Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
78
correspondendo à formação do capital) ainda que a formulação
de uma verdade filosófica unitária e total que se acha como
aquela de Hegel. A sabedoria é então possível e real” 3 .
Referindo-se sobre a concepção da justiça do mestre e do escravo
presente no Esboço de uma Filosofia do Direito de 1943, o autor afirma:
“ Kojève opõe a justiça do mestre - ou da igualdade e a
justiça do escravo ou da equivalência, os dois sendo chamados
a fundir numa justiça do cidadão ou de equidade. Entretanto
neste texto Kojève situa o Sujeito como o Sujeito que busca
seu reconhecimento e fruto do desejo humano, como veremos
neste texto mais adiante, dizendo também que o
reconhecimento se especifica em igualdade ou equivalência, de
acordo como se coloque antes ou depois da luta. Kojève diz-
nos que: O direito estatutário articula o direito familiar e o direito
econômico, mediatizados pelo direito social” 4 .
Observando o parágrafo acima tem-se então que o direito
estatutário é o direito em ato, em potência, podendo-se fazer então a leitura de
que é o direito em ato, em ação que articula a lei familiar e econômica.
Na parte inicial de nossa dissertação, entramos por analisar uma
série de jogos de vida e de morte,como em geral acontece na vida de cada um,
e para aprofundar-mos esta questão retomamos Lacan 5 : em 1960, na
Subversão do Sujeito e a Dialética do Desejo no Inconsciente Freudiano,
estabelece a relação Psicanálise - Hegel, e que aliás parece como ressalta
Rodolpho Rufino que a diferença entre Lacan e Hegel não foi muito bem
resolvida 6 (como com Sartre também), pois existem aproximações e
distanciamentos freqüentes com ambos os filósofos, como com tantas outras
fontes teóricas que Lacan lançou mão para dar conta do Inconsciente.
No texto anteriormente citado, Lacan 7 nos diz da questão da
dialética Hegeliana: tese, antítese e síntese, onde as teorias não se ajustam, e
por conseqüência a Psicanálise, apontando em seguida onde encontramos o
Sujeito (filosófico) em Hegel: “A astúcia da razão significa que o sujeito desde a
79
origem e até o fim sabe o que quer” 8 . Tem-se então que é no desejo que se
entrega o Sujeito, para navegar em seus mares. Muito embora o Desejo em
Kojève percorra a vertente da consciência “o Desejo humano...constituindo um
indivíduo livre e histórico, consciente de sua individualidade..” 9 , algumas
relações podem ser feitas com o inconsciente.
Ao dizer-nos do caminho em direção ao imaginário, Lacan afirma::
“... a saber a agressividade que se transforma no fiel da balança em torno do
que vai se decompor o equilíbrio do semelhante com o semelhante nessa
relação do Senhor com o Escravo, prenhe por todas as astúcias por onde a
razão vai aí fazer caminhar seu reino impessoal.” 10 E é justamente por essa
trilha que se dá seqüência a essa dissertação, pois Kojève será um tópico de
referência a partir daqui neste trabalho.
A leitura que Kojève 11 faz de Hegel é de grande interesse, e
começa nos apontando para o Sujeito em Hegel, que como foi dito por Lacan
nos parágrafos acima, é o Sujeito enquanto ser desejante, temos então em
Kojève, o sujeito como o Eu diferente do não-eu, o Eu do Desejo. O desejo
remete ao contrário de uma passividade, torna o homem in-quieto,
impulsiona-o à ação, faz com que ele não atue como não humano, mas sim
faça Atos.
O Eu deseja seus não-eus (objetos) 12 , e precisa da negação do
objeto desejado para ao destruir os objetos fazer o desejo desaparecer,
assimilando-o a si-mesmo.
Para que haja consciência de si-próprio, diz-nos Kojève 13 , precisa-
se que o Desejo apoie-se num objeto não natural, em qualquer coisa que
ultrapasse a realidade dada. A única coisa que ultrapassa esse real é o próprio
Desejo. O Desejo enquanto tal é, antes de sua satisfação, nada além de um
nada revelado, um vazio irreal. Tem-se então em Kojève 14 , que o Desejo é a
revelação de um vazio, sendo a presença da ausência de uma realidade. e
sendo a presença de uma ausência o desejo nos remete ao Falo em Lacan,
que é a falta, o buraco a ser preenchido, no caso do desejo o buraco do vir-a-
ser...Desejo 15 .
