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Atirei O Pau ao Gato Coelhinho O meu chapéu

Atirei o Pau ao gato to to, De olhos vermelhos O meu chapéu tem três bicos
mas o gato to to, não morreu eu De pêlo branquinho Tem três bicos o meu chapéu.
eu, Aos saltos bem altos Se não tivesse três bicos,
Dona Chica ca ca, assustou-se se se Eu sou um coelhinho o chapéu não era meu.
Com o berro, com o berro Comi uma cenoura
Que o gato deu, miauuu. Com casca e com tudo -substituir por gestos ou sons: o
Ela era assim tão grande meu; chapéu; tem; três; bicos.
Sentada na Chaminé, Que eu fiquei um barrigudo
veio uma pulga, morder-me o pé, Aos saltos para a frente Patinhos
Ou ela chora, ou ela grita, Aos saltos para trás Todos os patinhos
ou vai-se embora, pulga maldita. Eu só um coelhinho sabem bem nadar,
Que de tudo sou capaz az az Cabeça para baixo
Rabinho para o ar
O balão do João Quando estão cansados
O balão do João O pastorinho da água vão sair,
Sobe, sobe pelo ar. Havia um pastorinho da água vão sair
Está feliz o petiz Que andava a pastorar Depois em grande fila
A cantarolar. Saiu da sua casa P’ró o ninho querem ir
E pôs-se a cantar Depois em grande fila,
Mas o vento a soprar Para o ninho querem ir.
Leva o balão pelo ar. Dó Ré Mi Fá Fá Fá
Fica então o João Dó Ré Dó Ré Ré Ré
A choramingar. Dó Sol Fá Mi Mi Mi Os três palhacinhos
Dó Ré Mi Fá Fá Fá Os três palhacinhos
Cantando lá vão
Galinhas Chegando ao palácio Pela estrada fora
Doidas, doidas, andam as galinhas A rainha lhe falou Até ao portão
Para por o ovo lá no buraquinho Alegre pastorinho
Raspam, raspam, raspam O seu canto me agradou Batem à porta
P'ra alisar a terra Pois querem entrar
Picam, picam, picam Dó Ré Mi Fá Fá Fá Sai de lá o cão
Para fazer o ninho Dó Ré Dó Ré Ré Ré E põe-se a ladrar
Dó Sol Fá Mi Mi Mi
Arrebita a crista o galo vaidoso Dó Ré Mi Fá Fá Fá Au au faz o cão, Miau faz o gato
có-có-ró-có-có feito refilão Piu piu o pardal, Quá quá faz o pato
e todo emproado com ar majestoso
é o comandante deste batalhão. Os 3 gatinhos Os três palhacinhos
Os 3 gatinhos Não querem fazer mal
Perderam os chapelinhos Só querem brincar
Pitinho Puseram-se a chorar: Pois é Carnaval
Pitinho, pitinho, Ó mamã querida Ninguém leva a mal
Pitinho Piu Os nossos chapelinhos
subiu p’ra uma pedra Não os podemos achar
E depois caiu Perderam os chapelinhos Barata
a dona galinha ficou zangada Há que feios gatinhos A barata diz que tem
pegou no pitinho e deu-lhe uma Então não vão brincar Sapatinhos de veludo
palmada É mentira da barata
Os 3 gatinhos O pé dela é que é peludo
Pitinho, pitinho, Acharam os chapelinhos AH, AH, AH, EH, EH, EH
Pitinho Piu Puseram-se a cantar: O pé dela é que é peludo
subiu para uma pedra Ó mamã querida,
E não caiu Os nossos chapelinhos podemos A barata diz que tem
a dona galinha ficou contente achar Uma cama de marfim
pegou no pitinho e deu-lhe um Acharam os chapelinhos? É mentira da barata
presente Ai, que lindos gatinhos... Ela dorme é no copim
Então já vão brincar AH, AH, AH, EH, EH, EH
Ela dorme é no copim
Era uma vez um cavalo Miau, Frou, Frou!
Era uma vez um cavalo Miau, Frou, Frou! A barata diz que tem
Que vivia num lindo carrossel Então já vão brincar Sapatinhos de fivela
Tinha orelhas espetadas É mentira da barata
E o rabo era feito de papel Os sapatos não são dela
Porquinho AH, AH, AH, EH, EH, EH
A correr (Tralalá) O porquinho foi à horta Os sapatos não são dela.
A saltar (Tralalá) E comeu uma bolota
Cavalinho nunca sai do seu lugar O cão também lá quis ir
(Tralalá) Mas fecharam-lhe a casota Papagaio louro
A correr (Tralalá) Papagaio louro
A saltar (Tralalá) É bem feita porque o cão de bico dourado,
Cavalinho nunca sai do seu lugar Tem mania que é espertalhão leva-me esta carta
(Tralalá). ao meu namorado.
