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ELABORADO POR:
Paula Campos Fadul de Freitas
REVISÃO 1:
Victor de Paula e Silva
REVISÃO 2:
Lucas de Araújo Amaral
Gustavo Brito de Lima
Mauro Guimarães
Luminotécnica e Lâmpadas Elétricas
Sumário
1. Introdução 3
3. Lâmpadas elétricas 14
3.1. Considerações gerias 14
3.2. Lâmpadas incandescentes 15
3.3. Lâmpadas à descarga 19
3.3.1. Lâmpadas à descarga de baixa pressão 20
3.3.2. Lâmpadas à descarga de ata pressão 23
4. Projeto de iluminação 28
4.1. Previsão de carga (NBR 5410) 29
4.2. Métodos de cálculo 30
4.2.1. Método dos lúmens 30
4.2.2. Método ponto à ponto 34
4.3. Exemplos de cálculo de iluminação 37
Exercícios Propostos 39
Anexo 41
Anexo I – NBR 5413:1992 - Iluminância de interiores 42
Anexo II – Tipos de luminárias e curvas CDL (LUMINE) 49
Anexo III – Eficiência aproximada de luminárias 51
Anexo IV – Tabela de eficiência do recinto 52
Anexo V – Tipo de luminária x Fator de depreciação 56
VI – Luminária Philips TCS 029 57
Referências bibliográficas 60
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Luminotécnica e Lâmpadas Elétricas
1. Introdução
Apresentaremos inicialmente as principais grandezas físicas utilizadas em
luminotécnica. O tema da calorimetria, embora complexo, é abordado brevemente
apenas para permitir a introdução dos conceitos de Temperatura de Cor e Índice de
Reprodução de Cor.
Em seguida são apresentados detalhadamente os principais tipos de
lâmpadas disponíveis atualmente: lâmpadas incandescentes (convencionais e
halógenas) e lâmpadas de descarga (de baixa e de alta pressão). Um objetivo
adicional desta seção é mostrar a complexidade relacionada à comparação entre as
diferentes lâmpadas, a qual envolve diversas grandezas tais como eficácia
luminosa, reprodução de cores, custo de investimento e custo operacional das
lâmpadas.
Finalmente apresentam-se os principais aspectos relacionados ao projeto de
iluminação, no qual são estabelecidos o tipo e o número de lâmpadas e luminárias
necessárias para obter uma iluminação adequada em função da aplicação. São
discutidos os principais métodos utilizados em projetos de iluminação: o Método dos
Lumens e o Método Ponto a Ponto.
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Intensidade Luminosa
Símbolo: I
Unidade: candela (cd)
Fluxo Luminoso
Símbolo: ϕ
Unidade: lúmen (lm)
Iluminância (Iluminamento)
Símbolo: E
Unidade: lux (lx)
ϕ
E=
A
Luminância
Símbolo: L
Unidade: cd/m2
ρ ⋅E
L=
π
Onde:
ρ= Refletância ou Coeficiente de Reflexão
E = Iluminância sobre essa superfície
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Temperatura de Cor
Símbolo: T
Unidade: K (Kelvin)
No instante que um ferreiro coloca uma peça de ferro no fogo, esta peça
passa a comportar-se segundo a lei de Planck e vai adquirindo diferentes
colorações na medida que sua temperatura aumenta. Na temperatura ambiente sua
cor é escura, tal qual o ferro, mas será vermelha a 800 K, amarelada em 3.000 K,
branca azulada em 5.000K. Sua cor será cada vez mais clara até atingir seu ponto
de fusão. Pode-se então, estabelecer uma correlação entre a temperatura de uma
fonte luminosa e sua cor, cuja energia do espectro varia segundo a temperatura de
seu ponto de fusão. Por exemplo, uma lâmpada incandescente opera com
temperaturas entre 2.700 K e 3.100 K, dependendo do tipo de lâmpada a ser
escolhido. A temperatura da cor da lâmpada deve ser preferencialmente indicada no
catálogo do fabricante.
A observação da experiência acima indica que, quando aquecido o corpo
negro (radiador integral) emite radiação na forma de um espectro contínuo. No caso
de uma lâmpada incandescente, grande parte desta radiação é invisível, seja na
forma de ultravioletas, seja na forma de calor (infravermelhos), isto é, apenas uma
pequena porção está na faixa da radiação visível, motivo pelo qual o rendimento
desta fonte luminosa é tão baixo conforme pode ser visto abaixo:
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Figura 2.2.3 - Energia espectral dos radiadores integrais segundo a lei de Planck
A figura acima permite observar que quanto maior for a temperatura, maior
será a energia produzida, sendo que a cor da luz está diretamente relacionada com
a temperatura de trabalho (mais fria quanto maior for a temperatura).
