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Plano Aquarela 2020
Plano Aquarela 2020
Mensagens.................................................................................................................4
Construindo o futuro................................................................................................6
O turismo no mundo.................................................................................................8
Aquarela 2020
1 – Turismo, Copa e Olimpíadas............................................................................12
2 – A perspectiva brasileira...................................................................................16
3 – Novo plano para nova fase..............................................................................20
4 – Cenário de futuro do turismo..........................................................................24
5 – Aquarela 2020 – O desenho do plano............................................................28
Diagnóstico – O ponto de partida..........................................................................30
Planejamento da estratégia – A visão do futuro.................................................36
O plano de ação ..................................................................................................... 44
- A agenda 2010.......................................................................................................48
- Agenda 2010/2012 e 2012/2016........................................................................52
Resultados
O Brasil alcança um novo patamar.................................................................... 100
Agradecimentos especiais...................................................................................110
Um grande legado para o país Na outra ponta do planejamento das ações O Brasil revelado grandes eventos, sua nova posição econô-
do Ministério do Turismo, estão os temas mica e política no mundo.
As grandes transformações que o Brasil vi- ligados à qualificação e à promoção dentro A transformação de eventos esportivos
veu nesta década ganharão novo impulso do país. Várias ações já estão em andamen- como a Copa do Mundo de Futebol e os Jo- O Brasil saberá entrar para a história como
com a realização, com apenas dois anos de to, como o programa Olá, Turista, que deve gos Olímpicos em espetáculos transmitidos mais um caso de sucesso na realização tan-
intervalo, de uma Copa do Mundo de Futebol treinar 80 mil pessoas nos idiomas inglês e para todo o mundo mudou também seu sig- to da Copa como das Olimpíadas – eventos
e uma edição dos Jogos Olímpicos. espanhol somente em 2010. nificado para o país e a cidade que os sedia. que serão marcados por grande conecti-
Hoje, esses megaeventos são capazes de vidade, pela importância da internet como
A oportunidade de projetar o país no Vamos olhar também para o grande merca- transformar cidades, alavancar o turismo e meio de comunicação e promoção até então
mundo, de construir uma imagem de moder- do doméstico para o turismo, incentivando outros setores da economia e deixar como nunca vista e pela afirmação do Brasil e
nidade, competência para receber grandes os brasileiros a viajar dentro do país durante herança uma imagem melhorada, ampliada da América do Sul em uma nova posi-
eventos, aliada às já conhecidas belezas os eventos, conhecendo as cidades-sede e e consolidada do país. ção no cenário global. O turismo colherá,
naturais e culturais do país, farão do Brasil os roteiros regionais que estão sendo de- desse processo, mais frutos do que
um dos principais destinos turísticos do senvolvidos para o período dos eventos. O Brasil não será o mesmo depois de sediar, qualquer outro setor.
mundo até 2020. com intervalo de apenas dois anos, a Copa
As obras de infraestrutura planejadas tra- do Mundo de Futebol e os Jogos Olímpicos. Com o Plano Aquarela 2020, a EMBRATUR dá
Para o Ministério do Turismo, planeja- rão uma nova qualidade para a mobilidade Até 2016, serão sete anos de grandes inves- sua contribuição para esse processo, que en-
mento é a palavra-chave para vencer os urbana, a malha rodoviária, os aeroportos timentos em infraestrutura, mobilidade, pro- volve não só o governo, mas toda a socieda-
desafios que temos pela frente para aprovei- e terminais rodoviários. São questões que jetos ambientais, qualificação de pessoal, de brasileira. Apoiado em pesquisas, estudos
tar essa oportunidade. impactam diretamente o turismo e se cons- renovação de várias áreas urbanas – muitos e na experiência exitosa de seis anos de pro-
tituirão em grandes legados para o país. deles já iniciados. moção turística internacional, o plano ofere-
Uma parte essencial desse planejamento é o ce, para a próxima década, o planejamento, a
que estamos finalizando agora, com o lança- Não podemos esquecer que muito já vem Mas a grande oportunidade será revelar, estratégia e as principais ações para traba-
mento do Plano Aquarela 2020 – que traça sendo feito, por exemplo, com o Prodetur, um para o mundo, um país ainda pouco co- lhar a promoção e a imagem do Brasil como
metas e objetivos para que o Brasil consiga grande programa na área de infraestrutura nhecido em toda a sua diversidade para os destino turístico.
antes, durante e depois dos grandes even- turística, com obras e ações para melhorar bilhões de pessoas que assistem, pela TV,
tos esportivos se projetar como destino acessibilidade, sinalização turística, sanea- acompanham na internet ou pelos jornais e Ao oferecer ao país um plano consistente
turístico no exterior e, além de aumentar o mento, patrimônio histórico e condições da revistas, esses eventos. Esses espectado- para a próxima década, a EMBRATUR renova
fluxo de turistas estrangeiros, incentivar orla. São US$ 2,3 bilhões em investimentos res não assistem apenas as competições, seu compromisso com o trabalho, profis-
que suas viagens ao país durem mais tem- que ajudarão o Brasil a receber, de braços mas têm acesso à divulgação da cultura e sional e apaixonado, para desenvolver o
po, visitem novos destinos que vão despon- abertos, e com toda a infraestrutura e quali- da forma de viver do povo, dos principais turismo no Brasil, contribuindo para a
tar com a grande exposição que teremos na ficação necessária, milhares de turistas bra- atrativos turísticos, de paisagens diversas... geração de emprego, renda e oportunidades
mídia internacional. O objetivo principal é sileiros e estrangeiros na próxima década. O Brasil terá, durante um longo período para todas as regiões.
garantir mais desenvolvimento para todas de tempo antes, durante e depois da
as regiões do país, gerando emprego e ren- Luiz Barretto Copa e das Olimpíadas, a oportunidade Jeanine Pires
da e dando a contribuição do turismo para a Ministro do Turismo de revelar, para o mundo, toda a sua Presidente da Embratur
diminuição das desigualdades regionais. Dezembro de 2009 diversidade, sua capacidade de receber Dezembro de 2009
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OPÇÃO BRASIL
Como será o Brasil como destino turístico O segundo é o conjunto de pesquisas peri-
em 2020? Que imagem os viajantes es- ódicas realizadas com visitantes estrangei-
trangeiros que nos visitarem daqui a uma ros, representantes do setor turístico no
década levarão do Brasil? Como será o posi- Brasil e no exterior, sondagens de imagem
cionamento do país no mercado de turismo e acompanhamento da imprensa interna-
global após a realização de uma Copa cional – que nos dão um diagnóstico atua-
do Mundo e de uma edição dos Jogos lizado da situação competitiva do país e de
Olímpicos? Teremos novos produtos e sua imagem internacional. Incorporamos
destinos, novos ícones? também os estudos de importantes experi-
ências de outros países que realizaram Jo-
As imagens de sonho que vêm à cabe- gos Olímpicos ou Copa do Mundo, buscando
ça dos brasileiros ao tentar responder a adaptá-las à realidade brasileira.