Brilha
Brilha, brilha lá no céu Minha machadinha Olha a bola Manel
A estrelinha que nasceu Ah, Ah, Ah, minha machadinha 2x O Manel tinha uma bola,
Logo outra surge ao lado Quem te pôs a mão, sabendo que que rolava pelo chão
E o céu fica iluminado és minha. 2x na calçada ela rebola,
Brilha, brilha lá no céu deu-lhe uma dentada um cão
A estrelinha que nasceu* Sabendo que és minha, também eu
sou tua, 2x [refrão]
*(ao som do Twinkle Twinkle Little Salta machadinha, para o meio da Olha a bola Manel,
Star) rua. 2x olha a bola Manel
foi-se embora, fugiu
Come a papa, Joana come a No meio da rua, não hei-de eu ficar olha a bola Manel,
papa No meio da rua, não hei-de eu ficar olha a bola Manel
Come a papa, Joana come a papa Hei-de ir à roda, buscar o meu par nunca mais ninguem a viu
Come a papa, Joana come a papa Hei-de ir à roda, buscar o meu par
Joana come a papa. O Manel tinha uma bola,
mas por falta de atenção
1, 2, 3 Fui ao jardim da Celeste lá deixou ele ir a bola
Uma colher de cada vez Fui ao jardim da Celeste, entre os dentes de um cão
4, 5, 6 giroflé, giroflá,
Era uma história de reis fui ao jardim da Celeste, O Manel tinha uma bola
E outra colher de papa. giroflé, flé, flá. mas agora não tem não
e a gente a ver se o consola
7, 8, 9 O que foste lá fazer? vai cantar esta canção
Ainda nada se resolve giroflé, giroflá,
10, 11, 12 O que foste lá fazer?
À espera que a mosca pouse giroflé, flé, flá. A Velha da Ilha
E outra colher de papa Era uma velha
Fui lá buscar uma rosa, Que morava numa ilha
13, 14 e meia, giroflé, giroflá, E tinha um gato
A coisa não está tão feia. Fui lá buscar uma rosa, Com os olhos cor de ervilha
15, 16, 17 giroflé, flé, flá.
Mais um pingo no babete Mas esse gato
E outra colher de papa. Para quem é essa rosa, Era muito lambareiro
giroflé, giroflá, Tinha a mania
Tiro - Liro - Liro Para quem é essa rosa, De andar sempre ao cheiro
Lá em cima está o tiro - liro giroflé, flé, flá.
Cá em baixo está o tiro - liro - ló E certo dia
Lá em cima está o tiro - liro É para a menina (Maria), Sem a velha dar por isso
Cá em baixo está o tiro - liro - ló giroflé, giroflá, Foi à despensa
Juntaram-se os dois à esquina É para a menina (Maria), E roubou-lhe um chouriço
A tocar a concertina giroflé, flé, flá.
A dançar o solidó. O homem chega
Juntaram-se os dois à esquina Ai chega pra jantar
A tocar a concertina Naquela linda manhã E vê a velha
A dançar o solidó. Naquela linda manhã Vê a velha a soluçar
Comadre, minha comadre, estava a brincar no jardim
Ai, eu gosto da sua pequena. A certa altura a mamã Mas ó mulher
É bonita, apresenta-se bem chamou-me e disse-me assim: Ó mulher o que foi isso
E parece que tem uma pele morena Não brinques só a correr Foi o nosso gato
É bonita, apresenta-se bem tropeças sem querer Que nos roubou um chouriço
e parece que tem uma pele cais e ficas mal.
morena" Respondi pronto está bem O homem pega
depressa porém esqueci-me de Ai pega num cacete
tal... E põe o gato
A boneca A andar de rabanete
Tenho uma boneca assim-assim Não me lembro depois como foi
Veio de Paris, p’ra mim p’ra mim Escorreguei caí no chão
Ela diz papá, mamã também No joelho ficou um dói dói Vitinho
Ela fecha os olhos nana bem! No nariz um arranhão Está na hora da caminha
Desde então procurei ser melhor Vamos lá dormir
por ser mau fui infeliz Vê lá fora,
Três pombinhas faço agora tudo quanto As estrelas dorme a sorrir
Lá vai uma, lá vão duas, a mamã me diz. E amanhã cedinho,
três pombinhas a voar, Bem cedinho
uma é minha, outra é tua, Tu vais ver:
outra é de quem a apanhar. O pretinho Barnabé Acordas mais forte
O pretinho Barnabé, Tiroliroliro E mais esperto
Sete e sete, são catorze, A saltar partir um pé, Tirolirolirolé Isso é crescer
com mais sete são vinte e um, Salta agora só com um pé, Boa noite,
tenho sete namorados, Tiroliroliro Sonhos lindos
e não gosto de nenhum. O pretinho Barnabé, Tirolirolirolé Adeus e até amanhã...
