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Hugo Passos[3]
1 DESCRIÇÃO DO CASO
O art. 357 do CPC/15, no inciso II, diz que o juiz deve “delimitar as
questões sobre as quais recairá a atividade probatória, especificando
os meios de prova admitidos.” Portanto, a partir do momento em que
a Construtora Ostentação promove uma publicidade, na qual declara
que o prazo de entrega seria 10/01/2015 para todos os apartamentos,
é dever do juiz levá-la em consideração para a observância do cum-
primento do prazo, mesmo que haja um contrato assinado em con-
senso das partes com cláusula de prorrogação do prazo.
É necessário destacar também que o juiz não pode julgar sobre causa
não proposta no pedido inicial do autor, ou seja, o juiz não poderia
levar em consideração algo não presente no processo, já que a parte
autora não relata a publicidade enganosa no seu devido tempo, sob
pena de caracterizar um vício na sentença ao infringir o princípio da
inércia da jurisdição, ou seja, extra petita, presente no art. 492 do
novo CPC: “é vedado ao juiz proferir decisão de natureza diversa da
pedida, bem como condenar a parte em quantidade superior ou em
objeto diverso do que lhe foi demandado.”
Soma-se ainda o art. 278 do CPC, no qual está disposto que “a nulida-
de dos atos deve ser alegada na primeira oportunidade em que couber
à parte falar nos autos, sob pena de preclusão.” Ou seja, a parte auto-
ra, Neymar Júnior, teve seu direito precluído ao não se manisfetar
após as partes serem intimidadas ainda no despacho saneador para
produzirem provas.
REFERÊNCIAS
1. Título do case. ↑
3. Professor, orientador. ↑
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