futuro
EMBRATUR apresenta ao setor de turismo bém a primeira edição do Plano Aquarela –
e à sociedade brasileira. Marketing Turístico Internacional do Brasil,
em 2004, e suas atualizações anuais. Todo
É uma estratégia construída a partir de esse processo, que permitiu acumular avan-
dois pilares ços que posicionaram o país como um dos
principais emergentes no turismo mundial,
O primeiro é o posicionamento competitivo está registrado no apêndice deste docu-
que o país já tem hoje, como líder na Amé- mento.
rica Latina, para os principais mercados tu-
rísticos do mundo. Esse posicionamento é Com a realização, em um curto período, da
resultado do trabalho realizado desde 2003, Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos, o
quando o Ministério do Turismo foi criado país ganha condições de atingir um novo
para garantir a implementação de políticas patamar na sua promoção e como destino
públicas para o setor e a EMBRATUR rece- turístico global. A estratégia – metas e obje-
beu a missão de promover o Brasil como tivos de marketing internacional do turismo
destino turístico no exterior. Um trabalho brasileiro para 2020 – aqui apresentada é
que trouxe também impactos diretos para um planejamento consistente e os primei-
o desenvolvimento do país, como a en- ros passos para uma nova etapa da promo-
trada de quase 6 bilhões de dólares em ção do país. É também uma ferramenta de
2008 (número 132% superior ao de 2003) trabalho para construir nossos sonhos, hoje
e a consolidação do Brasil no sétimo lugar e nos próximos anos.
entre os países que mais recebem eventos
internacionais no mundo.
7
O turismo
Em 2008, 922 mi-
lhões de turis-
tas circularam
9
Aquarela 2020
Turismo,
Copa e O fluxo internacional
de mais de 5 mi-
lhões de visitan-
bilidade urbana, qualificação profissional e
promoção internacional impulsionam o fluxo
turístico e de investimentos no setor por
13
PAULO FRIDMAN/SAMBAPHOTO
A Copa do Mundo da Alemanha trouxe 9 bi- garam ao país no período de 1997 a 2004.
lhões de euros a mais para o PIB do país Mais do que isso, a marca Austrália avançou
e gerou 5 milhões a mais de pernoites de o equivalente a dez anos antes e durante
turistas estrangeiros e domésticos. E, do os Jogos, com a nova forma pela qual o
ponto de vista de imagem, significou um mundo passou a conhecer o país como des-
salto para o país, que colocou no centro tino turístico.
da sua estratégia mostrar ao mundo
seu lado amigável, criativo e as opor- A estimativa dos órgãos de turismo britâ-
tunidades de investimentos. nicos é que os Jogos Olímpicos de Londres
em 2012 devem gerar ganhos para o setor
As estimativas para o Mundial de Futebol da de turismo no Reino Unido na ordem de 2,1
África do Sul em 2010 são uma audiência bilhões de libras no período de 2007 a 2017.
acumulada de cerca de 30 bilhões de es-
pectadores no mundo, e o país deverá atrair As previsões iniciais da Embratur, com
cerca de 430 mil visitantes estrangeiros. A base em experiências de outros países, indi-
receita esperada para o turismo é de 1,5 bi- cam um número de cerca de 500 mil estran-
lhão de dólares (em dados de 2004) durante geiros a mais em visita ao Brasil durante a
o evento, incluindo gastos de estran- Copa do Mundo. A realização dos jogos em
geiros, patrocinadores, família FIFA e doze cidades-sede será uma oportunida-
dos próprios sul-africanos. de para ampliar o conhecimento do Brasil
além de seus grandes ícones, mostrar a
As Olimpíadas de Sidney foram uma das me- diversidade turística natural e cultural e
lhores experiências em benefícios para o tu- ainda ampliar para todas as regiões brasi-
rismo de um país na história dos Jogos. Um leiras as possibilidades de receber
número adicional de 1,7 milhão de visitan- visitantes, aumentando sua permanência
tes e 3,4 bilhões de dólares em divisas che- e seu gasto médio.
15
ANDRE STEFANO/SPCVB
A perspectiva
brasileira Estudo realizado
pela FIA – Funda-
ção Instituto de
A d m i n i s tr aç ã o
sobre os impactos
socioeconômicos
potenciais do Rio
2016, encomenda-
do pelo Ministério
do Esporte, aponta
a chegada de cerca
de 380 mil visitantes
estrangeiros à cidade
durante o evento, que de-
vem gastar em hospedagem,
alimentação, comércio e serviços
cerca de 152 milhões de dólares.
A maioria dos participantes de eventos internacionais quer voltar ao Brasil
Esses resultados confirmam o perfil dife-
renciado do turista estrangeiro que chega
ao Brasil para participar de um evento es-
pecífico. Pesquisa realizada pela Fundação
Getúlio Vargas a pedido da Embratur, em
2008/2009, indica que o visitante interna-
cional que vem ao país para participar de
um evento associativo tem gasto médio
diário de 280 dólares. Para ter uma ideia da
diferença, um turista de lazer gasta, em mé-
dia, 68 dólares por dia. Fonte: Pesquisa Impacto Econômico dos Eventos Internacionais no Brasil - Embratur/FGV (2008/2009)_
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Em seu retorno, o visitante quer realizar atividades de lazer e negócios
FOTO
19
Novo plano
para uma O trabalho de diag-
nóstico e prepara-
ção para construir
O Plano Aquarela 2020 deverá ser anualmen-
te atualizado, de acordo com a evolução dos
cenários externos e internos, bem como em
tico na década da
Copa do Mundo e Objetivos estratégicos
das Olimpíadas no
Brasil cumpriu uma O Plano Aquarela 2020 foi concebido para
série de etapas. Desde atender aos seguintes objetivos para o tu-
2008, a Embratur trabalha rismo internacional no Brasil:
com sua equipe de profissio-
nais, realiza estudos, viagens, Aprimorar e ter resultados de longo prazo no
encontros e se prepara para conhecer trabalho de promoção turística internacional
o funcionamento e calendário da Copa do do Brasil.