As pombinhas da Catrina As notas: Dó, Ré, Mi
Dominó é para jogar A loja do mestre André
As pombinhas da Catrina, Régua para medir Foi na loja do Mestre André
andam já de mão em mão, Minas são para explorar que eu comprei um pifarito,
foram ter à quinta nova, Fatos uso para vestir tiro, liro, lir’um pifarito,
ao pombal de S. João. Sol é para nos aquecer Ai olá, ai olé,
Lápis serve para escrever Foi na loja do Mestre André. 2x
Ao pombal de S. João, Sinos ouvem-se tocar
ao quintal da Rosalina. E agora vou relembrar Foi na loja do Mestre André
Minha mãe mandou-me à fonte, que eu comprei um pianinho,
eu parti a cantarinha. Sol Dó Lá Fá Mi Dó Ré plim plim plim, um pianinho,
Sol Dó Lá Si Dó Ré Dó tiro, liro, lir’um pifarito,
Ao passar o ribeirinho, Ai olá, ai olé,
água sobe e água desce, Quando as notas sei de cor Foi na loja do Mestre André. 2x
dei a mão ao meu amor, Músicas posso compor
não quiz que ninguém soubesse. Foi na loja do Mestre André
Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó que eu comprei um tamborzinho,
Se tu és o meu amor, Dó Si Lá Sol Fá Mi Ré Dó tum tum tum, um tamborzinho,
dá-me cá os braços teus, plim plim plim, um pianinho,
se não és o meu amor, Dó Mi Mi, Mi Sol Sol tiro, liro, lir’um pifarito,
vai-te embora, adeus, adeus. Ré Fá Fá, Lá Si Si Ai olá, ai olé,
Foi na loja do Mestre André. 2x
Por ser o pombal tão estreito, Dó o dó tem um bom som
e asas termos pr'a voar, Ré, remar contra a maré Foi na loja do Mestre André
nós voamos com tal jeito, Mi para misturar as notas que eu comprei uma campaínha,
que não qu'remos já voltar. Fá é fácil de cantar tlim tlim tlim, uma campainha,
Sol a força de aprender tum tum tum, um tamborzinho,
Se alguém nos vê passar, Lá vontade de cantar plim plim plim, um pianinho,
diz: que lindos que eles são; Si a nota mais difícil tiro, liro, lir’um pifarito,
nós não queremos já voltar, E assim chegamos ao Dó Ai olá, ai olé,
mas andar de mão em mão. Dó Si Lá Sol Fá Mi Ré Dó Foi na loja do Mestre André. 2x
Sol Dó!
Sem ter beira nem patrão, Foi na loja do Mestre André
o voar é nossa sina. que eu comprei uma rabequinha,
- vão andar de mão em mão, Eu vi um sapo Chiribiri-biri, uma rabequinha,
as pombinhas da Catrina. Eu vi um sapo, tlim tlim tlim, uma campainha,
Um feio sapo tum tum tum, um tamborzinho,
Ali na horta, plim plim plim, um pianinho,
Bom barqueiro Com a boca torta tiro, liro, lir’um pifarito,
Bom barqueiro, bom barqueiro Ai olá, ai olé,
Deixai-me passar Tu viste um sapo, Foi na loja do Mestre André. 2x
Tenho filhos pequeninos Um feio sapo
Para acabar de criar Tiveste medo, Foi na loja do Mestre André
Passará, passará Ou é segredo que eu comprei um rabecão,
Mas algum deixará, Chiribiribão, um rabecão,
Senão for a mãe da frente Eu vi um sapo, Chiribiri-biri, uma rabequinha,
É o filho lá de trás Com guardanapo tlim tlim tlim, uma campainha,
Estava a papar tum tum tum, um tamborzinho,
Um bom jantar plim plim plim, um pianinho,
Eu perdi o dó tiro, liro, lir’um pifarito,
Eu perdi o dó da minha viola Tu viste um sapo Ai olá, ai olé,
Da minha viola eu perdei o dó Com guardanapo Foi na loja do Mestre André. 2x
Dormir é muito bom, é muito bom E o que comia
(bis) E o que fazia
É bom camarada, é bom camarada Que linda falua
É bom, é bom, é bom ... Eu vi um sapo Que linda falua,
É bom A encher o papo que lá vem, lá vem,
Dó - ré - mi - fá - sol - lá - si Tudo comeu é uma falua,
(dormir - remar - miminho - falar Nem ofereceu que vem de Belém.
solzinho .- lavar - silêncio)
Tu viste um sapo Eu peço ao Senhor Barqueiro
A encher o papo que me deixe passar,
E o bicharoco tenho filhos pequeninos
Dó-Ré-Mi Não te deu troco não os posso sustentar.
