diante da humanidade,
pois a compaixão, compreensão e principalmente o amor de uma
mulher é que faz o diferencial diante da missão do homem aqui na
Terra.

Eliana Kruschewsky – Terapeuta – CRT 41600