80
Voltando ao Ato, ação do eu do indivíduo, Kojève 16 nos aponta,
que o Desejo se realiza enquanto ação negadora como já foi dito, do dado;
tem-se então que o ser mesmo desse Eu será a ação. Esse Eu é um
indivíduo, ou seja humano, livre em face ao real dado; e histórico em relação a
sua própria pessoa, pois possuidor de uma consciência de si. O desejo
humano deverá apoiar-se em outro desejo 17 , o que nos remete ao édipo, pois
como já foi visto anteriormente é a forma mais universal de sociabilidade e
onde o desejo circula - basta ver Totem e Tabu já trabalhado anteriormente, já
que somos frutos do desejo de outrem, ou-trem, já que nossa mãe enquanto
estrutura é isso: um trem que passa por sobre nós deixando as marcas todas
do simbólico e do desejo, nos aparelhando para a......Vida (ou vida?).
Kojève diz-nos então que o homem não pode aparecer sobre a
terra a não ser dentro, no interior de um bando 18 . É por isso que a realidade
humana só pode ser social. Mas para que o bando se torne uma sociedade,
somente a somatória de Desejos, é preciso ainda que os Desejos de cada um
dos membros do bando se apoiem - ou possam se apoiar - nos Desejos
de outros membros.
Tem-se assim por exemplo na relação entre o homem e a mulher,
o Desejo só é humano se um deseja não o corpo mas o Desejo do outro, se
quer possuir ou assimilar o Desejo tomado enquanto Desejo, isto é, o quanto
quer-se ser desejado ou amado ou mesmo reconhecido em seu valor humano,
na sua realidade de indivíduo humano. E é humano por demais humano
desejar aquilo que os outros desejam. Assim sendo um objeto ou coisa inútil
como uma decoração, roupa, bandeira inimiga, sucesso, etc., pode ser
desejado porque constitui objeto de outros desejos. Temos então a grande
verdade: a história humana é a história de Desejos desejados.
O homem risca e arrisca sua vida pelo Desejo de ver seu desejo
reconhecido, continua Kojève 19 , O desejo humano deve então sobrepujar o
desejo de conservar a própria vida, sobrepujar o desejo de conservação. O
homem só se confirma humano quando arrisca sua vida (animal) em função do
Desejo humano. Para que tenha consciência de si é sempre necessário falar
81
do risco de vida, visando uma finalidade essencialmente não-vital.
Kojève vai dizer-nos em relação ao reconhecimento:
“O homem se confirma e se
autoriza humano arriscando a própria vida para satisfazer o
desejo humano, o Desejo se apoia então sobre um outro
Desejo. Tem-se então que Desejar um desejo é querer
substituir-se a si mesmo ao valor desejado pelo próprio Desejo.
Desejar o desejo de um outro é em última análise desejar que o
valor que eu sou ou que eu represento, seja o valor desejado
por esse outro: quero que reconheça meu valor como sendo
seu, quero que me reconheça como um valor autônomo” 20 .
Temos então outra grande verdade: Todo Desejo é Desejo de
reconhecimento. Kojève vai situar: Dizer da origem da Consciência de si, é
necessariamente, falar de uma luta mortal com a visada de ser reconhecido 21 .
Tendo-se então a busca do ser reconhecido como sujeito autônomo em relação
ao desejo desse outro e buscando um direcionamento próprio no que tange ao
seu própriuo desejo.
Lacan, situando a Lei Paterna e o discurso do Senhor e do Servo,
em função e campo, diz-nos:
“Para dizer tudo, em nenhum lugar
aparece mais claramente que o desejo do homem encontra seu
sentido no desejo do outro, não tanto porque o outro detém as
chaves do objeto desejado, quanto porque seu primeiro objeto
é de ser reconhecido pelo outro”. 22
Somos então, como seres humanos, sujeitos que buscam o
sentido do próprio desejo no desejo do outro, visando sempre o
reconhecimento como o principal para existir-mos.
82
A luta mortal dita acima, luta de puro prestígio faz com que haja seres
humanos sobre a terra, pois, com efeito, o ser humano só se constitui para
Kojève, em função de um Desejo se apoiando em um outro Desejo, isto é, do
desejo de ser reconhecido 23 . O ser humano só pode constituir-se como tal se
dois ao menos desses desejos se defrontam; e já que cada um deles é capaz
de ir até o fim na busca desse tal reconhecimento, que leva a arriscar a própria
vida e colocar a do outro também em perigo em nome do Desejo a fim de
fazer-se reconhecer pelo outro para impor-se a ele enquanto valor maior; seu
encontro só pode ser o de uma luta mortal. E é somente nessa e através
dessa luta que a realidade humana se engendra, se constitui, se realiza e se
revela a si mesma e aos outros: só pode existir se realizar e revelar enquanto
realidade conhecida.