Dó - Ré - Mi - a mimi
Mi - Fá - Sol - pelo sol Eu vi um sapo Passará, não passará,
Fá - Mi - Ré - vai a pé Um grande sapo algum deles ficará,
Mi - Ré - Dó - não tem pópó Foi malcriado se não for a mãe à frente,
Dó - Ré - Mi - eu cozi Fiquei zangado é o filho lá de trás.
Mi - Fá - Sol - um pão mole
Fá - Mi - Ré - p'ro café
Mi - Ré - Dó - da minha avó
O cuco na floresta Indo eu Ó rama, ó que linda rama
Indo eu, indo eu, Ó rama ó que linda rama
Estava na floresta a caminho de Viseu, rama da oliveira
O cuco a cantar Indo eu, indo eu, O meu par é o mais lindo
Por trás duma giesta a caminho de Viseu, Que anda aqui na roda inteira
Nós fomos escutar
Encontrei o meu amor, Que anda aqui na roda inteira
Cu - cu, cu - cu, cu - cu, ai Jesus que lá vou eu, Aqui em qualquer lugar
Cu - ru, cu - cu Encontrei o meu amor, Ó rama, ó que linda rama
Cu - cu, cu - cu, cu - cu, ai Jesus que lá vou eu, Ó rama do olival.
Cu - ru, cu - cu
Ora zuz, truz, truz, Eu gosto muito de ouvir
A noite estava escura ora zás, traz, traz, Cantar a quem aprendeu,
Não havia luar Ora zuz, truz, truz, Se ouvesse quem me ensinara
Ouvimos lá ao longe ora zás, traz, traz, Quem aprendia era eu
O lobo a uivar ora chega, chega, chega,
ora arreda lá p'ra trás,
Aú - Aú - Aú - Aú - Aú ora chega, chega, chega, Ti' Anica
Aú - Aú - Aú - Aú - Aú ora arreda lá p'ra trás. Ti'Anica, Ti'Anica,
Ti'Anica de Loulé,
Do cimo de uma torre a quem deixaria ela
Ouvia-se um piar. Rosa branca ao peito a barra do cachiné?
Atravessando o céu, Rosa branca ao peito,
Uma coruja a esvoaçar: a todos fica bem. Olé! Olá!
Rosa branca ao peito, Esta moda não está má.
Pi-ú, pi-ú, pi-ú, pi-ú, pi-ú. a todos fica bem. Olá! Olé!
Pi-ú, pi-ú, pi-ú, pi-ú, pi-ú À menina (Rosa), olaré, Ti'Anica de Loulé.
melhor que a ninguém
E ao romper do dia, À menina (Rosa), olaré, Ti'Anica, Ti'Anica,
Um galo a cantar. melhor que a ninguém Ti'Anica da Fuseta,
Como o sino da igreja, a quem deixaria ela
Todos vem despertar: Melhor que a ninguém, a barra da saia preta.
por dentro ou por fora.
Co-có, co-có, co-có, co-ró, co-có Melhor que a ninguém, Olé! Olá!
Co-có, co-có, co-có, co-ró, co-có por dentro ou por fora. Esta moda não está má.
Quem sabe lá, olaré, Olá! Olé!
Descansada no campo, quem ela namora. Ti'Anica de Loulé.
Uma vaquinha a pastar. Quem sabe lá, olaré,
Erva verde e viçosa, quem ela namora. Ti'Anica, Ti'Anica,
Para o leite nos dar: Ti'Anica d' Alportel,
Quem ela namora, a quem deixaria ela
Mu-mú, mu-mú, mu-mú, mu-ú, quem ela namorou. a barra do seu mantel.
mu-mú. Quem ela namora,
Mu-mú, mu-mú, mu-mú, mu-ú, quem ela namorou. Olé! Olá!
mu-mú O menino (Zé), olaré, Esta moda não está má.
a mão lhe apertou. Olá! Olé!
E ao longe um pastor, O menino (Zé), olaré, Ti'Anica de Loulé.
A encosta vai subir a mão lhe apertou.
Atrás do seu rebanho
De ovelhas a balir: A mão lhe apertou, Josezito
a mão lhe apertaria. Josezito, já te tenho dito
Me-mé, me-mé, me-mé, me-é, me- A mão lhe apertou, Que não é bonito
mé. a mão lhe apertaria. Andares-me a enganar
Me-mé, me-mé, me-mé, me-é, me- Quem sabe lá, olaré, Josezito, já te tenho dito
mé o que mais seria? Que não é bonito
Quem sabe lá, olaré, Andares-me a enganar
Mas quando o sol se põe, o que mais seria?
