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Accao Executiva
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CC - Código Civil
n.º - Número
p. - Página
Universidade São Tomás de Moçambique
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
Direito do Processo Civil
INDICE:
INTRODUÇÃO:.............................................................................................................................................3
I. Acção Executiva...............................................................................................................................4
II. Espécies de título executivo.............................................................................................................4
Características gerais do título executivo............................................................................................5
III. Forma de processo......................................................................................................................6
Processo executivo..............................................................................................................................6
Conclusão:...............................................................................................................................................8
BIBLIOGRAFIA:.........................................................................................................................................8
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Direito do Processo Civil
INTRODUÇÃO:
O presente trabalho tem objectivo de fazer uma abordagem teórica unicamente a acção executiva
- Na acção executiva vai se abordar o conceito da mesma bem como do título executivo,
apresentara-se as características, espécies de uma forma aprofundada.
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Direito do Processo Civil
I. Acção Executiva
Nas acções executivas, o credor pretende que o tribunal realize as providências adequadas para a
reparação coerciva do direito violado, ou seja, a sua finalidade é a realização coactiva de uma
prestação que não foi voluntariamente cumprido pelo devedor, art. 4 nº3 do CPC.
O art. 45 nº1 do CPC, deixa à disposição que toda a execução tem por base uma titulo, pelo que
sem este não pode haver execução.
Sendo assim, para instaurar uma acção executiva o credor deve estar munido de um documento
que a lei reconheça força bastante, pois é por isso que se diz que o título é condição necessária
para a instauração da acção, é a causa de pedir da execução.
Entende-se por título executivo como sendo o documento do qual resulta a exequibilidade de
uma pretensão e, portanto a possibilidade da realização coactiva da correspondente prestação
através de uma acção executiva. Esse título incorpora o direito de execução, ou seja, o direito do
credor a executar o património do devedor ou de um terceiro para obter a satisfação efectiva do
seu direito à prestação.
A enumeração que se faz no art. 46 do CPC é taxativa. O autor não pode usar títulos não
previstos neste art.
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Nos casos em que o credor com um título executivo fizer uso de uma acção declarativa sem
necessidade, será responsável pelo pagamento das custas, por se considerar que nesse caso há
falta de interesse processual na propositura da acção declarativa, como resulta da al. c) do nº2 do
art 449 do CPC.
Pode, acontecer que o mesmo munido de um título executivo, o credor tenha necessidade em
instaurar uma acção declarativa, naqueles casos em que queira, por exemplo, responsabilizar um
obrigado solidário ou o cônjuge responsável pela divida mas que não conste do título.
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- As execuções que, seja qual for o valor, se fundem num título executivo extrajudicial, art. 465
nº1 al. a) 1.a parte do CPC;
- As execuções que, seja qual for o valor, se fundem numa sentença arbitral que não tenha sido
proferida por um organismo institucionalizado de arbitragem, art. 465 nº1 al. a) partem final do
CPC
- A execução fundada em decisão judicial condenatória em quantia líquida ou ilíquida mas que
depende de simples cálculo aritmético, art.465 nº2 1.a parte e 465 nº1 al. b) do CPC;
- Sentença arbitral proferida por organismo institucional de arbitragem, art. 465 nº2 2.a parte do
CPC.
Processo executivo
Função jurídico-económica
O processo executivo faculta ao exequente a satisfação da prestação que o devedor não cumpriu
voluntariamente, artigo 4 nº3 CPC. Este processo procura atribuir ao exequente a satisfação do
seu interesse patrimonial, utilizando meios coactivos contra o património do devedor “como a
penhora e a venda de bens”.
O processo executivo visa obter a realização coactiva de uma prestação não cumprida. Como o
dever de prestar a está corporizado num título executivo, artigo 45 nº1 CPC, a tramitação do
processo executivo orienta-se primordialmente para a satisfação efectiva do direito do exequente
e só admite a discussão da existência ou validade da pretensão exequenda num processo
declarativo incidental da execução, os chamados embargos de executados, artigos 812 a 819
CPC.
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O direito à execução não é um direito do credor contra o Estado, mas um direito que não pode
ser exercido sem emprego dos meios coactivos do Estado.
O exercício do direito de execução está sujeito a limites, quer nas relações entre o exequente e o
executado, quer nas relações entre o exequente e terceiro. Expressão daqueles primeiros limites é
a exclusão, quanto aos bens penhoráveis, daqueles que apesar de pertencerem ao executado, não
devam responder pela dívida, porque, por exemplo, eles são impenhoráveis, artigo 822 CPC, ou
porque as partes limitaram a responsabilidade do devedor a alguns dos seus bens, artigo 602 CC.
O direito de execução não dispensa o interesse processual do exequente. Na acção executiva, este
interesse configura-se mais como um pressuposto processual, isto é, surge mais frequentemente
como uma condição de eficácia de um acto processual do que como uma condição para a
realização coactiva da prestação.
Características especiais
A especialização da acção executiva favorece a sua celeridade. Enquanto no processo declarativo
a celeridade é procurada através da sua concentração na audiência preliminar e de discussão, não
acção executiva a celeridade é favorecida através da sua especialização, isto é, através da
remissão das questões controvertidas para os processos declarativos incidentais.
O processo executivo baseia-se num título executivo, artigo 45 nº1 CPC. A apresentação deste
título é suficiente para iniciar a acção executiva e justificar a agressão do património do devedor
através da penhora, mesmo na execução baseada num título negocial, se não for manifesto, face
aos elementos constantes dos outros, a inexistência de factos constitutivos ou a existência de
factos impeditivos ou extintivos de conhecimento oficioso e se, nessa e em qualquer outra
execução, não houver oposição do executado, o tribunal não averigua sequer se a prestação
exequenda realmente existe.
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Conclusão:
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BIBLIOGRAFIA:
Doutrina
Obras completas, João Castro Mendes, Direito Processual Civil Terceiro Volume.
Internet
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