Mundo. Com a vitória, em outu-
bro de 2009, da candidatura para Envolver os setores público e privado do tu-
sede dos Jogos Olímpicos Rio 2016, rismo nacional numa estratégia unificada do
incorpora mais um grande desafio ao país para o exterior para melhor aproveitar
preparar as ações de promoção internacio- as oportunidades do futuro.
nal do turismo brasileiro.
Promover o Brasil como destino turístico
Um balanço dos resultados alcançados pela global de forma profissional, com base em como integraram as oportunidades para o
promoção internacional realizada pela Em- estudos, pesquisas e metas de resultados turismo e a imagem do país. A participação
bratur desde 2005, sob as diretrizes do além de 2014 e 2016. nos programas de observação da Copa da
Plano Aquarela, foi feito e, a partir deles, no- África do Sul e das Olimpíadas de Londres
vas pesquisas com diversos públicos foram Aproveitar a realização dos grandes irão trazer novas possibilidades ao trabalho
realizadas para traçar cenários futuros. O eventos esportivos mundiais para fazer de promoção internacional do Brasil, permi-
desafio é construir um Plano de Marketing o Brasil mais conhecido pelo mundo tir uma maior aproximação com dirigentes
que continue capaz de responder à necessi- como destino turístico. esportivos, relacionamento com a imprensa
dade de promover o país, aproveitar as opor- internacional e o estabelecimento de um pa-
tunidades trazidas pelos grandes eventos tamar de alta qualidade nas parcerias com a
esportivos e ao mesmo tempo dar continui- Eixos de atuação FIFA, o COI e os comitês organizadores brasi-
dade ao trabalho de apoio à comercialização leiros dos eventos.
dos produtos e destinos turísticos brasilei- Aprender com as experiências anteriores
ros no exterior. dos países que já realizaram os grandes Inovar na forma de maximizar os resultados
eventos esportivos, sobretudo a forma para o turismo brasileiro, construindo uma
21
experiência brasileira, levando em conta as de negócios, um número muito superior de
particularidades do país e a oportunidade eventos e grupos de incentivo de grandes
histórica de realizar, em um espaço de qua- empresas internacionais. E ainda poderá
tro anos, os dois maiores eventos esporti- fortalecer a repetição das visitas a lazer e
vos do planeta. fidelizar ainda mais os turistas internacio-
nais. Mais do que a cidade, o estado do Rio
Planejar e monitorar as ações, parcerias, de Janeiro terá a possibilidade de atrair pes-
resultados e novos desafios que surgirão soas a outros lugares no entorno de sua ca-
de 2010 até 2020, para que o marketing pital e demais regiões.
turístico do Brasil tenha resultados efetivos
nos objetivos de tornar o país mais E, mais significativo, o Brasil também será
conhecido, mais visitado pelos es- beneficiado com a realização do evento no
trangeiros e garantir que o turismo Rio de Janeiro. Os visitantes que vierem
seja uma atividade econômica cada para os Jogos devem ser estimulados a co-
vez mais importante para a geração nhecer outros destinos brasileiros antes e
de divisas e empregos. depois do evento, experimentar sensações e
viver experiências diversas de acordo
Atualizar a imagem que o mundo tem do Proporcionar uma experiência sensacio- otimizar esforços, fazer uma promoção com sua disponibilidade de tempo, recursos
país. Os estrangeiros que já visitaram o nal aos turistas. Tornar inesquecível a ex- profissional no exterior e obter resultados e preferências pessoais.
Brasil têm opinião sobre o país bastante periência dos visitantes que virão ao Brasil expressivos para todo o país.
diversa daquela imagem que têm aqueles para a Copa do Mundo de Futebol e para as O conjunto de ações e esforços serão minu-
que não nos visitaram. Por isso, em um pe- Olimpíadas do Rio de Janeiro, aproveitar os A realização da Copa do Mundo de Futebol an- ciosamente preparados e aproveitados em
ríodo em que os olhos do mundo se voltam grandes momentos para atrair visitantes a tes das Olimpíadas tem especial significado todo o seu potencial para transformar Copa
para o país, com a grande exposição na mí- lazer, eventos e negócios nos próximos dez nesse cenário, pois irá permitir uma ampla di- e Olimpíadas em eventos do Brasil e do tu-
dia durante os quatro anos em que se rea- anos é uma tarefa que exige planejamento vulgação e conhecimento do Brasil, e rismo brasileiro.
lizarão os dois megaeventos esportivos, é permanente e muito profissionalismo. depois um posicionamento do Rio de
fundamental promover uma mudança de Janeiro e benefícios para o país nos anos
percepção das pessoas de todos os cantos As informações sobre os roteiros alter- seguintes à Copa.
do planeta sobre o país, seu povo, sua eco- nativos que podem ser feitos antes ou
nomia, seus produtos e seu papel no cenário depois dos eventos a serem fornecidos Com os Jogos Olímpicos, a cidade do Rio de
internacional. Otimizar informações, melho- aos turistas estrangeiros devem ser orga- Janeiro terá uma grande oportunidade para
rar canais de comunicação com a imprensa, nizadas em parceria com os operadores apresentar a diversidade de seus atrativos
utilizar a internet e seus infinitos recursos de turismo, especialmente com aqueles turísticos, as melhorias de seus produtos
serão atividades agregadas às campanhas credenciados pela FIFA e pelo COI. Da mes- e serviços e sua permanente capacidade
de publicidade e às ações de relações públi- ma forma, ter sintonia entre os diversos de renovação. Como grande ícone do turis-
cas a partir de 2010. órgãos de turismo de cidades, estados mo internacional do Brasil, a cidade pode
e governo federal será o segredo para ampliar sua capacidade de atrair visitantes
22 23
O cenário
de futuro Olhar para o de-
senvolvimento do
futuro do turismo
as análises é de que os países sul-ame-
ricanos, entre os quais o Brasil, podem
atingir um lugar de ainda mais destaque
do aumento do interesse pelo Brasil, das
melhores condições de infraestrutura
portuária que vêm sendo programadas e
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para a integração do continente. Novas vias festas de rua, mas o esporte é o principal
de acesso para o Peru, Bolívia e Chile, por atrativo. Este aumento de visitantes motiva-
exemplo, abrem novos roteiros e contribuem dos pelos esportes, em destinos específicos,
para a diversificação de experiências e pode provocar uma queda do turista “clássi-
maiores possibilidades de acesso ao Brasil. co”, que pode evitar viajar para o país-sede
temendo um número excessivo de pessoas
ou aumento de custos. É preciso, portanto,
Desafios para a promoção adequar as estratégias de comunicação
para atender, atingir e esclarecer todos os
Se a importância desses eventos excepcio- públicos e, ao mesmo tempo, aproveitar as
nais para atrair o interesse mundial para o oportunidades associadas aos eventos.