A aldeia vai dormir. Chora agora, Josezito
E por entre o silêncio, Chora que me vou embora
O grilo faz-se ouvir: Ó Rosa, arredonda a saia P’ra não mais voltar
Ó Rosa, arredonda a saia, Chora agora, Josezito
Gri-gri, gri-gri, gri-gri, gri-i, gri-gri. Ó Rosa, arredonda-a bem! Chora que me vou embora
Gri-gri, gri-gri, gri-gri, gri-i, gri-gri Ó Rosa, arredonda a saia, P’ra não mais voltar
Olha a roda que ela tem!

Olha a roda qu'ela tem, Ponha aqui o seu pézinho


Alecrim Olha a roda qu'ela tinha! Ponha aqui o seu pézinho
Alecrim, alecrim aos molhos Ó Rosa, arredonda bem Devagar, devagarinho
Por causa de ti A tua saia redondinha! Se vai à ribeira grande
Choram os meus olhos Eu tenho uma carta escrita
Ai meu amor quem te disse a ti Para ti cara bonita
Que a flor do monte era o alecrim. Não tenho por quem a mande
Oliveira da serra Os olhos da Marianita Água leva o regadinho
Ó oliveira da serra, Os olhos da Marianita Água leva o regadinho
o vento leva a flor. São verdes da cor do limão Água leva e vai regar
Ó oliveira da serra, Os olhos da Marianita A água do nosso rio
o vento leva a flor. São verdes da cor do limão Corre toda para o mar
Ó i ó ai, só a mim ninguém me
leva, Ai sim, Marianita, ai sim Água leva o regadinho
Ó i ó ai, para o pé do meu amor. Ai não, Marianita, ai não Água leva e vai regando
Ó i ó ai, só a mim ninguém me Ai sim, Marianita, ai sim Enquanto rega e não rega
leva, Ai não, Marianita, ai não Em quem devo vou pensando!
Ó i ó ai, para o pé do meu amor.
Os olhos da Marianita Água leva o regadinho
Ó oliveira da serra, São negros cor do carvão Vai regar o meu jardim
o vento leva a ramada. Os olhos da Marianita Enquanto rega e não rega
Ó oliveira da serra, São negros cor do carvão Vou pensando cá p'ra mim!
o vento leva a ramada.
Ó i ó ai, só a mim ninguém me Ai sim, Marianita, ai sim Água leva o regadinho
leva, Ai não, Marianita, ai não Água leva o regador
Ó i ó ai, para o pé da minha amada. Ai sim, Marianita, ai sim Enquanto leva e não leva
Ó i ó ai, só a mim ninguém me Ai não, Marianita, ai não Vou falar ao meu amor!
leva,
Ó i ó ai, para o pé da minha amada. Os olhos da Marianita
Tenho-os eu aqui na mão
Os olhos da Marianita Refrão…
A saia da Carolina Tenho-os eu aqui na mão
A saia da Carolina
Tem um lagarto pintado Ai sim, Marianita, ai sim Linda bonequinha
Sim Carolina ó - i - ó - ai Ai não, Marianita, ai não Aqui vi passar uma linda
Sim Carolina ó - ai meu bem Ai sim, Marianita, ai sim bonequinha
Ai não, Marianita, ai não Aqui vi passar uma linda
Tem cuidado ó Carolina bonequinha
Que o lagarto dá ao rabo Cabelo cortado à moda francesinha
Sim Carolina ó - i - ó - ai Vaquinha Cabelo cortado à moda francesinha
Sim Carolina ó - ai meu bem Vesti o capote corri atrás dela.....
Era uma vaca leiteira Vesti o capote corri atrás dela.....
A saia da Carolina Não era uma vaca qualquer Com toda a meiguisse chamando
Não tem prega, nem botão Dava leite e manteiguinha por ela...
Tem cautela, ó Carolina Era uma vaca tão fofinha Com toda a meiguisse chamando
Não te caia a saia no chão Dalão dalão dalão dalão por ela...
Pssst psst ò menina
A saia da Carolina Um chocalho se comprou Pssst psst fala à gente
Uma barra encarnada E a vaquinha até gostou Pssst psst ò menina
Tem cuidado ó Carolina, Dava passeios pelo prado Pssst psst fala à gente
Não fique a saia rasgada Matava moscas com o rabo Eu sou da marinha
Dalão dalão dalão dalão Eu cá sou tenente
A saia da Carolina Eu sou da marinha
da mais fina combraia Um passarinho voou Eu cá sou tenente....