Se todos os humanos ou em vias de tornarem-se humanos, se
comportassem da mesma maneira, a luta deveria necessariamente terminar na
morte de um dos adversários ou de ambos, com certeza um dos dois deveria
reconhecer o outro antes de morrer; mas se assim o fosse, a realização e a
revelação do ser humano seriam impossíveis. Isto é evidente para o caso da
morte dos dois adversário, já que a realidade humana, sendo essencialmente
Desejo e a ação em função de Desejo, não pode nascer e manter-se senão no
interior de uma vida animal. A impossibilidade continua a mesma no caso de
apenas um dos adversários ser morto, pois com ele desaparece esse outro
Desejo, sobre o qual deve apoiar-se o Desejo, a fim de que seja um Desejo
humano. O sobrevivente não podendo ser reconhecido pelo morto, não pode
realizar-se e revelar-se em sua humanidade 24 .
Seguindo a pista de Kojève, este nos diz para que a realidade
humana possa constituir-se como realidade reconhecida é preciso que os dois
adversários continuem vivos depois da luta 25 . Ora, isso só é possível com a
condição de que se comportem de maneira diferenciada nessa luta. Por atos
de liberdade irredutível, até mesmo imprevisíveis ou indedutíveis, eles devem
construir-se enquanto desiguais nessa e por essa luta mesma. Um, sem ser de
nenhuma forma predestinado deve ter medo ou receio do outro, deve ceder ao
83
outro, deve recusar o risco de sua vida em vista da satisfação de seu desejo de
reconhecimento. Deve abandonar seu desejo e satisfazer o desejo do outro:
deve reconhecê-lo sem ser então reconhecido por ele. Ora, o reconhecer
assim, é o reconhecer como seu Senhor e reconhecer-se e fazer-se
reconhecer como Escravo do Senhor.
Kojève, ao dizer-nos da luta de reconhecimento:
“Dito de outra forma, em seu estado nascente, o
homem não é jamais homem simplesmente . Ele é sempre,
nescessária e essencialmente, ou Senhor ou escravo. Se a
realidade só pode engendrar-se enquanto social, a sociedade
não é humana - ao menos em sua origem - senão com a
condição de implicar um elemento de Domínio e um elemento
de servidão, existências “autônomas”e existências
“dependentes”. E é por isso que falar da origem da Consciência
de si é necessariamente falar ‘da autonomia e da dependência
da Consciência de si, do Domínio da Servidão’” 26 .
Tem-se que, se o ser humano só acontece na e através da luta
que termina na relação entre Senhor e Escravo, sendo interessante pensar que
tal não acontece no éter ou nos livros românticos e revistas em quadrinhos,
pois seria então apenas ficção poética, a realização e a revelação
progressivamente desse ser só podem vir a efetuar-se, elas também em função
dessa relação social fundamental 27 . Se o ser humano não é outra coisa que
seu devir, se o homem no espaço é o seu ser no tempo , se a realidade
humana revelada e desvelada nada mais é que a história universal, essa
história deve ser a história da intenção entre o domínio e a servidão: a dialética
histórica é a dialética do Senhor e do Escravo 28 .
Se a oposição da tese e da antítese só faz sentido no interior de
uma conciliação pela síntese, se a história tem necessariamente um termo
final, se o homem que se torna, deve culminar no homem tornado; se o Desejo
deve chegar a uma satisfação, se a ciência do homem deve ter o valor de uma
verdade definitiva e universalmente válida - a interação Senhor e Escravo deve
84
finalmente terminar na supressão dialética de ambos. 29
Na realidade o que se busca é o reconhecimento, só e sendo
reconhecido por um outro, pelos outros e, enfim, por todos os outros é que um
ser humano é realmente humano - tanto para si mesmo quanto para os outros.
É interessante pensar o que Kojève nos coloca acima, pois só sendo “olhado”
pelos outros é que o indivíduo pode dizer: Sou. E isso em geral manifesta-se
na linguagem da psicopatologia cotidiana quando as pessoas tentam uma
definição de si mesmas começando com - Eu sou...Joaquim, Maria, pedreiro,
interessante, antigo, etc.; sempre um significante de referência ao seu ser no
mundo enquanto um belo escravo ou um horrível senhor, dependendo da ótica
que se olhe. Sendo a busca sempre de um reconhecimento pelos outros, pelo
cultural, pelo Outro enfim.
