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Naquele dia vinte e cinco de Fevereiro, estava um dia terrivelmente frio, com

muito vento e muita, muita chuva. Por isso, os meninos da escola EB1 de Cavadoude
estavam tristes. No entanto, não pensemos que esta infelicidade apenas era derivada ao
estado meteorológico, também provinha do facto de o Mário, o maquinista, e os seus
pequenos companheiros, ainda não terem passado pela nossa escola. Porém no
momento da saída, surgiu um comboio com o maquinista Mário. Assim, que o vimos
nós as crianças demos saltos de alegria e entusiasmo, convidando-o a entrar na nossa
escola.
Depois de entrar e de descansar um pouco, disse:
- Olá meninos! Desculpem o atraso, é que eu não sei as horas, e como não tenho
relógio nunca sei se estou atrasado ou adiantado.
Ao ouvirmos estas palavras, decidimos ensinar o Mário a ver as horas, tarefa que
foi realizada com muito empenho.
Como forma de agradecimento por este ensinamento, o Mário foi buscar muitos
livros para os meninos lerem, entre os quais estava “ O Capuchinho Cinzento” de
Matilde Rosa Araújo.
Mas depois de tanto lermos, fomos brincar às escondidas com o Mário e os seus
amiguinhos, enquanto outros meninos faziam um relógio para oferecer ao maquinista.
Assim, que terminaram de o elaborar, os meninos foram oferece-lo ao Mário e
ele ficou tão feliz que até os seus olhos brilharam. Mas como já estava a ficar tarde
Mário decidiu ir-se embora, porém antes de partir um menino chamado António
perguntou se podia ir com ele, mas Mário respondeu-lhe:
- Não…eu viajo por muitas, muitas escolas e depois os teus amigos ficam com
saudades tuas.
E foi assim que o Mário e os companheiros partiram, deixando entre nós
inúmeras recordações…

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