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A evolução da escultura
Cópia romana do Doríforo, de Policleto. O original grego data de cerca de 440 a.c. Altura: 2,12 m. Museu Arqueológico
Nacional, Nápoles.
A arquitetura
A característica mais evidente dos templos gregos é a simetria entre o pórtico da entrada 1 e o dos fundos 2. Ou
seja, a entrada e os fundos eram muito semelhantes. O templo era formado pelo pórtico da entrada, pelo recinto
onde ficava a imagem da divindade 3 e pelo pórtico dos fundos. Esse núcleo era cercado por um conjunto de
colunas. Em algumas cidades muito ricas esse conjunto chegava a ter duas fileiras de colunas.
O templo era construído sobre uma base com três degraus:as colunas e as
paredes do templo eram erguidas sobre o mais elevado deles. O conjunto
formado pelas colunas e pelas estruturas a elas ligadas obedecia a dois
modelos: o da ordem dórica e o da ordem jônica.
Colunas do Partenon, (c. 440 a.c.), na Acrópole de Colunas do Erecteion, (c. 420 a.c.), na Acrópole de
Atenas. Atenas.
Reconstrução esquemática do Templo de Zeus: acima e a esquerda, fachada leste; abaixo e a direita, fachada
oeste. Nos detalhes, os respectivos frontões.
Reconstituição dos frontões (fachada oeste) do templo de Zeus com as
peças originais.
A arquitetura grega influencia até hoje muitas construções em todo o
mundo. O Lincoln Memorial, nos Estados Unidos, é um exemplo dessa
influência. Construído entre 1914 e 1922 em homenagem ao Presidente
Abraham Lincoln [1809-1865), foi projetado pelo arquiteto Henry Bacon
como um templo grego. Possui 36 colunas em estilo dórico - uma para
cada estado norte-americano que existia na época de Lincoln -, e seu
edifício de linhas retas, sem frontão, abriga uma enorme estátua do
presidente.
o Lincoln Memorial, em Washington, Estados Unidos da América, ao lado o detalhe das colunas da ordem
dórica.
A pintura em cerâmica
Beleza e dramaticidade
Esse conjunto era parte de um monumento de guerra
existente em Pérgaso, na Ásia Menor. O original grego se
perdeu e hoje o que existe é apenas a cópia romana. A cena
representa o momento em que um soldado grego mata a
mulher para não entregá-Ia ao inimigo e se prepara para o
suicídio. Além da beleza, o conjunto revela, de qualquer lado
que seja visto, uma forte dramaticidade. O soldado olha para
trás, como que desafiando o inimigo que se aproxima, e está
pronto para enterrar a espada no pescoço. Ao mesmo tempo,
segura por um dos braços o corpo inerte da mulher, que
escorrega para o chão. O outro braço da mulher, já sem vida,
contrasta com a perna tensa do marido. A dramaticidade é
obtida justamente pelos contrastes: vida e morte, homem e
mulher, o nu e as vestes, força e debilidade.
Cópia romana de O soldado gálata e sua mulher. O
original grego data do século IIIa.c. Altura: 2,11 m.
Museu Nacional Romano, Roma.