Vê-se então em Kojève 30 , que: A consciência-de-si EM e POR
SI 31 na medida e pelo fato de que ela existe (em e por si) para uma outra
Consciência-de-si, isto é, que ela existe apenas enquanto entidade
reconhecida. É o homem consciente de si que reconhece um outro homem ou
se faz reconhecer por ele. Considera-se oportuno observar que é em geral uma
batalha feita por homens ou por um deles no estado de vir-a-ser homem no
reconhecimento de sua pessoa como um senhor ou um escravo, portanto não
é um jogo ou jogada de pessoas frágeis.
Para que o reconhecimento aconteça e satisfaça é preciso que
saiba que o outro é um ser humano. Primeiramente o indivíduo só vê nele o
aspecto animal. Para saber que esse aspecto revela uma realidade humana
ele deve ver que o outro também quer fazer-se reconhecer e que ele também
está pronto a arriscar, a negar sua vida animal numa luta pelo reconhecimento
de seu ser-para-si humano. Deve provocá-lo, forçar o outro a empreender uma
luta mortal de puro prestígio, e tendo feito isso, para não ser morto, é obrigado
a matar o outro. Nessas condições a luta para o reconhecimento não pode
terminar na morte de um de seus adversários - ou dos dois ao mesmo tempo,
como já foi visto acima. Esse ato-de-confirmar-se pela morte suprime a
verdade ou realidade objetiva revelada, que supostamente apareceria, e por
85
isso mesmo, suprime também a certeza-subjetiva de si enquanto tal. 32
Se os dois adversários sucumbem na luta, a consciência é
suprimida completamente, pois o homem não passa de um corpo sem vida,
inanimado depois da morte. E como já foi afirmado acima, se um dos
adversários fica com a vida mas mata o outro, não pode mais ser reconhecido,
o que morre vencido não pode reconhecer a vitória do vencedor, e a certeza
que o vencedor tem de seu ser e seu enfrentamento, bem como de seu valor
torna-se puramente subjetiva e não tem assim consistência de verdade. A
morte serviu como intermediadora do fato dos dois terem enfrentado-se e
arriscado suas vidas e que cada um desprezou a mesma em si mesmo e no
outro. Pela morte eles suprimiram a si mesmos. 33
O que pode ser relacionado com Lacan ao colocar-se a questão
da bolsa ou a vida?, onde ao supor-se um assalto em que um ladrão propõe o
enunciado: a bolsa ou a vida?, tem-se que:
“...na ‘bolsa ou a vida’ ou na ‘liberdade ou a
morte’. Trata-se apenas de saber se querem ou não (sic aut
non) conservar a vida ou recusar a morte, pois no tocante ao
que é do outro termo da alternativa: a bolsa ou a liberdade, sua
escolha será em todo caso decepcionante.
É preciso tomar cuidado que o que resta é de
qualquer maneira desfalcado: será a vida sem a bolsa, - e será
também, por ter recusado a morte, uma vida um pouco
incomoda pelo preço da liberdade.
É isso o estigma do que o vel da reunião lógica
que, sabe-se, equivale a um et (sic et nom). Como ele se ilustra
pelo que mais longo prazo será preciso abandonar a vida após
a bolsa e que restará apenas a liberdade de morrer” 34 .
86
medida em que vive em um mundo natural. Esse mundo lhe é certamente
estrangeiro, ele deve negá-lo, transformá-lo, combatê-lo para realizar-se nele.
Mas sem esse mundo, fora desse mundo, o homem não é nada.
87
mediatizadas pelo reconhecimento obtido em função de sua ação. 37
O pós luta é muito interessante, pois o Senhor, portanto tomou a
estrada errada, depois da luta que fez dele um Senhor, não é ele aquele que
queria ser ao engajar-se na luta: um homem reconhecido por outro homem.
Portanto se o homem só pode ser satisfeito pelo reconhecimento, aquele que
se comporta como Senhor, jamais poderá sê-lo, pois necessita para
reconhecimento que o escravo o veja dessa forma, e portanto se ESCRAVIZA
à mirada do escravo. E já que - no começo - o homem é, seja Senhor, seja
Escravo, o homem satisfeito será necessariamente o Escravo; ou mais
precisamente aquele que foi Escravo, aquele que suprimiu dialéticamente sua
servidão 38 .
88
figuras paternas (pai e mãe).
Como já foi dito no início deste capítulo, o discurso de Kojève nos
remete à consciência, já que trabalha com a noção de sujeito histórico, já o
discurso psicanalítico nos remete ao sujeito do inconsciente e ao fazermos a
correlação poderíamos dizer como lida-se a nível de subjetivação com o social
ou cultural, sendo que fazemos então várias batalhas de puro prestígio no
decorrer de nossa existência, se colocarmos a questão da compulsão à
repetição, onde estamos sempre repetindo situações edipianas, estamos então
também repetindo uma batalha já travada em nossa infância e que nos
estruturou numa idade remota.