Um aspecto importante é que a temperatura da cor não pode ser empregada
isoladamente e sim em conjunto com o IRC, mas independentemente deste
aspecto, se aceita que cores quentes vão até 3.000K, as cores neutras situam-se
entre 3.000 e 4.000K e as cores frias acima deste último valor.
As cores quentes são empregadas quando se deseja uma atmosfera íntima,
sociável, pessoal e exclusiva (residências, bares, restaurantes, mostruários de
mercadorias); as cores frias são usadas quando a atmosfera deva ser formal,
precisa, limpa (escritórios, recintos de fábricas). Seguindo esta mesma linha de
raciocínio, conclui-se que uma iluminação usando cores quentes realça os
vermelhos e seus derivados; ao passo que as cores frias, os azuis e seus derivados
próximos. As cores neutras ficam entre as duas e são, em geral, empregadas em
ambientes comerciais. Abaixo são mostradas as diversas temperaturas de cor. as
Figura 2.4 -
Tonalidade de Cor e
Reprodução de
Cores
Índice de reprodução de cores
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Símbolo: IRC ou Ra
Unidade: R
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O Fluxo Luminoso emitido pela luminária é avaliado através da Eficiência da
Luminária. Isto é, o Fluxo Luminoso da luminária em serviço dividido pelo Fluxo
Luminoso da lâmpada.
“Razão do Fluxo Luminoso emitido por uma luminária, medido sob condições
práticas especificadas, para a soma dos Fluxos individuais das lâmpadas
funcionando fora da luminária em condições específicas”.Esse valor é normalmente,
indicado pelos fabricantes de luminárias. Dependendo das qualidades físicas do
recinto em que a luminária será instalada, o Fluxo Luminoso de que dela emana
poderá se propagar mais facilmente, dependendo da absorção e reflexão dos
materiais e da trajetória que percorrerá até alcançar o plano de trabalho. Essa
condição de mais ou menos favorabilidade é avaliada pela Eficiência do Recinto.
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Como já visto, o Fluxo Luminoso emitido por uma lâmpada sofre influência do
tipo de luminária e a conformação física do recinto onde ele se propagará.
O Fluxo Luminoso final (útil) que incidirá sobre o plano de trabalho, é avaliado
pelo Fator de Utilização. Ele indica, portanto, a eficiência luminosa do conjunto
lâmpada, luminária e recinto.
O produto da Eficiência do Recinto,ηR (anexo III, pág. 52) pela Eficiência da
Luminária, ηL(pág. 51) nos dá o Fator de Utilização (Fu).
Fu = η L .η R
Determinados catálogos indicam tabelas de Fator de Utilização direto para
suas luminárias. Apesar de estas serem semelhantes às tabelas de Eficiência do
Recinto, os valores nelas encontrados não precisam ser multiplicados pela
Eficiência da Luminária, uma vez que cada tabela é específica para uma luminária e
já considera a sua perda na emissão do Fluxo Luminoso.
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Verde escuro 10 a 22%
Azul claro 50 a 60%
Rosa 50 a 58%
Vermelho 10 a 20%
Cinza 40 a 50%
Período de Manutenção
AMBENTE
2.500 h 5.000 h 7.500 h
Limpo 0,95 0,91 0,88
Normal 0,91 0,85 0,80
Sujo 0,80 0,66 0,57
Tabela 2.3 – Fator de depreciação
3. Lâmpadas Elétricas
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Existem ainda as lâmpadas mistas, que combinam incandescência e
luminescência, e as fluorescentes, cuja característica é o aproveitamento da
luminescência e da fotoluminescência.
Os aspectos eficiência luminosa e vida útil são os que mais contribuem para
a eficiência energética de um sistema de iluminação artificial e devem, portanto,
merecer grande atenção, seja na elaboração de projetos e reformas, seja na
implantação de programas de conservação e uso eficiente de energia.
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Figura 3.2 – Vista em corte de uma lâmpada incandescente halógena do tipo lapiseira
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Refletores Dicróicos
- não tocar o bulbo de quartzo com as mãos para evitar engordura-lo; caso
necessário, limpar as manchas com álcool;
- nas lâmpadas de maior potência, protegê-las individualmente por fusíveis pois,
devido a suas reduzidas dimensões, no fim de sua vida, poderão ocorrer arcos
elétricos internos;
- verificar a correta ventilação das bases e soquetes, pois temperaturas elevadas
poderão danificá-los e romper a selagem na entrada dos lides;
- só instalar a lâmpada na posição para a qual foi projetada.
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3.3.1 Lâmpadas de Descarga de Baixa Pressão
Lâmpadas Fluorescentes
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De forma generalizada e sucinta podemos descrever sobre o príncipio de
funcionamento do conjunto lâmpada e reator.