Brasil é indiscutível, especialmente para
o turismo, alguns desafios da promoção A criação de produtos que sejam um mix
internacional devem ser encarados desde esportivo-turístico para os públicos mais
a fase de planejamento. especializados – como organizadores de
viagens de incentivos, operadores de pa-
A principal motivação que impulsiona o in- cotes esportivos vinculados às entradas
cremento do número e do gasto de turistas aos jogos, convidados de patrocinado-
estrangeiros nos anos de realização dos res internacionais, convidados especiais
eventos é o esporte. No caso do Brasil, pes- – é uma das formas de adequar oferta e
quisas recentes realizadas pela Embratur demanda, com boa gestão internacional da
demonstram um interesse de participação informação turística do país e do relaciona-
também pela possibilidade da alegria e das mento com a imprensa.
27
Aquarela 2020 -
O desenho do Quando foi concebi-
do e colocado em
A primeira fase foi de diagnóstico – Qual a A segunda fase foi de planejamento da es- das em cada país? Quais os mercados
situação atual, depois do trabalho realizado tratégia – Qual a visão para 2020? Que obje- prioritários para a promoção interna-
entre 2004 e 2009? Como se comporta o tivos e metas vamos perseguir? Que produ- cional, levando em conta a realização
turismo no mundo e no Brasil? Qual a opi- tos vamos ofertar, em quais mercados? Que da Copa do Mundo e das Olimpíadas
nião do turista estrangeiro sobre o país? orçamento será necessário para cumprir no Brasil? Que agenda promocional será
Como está a oferta turística de produtos e nossos objetivos e atingir as metas? a mais adequada para aproveitar as
serviços para o mercado internacional? O grandes possibilidades de comunica-
que pensam os líderes do setor público e A terceira fase foi dedicada ao plano ção sobre o Brasil como destino turístico
privado do turismo brasileiro? operacional – Que ferramentas, que nesse período?
programas, que ações serão realiza-
29
Diagnóstico -
O ponto de 1 – O mercado
turístico global
Evolução do Turismo Internacional - América do Sul e outros da
América Latina
partida A evolução do tu-
rismo global nos
últimos anos foi
de crescimento
constante. Mesmo
a desaceleração
que aconteceu a par-
tir do segundo semes-
tre de 2008 em decorrên-
cia da crise econômica que
atingiu o mundo começa a dar
sinais de arrefecimento – e a Orga-
nização Mundial do Turismo já espera,
em 2010, um crescimento, ainda que mo- Fonte: OMT - Organização Mundial do Turismo.
EUROPA 408,6 424,4 441,6 460,8 487,3 487,9 717 Evolução de turistas e divisas - Brasil
ÁSIA E PACÍFICO 114,2 144,2 153,6 167,8 181,9 184,1 416
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Tanto a origem dos turistas internacionais consecutivo, o Brasil estava entre os dez pri- dos, três sondagens qualitativas com tu-
que visitam o Brasil como as motivações de meiros países no ranking da ICCA – Interna- ristas estrangeiros de 27 nacionalidades
viagens demonstram diversificação e uma tional Congress and Convention Association. diferentes, no momento em que encerravam
importante participação do segmento de ne- Além de estar na sétima posição (em 2003, sua visita ao Brasil. As entrevistas foram
gócios e eventos, responsável por quase 1/3 ocupava a 19ª), com 254 eventos realizados realizadas nas salas de embarque dos aero-
da demanda internacional para o país. (contra 62 em 2003), mais cidades brasilei- portos internacionais no momento de saída
ras passam a ser sede (45 cidades em 2008, do país. A sondagem busca detectar tendên-
contra 22 em 2003). Essa situação consoli- cias de evolução da imagem e a percepção
Origem dos turistas estrangeiros em visita ao Brasil
da o Brasil como um dos principais destinos da propaganda do destino turístico Brasil no
de eventos associativos do mundo e mostra exterior. Os principais resultados da mais re-
a crescente qualificação e melhoria de infra- cente, de 2009, foram:
estrutura das cidades brasileiras para rece-
ber o turista de eventos – que é geralmente melhor do país é o povo brasileiro, que
O
um formador de opinião, com renda média aparece nas citações de 45% dos entrevis-
elevada e que tem um gasto diário bem supe- tados. Com destaque, também aparecem
rior ao turista de lazer. Belezas naturais/Natureza (23%), Praias/
Mar (18%), Sol/Clima tropical (com 14%) e
Desde 2005, quando se iniciou a implan- Diversidade (9%).
tação do Plano Aquarela, o Brasil alcançou
também uma meta fundamental – ser A qualidade dos produtos, para 68% dos en-
Fonte: Demanda Turística Internacional 2008 - Ministério do Turismo/FIPE.
destino líder da América do Sul. E, nos trevistados, a qualidade dos produtos é muito
mercados definidos como prioritários para alta ou alta – uma evolução positiva em rela-
Turista estrangeiro no Brasil – motivação da viagem a promoção interacional, o país atingiu, ção à pesquisa de 2006, quando esse per-
em 2008, a posição de líder em 15 países centual era de 57%.
e é o segundo nos 6 restantes, comparado
com seus competidores diretos da América a opinião do turista, a propaganda
N
Latina e Caribe. do Brasil é emocional e geradora de
imagens positivas.
Ou seja, hoje, o Brasil já atingiu o posicio-
namento que, em 2004, foi proposto para 7% dos turistas entrevistados que viram
3
2010: ser o destino líder da América do alguma propaganda sobre o Brasil associa-
Sul e, em médio prazo, ser referência no ram-na a alguma imagem positiva e 38% a
turismo global. Outros detalhes dos sentimentos como vontade de conhecer,
resultados podem ser encontrados no alegria.
Fonte: Demanda Turística Internacional 2008 - Ministério do Turismo/FIPE.
apêndice deste documento.
