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Competências
- Conhecimento do esqueleto e suas divisões.
- Compreensão da classificação das articulações, eixos, movimentos e a
importância clínica.
- Descrição dos principais acidentes dos ossos do esqueleto axial e
apendicular
Objetivos
- Descrever as funções, as formas, os tipos, as estruturas, as
propriedades e os números dos ossos do corpo humano.
- Reconhecer e diferenciar os ossos do esqueleto axial e do apendicular,
e das cinturas escapular e pélvica;
- Citar e reconhecer os principais acidentes anatômicos dos ossos do
esqueleto.
Conceito Etimólogo:
Osteologia é derivada das palavras ósteon que significa “osso”, e
logos, que significa um “ramo de conhecimento”.
Conceito Anatômico:
É o estudo das formações intimamente ligadas ou relacionadas com
os ossos, com eles formando um todo (esqueleto).
Ossos:
Ossos são como peças rijas, de número, coloração e
forma variáveis, que quando unidos de forma apropriada formam
o esqueleto, quanto a constituição são formados por vários
tecidos, entre os quais predomina um tecido conectivo
especializado (osteócitos), que em conjunto constituem o
esqueleto.
Cabeça = 22
Crânio = 08
Face = 14
Pescoço = 8
Tórax = 37
24 costelas
12 vértebras
1 esterno
Abdômen = 7
5 vértebras lombares
1 sacro
1 cóccix
Membro Superior = 32
Cintura Escapular = 2
Braço = 1
Antebraço = 2
Mão = 27
Membro Inferior = 31
Cintura Pélvica = 1
Coxa = 1
Joelho = 1
Perna = 2
Pé = 26
Esqueleto:
O Sistema esquelético (ou esqueleto) humano consiste em um
conjunto de ossos, cartilagens e ligamentos que se interligam para formar o
arcabouço do corpo.
- Ossos axiais (ou esqueleto axial): são formados pelo crânio, esterno,
costelas, caixa torácica, coluna vertebral e osso hióide.
- Ossos apendiculares (ou esqueleto apendicular): são formados por
estruturas ósseas em torno das quais os membros (inclusive mãos e
pés) e suas cinturas são fixadas.
Ossos longos:
Seu comprimento é consideravelmente
maior que a largura e a espessura. Consiste em
um corpo ou diáfise e duas extremidades ou epífises. A
diáfise apresenta, em seu interior, uma cavidade, o canal
medular, que aloja a medula óssea. Exemplos típicos
são os ossos do esqueleto apendicular: fêmur, úmero,
rádio, ulna, tíbia, fíbula, falanges.
Ossos laminares:
Seu comprimento e sua largura são
equivalentes, predominando sobre a espessura. Ossos
do crânio, como o parietal, frontal, occipital e outros
como a escápula e o osso do quadril, são exemplos bem
Ossos curtos:
Apresenta equivalência das três
dimensões. São encontrados nas mãos e nos pés
em grupos, os ossos do carpo e do tarso são
excelentes exemplos.
Ossos irregulares:
Apresent
a uma morfologia
complexa não encontrando correspondência em
formas geométricas conhecidas. As vértebras e
osso temporal são exemplos marcantes
Ossos pneumáticos:
Apresenta uma ou mais cavidades, de
volume variável, revestidas de mucosa e
contendo ar. Estas cavidades recebem o nome
de sinus ou seio. Os ossos pneumáticos estão
situados no crânio: frontal, maxilar, temporal,
etmóide e esfenóide;
Ossos sesamóides:
Que se desenvolve na substância de certos tendões ou da cápsula
fibrosa que envolve certas articulações. os primeiros
são chamados intratendíneos e os segundos
periarticulares. A patela é um exemplo típico de osso
sesamóide intratendíneo.
Ossos Alongados:
São ossos longos, porém achatados e não
apresentam canal central. Exemplo: Costelas.
Ossos Suturais:
São pequenos ossos localizados
dentro de articulações, chamadas de suturas,
entre alguns ossos do crânio. Seu número varia
muito de pessoa para pessoa.
Gênese Óssea
Os ossos se formam no embrião de um esboço constituído por
tecido cartilaginoso e por tecido membranoso que representam o osso primário
e secundário. Com o tempo, tais esboços começam a se ossificar e o processo
de ossificação inicia-se em pontos particulares, os centros de ossificação.