Ao se fechar o interruptor, ocorre no starter uma descarga de efeito corona, o
elemento bi metálico aquecido fecha o circuito, a corrente que passa aquece os
eletrodos da lâmpada. Depois de fechados os contatos (no starter), cessa a
descarga o que provoca rápido esfriamento do bi metálico, que dessa forma abrem
os contatos e cessa a corrente pelo starter. Em conseqüência da abertura do
contato, é gerado no reator uma sobre tensão que faz romper o arco, e o circuito
passa a fechar-se no interior da lâmpada. Os elétrons deslocando-se de um
filamento a outro, esbarram em seu trajeto com átomos do vapor de mercúrio que
provocam liberação de energia luminosa não visível (freqüências muito elevadas)
tipo radiação ultravioleta.
As radiações em contato com a pintura fluorescente do tubo, produzem
radiação luminosa visível. A tensão final no starter é insuficiente para gerar uma
nova descarga, o que faz com que o mesmo fique fora de serviço, enquanto a
lâmpada estiver acesa.
Como os reatores eletromagnéticos são bobinas (indutâncias), absorvem
potência reativa da rede e podem apresentar baixo fator de potência. Para melhorar
o fator de potência e eliminar o efeito da interferência em rádio e TV, o starter é
provido de um capacitor ligado em paralelo com o elemento bi metálico. Ainda, para
melhorar o FP e reduzir o efeito estroboscópico pode-se executar uma ligação em
paralelo de 2 lâmpadas fluorescentes, utilizando um reator duplo. Neste caso uma
das lâmpadas é ligada normalmente com o reator e a outra em série com um reator
e um capacitor de compensação constituindo um reator capacitivo.
Nos instantes iniciais da descarga, a lâmpada emite uma luz verde clara. A
intensidade luminosa aumenta gradativamente até estabilizar-se após 6 a 7
minutos, quando a luz se torna branca com uma tonalidade levemente esverdeada.
A descarga de mercúrio no tubo de arco produz uma energia visível na região
do azul e do ultravioleta. O fósforo, que reveste o bulbo, converte o ultravioleta em
luz visível na região do vermelho. O resultado é uma luz de boa reprodução de
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cores com eficiência luminosa de até 60lm/W.
A luz emitida por uma lâmpada sem revestimento de fósforo, apresenta um
baixo índice de reprodução de cor (CRI = 20), devido à ausência de raias
vermelhas. O "fósforo" utilizado em lâmpadas de vapor de mercúrio de alta pressão
tem uma banda de emissão de 620 nm a 700 nm e consegue melhorar o
significativamente o índice de reprodução (CRI = 50).
É importante salientar que devido à emissão de ultravioleta, caso a lâmpada
tenha seu bulbo quebrado ou esteja sem o revestimento de fósforo, deve-se
desligá-la, pois o ultravioleta é prejudicial à saúde, principalmente em contato com a
pele ou os olhos.
A lâmpada de mercúrio apresenta fluxo luminoso elevado e vida útil longa,
porém, a sua eficácia luminosa é relativamente baixa. Este tipo de lâmpada é
utilizado em sistemas de iluminação de exteriores, em especial, na iluminação
pública urbana.
As lâmpadas de luz mista, como o próprio nome já diz, são uma combinação
de uma lâmpada vapor de mercúrio com uma lâmpada incandescente, ou seja, um
tubo de descarga de mercúrio ligado em série com um filamento incandescente. O
filamento controla a corrente no tubo de arco e ao mesmo tempo contribui com a
produção de 20% do total do fluxo luminoso produzido. A combinação da radiação
do mercúrio com a radiação do fósforo e a radiação do filamento incandescente,
produz uma agradável luz branca.
As principais características da luz mista são: substituir diretamente as
lâmpadas incandescentes em 220V, não necessitando de equipamentos auxiliares
(reator, ignitor e starter) e possuir maior eficiência e vida media 8 vezes maior que
as incandescentes.
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Lâmpadas de Vapor Metálico
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São usadas em exames de gemas e minerais, apuração de fabricações,
setores de correio, levantamento de impressões digitais, na indústria alimentícia
para verificar adulterações, etc.
4. Projeto de Iluminação
O projeto de iluminação tem por objetivo estabelecer o melhor sistema de
iluminação para uma dada aplicação, notando que muitas vezes a definição de
“melhor” é complexa e leva em conta fatores subjetivos. Na elaboração de um
projeto de iluminação são considerados, por um lado, os diferentes tipos de
lâmpadas e luminárias disponíveis comercialmente e, por outro lado, os requisitos
da aplicação, os quais incluem o tipo e o grau de precisão da atividade a ser
desenvolvida no local, as pessoas que desenvolverão essa atividade, etc.
