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PERÍCIA TÉCNICA
JUDICIAL.
ÁREA ENGENHARIA
SHEILA VIEIRA DE OLIVEIRA E CRUZ
1º MÓDULO.
SUMÁRIO.
1º MÓDULO:
1) O porquê da necessidade do perito no Poder Judiciário.
2) As funções do perito.
3) Os pré- requisitos para ser um perito.
4) Como é feita a sua nomeação.
5) Como peticionar a proposta de honorários.
6) Como marcar a perícia.
7) Como proceder na perícia.
8) Como redigir um laudo pericial.
9) Modelo de laudo.
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2. As funções do perito.
O perito tem como função elucidar uma questão de ordem técnica que faz parte
do objeto de um processo.
Seu papel é o de auxiliar o juiz em uma matéria desconhecida por ele.
As informações técnicas serão fornecidas de forma concisa e simples, sem o
uso de um linguajar muito complexo, para que todos os envolvidos no processo
possam entender facilmente, além do juiz.
O laudo deve ter todas as informações observadas na diligência/perícia, com
as devidas análises feitas pelo profissional de forma que toda a narrativa fique
bem fundamentada. Mesmo assim, já é de praxe que haja impugnação por parte
dos advogados, principalmente pelo que representa a parte "prejudicada" pelo
laudo.
Por exemplo:
Um processo onde o autor argumenta ter sofrido prejuízo financeiro e moral ao
contratar uma construtora, que executou a construção de sua casa e essa, um
ano depois, apresenta trincas e fissuras nas paredes, pilares e vigas.
A construtora/ré, nega os erros construtivos.
Ora, como o juiz irá analisar os fatos se ele desconhece a matéria?
Como proferirá uma sentença sem subsídios?
Impossível, não é mesmo?
E é aí que entrará o perito.
Ele trará ao juiz as informações técnicas que serão conclusivas e determinantes
na sentença final.
É o conceito do Direito chamado de nexo causal ou nexo de causalidade.
Trata de uma relação de causa e efeito, onde a conduta do agente causou um
crime, no caso a construtora. E certamente, após o laudo mostrar as evidências
de erro construtivo, o advogado da parte ré irá impugnar o laudo e o perito terá
que dar a resposta, chamada de réplica.
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Processo n° .......
AUTOR:
RÉU:
DESCRIÇÃO HORAS
LEITURA E INTERPRETAÇÃO DOS AUTOS DO PROCESSO,
COMPOSTOS DE DIVERSOS VOLUMES/ANEXOS 04
REVISÃO FINAL 02
TOTAL GERAL 40
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Termos em que
Pede deferimento.
(nome e assinatura)
Sem mais,
Que "sinuca de bico"!!! Como é que o perito irá provar isso?? Ele não estava
na hora que o armário foi montado. Pois é, mas tem como sair dessa situação.
Vou mostrar o laudo e depois a resposta à impugnação no próximo tópico.
9.Modelo de laudo.
Nesse tópico darei um exemplo de laudo e de resposta de impugnação,
conforme mencionei na página anterior.
Vamos lembrar da situação desse hipotético processo.
AUTOR DO PROCESSO: O autor do processo, isso é, aquele que abriu o
processo na vara cível do fórum, reclama que comprou um armário de uma
grande empresa e esse móvel após sua montagem, apresentou uma série de
problemas se tornando inviável ao uso. Ele pede o ressarcimento da quantia
paga e danos morais.
RÉU(EMPRESA): alega que o móvel saiu perfeito da loja e que foi montado
corretamente e que os defeitos foram provocados por mau uso ou atos
premeditados do comprador.
Vamos, primeiramente ao laudo e depois à réplica à impugnação.
EXEMPLO DE LAUDO.
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2-CONDIÇÕES DO MÓVEL.:
3º) Algumas portas foram mal colocadas e caíram, pois não foram sequer
fixadas .
