FORMAÇÃO Povos chamados indo-europeus ocuparam, por volta de
1.500 a. C., o planalto do Irã, a sudeste da
Mesopotâmia. Entre esses povos estavam os medos e os persas. Durante um período, os medos dominaram os persas.
Mas, pela década de 550 a.C., os persas derrotaram os
medos e unificaram a região, sob o comando de Ciro. FORMAÇÃO DO IMPÉRIO Por meio de conquistas militares, o rei Ciro e os exércitos persas
expandiram os seus domínios e formaram um grande Estado, que
correspondia a uma vasta região (conforme vista no mapa anterior). Depois de Ciro, os imperadores Cambises e Dario I deram
continuidade à política de expansão. Essa seqüência de conquistas
militares só foi interrompida em 490 a.C., quando os gregos venceram a Batalha de Maratona. UM POVO GUERREIRO Os povos do oriente eram habilidosos com o arco e a flecha. Neste baixo relevo, temos os arqueiros de Dario I (cerca de 522-486 a.C.). ADMINISTRAÇÃO Uma dificuldade para a administração imperial era a grande extensão dos domínios persas. Por isso, o rei Dario I dividiu os territórios em unidades menores chamadas de satrapias. Em cada uma delas um sátrapa (uma espécie de governante local) era responsável pela arrecadação de impostos e o desenvolvimento das atividades econômicas. Para fiscalizar os sátrapas o rei contava com o apoio de funcionários públicos que serviam como “olhos e ouvidos” do rei. A administração era marcada pela tolerância com as
diferentes culturas e religiões dos povos
conquistados, gerando uma lealdade sem precedentes entre seus súditos. Também construíram estradas ligando as principais
cidades e um sistema de correios eficiente. O
aperfeiçoamento dos transportes e comunicações contribuíram pra manter a unidade do território Ilustração de Gustav Doré retratando o Rei Ciro devolvendo os vasos do Templo de Jerusalém aos judeus No relevo, uma cena da corte persa: um nobre se prostra diante do Grande Rei (Dario I). ECONOMIA Inicialmente, a economia baseava-se na agricultura (centeio, trigo e cevada). Com a expansão do império e a facilidade de comunicação entre as satrapias, o artesanato e o comércio se desenvolveram. Os persas utilizavam moedas para facilitar o comércio, mas antes disso as transações eram feitas pela troca de um produto por outro. Outra atividade importante era o militarismo. Muitos homens faziam parte do exército e eram pagos com dinheiro do tesouro real. RELIGIÃO A religião persa, no início, era caracterizada pelo politeísmo. Posteriormente, o profeta Zoroastro empreendeu uma nova concepção religiosa, o zoroastrismo. O zoroastrismo é marcado pela crença em uma luta constante entre o bem (um deus superior) e o mal (representado por um deus conhecido por Arimã). O seu livro sagrado é o Zend-Avesta. O zoroastrismo ainda sobrevive em algumas regiões do Irã e da Índia.