De uma forma geral, o sistema de iluminação deve garantir níveis de
iluminamento médio adequados em função das características do local e da
atividade a ser desenvolvida. Para tanto, as normas técnicas possuem valores de
referência habitualmente utilizados em projetos de iluminação. Uma vez escolhida a
luminária a ser utilizada, a etapa final do projeto consiste em determinar o número
de luminárias necessárias para alcançar o valor de iluminamento médio
especificado e ainda proceder a ajustes de uniformização levando em conta a
simetria do local.
Define-se iluminamento médio (EM) em uma dada superfície como:
φ
EM =
S
Em que: φ - é o fluxo luminoso total que atravessa a superfície (lm);
S - é a área da superfície considerada (m2).
A unidade do iluminamento é lm/m2, mais conhecida por lux. É através do
iluminamento médio que são fixados os requerimentos de iluminação em função da
atividade a ser desenvolvida em um determinado local.
Outro conceito fundamental em luminotécnica é o de curva de distribuição
luminosa (ver figura 4.1), descrita no item 2.1 desta apostila. Os valores de
intensidade luminosa são fornecidos considerando luminária equipada com fonte
luminosa padrão com fluxo luminoso total de 1000 lm. Caso a lâmpada produza um
fluxo diferente, os valores de intensidade luminosa deverão ser corrigidos
proporcionalmente.
Tem-se ainda o objetivo de eliminar o ofuscamento provocado pela
iluminação. O ofuscamento gera uma redução na capacidade de visualização dos
objetos e desconforto visual. Pode ser direto, isto é, ocorrendo pela visualização
direta da fonte de luz, que pode ser uma lâmpada ou luminária, podendo ser
neutralizado pela utilização de aletas ou difusores nas luminárias. Pode também ser
indireto, ocorrendo quando a reflexão da luz sobre o plano de trabalho atinge o
campo visual, podendo ser causado pelo excesso de luz no ambiente ou pelo mal
posicionamento das luminárias.
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Sala 3,25 x 3,05 = 9,91 9,91m² = 6m² + 3,91m² 100VA
100VA
100VA
100VA + 60VA
100VA + 60VA
100VA
Passo 1
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Tabela 4.2 – Iluminância por classe de tarefas visuais
Classe Iluminância (lux) Tipo de atividade
A 20 – 30 – 50 Áreas públicas com arredores
escuros
Iluminação geral para áreas 50 – 75 – 100 Orientação simples para
usadas interruptamente ou com permanência curta
tarefas visuais simples 100 – 150 – 200 Recintos não usados para
trabalho contínuo; depósitos
200 – 300 – 500 Tarefas com requisitos visuais
limitados, trabalho bruto de
maquinaria, auditórios
B 500 – 750 – 1000 Tarefas com requisitos visuais
normais, trabalho médio de
Iluminação geral para área de maquinaria, escritórios
trabalho 1000 – 1500 – 2000 Tarefas com requisitos
especiais, gravação manual,
inspeção, indústria de roupas
C 2000 – 3000 – 5000 Tarefas visuais exatas e
prolongadas, eletrônica de
Iluminação adicional para tamanho pequeno
tarefas visuais difíceis 5000 – 7500 – 10000 Tarefas visuais muito exatas,
montagem de microeletrônica
10000 – 15000 – 20000 Tarefas visuais muito especiais,
cirurgia
Nota: As classes, bem como os tipos de atividade não são rígidos quanto às iluminâncias limites recomendadas, ficando a
critério do projetista avançar ou não nos valores das classes/tipos de atividade adjacentes,dependendo das características do
local/tarefa.
Seleção de iluminância
O procedimento é o seguinte:
1. Analisar cada característica para determinar o seu peso (-1, 0 ou +1);
2. Somar os três valores encontrados, algebricamente, considerando o sinal;
3. Usar a iluminância inferior do grupo, quando o valor total for igual a –2 ou –3;
a iluminância superior, quando a soma for +2 ou +3; e a iluminância média
nos outros casos.
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A maioria das tarefas visuais apresenta pelo menos média precisão.
No anexo I, onde estão os valores para iluminância previstos no item 5.3 da
NBR 5413 – Iluminação de interiores, para cada tipo de local ou atividade existem
três iluminâncias indicadas, sendo a seleção do valor recomendado feito da
seguinte maneira:
1. Das três iluminâncias, considerar o valor do meio, devendo este ser utilizado
em todos os casos;
2. O valor mais alto, das três iluminâncias deve ser utilizado quando:
a) A tarefa se apresenta com refletâncias e contrastes bastante baixos;
b) Erros são de difícil correção;
c) O trabalho visual é critico;
d) Alta produtividade ou precisão são de grande importância;
e) A capacidade visual do observador estão abaixo da media.