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3-CONCLUSÃO.:
De acordo com todos os fatos apurados na Perícia concluo que :
O móvel está danificado, mal montado, e é impossível a sua utilização e
aproveitamento.
4-RESPONSÁVEL TÉCNICO.:
Esse laudo foi impugnado pela parte ré(empresa) alegando que a perita não
provou que os defeitos foram provocados pelo mau uso ou má fé do comprador,
que poderia ter danificado o móvel de forma premeditada, para receber posterior
indenização.
Os profissionais de arquitetura que conhecem bem a marcenaria, assim como,
todo o processo de montagem dos móveis, sabem identificar quando os
problemas são causados por erro de montagem ou por movimentos aleatórios
de alguém. As características dos danos, são totalmente diferentes nos dois
casos. É aí que entra o conhecimento técnico do profissional de perícia. Se é
alguém inexperiente, não conseguiria sair desse questionamento capcioso dos
advogados.
PROCESSO Nº ......
AUTOR.: ......
RÉU.: ................
OBJETIVO.:
Restituição da quantia paga .
Em resposta à impugnação do Laudo Pericial, venho a presença de V. Exª.,
apresentar minha réplica aos termos da Impugnação constante na folha 129,
apresentada pelo Réu, pelos fatos e motivos a seguir expostos:
1-FUNDAMENTAÇÃO:
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2-CONCLUSÃO:
É tecnicamente impossível que tais defeitos tenham sido provocados
pelo RECLAMANTE, AUTOR deste processo. As características do móvel
denotam a consequência de montagem errada e nunca de movimentos
aleatórios provocados, supostamente, pelo reclamante, autor desse
processo, conforme dúvida dos advogados da ré. Todos os indícios
sinalizam erros notórios de montadores de móveis.
Nestes termos,
Estarei a disposição de V.Exª para maiores esclarecimentos.
Obs.: Os laudos de perícia colocados nessa apostila não são "modelos" a serem
seguidos. Cada perito pode e deve desenvolver o seu próprio estilo, dependendo
de cada situação e de cada caso.
A intenção é esclarecer e elucidar as dúvidas de quem procurou essa apostila,
pois, sei que no início da carreira, ficamos meio perdidos e precisamos de um
parâmetro a ser seguido.
Dessa forma, mostrei os exemplos para clarear o início da vida profissional de
vocês.
Espero ter ajudado.
Abraços e boa sorte!!
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PERÍCIA TÉCNICA
JUDICIAL.
ÁREA ENGENHARIA
SHEILA VIEIRA DE OLIVEIRA E CRUZ
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SUMÁRIO.
2º MÓDULO:
1) Os prazos para resposta dos peritos e das partes.
2) O assistente técnico.
3) O processo físico
4) O processo eletrônico.
5) O processo sem gratuidade de justiça.
6) O processo com gratuidade de Justiça(JG)
7) Exemplo de laudo.
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2. O assistente técnico.
O assistente técnico, diferente do perito, não é auxiliar do juízo.
Esse profissional não é nomeado pelo juiz como o perito, ele é contratado
pela parte. O pagamento dos honorários fica por conta da parte que o contratou.
Ele não pode interferir no trabalho do perito e sim acompanhar em favor do
cliente, explicando e auxiliando. A presunção é de que esse profissional atua em
favor do contratante e é parcial, só que, isso não quer dizer que deva mentir ou
ludibriar, pois acima de tudo está o juramento profissional, a ética e a moral,
porém, ele não está sujeito aos mesmos impedimentos ou suspeições do perito.
CPC
Art 466 O perito cumprirá escrupulosamente o encargo que lhe foi
cometido,independentemente de termo de compromisso.
§ 1o Os assistentes técnicos são de confiança da parte e não
estão sujeitos a impedimento ou suspeição.
Sheila Vieira de Oliveira e Cruz, arquiteta, CAU ........, perita do juízo, nos
Autos da Ação Nunciação de Obra Nova- Direito de Vizinhança, baseada na
análise das informações acostadas nos Autos, vistoria técnica (diligência),
realizada no local da lide, vem agora apresentar o seu laudo de perícia técnica.