Tem cautela ó Carolina E na vaquinha até poisou
Que o lagarto leva-te a saia A vaquinha sacudiu
O passarinho não fugiu
A saia da Carolina Dalão dalão dalão dalão
Foi lavada com sabão
Tem cuidado, ó Carolina
Não lhes deixes por a mão Uma casa engraçada
Era uma casa muito engraçada, não
A saia da Carolina tinha tecto não tinha nada
É curta e das modernas
Tem cuidado ó Carolina, Ninguém podia viver lá não
Que ela não te tape as pernas. Porque a casa não tinha chão

Ninguém podia dormir na rede


Porque a casa não tinha parede

Ninguém podia fazer chichi


Porque penico não tinha ali

Mas era feita com muito esmero


Na rua dos tolos número zero

Mas era feita com muito esmero


Na rua dos tolos número
zerooooooooooooooooo
Era uma vez o espaço Dartacão Tom Sawyer
Lá em cima, há planícies sem fim Era uma vez os três, Vês passar o barco
Há estrelas que parecem correr Os famosos moscãoteiros rumando p’ró o sul
Há o sol e a vida a nascer Do pequeno Dartacão Brincando na proa
Nós aqui sem parar numa terra a Eram companheiros. gostavas de estar
girar
Os melhores amigos são Voa lá no alto por cima de ti
Lá em cima, há um céu de cetim Os três moscãoteiros um grande falcão és o rei és feliz
Há cometas, há planetas sem fim Quando em aventuras vão
Galileu teve um sonho assim São sempre os primeiros E quando tu vês o Mississipi
Há uma nave no espaco, a subir tu saltas pela ponte
passo a passo Quando eles vão combater E voas com a mente
Já não há rival algum
Lá em cima pode ser o futuro O seu lema é um por todos Nuvens de tormenta
A alegria, vamos salvar o mundo E todos por um Que estão por aqui
E a rir, unidos num abraço O amor da Julieta é o Dartacão Cobrem todo o céu por cima de ti
Vamos contar uma historia E ela é a perdilecta do seu coração!
Era uma vez... o Espaço Corre agora corre e te esconderás
Dartacão, Dartacão entre aquelas plantas
Lá em cima, já não há sentinelas Correndo grandes perigos ou te molharás
Sinfonia toda feita de estrelas Dartacão, Dartacão
Uma casa sem portas nem janelas e os seus amigos E sonharás que és um pirata
É estenderes o braços e tu estás no Dartacão, Dartacão tu sobre uma fragata
espaço E os três moscãoteiros tu sempre à frente de um bom
Longe vão chegar! grupo de raparigas e rapazes

Marco Dartacão, Dartacão Tu andas sempre descalço, Tom


Era um porto italiano Sawyer
Mesmo ao pé das montanhas Dartacão, Dartacão junto ao rio a passear, Tom Sawyer
Que vive o nosso amigo Marco Em jogos divertidos mil amigos deixarás, aqui, além
Numa humilde casinha. Dartacão, Dartacão descobrir o mundo, viver aventuras
Ele acorda, muito cedo, E os três moscãoteiros Tu andas sempre descalço, Tom
Para ajudar a sua querida mãmã! A lutar! Sawyer
junto ao rio a passear, Tom Sawyer
Mas um dia a tristeza chega ao seu A aventura te dará o que quiseres
coração Abelha Maia Muitas emoções, eternos amores.
E a mãmã tem de partir,levando o Lá num país cheio de cor Se….
mar para outro país! Nasceu um dia uma abelha
Bem conhecida p'la amizade Árvores e flores junto de ti
Vais embora mãmã! Pela alegria e p'la bondade Esse é o teu mundo somente para ti
Não me deixes aqui! Podes percorre-lo sempre assim
Adeus mãmã! Todos lhe chamam a Pequena Corre e sê livre e sonha feliz
Pensaremos em ti! Abelha Maia (…)
E tu vais recordar quanto eu gosto Fresca, bela e doce Abelha Maia
de ti! Maia voa sem parar
No seu mundo sem maldade Heidi
Eu vou ao teu encontro Não há tristeza para a nossa Abelha Avozinho diz-me tu quais são os
À procura por toda a parte Maia sons que oiço eu
Não importa se estás longe Tão feliz e doce Abelha Maia Avozinho diz-me tu porque eu na
Hei-de encontrar-te! Maia, eu quero-te aqui nuvem vou
Maia, Maia, Maia, vem, fala-nos de diz-me porque chora o ar assim
ti! diz-me porque eu sou tão feliz
Avozinhoooo nunca eu de ti me
Sitio do picapau amarelo Numa manhã a passear afastarei
Marmelada de banana Vi uma abelha numa flor
Bananada de goiaba Que ao sentir-me me olhou Avozinho diz-me tu o que diz o
Goiabada de marmelo Com os seus olhitos de cor vento na canção
Sítio do Pica-pau Amarelo (bis) Avozinho diz-me tu porque choveu,
Boneca de pano é gente E esta abelha era a nossa amiga porque nevou
Sabugo de milho é gente Maia diz-me porque tudo é branco
O sol nascente é tão belo Fresca, bela e doce Abelha Maia diz-me porque eu sou tão feliz
Sítio do Pica-pau Amarelo (bis) Maia voa sem parar Avozinhoooo nunca eu de ti me
Rios de prata piratas No seu mundo sem maldade afastarei
Vôo sideral na mata Não há tristeza para a nossa Abelha
Universo paralelo Maia Avozinho diz-me tu se o ? me pode
Sítio do Pica-pau Amarelo (bis) Tão feliz e doce Abelha Maia falar
No país da fantasia Maia, eu quero-te aqui Avozinho diz-me tu porque a lua já
Num estado de euforia Maia, Maia, Maia, vem, fala-nos de se vai
Cidade Polichinelo ti! diz-me porque ?