3. O valor mais baixo, das três iluminâncias, pode ser utilizado quando:
a) Refletâncias ou contrastes são bastante altos;
b) A velocidade e/ou não são importantes;
c) A tarefa é executada ocasionalmente.
Passo 2
Passo 3
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De posse do índice do local, o coeficiente de utilização é facilmente obtido
através de tabelas cujas outras variáveis de entrada são a fração de luz refletida por
paredes e teto.
Passo 4
Passo 5
Passo 6
Passo 7
Passo 8
Uma vez ajustado o número efetivo de iluminarias por linha e coluna, efetuar
o cálculo da iluminancia efetiva no plano de trabalho.
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S1 ∆ω ⋅ d 1 d 1
= = 2
2
2 2
S 2 ∆ω ⋅ d 2 d 2
2
∆ϕ
Por outro lado, da definição de intensidade luminosa I =
∆ω
resulta:
∆ϕ ∆ϕ ∆ϕ 2
I= = = ⋅ d d = E d ⋅ d d2
∆ω S d S d
2
d
d
Em que E(d) indica o iluminamento médio a uma distância genérica d da fonte
luminosa.
I
A equação E d = é a expressão matemática da Lei do Inverso do
d2
Quadrado.
A Lei dos Cosenos estabelece que se a superfície (plana) considerada não
for normal à direção definida pela intensidade luminosa, o iluminamento médio na
superfície será menor que no caso da superfície ser normal e, ainda, a relação entre
ambos valores é dado pelo coseno do ângulo formado entre as normais das duas
superfícies.
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∆ϕ I ⋅ ∆ϕ I ⋅ ∆ϕ
Nestas condições, a relação entre os iluminamentos médios em S1 e S2 é:
E2 = = = ⋅ cosα = E1 ⋅ cosα
S 2 S1
S1
cosα
Que é a própria expressão matemática da Lei dos Cosenos.
O Método Ponto a Ponto permite calcular, em qualquer ponto do plano de
trabalho, o iluminamento médio causado por uma fonte luminosa localizada em
qualquer ponto do local. Inicialmente considere-se a situação da Figura 13.25. O
problema é determinar o iluminamento médio no plano horizontal no ponto P,
causado pela fonte luminosa.
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No ponto P, o iluminamento no plano horizontal é determinado através a Lei
dos Cosenos:
I (θ )
E PH = E P ⋅ cos θ = 2
⋅ cos 3 θ
h
Finalmente, considerando todas as luminárias existentes no local, o
iluminamento total no plano horizontal em P é determinado através de:
E PH _ TOTAL = ∑ E PH _ i
n
i =1
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(IV) consultando a tabela (catálogo da luminária) de fator de utilização “Fu” para esta
luminária, com K = 2,5 e considerando para o local uma refletância 511 (50% teto,
10% parede, 10% piso), obtém-se Fu = 0,53;
(V) da tabela de fator de depreciação “Fd” (item 2.3), considerando ambiente normal
e manutenção a cada 5.000h, obtém-se Fd = 0,85;
E⋅S 500 ⋅ (18 ⋅ 9)
(VI) da expressão ϕ = = ≅ 179.800 lm
Fu ⋅ Fd 0,53 ⋅ 0,85
ϕ 179.800
(VII) da expressão N L = = = 36 luminárias;
ϕL 5.000
(VIII) distribuição de luminárias:
Exemplo orientativo para leitura das curvas de distribuição luminosa (CDL), cálculo
da intensidade luminosa nos diferentes pontos e a respectiva iluminância. (Figura
4.5).
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LUMILUX® 36W/21
ϕ = 3350 lm
Seguindo-se a fórmula:
Iα
E= 2
⋅ cos 3 a
h
I
E = 302 ⋅ cos3 30o
h
2278
E= ⋅ 0,65
4
E = 370lx
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Exercícios Propostos
03) Se você fosse indagado sobre o tipo de iluminação mais adequado para
iluminar os ambientes relacionados abaixo, qual(ais) o(s) tipo(s) de lâmpadas que
você indicaria . Justifique sua resposta.