Moral da história: o Senhor é servo de seu Servo.
1
O seminário de Kojève foi publicado por Roynand Queneau em 1947: Kojève, Alexandre. Introduction
a la lecture de Hegel. Paris: Galimard, 1947. As notas seguintes estão baseados na tradução brasileira
citada anteriormente.
2
Encyclopédie Philosophique Universelle - Les Oeuvres Philosophiques. Paris, Presses Universitaires de
France, 1992. p. 3418s.
3
Idem. Ibidem.
4
Idem. Ibidem.
5
Lacan, Jacques. Subversão de sujeito e a dialética do desejo no inconsciente freudiano. in: Escritos.
São Paulo: Perspectiva, 1978. p. 25. também faz essa correlação Psicanálise - Hegel p. 293, 285, 294.
6
Rodolpho Rufino de Souza Junior, em Por Quê Kojève? - Revista Che Vuoi?. Op. cit. p. 3.
7
Lacan, Jacques. Subversão do sujeito e dialética do desejo. In: Escritos. Op. cit. p. 280. Sendo que
também no seminário 20, Mais, Ainda. Op. cit. Lacan à página 115, diz que o amor cortês não é de modo
algum fruto da questão tese-antítese-síntese.
8
Idem.p. 285..
9
Introdução ã leitura de Hegel. Revista Che Vuoi? Op. cit. p. 3.
10
Lacan, Jacques. Subversão do sujeito e dialética do desejo no inconsciente freudiano. In: Escritos. Op.
cit. p. 292.
11
Introdução à leitura de Hegel. Revista Che vuoi? Op. cit. p. 4.
12
Idem p. 4.
13
Idem Ibidem.
14
Idem. Ibidem.
15
Lacan, Jacques. Mais Ainda. Op. cit. p. 15, onde situa”o Falo é a objeção de consciência”, bem como a
afirmação de Bleichmar, Hugo. Introdução ao estudo das perversões. Op. cit., onde situa: “o falo é o
significante do desejo” que encontra-se no texto de Lacan - As formações do Inconsciente que Bleichmar
trabalha.
16
Introdução à leitura de Hegel. Revista Che vuoi? Op. cit. p. 4.
17
Idem. p. 4.
18
Idem.Ibidem..
19
Idem. p. 5.
20
Idem. Ibidem
21
Idem. Ibidem.
22
Lacan, Jacques. Função e campo da linguagem e da fala na psicanálise. in: Escritos. Op. cit. p. 132.
23
Introdução à leitura de Hegel. Revista: Che vuoi? Op. cit. p. 5..
24
Idem. p. 5.
89
25
Idem. Ibidem.
26
Idem. Ibidem.
27
Idem..Ibidem.
28
Idem. Ibidem.
29
Idem. Ibidem..
30
Idem. Ibidem.
31
Mantivemos aqui a tradução brasileira para os conceitos en-soi (an-sich) et pour-soi (für-sich),
conscientes que atradução corrente desse par hegeliano é em si e para si. Cf. a este respeito “Inwood
Michael”, “Dicionário Hegel” verbete em si, para si, em si e para si, ele mesmo, etc.pp. 109-112. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1997.
32
Idem. p. 6.
33
Idem Ibidem.
34
Lacan Jacques. Posição do inconsciente no congresso de bonneval retomada de 1960 e 1964. In:
Escritos. Op. Cit. p. 326.
35
Introdução à leitura de Hegel. Revista: Che vuoi? p. 7.
36
Idem. p. 7.
37
Idem. Ibidem.
38
Idem. p. 8.
BIBLIOGRAFIA:
90
Sigmund Freud. Rio de Janeiro, Imago, 1969.
-------------------. Primeiras publicações psicanalíticas. Rio de Janeiro: Imago,
1969.
-------------------. Publicações pré-psicanalíticas. Rio de Janeiro: Imago, 1969.
KUSNETZOFF, Juan Carlos. Introdução à psicopatologia Psicanalítica. 5
ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982.
LACAN, Jacques. O Seminário - livro 11 - Os quatro conceitos
fundamentais da Psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.
----------------------. O Seminário - livro 20 - Mais ainda. Rio de Janeiro: Zahar,
1982.
---------------------. A família. Lisboa: Pelas bandas da psicanálise. 1981.