Sítio do Pica-pau Amarelo (bis) diz-me porque sou tão feliz
Avozinhoooo nunca eu de ti me
afastarei
Areias O cuco Fernando VII
Anda no deserto Era uma vez um cuco que não Quando Fernando sétimo usava
E gosta de armar em bom gostava de couves paletó,
Pensa que é esperto Ele estava sempre a dizer "couves Quando Fernando sétimo usava
E tem um ar de bom tom não hei-de comer" paletó,
E tem a mania de que é muito Quando Fernando sétimo usava
elegante Mandou-se chamar o pau para paletó,
Diz que não é nenhum elefante bater no cuco Paletó, usava paletó.
Arma-se em valente O pau não quis bater no cuco
E lança logo um grunhido O cuco não quis comer couves Quanda Farnanda sátama asava
Tem as patas altas E o cuco estava sempre a dizer palatá,
E um andar muito mexido couves não hei-de comer. Quanda Farnanda sátama asava
Já andou na guerra palatá,
E nunca, nunca foi vencido Mandou-se chamar o fogo para vir Quanda Farnanda sátama asava
Mas é muito, muito convencido queimar o pau palatá,
E diz com ar mais superior O lume não quis queimar o pau Palatá, asava palatá.
Que só lhe falta ser doutor O pau não quis bater no cuco
E acha que é de entre todos o mais O cuco não quis comer as couves -Trocar todas as vogais por A, E, I,
belo E o cuco estava sempre a dizer O e U.
couves não hei-de comer.
O Areias é uma camelo
Tem duas bossas Mandou-se chamar a água para vir Elefante
E muito pelo apagar o fogo Um elefante que baloiçava
É muito alto e refilão A água não quis apagar o fogo Numa teia de aranha
É engraçado e espertalhão O lume não quis queimar o pau Mas como via que ela resistia
E agora está como ele quer O pau não quis bater no cuco Foi chamar um camarada
Está no jardim para a gente ver O cuco não quis comer as couves
E o cuco estava sempre a dizer Um - Substitui-se por outro
O Areias é uma camelo couves não hei-de comer. número.
Tem duas bossas
E muito pelo Mandou-se chamar a vaca para vir
É muito alto e refilão beber a água
É engraçado e espertalhão A vaca não quis beber a água
O Areias virou canção A água não quis apagar o fogo
O lume não quis queimar o pau
O pau não quis bater no cuco
Bebe pouca água O cuco não quis comer as couves
E não tem medo do frio E o cuco estava sempre a dizer
Farta-se de andar com o estômago couves não hei-de comer.
vazio
Já andou na guerra Mandou-se chamar o homem para
E nunca, nunca foi vencido vir buscar a vaca
Mas é muito convencido O homem não quis vir buscar a
E diz com ar mais superior vaca
Que só lhe falta ser doutor A vaca não quis beber a água
E acha que é de entre todos o mais A água não quis apagar o fogo
belo O lume não quis queimar o pau
O pau não quis bater no cuco
O cuco não quis comer as couves
Vamos dançar: E o cuco estava sempre a dizer
Vamos Dançar couves não hei-de comer.
Começa devagar,
depois de começar
não podes mais parar. A Árvore da Montanha
A árvore da montanha, a e i o u,
- um dedo, outro dedo, A árvore da montanha, a e i o u.
- uma mão, outra mão,
- um cotovelo, outro cotovelo, Essa árvore tinha um tronco,
- um ombro, outro ombro, Oh que tronco, belo tronco.
- um pé, outro pé, Ai, ai, ai, que lindo tronco.
- uma perna, a outra perna, O tronco da árvore da montanha.
- a cabeça, o corpo todo.
Esse tronco tinha um ramo,
Oh que ramo, belo ramo.
Dig, dig, dig Ai, ai, ai, que lindo ramo.
Eu mexo um dedo, dig, dig, dig O ramo, do tronco, da árvore da
Eu mexo o outro, dig, dig, dig montanha.
Eu mexo os dois, dig, dig, dig -galho, folha, ninho, ovo, ave,
Eu mexo a mão, dig, dig, dig pena, etc.