a) escritório
b) residência
c) indústria de borracha com pé direito de 7m
d) loteamento residencial (iluminação pública)
e) quadra de esportes
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Anexos:
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4 Barbearias
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18 – Estaleiros
14 – Escritórios
- salão de montagem................. 150 - 200 - 300
- escritórios de: - modelagem.............................. 300 - 300 - 750
. registros, cartografia, etc. ...... 750 - 1000 - 1500 - oficina de solda........................ 150 - 200 - 300
. desenho, engenharia mecânica e - rampa de lançamento:
arquitetura.................... 750 - 1000 -1500 . guindastes.............................. 100 - 150 - 200
. desenho decorativo e esboço.... 300 - 500 – 750 . zonas de trabalho................... 150 - 200 - 300
. zonas de transporte................ 100 - 150 – 200
15 - Esportes (salão para)
19 - Fabricação manual de tapetes ou similares
- bilhares:
. geral...................................... 100 - 150 - 200 - geral........................................ 300 - 500 - 750
. mesas.................................... 300 - 500 - 750
- bocha...................................... 150 - 200 - 300 20 - Farmácias e drogarias (ver 28)
- boliche:
. local de arremesso e pista...... 150 - 200 - 300 21 – Fundições
. local dos pinos....................... 300 - 500 - 750
- bola ao cesto e voleibol: - área de carregamento e
. local de jogos......................... 150 - 200 - 300 enchimento...................................... 100 - 150 - 200
. locais recreativos e de - fabricação de moldes e machos (trabalho
treinamento................................... 100 - 150 - 200 fino).................. 300 - 500 - 750
- esgrima................................... 300 - 500 - 750 - fabricação de moldes e machos (trabalho
- frontão..................................... 300 - 500 - 750 grosseiro) .......... 150 - 150 - 300
- ginástica.................................. 150 - 200 - 300 - moldagem grosseira ................. 150 - 200 - 300
- hóquei: - fundição e classificação de peças
. locais grandes.......................... 300 - 500 - 750 fundidas............................ 200 - 300 - 500
. locais recreativos e de - limpeza e acabamento ............. 150 - 200 - 300
treinamento.................................... 150 - 200 - 300 - inspeção (material de
- futebol de salão: precisão)................................... 750 - 1000 - 1500
. quadra................................... 150 - 200 - 300 - inspeção (material grosseiro) .... 300 - 500 - 750
. locais recreativos e de
treinamento................................... 100 - 150 - 200
- tamborete: 22 – Funilaria
. quadra.................................... 150 - 200 - 300
. locais recreativos e de - bancada, prensa, tesoura, estampagem,
treinamento.................................... 100 - 150 - 200 máquinas para formar cilindros a frio, máquinas
- piscina (iluminação geral) .......... 100 - 150 - 200 perfuradoras ............................ 200 - 300 - 500
- patinação: - inspeção de chapas de metal estanhado e
. corridas .................................. 150 - 200 - 300 galvanizado, riscagem de desenhos em chapas de
. recreação ............................... 100 - 150 - 200 metal ............................ 750 - 1000 - 1500
- pugilismo e luta livre:
. ringue..................................... 750 - 1000 - 1500 23 - Gabinetes dentários (ver 28)
. locais recreativos e de
treinamento.................................... 150 - 200 - 300 24 - Galerias de artes (ver 58 e 61)
- tênis:
. quadra de jogos...................... 300 - 500 - 750 25 - Galvanoplastia e operações similares
. locais recreativos e de
treinamento.................................... 150 - 200 – 300 - banho ...................................... 100 - 150 - 200
- polimento ................................. 150 - 200 - 300
16 - Estações ferroviárias e rodoviárias
26 – Garagens
- sala de espera .......................... 100 - 150 - 200
- escritórios e guichês................. 300 - 500 - 750 - oficinas .................................... 150 - 150 - 300
- sala de refeições...................... 100 - 150 - 200 - bancadas ................................. 300 - 300 - 750
- depósitos de bagagens............ 150 - 200 - 300 - áreas de lubrificação ................ 100 - 100 - 200
- plataformas.............................. 100 - 150 - 200 - poços de lubrificação ............... 150 - 200 - 300
- lavatórios................................. 100 - 150 - 200 - lavagem ................................... 150 - 200 - 300
- estacionamento interno ............ 100 - 150 - 200
17 - Estações de tratamento de águas e esgotos - loja .......................................... 300 - 500 - 750
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- lavanderia (ver 55)
28 – Hospitais - quartos particulares para pacientes:
. geral ....................................... 100 - 150 - 200
- sala dos médicos ou enfermeiras: . cama ...................................... 150 - 150 – 300
. geral ....................................... 100 - 150 - 200