A internet foi fonte para 63% dos turistas
Outro dado importante para análise da si- 3 – O que pensa o turista estrangeiro buscaram informações sobre o país na in-
tuação do país no mercado turístico global ternet antes da viagem, e 13% acessaram o
é o desempenho como destino de eventos De 2004 a 2009, a Embratur realizou, por portal www.braziltour.com.
internacionais. Em 2008, pelo terceiro ano meio de institutos de pesquisas qualifica-
32 33
site oficial do Brasil é avaliado como
O e destinos. A situação em 2009 aponta uma
ótimo e bom por 74% dos turistas evolução positiva da presença dos produtos
que o acessaram. brasileiros nas prateleiras, tanto no que diz
respeito ao número de operadores como à
conhecimento da Marca Brasil cres-
O diversificação de destinos.
ceu de 11% para 20% (entre 2006 e
2009), nível alto quando consideramos 120% foi quanto aumentou a oferta
o pouco tempo desde sua implantação. internacional de produtos brasileiros,
As principais sensações associadas à marca segundo levantamento nos catálogos
são: brilhante e colorida, brasileira, alegre, dos principais operadores turísticos do
natural. mundo.
35
Planejamento
da estratégia - Para construir a es-
tratégia de comu-
O Brasil é um país ao qual sempre temos que regressar. • o Brasil é o destino líder no turismo da
Um país extenso e intenso, onde encontramos e sentimos. América do Sul;
Um país com identidade própria, onde o povo define • o Brasil é um dos dez destinos mais
e marca esta diferença. importantes do mundo na realiza-
ção de eventos internacionais, de
Um país moderno, modelo de sustentabilidade. perfis variados;
O Brasil é um país sensacional!
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2. Desenvolver uma arquitetura para a mar- Mercados vizinhos, do continente O crescimento do Brasil deve liderar o desem-
ca Brasil baseada em quatro eixos: americano, com uma cultura comum penho previsto na América do Sul em 2009 e
de latinidade; 2010, como assinala a própria OMT, na edi-
Destino Brasil, marca guarda-chuva que
ção de outubro de sua publicação Barômetro
expressa o posicionamento global desejado
Mercados intercontinentais, da Europa oci- do Turismo Internacional. Estima-se
pelo país como destino turístico;
dental e incluindo também os Estados Uni- para o Brasil um crescimento de 1% acima
Segmentos do Brasil, marcas para os seg- dos e Canadá; do previsto para o conjunto da América
mentos prioritários de promoção, definidos do Sul para 2009 e 2010, a partir dos
segundo o número de turistas potenciais e Mercados muito distantes, com patamares de 2005.
que já visitaram o Brasil, a receita gerada conexões e com uma acessibilidade
por permanência e gasto diário, e a oferta difícil e que podem formar roteiros O crescimento dos anos 2014 e 2016, segun-
disponível em patamar internacional, hoje e sul-americanos. do dados das edições anteriores de Copa do
no futuro; Mundo e de Jogos Olímpicos, é aproximada-
3 – As metas para 2020 mente de 15% sobre o ano anterior, mas para
Produtos Brasil, que considera o apoio
a tendência de futuro aos anos seguintes à
e a parceria dos grandes atores pri-
Para o cálculo das metas do número de turis- sua realização, essas taxas de crescimento
vados do turismo mundial no exterior –
tas que podemos ter anualmente até 2020, não são consideradas. Grande parte da ofer-
tais como operadoras, companhias
são utilizados os dados disponíveis hoje e ta de voos nos anos de realização dos even-
• o Brasil está distanciando-se cada vez aéreas, empresas internacionais líderes
mais do imaginário exótico; são feitas estimativas de crescimento anu- tos será por meio de fretamentos e haverá
que operam produtos próprios no Brasil
al, considerando a previsão de crescimen- um pequeno aumento dos voos regulares, o
e os promovem no mercado internacio-
• a Marca Brasil já tem um reconhecimento nal (hotelaria, resorts, cruzeiros, produtos to excepcional nos anos da Copa do Mundo que deve levar a uma queda do número total
e valor de mercado. especiais) e as empresas de eventos Brasil 2014 e das Olimpíadas Rio 2016 e da de visitantes nos anos de 2015 e 2017, em
de diversos perfis; tendência desse crescimento nos anos pos- relação aos anos anteriores.
A partir de agora, seja do ponto de vista da teriores a esses eventos. Vale observar que,
promoção do turismo, seja pela realização Priorizar o fortalecimento do mercado na estimativa, os dados de crescimento do
Para o aumento dos gastos dos visitantes,
dos grandes eventos esportivos, é neces- latino-americano como emissor para número de turistas de países que recebe-
sário formular uma nova estratégia de o Brasil, mantendo a estratégia de o esforço de aumento da permanência, dos
ram os dois grandes eventos foi analisado;
futuro. Para continuar consolidando o diversificação de mercados europeus e nor- roteiros integrados, a apresentação do país
assim como as diferenças existentes entre
que foi feito até agora e alcançar novos te-americanos. e sua diversidade deverão acontecer junto
eles e o Brasil, tais como: países vizinhos,
objetivos, é preciso: com o aumento dos negócios, dos turistas
acessibilidade aérea e terrestre, tempo de
Além disso, trabalhar para mudar o por motivação de esportes, eventos e incen-
voo até o país, situação enquanto destino
1. Mostrar o Brasil como um país conti- cenário competitivo do Brasil, implan- tivos. Todos são clientes com gastos médios
turístico e de eventos em anos anteriores a
nental, imenso, com uma grande di- tando uma estratégia segundo a aces- superiores aos de lazer.
sibilidade, considerando três re- esses eventos excepcionais.
versidade de oferta turística em seg-
mentos e produtos; giões emissoras:
38 39
Com esses pressupostos, as metas • manter um crescimento sustentado de, no mí-
numéricas mais importantes para o pe- nimo, 1 ponto percentual acima do crescimento
ríodo são: da América do Sul;
No ano 2010, estima-se um investimento mínimo de 140 milhões de reais, nos quais já está
incluído o orçamento especial de lançamento da promoção turística da Copa Brasil 2014, que
se inicia assim que for encerrada a Copa 2010 da África do Sul. A partir de 2010, o investimento
previsto é de 25 reais por turista, em valores de 2009.
• aumentar em 500 mil turistas no Brasil, Nos anos seguintes, o orçamento necessário será calculado de acordo com as estatísticas de
no ano da Copa 2014; e em 380 mil no ano receita gerada e com os novos dados de investimento competitivo que se apliquem ao mercado
dos Jogos Olímpicos Rio 2016 sobre os em função da evolução turística regional e mundial.
anos anteriores;
40 41
Prioridades de mercado 2010
42 43
O plano O planejamento da cas, ações e planejamentos será essencial com outras áreas do Governo Federal,
45
Reuniões realizadas com a FIFA para com- Pesquisa com o turista estrangeiro que
preensão do calendário mundial do futebol, visita o Brasil para verificar como a ima-
funcionamento da Copa e adequação à rea- gem do país mudou desde 2004 e como
lidade brasileira. está atualmente nosso posicionamento
– julho 2009.