Eu mexo o braço, dig, dig, dig
Eu mexo o pé, dig, dig, dig
LENGALENGAS Pequenino Tenho 5 reis
Seu vizinho Tenho um alguidar
A galinha põe o ovo Pai de todos Tenho um macaquinho
E a menina papa o ovo. Fura bolos De pernas para o ar
E mata piolhos. Quando me levanto
Pim – Pam – Pum Tiro-lhe o boné,
Cada bola mata um Este diz: quero pão Aperto-lhe a mão,
P'ra a galinha, p'ro perú Este diz: que não há Olari - Io - lê.
Quem se livra és mesmo tu. Este diz: que Deus o dará
Este diz: que furtará
Anani ananão Este diz: alto lá! Fui à caixa das bolachas
Ficas tu e eu não Tirei uma, tirei duas
Sapatinhos de borracha Tirei três, tirei quatro
Para a minha comunhão Sola sapato Tirei cinco, tirei seis
Rei rainha Tirei sete, tirei oito
Um dó li tá Foi ao mar Tirei nove, tirei dez
Cara de amendoá Pescar sardinha Vai dizer à tua mãe
Um soleto coloreto Para o filho Que te lave os pés
Quem está livre, livre está Do juiz
Que está preso
Senhor condutor Pelo nariz Do rabo fiz navalha
Ponha o pé Salta a pulga Do rabo fiz navalha
No acelerador Na balança Da navalha fiz sardinha
Se chocar Dá um pulo Da sardinha fiz farinha
Não faz mal Vai p`ra França Da farinha fiz menina
Vamos todos Os cavalos a correr Da menina fiz uma gaiola
Para o hospital, As meninas a aprender Prum, Pum, Pum
Hospital de Santa Maria A mais bonita de todas Que eu vou p'ra Angola
Que é uma grande porcaria, Comigo se há-de esconder
Hospital de S. José
Que cheira sempre a chulé. Um perú
Dão badalão, cabeça de cão, Dois bois
Surrubico, bico, bico, Orelhas de gato, não tem coração. Três, inglês
Quem te deu tamanho bico Dão badalão, cabeça de cão, Quatro, arroz no prato
Foi a velha borralheira, Cozido e assado no caldeirão. Cinco, Maria do brinco
Que come ovos com manteiga, Dão badalão, morreu o Simão, Seis, Maria dos reis
Os cavalos a correr, Na terra dos mouros Sr. Capitão. Sete, toma o canivete
As meninas a aprender, Dlim, dlão, dlim, dlim, dlão! Oito, dá cá um biscoito
Quem será o mais bonito Vai casar o João Ratão, Nove, vai dar esmola ao pobre
Que se irá esconder Os dois sinos tocarão: Dez, vai lavar os pés
Dlim, dlão, dlim, dlim, dlão.
Toca, toca o sacristão, Bichinino gato
Pico, pico, sarapico, Toca, toca o sinão: O que é que comeste
Quem te deu tamanho bico? Dlim, dlão, dlim, dlim, dlão. Sopinhas de mel
Foi o filho do Luís, Vai casar o João Ratão Não me guardaste
Que está preso pelo nariz. No dia de S. João. Sim te guardei
Salta a pulga da balança, Com o que tapaste
Dá um berro até à França. Rei, capitão Com o rabo do gato
Os cavalos a correr, Soldado, ladrão. Shap, shap, shap, shap (neste parte
As meninas a aprender, Menina bonita é para fazer cocegas)
Qual será a mais bonita Do meu coração.
Que se irá esconder? Tão, baladão,
Cabeça de cão.
Orelha de burro, Truz, truz, truz
Pico, pico saranico, Do meu coração. Quem quer entrar?
Quem te deu tamanho bico? É o senhor pintor
Foi a filha da rainha Sua casa vou pintar
Que está presa na cozinha. Voa, voa joaninha Na cozinha uma bananeira
Salta a pulga na balança Que o teu pai está em Lisboa Para quê? Para quê?
Dá um pulo vai pra França. Com um caldinho de galinha Para alegrar o coração da cozinheira
As meninas a correr Para dar à joaninha. Na sala uma jarrinha
As meninas a aprender Voa, voa joaninha, Para quê? Para quê?
A mais bonita de todas Que o teu pai está em Lisboa Para alegrar o coração da mãezinha
Comigo se há-de esconder. Com um rabinho de sardinha
Para comer que mais não tinha. No portão um cachorrão
Para quê? Para quê?
Sete e sete são catorze Para assustar a cara feia do ladrão
Com mais sete vinte e um Caracol, caracol
Tenho sete namorados Põe os pauzinhos ao sol!
E não gosto de nenhum Caracol, caracolinho!
Não vão tão devagarinho.

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