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As estruturas existentes de caráter histórico em nossa cidade nos limitam em curso de

pouco mais de 150 anos, mas que na verdade não nos furtará tanto quando os conteúdos
foram orbitados em assuntos dos séculos XVIII, XIX e XX. Diferentes de cidades como Salvador
(460 anos) ou nossa antiga capital S. Cristovam (420 anos) essas ostentam mais de 400 anos de
história que facilitam e até estimulam o estudo de história.

Exemplo disso é a estudar as memórias póstumas instaladas nos cemitérios da cidade


de Aracaju que apesar da proximidade a salvador, não se identifica a resistência aos mesmos
como registra o movimento baiano da cemiterada.

Extraordinário acontecimento teve lugar na Bahia do século passado: uma


revolta contra um cemitério. O episodio, que ficou conhecido como
Cemiterada, ocorreu em 25 de outubro de 1836. No dia seguinte entraria em
vigor uma lei proibindo o tradicional costume de enterros nas igrejas e
concedendo a uma companhia privada o monopólio dos enterros em Salvador
por trinta anos. ( REIS, 1952)

Aspectos como a revolução industrial movida pela implementação do uso do ferro que
motivou a compra de coretos neste material, para a recém reformada praça Olimpio campos,
o uso deste referencial histórico auxiliará o aluno a identificar-se com o objeto de estudo e
assim objetivando de forma mais clara o mesmo.

Sendo o ferro um material muito diferenciado na revolução industrial, a sua


projeção nos países “atrasados” reflete a força do imperialismo europeu.

A urbanização das principais cidades brasileiras sobrevinda na passagem do


século XIX para o atual, não dispensou a importação de coretos provenientes
da Europa para aqui serem montados. (MELLO, 1990)

O Uso de fotos, vídeos e consulta a sites poderá auxiliar em muito o estudo e a


descoberta desses aspectos que revelam a historicidade e sua efervescência em nossos dias,
mas vivenciar esses ares nas ruas de nossa cidade é extremamente construtivo,
complementador, como diria o verso:

Nossa cidade, cenário da ponte


Entre o houvera e o haverá
Tem gente que é terra
Tem gente do mangue
Todo dia nas ruas de Ará

Adicionar a Bibliografia

REIS, José João, 1952, A morte é uma festa: ritos fúnebres e revolta popular no
Brasil do século XIX , SÃO Paulo: Companhia das Letras, 1991.
RUAS DE ARÁ - Chiko Queiroga e Antônio Rogério

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