Em diversas situaes, na comunicao social falada e escrita, j leram ou ouviram
algum dizer que foi pedido um relatrio sobre determinada ocorrncia. usual, por exemplo, pedir um relatrio na sequncia de um determinado acidente ou na sequncia de uma situao problemtica com graves consequncias, assim como normal que determinada comisso de inqurito, no mbito, por exemplo, da Assembleia da Repblica, elabore um relatrio onde apresenta os resultados das suas investigaes. No mbito das aulas, os alunos tambm podem ser convidados a usar esta estratgia. A redao de relatrios um trabalho que parece perfeitamente adequado e legtimo, por exemplo, na sequncia das viagens de estudo ou na sequncia do visionamento de um filme. Mas a sua realizao pode tambm ser solicitada a partir das prprias aulas, uma vez que pode ser apresentado e elaborado a partir de uma sequncia de aulas em que foi tratada determinada matria ou abordado determinado tema. Como iro em visita de estudo ao Porto, j sabem que tm de elaborar um relatrio.
Aqui fica um plano de como elaborar um relatrio de visita de estudo:
1. Introduo Local ou locais visitados; Data da visita; Horrio; Meio de transporte; Turmas participantes; Professores acompanhantes; Responsveis pela organizao. 2. Desenvolvimento Objetivos da visita de estudo; Relacionamento dos temas de estudo (aulas) com os locais visitados; Expectativas pessoais relativamente visita; Descrio objetiva dos locais visitados ou das catividades realizadas; Aspetos considerados mais importantes, mais relevantes; Grau de satisfao das expectativas pessoais; Ambiente em que decorreu a visita (pontualidade, relaes entre colegas, entre alunos e professores; clima de afetividade, convvio, maneira como foram acolhidos pelas instituies, etc.) 3. Concluso Opinio pessoal sobre a visita; Aspetos que foram mais conseguidos e menos conseguidos; Sugestes para ter em conta em futuras visitas. 4. Anexos Fotografias; Documentos preparatrios ou motivadores previamente distribudos; Documentos recolhidos durante a visita; Outros. J. Vieira Loureno, Ferramentas do aprendiz de filsofo. Porto: Porto Editora, 2004, pp.57-60 (texto adaptado) NOTA: No esquecer que se trata de um texto e no da apresentao de tpicos.