Reuniões com a South Africa Tourism (Copa
2010) para troca de informações, experiên- Novas pesquisas adquiridas pela Embra-
cias e assinatura de um acordo de coopera- tur de institutos internacionais sobre
ção entre o Brasil e a África do Sul no campo comportamento de mercados emissores
do turismo. para o Brasil e seus concorrentes – junho
2009.
Participação na Copa das Confederações
na África do Sul, para observação de práti- Pesquisas com operadores de turismo
cas quanto ao turismo e reconhecimento de estrangeiros com o propósito de verificar
possibilidades de promoção durante a Copa a presença do Brasil como destino turís-
de 2010. tico entre os distribuidores no exterior –
julho 2009.
Reunião e preparação de acordo de coo-
peração entre a Embratur e o Visit Britain Pesquisa da demanda internacional
(Olimpíadas 2012) para troca de experiên- 2008 realizada pelo Ministério do Turis-
cias entre o turismo brasileiro e inglês em mo, por meio da FIPE – outubro 2009.
novembro de 2009.
Reuniões setoriais de turismo do Brasil,
Realização, em parceria com o Co- com os diversos segmentos, entidades
mitê Local da Copa 2014 CBF/ FIFA do e líderes do setor público e privado, para
III Seminário das Cidades-Sede, com identificar sugestões, preocupações e in-
Realização de seminários internos en- Elaboração de notas técnicas e do docu- o tema Promoção do Turismo, em teragir no processo de elaboração do Pla-
volvendo diretores e gerentes da Embra- mento referencial que orienta o trabalho de novembro de 2009. no Aquarela 2014 – junho e julho 2009.
tur, com a participação da consultoria construção do Plano Aquarela 2020 – Ma-
Chias Marketing, para elaboração do pri- rketing Turístico Internacional do Brasil. Participação no SOCCEREX, feira de futebol Relatórios de imagem do Brasil como
meiro documento de planejamento, cro- realizada na África do Sul, em novembro de destino turístico no exterior com análise
nograma de atuação e grandes temas a 3. Reuniões e visitas externas, com desta- 2009, em parceria com o Ministério do Es- do período 2005 a 2009. Os documentos
cargo da Embratur para a Copa do Mun- que para: porte e cidades-sede brasileiras. foram elaborados com os recursos do
do Brasil 2014, em março de 2009, e para programa de relações públicas, da ferra-
os Jogos Olímpicos Rio 2016, em novem- Viagens realizadas de estudos e aprendiza- 4. Fase de diagnóstico e pesquisas que menta Monitor Brasil e assessoria de co-
bro de 2009. do de melhores práticas à Alemanha e África subsidiaram toda a elaboração do Plano municação da Embratur.
do Sul. Aquarela 2020, que incluíram:
46 47
A agenda O cronograma de
Início da agenda de promoção comer- Preparação da campanha global de congra- Lançamento dos programas especiais
cial do Brasil no exterior – que compre- tulações à África e convite para visitar o Bra- de promoção internacional para a
ende ações da campanha de publicidade sil Sensacional 2014, a ser veiculada a partir Copa do Mundo Brasil 2014 e os Jogos
nos países prioritários, ações de relações de julho 2010, logo após o encerramento da Olímpicos Rio 2016: relações públicas;
públicas com a imprensa internacional Copa da África do Sul. apoio à captação e promoção de even-
e eventos de apoio à comercialização tos associativos e esportivos e grupo
no exterior. Realização de ação de relações de incentivos.
públicas com operadores de turismo,
49
Entrega às cidades-sede, pela culturais que possam mostrar a diversi-
Embratur, de um kit de material promo- dade brasileira e a alegria da nação que
cional e informativo unificado, com a mesma receberá a Copa em 2014.
mensagem e identidade visual, a ser usada
no exterior a partir de julho de 2010, a saber:
Pelo mundo
¿ edição especial de livro para apresentar
o Brasil e as 12 cidades-sede da Copa em Realização de eventos de promoção do Bra-
quatro idiomas: inglês e francês, que são sil como sede da Copa de 2014 no período
os idiomas esportivos, além do espanhol de encerramento da Copa de 2010, acompa-
e português; nhando os eventos funfest da FIFA.
50 51
A agenda Até 2012, teremos
2010/2012 e um período de
exposição mo-
derada. Até a
2012/2016 realização
Olimpíadas
das
de
Londres, em 2012,
a atenção da mídia
esportiva mundial
estará concentrada
nesse evento. Também
a realização da Euroco-
pa, nesse ano, atrai a aten-
ção dos europeus ao próprio
continente. Os patrocinadores
estarão ainda com seu foco concentrado
nesses eventos.
de exposição intensa. A campanha publici- res do que o turismo deverão ser coordena-
No entanto, a Copa do Mundo no Brasil já tária e as ações de relações públicas deve- dos e voltados para uma estratégia única do
estará em pauta, o que exigirá um plano de rão ser intensificadas. Em 2013, durante a país. Este esforço envolverá especialmente
exposição de marketing e grande atividade realização da Copa das Confederações no os setores de relações internacionais, ex-
de relações públicas, com monitoramento Brasil, o turismo brasileiro poderá fazer um portações, cultura, turismo, esporte e atra-
e fornecimento de conteúdos sobre as me- ensaio de relacionamento com a família es- ção de investimentos.
didas que estarão sendo tomadas para re- portiva, os convidados e patrocinadores, e
ceber a Copa do Mundo de Futebol no Brasil. também com a imprensa internacional. Esse
será um momento importante para fazer Os públicos para atenção
Um momento que exigirá uma ação mais ajustes e alinhamentos finais para o ano especial na Copa
ofensiva será a realização dos Jogos Mun- seguinte.
diais Militares em 2011, no Rio de Janeiro, A partir de 2010, a elaboração e o forneci-
que deverá atrair o mundo e a imprensa es- Como o Brasil também será sede das mento de conteúdo, imagens e informações
portiva para o que pode ser considerado um Olimpíadas, o momento de maior impacto sobre o turismo no Brasil estarão direciona-
primeiro teste para a cidade que realiza as de exposição de imagem do Brasil será dos para públicos específicos. Com a apro-
Olimpíadas em 2016. entre 2012 e 2016, quando todas as ferra- ximação da realização da Copa no Brasil, o
mentas de promoção turística deverão estar atendimento a esses clientes será aprimora-
Ao fim dos Jogos Olímpicos de Londres, o em atuação plena. do e intensificado.