PROCESSO Nº:............
AUTOR: Z
PRIMEIRO RÉU: Y
SEGUNDO RÉU: X
1) Dos fatos:
Trata-se de Nunciação de Obra Nova- Direito de Vizinhança, onde a autora do
processo, Srª Z, alega que a obra na residência do Sr. Y, executada pela
construtora X, usou de forma indevida a ferramenta conhecida como martelete,
provocando avarias em sua estrutura, especificamente, dois pilares e uma viga
de sustentação do quarto superior, cômodo que faz divisa e é confrontante com
a residência do sr. Y, onde ocorreu uma obra de reforma com acréscimo de área
construída.
Os réus negam a culpa pelas avarias na casa da autora.
2) Características dos imóveis.
A residência da autora, assim como do primeiro réu, é terreno em declive e
ambas as duas casas são antigas, porém, em estado regular de conservação.
Os dois imóveis encostam, parede com parede, onde situa a garagem da
autora e um dos quartos, situado em cima da garagem. Sendo a laje de teto da
garagem, a laje de piso do quarto superior. Do lado do sr. Y, se situa a sala e
cozinha da casa.
Abaixo, planta da casa da autora, onde isso fica evidenciado.
AQUI PODE SE COLOCAR A PLANTA DO IMÓVEL, CASO O PERITO PENSE
SER RELEVANTE AO ENTENDIMENTO DO MAGISTRADO.
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3) Perícia:
A perícia ocorreu no dia.......às.....horas.
Estavam presentes, o representante da construtora X com o seu
advogado......., o dono do imóvel cuja obra ocorreu, sr.Y com o seu
advogado........ e a reclamante srª Z, com a sua advogada............ e a perita que
subscreve a presente.
Na diligência foram ouvidas todas as partes e foram feitas as análises técnicas
na residência da autora onde foi observado, de fato, trincas na viga e nos dois
pilares. Além disso, o réu X, confirmou o uso do martelete, modelo D25980.
Também foram pedidos pela perita os seguintes documentos:
Para a construtora X.
- Vistoria preliminar no imóvel da autora. Isso é, fotos e informações da casa,
como ela se encontrava antes da obra do sr.Y.
- Modelo do martelete usado.
- Assinatura de ART do responsável técnico da obra.
Para o sr. Y.
-Planta do imóvel.
- Projeto com a responsabilidade técnica do arquiteto.
- Projeto com responsabilidade técnica do cálculo estrutural e projeto da
estrutura.
- Documentos da aprovação de projeto e Alvará da Obra emitidos pela prefeitura.
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4) CONSIDERAÇÕES:
Quanto aos documentos requisitados:
Segundo réu, Construtora X.
O documento referente à vistoria preliminar nos imóveis confrontantes à obra,
não foi fornecido pela construtora X, pois, conforme o representante desta, não
foram executadas. Não houve avaliação dos imóveis vizinhos antes da reforma.
O modelo do martelete foi fornecido, sendo martelo demolidor D25980,
assim como também, foi comunicado o responsável técnico pela obra.
Arquiteto...........
Primeiro réu, sr. Y.
Foram entregues as plantas de arquitetura com a assinatura do responsável
técnico, que seguem em anexo nesse laudo.
AQUI DEVEM SER COLOCADAS AS INFORMAÇÕES CITADAS ACIMA,
COMO A PLANTA E O NOME DO(A) ARQUITETO(A) AUTOR(A) DO
PROJETO.
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5) CONCLUSÃO.
De acordo com as avaliações e respondendo aos quesitos das partes, tenho
a concluir que:
a) as trincas/fissuras indicam sim evidências de terem sido causadas pela obra
dos réus.
Fundamentação:
As trincas somente existem na casa da autora, na garagem e quarto que
encostam na casa onde ocorreu a obra.
