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Considerando que:
4. Como a maioria dos sistemas deste tipo, a Ria Formosa apresenta um cará cter
extremamente dinâmico, tanto na evolução das ilhas como das barras.
8. Tal intervençã o deverá ser ampla e cautelosa. Para tal, esta terá que ser
suportada e apoiada por uma sólida base de investigação científica, não
menosprezando aspectos de carácter social, económico e ambiental.
13.As ilhas barreira do sistema da Ria Formosa, à semelhança de grande parte dos
sistemas mundiais deste tipo, estão em activa fase de migração em direcção
ao continente, muito provavelmente como resposta à actual elevaçã o do nível
médio do mar sendo, portanto, um sistema do tipo transgressivo.
15.A evoluçã o das barras é, de modo geral, caracterizada por uma migraçã o para
nascente até atingirem uma posiçã o limite, na qual começam a assorear,
abrindo-se nova barra, aproximadamente no local inicial (Weinholtz,
1978), à excepçã o da Barra da Armona, que se tem mantido aproximadamente
na mesma posiçã o, e à s barras de Faro-Olhã o e de Tavira, que sã o artificiais.
17.A nível ambiental assume particular importâ ncia, pelo que lhe foi atribuído o
estatuto de Reserva Natural (decreto-lei 45/78 de 2 de Maio) e mais tarde de
Parque Natural da Ria Formosa (decreto-lei 373/87 de 9 de Dezembro) e de
Rede Natura 2000, procurando-se, assim, efectuar uma exploraçã o dos
recursos racional e sustentá vel.
20.O cordã o litoral que forma as ilhas barreira serve de protecção a uma grande
diversidade de habitats, tais como uma vasta área de sapal, dunas, zonas de
água salobra, zonas intertidais, canais, ilhotes, salinas, pisciculturas e
cursos de água doce com vegetação ribeirinha. Acresce referir que este
sistema de ilhas barreira é único, na Europa, a nível geomorfológico.
21. A Barra da Fuzeta, que separa as ilhas da Armona e de Tavira, tem actualmente
cerca de 250m de largura. Apresenta, normalmente, evoluçã o muito rá pida
(Dias et al., 1997). Entre 1945 e 1996 registou uma taxa de migração média
de cerca de 65m/ano (Vila-Concejo et al., 2006). Nã o sã o conhecidos valores
exactos da extensã o ou duraçã o do ciclo de migraçã o.
22.Contudo, de acordo com Vila-Concejo et al. (2002), o ciclo completo dura pelo
menos 50 anos e a barra migra no total mais de 3500m. Esta migraçã o pode
ser progressiva ou intermitente (Dias et al., 1997).
26.Que nessa carta diz : Nó s cidades estamos convencidas que uma vida humana
sustentá vel na terra, nã o pode existir sem comunidades locais também elas
sustentáveis.
34. Devemos tirar proveito dos instrumentos existentes, incluindo os que estã o
relacionados com a recolha e processamento de dados ambientais;
regulamentos, instrumentos econó micos e de comunicaçã o e também dos
mecanismos de incremento da consciencialização, em geral, incluindo a
participação do público.
38. Assim considerando que a referida Agenda 21 referida nesta carta das cidades
refere que é necessário um Estado que promova a cidadania participativa
e garanta condiçõ es de igualdade de oportunidades e liberdade dos indivíduos
e dos grupos, apoiando a integraçã o e intervindo contra os obstá culos que os
impedem de exercer os seus deveres e direitos em plenitude;
João Pereira