próximo grande evento será a Copa 2014 no
Brasil, quando o país atrairá toda a atenção Também nesse período, todos os temas rela- Os principais públicos internacionais para
da mídia internacional, iniciando o período cionados à imagem do Brasil que são maio- atenção do turismo são:
53
Torcedores que seguem seus times, farão se deslocam para as outras cidades para
turismo na própria cidade dos jogos e irão assistir aos jogos entre os países classifi-
visitar lugares do Brasil segundo a classifi- cados para a próxima fase da Copa. Aqueles
cação e intervalos entre jogos. cujas seleções forem eliminadas são o pú-
blico potencial que deve ser trabalhado no
A imprensa esportiva e generalista creden- pré e durante o evento, para incentivá-lo a
ciada e não credenciada. conhecer o Brasil. Serão também trabalha-
dos os públicos de países que irão passar
As federações e times de futebol; com certeza à segunda fase, com o mesmo
objetivo de fazer com que pelo menos 25%
Os visitantes que estamos chamando de tu- dos estrangeiros viajem pelo Brasil antes
ristas da Copa. ou depois da Copa.
54 55
Orientações gerais e COI são os pontos de partida para a
esclarecimentos para 2020 definição dos momentos e dos locais
de atuação da promoção internacional
S obre o nome Plano Aquarela 2020 – do turismo e das decisões a tomar
Marketing Turístico Internacio- com esses parceiros.
nal do Brasil: O plano denomina-
se Plano Aquarela, pois a essência, a A Embratur terá um blog para compartilhar
estratégia e o conteúdo da promoção sua atuação de promoção internacional a
internacional não mudam em relação ao partir do lançamento deste documento, as-
que a Embratur realiza desde 2004, quan- sim como para atualizar a agenda de ações
do o Plano foi concebido. Marketing turístico, no exterior.
pois o foco é o turismo e a imagem do país, e
não o futebol ou os esportes olímpicos. A nualmente, esse planejamento deverá
ser monitorado, revisado e atualizado para
S obre a agenda de ações: Será compar- que todas as experiências e novos estudos
tilhada com o calendário oficial da CBF/ possam ser utilizados para acompanhar re-
FIFA e do COI/COB. Os calendários FIFA e sultados e definir novas etapas de trabalho.
57
• Jogos Olímpicos de Inverno -
Vancouver/Canadá.
o turismo
líticas públicas de
desenvolvimento
do turismo no país
do Plano Nacional de Turismo, que traça as são de executar a promoção, marketing e dos pelo setor.
linhas gerais de implementação das polí- apoio a comercialização dos destinos,
ticas públicas para o desenvolvimento do serviços e produtos turísticos brasileiros Olhando para as grandes oportunidades de
turismo no país. no mercado internacional, de acordo com crescimento do turismo internacional no
as metas estabelecidas pelo Plano Nacional mundo e a crescente concorrência entre os
A segunda área de sustentação do Minis- de Turismo (PNT). destinos, a Embratur dedicou-se, a partir
tério está estruturada na Secretaria Na- de 2003, a desenvolver um plano estratégi-
cional de Programas de Desenvolvimento Esse novo desenho permitiu avanços co para posicionar o Brasil no mercado tu-
do Turismo. É responsável pelo desenvol- importantes nos últimos seis anos, ao rístico global. Assim nasceu o Plano Aqua-
vimento da infraestrutura, financiamento coordenar a estruturação e qualificação rela – Marketing Turístico Internacional
e promoção de investimentos no turismo; dos destinos turísticos brasileiros com do Brasil.
desenvolve o plano de regionalização e os
programas de certificação e qualificação da
produção associada ao turismo.
63
A construção,
as atualizações Desde 2005, quan-
do foi lançado, até
Durante o ano de 2004, foi realizado um tivas pública e privada do setor de turismo,
diagnóstico detalhado da situação do turis- o plano permite que a tomada de decisão
mo no mundo, no Brasil, e do posicionamen- seja sempre coerente com as estratégias
to do país nos principais mercados emis- planejadas – e, ao mesmo tempo, flexível às
sores de turistas. Essas pesquisas deram mudanças que acontecem no mercado turís-
a base sólida necessária para decidir tanto tico global. Dessa forma, permite o desenvol-
a estratégia quanto o plano operacional do vimento com profissionalismo da promoção
marketing turístico internacional do Brasil. turística do Brasil no exterior.
65
O diagnóstico Nesta fase, foi feita As principais tendências do turismo no os produtos turísticos do Brasil foram
uma radiografia contexto global. avaliados, considerando a potencialida-
do setor naquele de para o turismo internacional, seu valor
momento para A posição dos principais líderes mundiais, real (condições reunidas de oferta tu-
responder a per- bem como do Brasil e seus principais compe- rística, singularidade e conhecimento do
guntas essenciais tidores no turismo internacional. público) e o grau de aproveitamento atual
para elaboração da no exterior.
estratégia. Os fato- perfil e o comportamento dos mercados
O
res analisados para turísticos mais importantes
revelar essa radiogra- (principais países que têm o
fia foram: o mercado turismo bem desenvolvido).
turístico global, a análi-
se dos produtos brasileiros
A s oportunidades e desafios
(oferta internacional), a opinião
para o Brasil.
dos turistas estrangeiros, a opinião
do mercado turístico (operadores e agentes
de viagens) e a opinião interna (dentro do
Produtos. O que pro-
Brasil) dos formuladores de políticas e re-
mover?
presentantes do mercado turístico.
67
Ao longo dos primeiros anos de aplicação do histórico da promoção turística internacio-
O
plano, essa grade de produtos foi atualizada, nal executada pelos principais líderes mun-
à medida que surgiam novas demandas e diais e pelo Brasil até aquele momento.
tendências e conforme se observava o de-
sempenho desses e de outros produtos tu- Vale ainda destacar que os principais fato-
rísticos brasileiros no mercado internacional. res de competitividade dos produtos turís-
ticos brasileiros foram analisados por ter
A situação da oferta turística do Brasil foi ain- características brasileiras, que os diferen-
da analisada sob os aspectos da presença ciam dos produtos de outros países. Algu-
dos produtos turísticos brasileiros no merca- mas perguntas foram feitas, por exemplo: o
do internacional, tendo como referência: que somente o Brasil pode oferecer como
experiência de viagem, observando seus
conteúdo dos catálogos de vendas das
O aspectos culturais e naturais? Quais
principais operadoras turísticas dos dezoito atrativos somente nosso país oferece?
maiores países emissores. Como podemos nos diferenciar de nossos
concorrentes?
uso do produto feito pelo turista interna-
O
cional que visita o Brasil.