Desses centros o processo se estende.
aquele que provém dos outros centros. Nos ossos chatos, o centro de
ossificação é na parte mediana e daqui o processo se irradia para a periferia.
diáfise e as epífises são separadas entre si, ou, melhor, estão unidas somente
por um tecido cartilaginoso; é esta a cartilagem de conjugação ou diafisiária
que permite o desenvolvimento do osso em
comprimento, e permanece até que o
indivíduo complete o seu desenvolvimento
esquelético. Depois, constitui a chamada
comissura diafisiária. Os ossos longos estão
presentes, sobretudo nos membros (osso do
braço: úmero; osso da coxa: fêmur).
Periósteo
No vivente e no cadáver o osso se
encontra sempre revestido por delicada
membrana conjuntiva, com exceção das
superfícies articulares. Esta membrana é
denominada periósteo e apresenta dois
folhetos: um superficial e outro profundo, este
em contato direto com a superfície óssea. A
camada profunda é chamada osteogênica pelo
fato de suas células se transformarem em
células ósseas, que são incorporadas à
superfície do osso, promovendo assim o seu
espessamento.
Cartilagem Articular
A cartilagem articular é uma forma de tecido
de suporte firme e resistente, mas não tanto como o
osso. Não tem vasos sangüíneos nem linfáticos e não
recebe nervos. Três tipos são conhecidos - cartilagem
hialina, fibrocartilagem e cartilagem elástica.
A cartilagem hialina:
Tem uma aparência translúcida, branco-
azulada. É o tipo de mais larga distribuição e aparece
no modelo cartilagíneo dos ossos em desenvolvimento.
Ela persiste, na vida adulta, como cartilagem articular, nas extremidades dos
ossos; como cartilagens costais, da traquéia, do nariz, septo nasal dos
brônquios e como as maiores cartilagens da laringe. Os representantes não-
articulares da cartilagem hialina têm tendência a se ossificar mais tarde na
vida.
A fibrocartilagem:
Consiste em coleções densas de fibras colágenas nas quais está
misturada uma matriz cartilagínea. Ela é menos homogênea que a cartilagem
hialina, porém é mais resistente e mais flexível. Ocorre nos discos
intervertebrais e articulares e nas orlas glenoidais de certas articulações. Está
presente na sínfise púbica e cobre tendões onde estes têm relação com ossos.
A cartilagem elástica:
É atravessada por uma rica rede de fibras elásticas, o que lhe dá,
além de uma aparência amarelada, a capacidade de retornar rapidamente a
sua forma original, quando tracionada ou torcida. A cartilagem elástica ocorre
somente nas partes móveis do ouvido externo, no nariz e na epiglote.
Côndilo:
Uma projeção articular grande arredondada. Ex.: Côndilo occipital do
osso occipital.
Cabeça:
Uma extremidade articular proximal proeminente, arredondada. Ex.:
Cabeça do Fêmur.
Face:
Uma superfície articular achatada ou pouco profunda. Ex.: Face
costal de uma vértebra.
Processo:
Qualquer proeminência acentuada do osso. Ex.: Processo
mastóideo do osso temporal.
Tubérculo:
Um pequeno processo arredondado. Ex. : Tubérculo maior do úmero
.
Tuberosidade:
Um grande processo áspero. Ex. : Tuberosidade da ulna .
Trocanter:
Processo maciço encontrado apenas no fêmur. Ex.: Trocanter maior
do fêmur.
Espinha:
Processo agudo, fino. Ex. : Espinha da escápula .
Crista:
Projeção em aresta estreita. Ex. : Crista ilíaca do osso do quadril.
Epicôndilo:
Projeção acima do côndilo. Ex. : Epicôndilo medial do fêmur .
Depressões
As depressões podem ser articulares ou não e as aberturas, em
geral servem para a passagem de nervos ou vasos.
Fossa:
Uma vala rasa. Ex.: Fossa mandibular do osso temporal.
Sulco:
Goteira que acomoda um vaso, nervo ou tendão. Ex.: Sulco
intertubercular do úmero.
Fissura:
Abertura em fenda estreita. Ex.: Meato acústico do osso temporal.
Alvéolo:
Soquete ou escavação profunda. Ex.: Alvéolos dentários da maxila.
Aberturas
Forame:
Abertura circular que atravessa o osso. Ex.: Forame magno do
occipital.
Seio:
Cavidade ou espaço oco. Ex.: Seio frontal do osso frontal.
Fóvea:
Pequena cavidade ou depressão. Ex.: Fóvea da cabeça do fêmur.