. mesa de trabalho .................... 300 - 500 - 750 29 - Hotéis e restaurantes
- quarto de preparação ............... 150 - 200 - 300
- arquivo .................................... 100 - 150 - 200 - banheiros ................................. 100 - 150 - 200
- farmácia: - espelhos (iluminação
. geral ....................................... 150 - 150 - 300 suplementar)............................... 200 - 300 - 500
. mesa de trabalho .................... 300 - 500 - 750 - corredores e escadas ............... 75 - 100 - 150
- trabalho com radioisótopos: - lavanderia: (ver 55)
. laboratório radioquímico ......... 300 - 300 - 750 - sala de leitura:
. salão de medidas ................... 150 - 200 - 300 . geral ....................................... 100 - 150 - 200
. mesa de trabalho .................... 300 - 500 - 750 . mesa ...................................... 200 - 300 - 500
- otorrinolaringologia: - cozinha:
. sala de exame ........................ 300 - 300 - 750 . geral ....................................... 150 - 200 - 300
- autópsias: . local ....................................... 300 - 500 - 750
. geral ....................................... 300 - 500 - 750 - quartos:
. depósitos de cadáveres .......... 100 - 150 - 200 . geral ....................................... 100 - 150 - 200
- terapia: . cama (iluminação
. física ...................................... 150 - 200 - 300 suplementar)............................... 150 - 200 - 300
. aplicada ................................. 150 - 200 - 300 . escrivaninha............................ 200 - 300 - 500
- lavabos .................................... 100 - 150 - 200 . penteadeiras ........................... 200 - 300 - 500
- raio-X: - salão de reuniões:
. radiografias, fluoroscopia e câmara . salão de conferências ............. 100 - 150 - 200
................................... 100 - 150 - 200 . tablados ................................. 300 - 150 - 750
. radioterapia profunda e superficial - exposições e demonstrações ... 200 - 300 - 500
............................... 100 - 150 - 200 - sala de reuniões de hóspedes ... 100 - 150 - 200
. exames de provas .................. 150 - 200 - 300 - restaurantes ............................. 100 - 150 - 200
. arquivos de filmes revelados ... 150 - 200 - 300 - lanchonetes .............................. 150 - 200 - 300
. estocagem de filmes sem - auto-serviço ............................. 150 - 200 - 300
revelações............................. 100 - 150 - 200 - portaria e recepção .................. 150 - 200 - 300
- dispensário: - centro telefônico....................... 150 - 200 - 300
. geral ...................................... 100 - 150 - 200
. mesa...................................... 300 - 500 - 750 30 - Igrejas e templos
. depósito de remédios ............. 100 - 150 - 300
- banheiros: - nave, entrada, auditórios, sem
. geral ...................................... 100 - 150 - 200 ofício....................................... 30 - 50 - 75
. espelhos (iluminação - nave, entrada, auditórios, com
suplementar).................................. 200 - 200 - 500 ofício....................................... 100 - 150 - 200
- biblioteca................................. 300 - 500 - 750 - púlpito, com ofício.................... 200 - 300 - 500
- pronto-socorro:
. geral ...................................... 300 - 500 - 750 31 - Indústrias alimentícias
- corredores e escadas .............. 75 - 100 - 150
- escritórios (ver 14) - seleção de refugos ................... 150 - 200 - 300
- cozinhas .................................. 150 - 150 - 300 - limpeza e lavagem.................... 150 - 200 - 300
- laboratórios de análises: - classificação pela cor (sala de
. sala de pesquisa .................... 150 - 200 - 300 cortes)..................................... 750 - 1000 - 1500
. mesa de trabalho ................... 300 - 500 - 750 - cortes e remoção de caroços e
- salas de diagnósticos e terapêuticas: sementes.............................. 150 - 200 - 300
. geral ...................................... 150 - 200 - 300 - enlatamento:
. mesa de diagnóstico .............. 300 - 500 - 750 . mecânico (correia
- departamento cirúrgico: transportadora) ...................... 150 - 200 - 300
. sala de operação (iluminação . manual ................................... 200 - 300 - 500
geral)..................................... 300 - 500 - 750 . inspeção de latas cheias
. sala de esterilização ............... 300 - 500 - 750 (amostras para ensaios) ......... 750 - 1000 - 1500
- departamento dentário: - trabalho com latas:
. sala de dentista (iluminação geral) . inspeção ................................ 750 - 1000 - 1500
..................................... 150 - 200 - 300 . selagem das latas ................... 150 - 200 - 300
- lavatórios ................................. 100 - 150 - 200 . arranjo de latas e acondicionamento em caixas de
- departamento de maternidade: papelão....................................100 - 150 - 200
. sala de partos (iluminação
geral)..................................... 150 - 200 - 300 32 - Indústria de artigos de ourivesaria e
. berçário ................................. 75 - 100 - 150 joalheria