Abaixo fotos que demonstram os fatos:
FOTO DE UM DOS PILARES ATINGIDOS. A CERÂMICA SE SOLTOU E
ROTACIONOU.
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O martelete usado, sendo o seu modelo fornecido pelo segundo réu, provocam
grande vibração, reverberando e podendo sim, danificar construções vizinhas,
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manualmente com uso de marreta. A obra duraria mais tempo e talvez esse
tenha sido o motivo do uso do martelete. Porém, o tempo de duração deveria ter
vindo em segundo lugar, pois em primeiro, vem a responsabilidade profissional
e a segurança das pessoas envolvidas. Construção civil mata e cabe àquele que
a conduz zelar pela segurança e eficiência da obra.
___________________________________________________________
Sheila Vieira de Oliveira e Cruz.
Arquiteta
CAU:A25....
Obs.: Os laudos de perícia colocados nessa apostila não são "modelos" a serem
seguidos. Cada perito pode e deve desenvolver o seu próprio estilo, dependendo
de cada situação e de cada caso.
A intenção é esclarecer e elucidar as dúvidas de quem procurou essa apostila,
pois, sei que no início da carreira, ficamos meio perdidos e precisamos de um
parâmetro a ser seguido.
Dessa forma, mostrei os exemplos para clarear a vida profissional de vocês.
Espero ter ajudado.
Abraços e boa sorte!!
§ 1o Incumbe ao autor adiantar as despesas relativas a ato cuja realização o juiz determinar
de ofício ou a requerimento do Ministério Público, quando sua intervenção ocorrer como fiscal
da ordem jurídica.
Art. 86. Se cada litigante for, em parte, vencedor e vencido, serão proporcionalmente
distribuídas entre eles as despesas.
Art. 91. As despesas dos atos processuais praticados a requerimento da Fazenda Pública,
do Ministério Público ou da Defensoria Pública serão pagas ao final pelo vencido.
Art. 95. Cada parte adiantará a remuneração do assistente técnico que houver indicado,
sendo a do perito adiantada pela parte que houver requerido a perícia ou rateada quando a
perícia for determinada de ofício ou requerida por ambas as partes.
§ 1o O juiz poderá determinar que a parte responsável pelo pagamento dos honorários do
perito deposite em juízo o valor correspondente.
I - custeada com recursos alocados no orçamento do ente público e realizada por servidor
do Poder Judiciário ou por órgão público conveniado;
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Do Perito
Art. 156. O juiz será assistido por perito quando a prova do fato depender de conhecimento
técnico ou científico.
§ 2o Para formação do cadastro, os tribunais devem realizar consulta pública, por meio de
divulgação na rede mundial de computadores ou em jornais de grande circulação, além de
consulta direta a universidades, a conselhos de classe, ao Ministério Público, à Defensoria
Pública e à Ordem dos Advogados do Brasil, para a indicação de profissionais ou de órgãos
técnicos interessados.
Art. 157. O perito tem o dever de cumprir o ofício no prazo que lhe designar o juiz,
empregando toda sua diligência, podendo escusar-se do encargo alegando motivo legítimo.
Art. 158. O perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas responderá pelos
prejuízos que causar à parte e ficará inabilitado para atuar em outras perícias no prazo de 2
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(dois) a 5 (cinco) anos, independentemente das demais sanções previstas em lei, devendo o juiz
comunicar o fato ao respectivo órgão de classe para adoção das medidas que entender cabíveis.
Da Prova Pericial
Art. 465. O juiz nomeará perito especializado no objeto da perícia e fixará de imediato o
prazo para a entrega do laudo.
I - proposta de honorários;
III - contatos profissionais, em especial o endereço eletrônico, para onde serão dirigidas as
intimações pessoais.
§ 4o O juiz poderá autorizar o pagamento de até cinquenta por cento dos honorários
arbitrados a favor do perito no início dos trabalhos, devendo o remanescente ser pago apenas
ao final, depois de entregue o laudo e prestados todos os esclarecimentos necessários.
