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A Fundação do Grande Oriente do Brasil
(trascritos do Capítulo I – A Fundaçáo do Livro História do GOB)
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todos os meus esforços, sempre que forem necessários, a bem de todos os maçons, e de
sustentar a causa do Brasil, quanto compatível for com minhas faculdades. E, se trair e
perjurar qualquer dessas obrigações, de novo me submeto as penas dos meus ggr:. e ao
desprezo e execração pública. Assim Deus me salve!".
Recebeu aplausos, dirigiu a palavra a toda a Grande Assembleia e pediu que o
dispensassem de assistir por mais tempo, porque deveres igualmente sagrados de seu
emprego o chamavam a casa. Saindo o Grande Delegado, procedeu-se, por cédulas
nominais, a eleição dos demais Oficiais da Grande Loja e sairam, com maioria absoluta,
para Primeiro Grande Vigilante, o Irmão Diderot, para Segundo Grande Vigilante, o Irmão
Graccho, para Grande Orador, o Irmão Kant, para Grande Secretário o Irmão Bolivar,
Promotor, o Irmão Turenne, Chanceler, o Irmão Adamastor. Foram gradualmente
aplaudidas suas nomeações e seguiram-se as nomeações dos Veneráveis das três Lojas
metropolitanas que se deviam igualmente erigir, e foram eleitos os Irmãos Brutus, Anibal e
Democrito. Aplaudiu-se a nomeação e, em ato sucessivo, prestou o Primeiro Grande
Vigilante o juramento, nas maõs do presidente e, subindo ao Trono, o deferiu a todos os
outros OOf:. e VVen: .. Mandando depois, aos OOf:. da Gr:. Loj:. tomarem seus lugares,
ordenou aplausos de agradecimento a todos os OOf:. da preterita Loja Comercio e Artes
pelos assíduos desvelos na causa da Maçonaria. Proposto pelo Ir:. P Gr:. Vig:., para a
próxima sessão o sorteamento dos membros e a designação dos Dignitários das Lojas entao
criadas, o Irmão ex-Orador, pedindo a palavra, ponderou que podia, pela sorte, ficar
alguma das LLoj:. privada de IIr:. que, pelo seu grau, pudessem ser DDign:. e, portanto,
propunha que se fizesse o sorteio por turmas dos ggr:. existentes, para que a cada urna
coubesse igual numero de IIr:. graduados. Porem, o P Gr:. Vig:., tomando a palavra, mostrou
que era mais liberal sortear promiscuamente e deixar a cada uma das LLoj:. a nomeação
dos seus DDign:., para o que poderia ser eleito qualquer Ir:. de qualquer gr:. dando-se depois
o gr:. de Mestr:., assim como na criação da Gr:. Loj:., saindo GGr:. DDign:. IIr:. MMestr:., ipso
facto hão de receber os altos ggr:.. E suposta a moção suficientemente discutida e posta a
votos, foi aprovada a emenda e se decidiu que se procedesse da maneira indicada pelo Ir:.
1º Gr:. Vig.:. Desse modo, deram-se por terminados os trabalhos dessa sessão magna e
extraordinária, ficando, assim, instalada a Gr:. Loj. Ordenanda, porém; o Ir:. PGr:. Vig:. que
eu, Gr:. Secr:. da Gr:. Loj:., lavrasse e exarasse a presente ata, para perpétuo documento
neste livro que devera servir para as das Assembleias Gerais e igualmente da Gr:. Loj: .. "
(Seguem-se as assinaturas)
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A FUNDAÇÃO DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL
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A Fundação do Grande Oriente do Brasil
(trascritos das pgs 19 a 21 do Livro A Maçonaria no Centenário)
“Depois do regresso do rei D. João VI para Portugal, a Loja Commercio e Artes se installou,
em 4 de junho de 1821, em casa do capitão de mar eguerra José Domingos de Athayde
Moncorvo, sita à rua do Fogo e esquinas da das Violas, e, em 5 de junho reergueu suas
columnas abatidas.”
“Como, em começo de 1822, contasse 94 obreiros, crearam-se mais duas Lojas com titulos
distinctivos de União e Tranquillidade e Esperança de Nictheroy,”
Membros: Cirurgião Francisco Mendes Ribeiro, João Mendes Viana, João Ewbanch,
Thomaz Soares de Araujo, Francisco Xavier Ferreira, Joaquim José Ribeiro de Barros,
Francisco Antonio Rosa, Manoel Joaquim Correa da Silva, José de Almeida Saldanha,
Francisco Bibiano de Castro, Manoel José de Oliveira, Joaquim Ferreira Franco, Francisco
da Silva Leite, Ignacio Joaquim de Albuquerque, João Fernandes Thomaz, Antonio Correa
Picanço, padre Januario da Cunha Barbosa, João Francisco Nunes, Luiz Pereira da Nobrega
de Sousa Cominho, João Pedro de Araujo Saldanha, Manoel Carneiro de Campos e Manoel
da Fonseca Lima e Silva e cônego Belchior Pinheiro de Oliveira.
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Loja "UNIÃO E TRANQUILIDADE"
Inclui os nomes históricos
Membros: João Luiz Ferreira Drummond, Domingos Alves Pinto, Luiz Manoel de Azevedo,
Jose de Souza Teixeira, Francisco Jose dos Reis Alpoim, Jose Joaquim dos Santos, João
Militar Henriques, Manoel Pinto Ribeiro Pereira de Sampaio, Samuel Wook, Joao da Costa
e Silva, Antonio dos Santos Cruz, Miguel de Macedo, José Joaquim dos Santos Lobo, Joao
Antonio Pereira, Jose Ignacio Albernaz, Eusebio Jose da Cunha, Joaquim Goncalves Ledo,
padre Manoel Telles Ferreira Pitta, Joao da Silva Feijó, Joao Bernardo de Oliveira Barcellos,
Luiz Cyriaco, Cypriano Lerico e Domingos José de Freitas.
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Grande Loja do Grande Oriente
“A posse dos membros do Grande Oriente se deu em um espaçoso edificio que existia no
porto Meyer, Praia Grande.”
“Na vespera do dia 24 de junho de 1822, para alli partiram o major do corpo de policia
Manoel dos Santos Portugal, João da Silva Lomba, e Antonio José de Souza, com todos os
arranjos para posse e banquete; e, na manhã do dia 24, depois do almoço, foram
empossados os grande officiaes, terminando a cerimonia pela festa e banquete, que se
deu com as formalidades do rito. Convindo na cidade de um edificio para os trabalhos das
tres lojas e para as sessões do Grande Oriente, alugou-se o sobrado nº 4, na ruda do Conde,
da Cidade Nova, deois rua do conde d’Eu, onde foram admitidas as pessoas de importancia
do Rio de Janeiro.”
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