. sala de atendimento ao
berçário................................. 150 - 200 - 300 - geral ........................................ 750 - 1000 - 1500
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- local ........................................1500 - 2000 - 3000 . rolamentos de solas, colagem do revestimento
interno, montagem e
33 - Indústria de automóveis acabamento................................... 300 - 500 - 750
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- preparação de melados, essências e - fornos mecânicos e tanques de cristalização,
goma.................... 150 - 200 - 300 vasos de evaporação, filtragem,
- inspeção e classificação ........ 750 - 1000 - 1500 alvejamento...................................... 150 - 200 - 300
- máquinas para cigarros, charutos e - caldeiras de engrossamento,
filtros...................... 300 - 500 - 750 extração, filtragem e equipamento de filtração,
- encarteiramento e eletrólise .... 150 - 200 - 300
empacotamento.......................... 300 - 500 - 750 - indústria e reparação de relógios, cronômetros e
equipamento de precisão:
44 - Indústrias de gelo . geral ................................... 1500 - 2000 - 3000
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53 - Indústrias de vestuário - dimensionamento, plainagem, lixamento grosso,
aparelhamento semipreciso, colagem, folheamento
- inspeção do material ............. 1500 - 2000 - 3000 e montagem ......... 200 - 300 - 500
- corte e passagem .................... 750 - 1000 - 1500 - aparelhamento de precisão, lixamento fino e
- costura e guarnecimento ......... 750 - 1000 - 1500 acabamento .... 300 - 500 - 750
- iluminação geral ....................... 150 - 200 - 300 - forjas ....................................... 150 - 200 - 300
- solda de arco de precisão - laminação:
(manual).............................. 1500 - 2000 - 3000 . uma fase de laminação, laminação a quente de
tiras, laminação a frio de tiras e
69 – Tapeçarias chapas.................................. 150 - 200 - 300
. trefilação de tubos, vergalhões e
- estofamento de móveis ............ 300 - 500 - 750 fios............................ 150 - 200 - 300
- fabricação de chapas:
70 - Terminais de vídeo . estanhagens, galvanização, laminação a
frio..................... 150 - 200 - 300
- leitura de documentos (para - salas de máquinas ................... 150 - 200 - 300
datilografia)................................ 300 - 500 - 750 - inspeção:
- teclado .................................... 300 - 300 - 300 . chapas pretas, chapas
laminadas........................................ 300 - 500 - 750
71 – Tinturarias . chapas estanhadas e outras superfícies
claras................... 300 - 500 - 750
- marcação, classificação, lavagem e
limpeza......................... 150 - 200 - 300 76 - Usinas de açúcar
- inspeção e remoção de
manchas.................................... 1500 - 2000 - 3000 - moagem, mistura, fervura,
- passagem de roupas (a máquina ou transporte................................ 150 - 200 - 300
manual)............. 300 - 500 - 750 - usinagem centrífuga, purificação,
- consertos e modificações ....... 750 - 1000 - 1500 peneiramento................... 300 - 500 - 750
- Inspeção de cor ....................... 750 - 500 - 750
72 – Tipografias - armazenamento ........................ 100 - 150 - 200
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Tipo de Aparelho Fd
Aparelhos para embutir lâmpadas incandescentes
0,85
Aparelhos para embutir lâmpadas refletoras
Calha aberta e chanfrada 0,8
Refletor industrial para lâmpadas incandescentes
Luminária comercial
0,75
Luminária ampla utilizada em linhas contínuas
Refletor parabólico para duas lâmpadas incandescentes
Refletor industrial para lâmpada VM
Aparelho para lâmpada incandescente para iluminação indireta
0,7
Luminária industrial tipo Miller
Luminária com difusor de acrílico
Globo de vidro fechado para lâmpada incandescente
Refletor com difusor plástico
Luminária comercial para lâmpada high output colméia 0,6
Luminária para lâmpada fluorescente para iluminação indireta
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Referências Bibliográficas
1. PHILIPS. Iluminação – Noções Básicas de Iluminação. Informação de produto
– Informação de Aplicação.
2. OSRAM. Manual Luminotécnico Prático. 2000.
3. LUMICENTER - Engenharia de Iluminação. Informações Técnicas. Disponível
em: <http://www.lumicenter.com/catalogo.php>. Acesso em: 10 mar. 2009.
4. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR-5413 - Iluminância
de Interiores. Rio de Janeiro, 1992.
5. FONSECA, Rômulo Soares. Iluminação Elétrica. McGraw-Hill do Brasil.
6. MOREIRA, Vinicius de Araújo. Iluminação e Fotometria – Teoria e Aplicação.
3. ed. rev. e amp. Edgard Blucher.
7. SILVA, Mauri Luiz da. Luz Lâmpadas & Iluminação. 3. ed. Ciência Moderna.
8. RODRIGUES, Pierre. Manual de Iluminação Suficiente. PROCEL – Programa
Nacional de Conservação de Energia Elétrica, 2002.
9. COTRIM, Ademaro A. M. B. Instalações Elétricas. Revisão e adaptação
técnica em conformidade com a NBR 5410 de Geraldo Kindermann. 4. ed. São
Paulo: Prentice Hall, 2006. 678 p.
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