Art. 466. O perito cumprirá escrupulosamente o encargo que lhe foi cometido,
independentemente de termo de compromisso.
Art. 467. O perito pode escusar-se ou ser recusado por impedimento ou suspeição.
II - sem motivo legítimo, deixar de cumprir o encargo no prazo que lhe foi assinado.
§ 3o Não ocorrendo a restituição voluntária de que trata o § 2o, a parte que tiver realizado
o adiantamento dos honorários poderá promover execução contra o perito, na forma dos arts.
513 e seguintes deste Código, com fundamento na decisão que determinar a devolução do
numerário.
Art. 469. As partes poderão apresentar quesitos suplementares durante a diligência, que
poderão ser respondidos pelo perito previamente ou na audiência de instrução e julgamento.
Parágrafo único. O escrivão dará à parte contrária ciência da juntada dos quesitos aos
autos.
Art. 471. As partes podem, de comum acordo, escolher o perito, indicando-o mediante
requerimento, desde que:
§ 3o A perícia consensual substitui, para todos os efeitos, a que seria realizada por perito
nomeado pelo juiz.
Art. 472. O juiz poderá dispensar prova pericial quando as partes, na inicial e na
contestação, apresentarem, sobre as questões de fato, pareceres técnicos ou documentos
elucidativos que considerar suficientes.
IV - resposta conclusiva a todos os quesitos apresentados pelo juiz, pelas partes e pelo
órgão do Ministério Público.
§ 2o É vedado ao perito ultrapassar os limites de sua designação, bem como emitir opiniões
pessoais que excedam o exame técnico ou científico do objeto da perícia.
Art. 474. As partes terão ciência da data e do local designados pelo juiz ou indicados pelo
perito para ter início a produção da prova.
Art. 475. Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de conhecimento
especializado, o juiz poderá nomear mais de um perito, e a parte, indicar mais de um assistente
técnico.
Art. 476. Se o perito, por motivo justificado, não puder apresentar o laudo dentro do prazo,
o juiz poderá conceder-lhe, por uma vez, prorrogação pela metade do prazo originalmente fixado.
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Art. 477. O perito protocolará o laudo em juízo, no prazo fixado pelo juiz, pelo menos 20
(vinte) dias antes da audiência de instrução e julgamento.
§ 2o O perito do juízo tem o dever de, no prazo de 15 (quinze) dias, esclarecer ponto:
I - sobre o qual exista divergência ou dúvida de qualquer das partes, do juiz ou do órgão
do Ministério Público;
§ 4o O perito ou o assistente técnico será intimado por meio eletrônico, com pelo menos
10 (dez) dias de antecedência da audiência.
Art. 478. Quando o exame tiver por objeto a autenticidade ou a falsidade de documento
ou for de natureza médico-legal, o perito será escolhido, de preferência, entre os técnicos dos
estabelecimentos oficiais especializados, a cujos diretores o juiz autorizará a remessa dos autos,
bem como do material sujeito a exame.
§ 3o Quando o exame tiver por objeto a autenticidade da letra e da firma, o perito poderá
requisitar, para efeito de comparação, documentos existentes em repartições públicas e, na falta
destes, poderá requerer ao juiz que a pessoa a quem se atribuir a autoria do documento lance
em folha de papel, por cópia ou sob ditado, dizeres diferentes, para fins de comparação.
Art. 479. O juiz apreciará a prova pericial de acordo com o disposto no art. 371, indicando
na sentença os motivos que o levaram a considerar ou a deixar de considerar as conclusões do
laudo, levando em conta o método utilizado pelo perito.
§ 1o A segunda perícia tem por objeto os mesmos fatos sobre os quais recaiu a primeira e
destina-se a corrigir eventual omissão ou inexatidão dos resultados a que esta conduziu.
§ 3o A segunda perícia não substitui a primeira, cabendo ao juiz apreciar o valor de uma e
de outra.