68 69
a sua visita ao Brasil e a outra com 5 mil tu- nível de conhecimento dos profissio-
O interesse pelo Brasil entre os turis-
O
ristas potenciais entre aqueles que viajam nais do setor de turismo e dos consumi- tas potenciais era alto, mas a pre-
frequentemente ao exterior, aplicadas em dores dos diferentes mercados a respeito disposição para viajar em curto e médio pra-
seus países de origem. do país. zo era pequena.
A opinião interna do setor turístico brasi- A imagem e o posicionamento do destino A opinião interna destacou como síntese
leiro foi incorporada por meio de uma série Brasil no mercado internacional. do Brasil a diversidade e a possibilidade
de encontros realizados com representan- de vivenciar novas e diferentes culturas
tes das organizações, associações, secre- s elementos de valor para compor as es-
O e ambientes.
tários estaduais e lideranças dos setores tratégias de comunicação.
público e privado ligadas ao turismo no Bra- E ntre os pontos fortes do Brasil destaca-
sil. Durante quatro dias foram mobilizadas s problemas de comunicação a ser solu-
O ram-se: os atrativos naturais, a diversidade
aproximadamente 100 lideranças de todo o cionados e os aspectos positivos que deve- cultural, o povo brasileiro e a imagem do
país, em 15 reuniões setoriais. Esses encon- riam ser ressaltados. Brasil.
tros garantiram um processo participativo
de construção e fortalecimento da imagem Os principais resultados observados foram: s ícones do país apontados foram Rio de
O
turística do país. Janeiro, Amazônia, Povo Brasileiro, Diversi-
s turistas internacionais que visitavam o
O dade, Foz do Iguaçu e Brasília.
Para conhecer a opinião dos profissionais
Brasil eram experientes, haviam feito pelo
do setor de turismo no exterior foi feita uma
menos uma viagem intercontinental nos úl- nível de conhecimento dos turistas po-
O
pesquisa com os dez maiores operadores
A imagem do país. O que pensam de turismo em dezoito países “prioritários”
timos dois anos. tenciais e dos profissionais do setor de
os turistas estrangeiros, (Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Peru,
turismo no exterior em relação ao país era
os operadores internacionais Paraguai, Uruguai, Venezuela, Alemanha,
índice de repetição da viagem ao Brasil
O muito baixo. Mesmo para o turista que já
e o mercado brasileiro? Espanha, França, Inglaterra, Itália, Holanda,
era bastante alto, ou seja, esses turistas havia estado no Brasil, o conhecimento era
estavam sendo fidelizados. concentrado nos ícones e havia inseguran-
Portugal, Estados Unidos, Japão e China),
Decifrar a visão que o Brasil tinha para turis- ça sobre a infraestrutura do país. Portanto,
sendo sempre cinco operadores que não tra-
tas que já haviam ou não visitado o país exi- s principais motivos da escolha do
O o grande desafio da comunicação naquele
balhavam com produtos e destinos brasilei-
giu uma série de pesquisas realizadas pela país como destino turístico apontados fo- momento seria fazer que tais públicos des-
ros e outros cinco que já comercializavam o
Embratur. Foram ouvidos turistas estran- ram, em ordem de prioridade: sol e praia; cobrissem de fato o Brasil.
produto “Brasil”.
geiros que estavam terminando sua viagem conhecer o Brasil; belezas naturais;
ao Brasil e turistas potenciais, em dezoito Esses quatro estudos, todos realizados no cultura viva; povo; recomendação de mapeamento do posicionamento do
O
países da Europa, Américas e Ásia. Foram último trimestre de 2004, foram fundamen- amigos e parentes. destino Brasil para os diferentes merca-
feitas duas pesquisas com o consumidor fi- tais para ter informações confiáveis sobre: dos revelou que havia um consenso no
nal, uma qualitativa e outra quantitativa. melhor do Brasil é a natureza e o
O imaginário dos diferentes públicos. O po-
A experiência, o comportamento, os povo. Dentre os aspectos negativos sicionamento do Brasil estava sempre
A primeira foi feita em outubro de 2004 com interesses e o perfil dos turistas atuais destacados estavam a pobreza e a entre natureza/patrimônio natural e
1.200 turistas estrangeiros que terminavam e potenciais. segurança pública. estilo de vida.
70 71
A estratégia
de marketing
A formulação da O Brasil, mais do que competir com outros O mercado atual – aqueles países que ocu-
estratégia de países da América Latina, a partir desse po- pam posição de destaque no cenário turís-
marketing acon- sicionamento ocuparia um espaço próprio tico mundial e cujo volume emissivo para o
teceu a partir das no mercado internacional. Brasil é alto.
respostas a duas
perguntas bási- Os orçamentos promocionais necessá- mercado potencial – países que regis-
O
cas: O que quere- rios sobre os quais o Plano Aquarela na- tram um volume elevado de viagens inter-
mos ter? e O que quele momento trabalharia, bem como as nacionais, com um volume alto de turistas
vamos promover? metas, eram apontados pelo Plano Nacional potenciais e com um volume emissivo
de Turismo. atual para o Brasil médio ou baixo. As
Com a análise pesquisas realizadas confirmaram que
do diagnóstico re- Assim, o Plano Aquarela avançou no sentido o turista potencial para o Brasil é “o turista
alizado em 2004 foi de traçar objetivos e metas para os países experiente, que já realiza viagens internacio-
possível definir a visão de prioritários para a promoção internacional nais e que já tem grande interesse em visi-
futuro desejada para o turis- do Brasil, com possibilidades de ajustes em tar o Brasil, sendo, portanto, mais passível
mo do país, estabelecer objetivos e função de mudança do orçamento disponí- de ser motivado”.
metas a longo prazo e as linhas estra- vel, da evolução do turismo e do cenário eco-
tégicas para alcançá-los. nômico mundial. A partir das análises feitas, esses países
foram agrupados inicialmente pela seguinte
A visão de 2010 traduziu a imagem de- Em seu desafio de instituir uma identidade distribuição geográfica:
sejada para o país no mercado turístico. ao Brasil turístico, o plano traçou objetivos
A decisão tomada foi buscar alcançar, a para a geração de uma imagem nova e mo- P aíses vizinhos
médio prazo, uma imagem mista de derna do país. Além disso, a partir do cresci- EUA e Canadá
latinidade e de liderança na América do mento dos fluxos turísticos internacionais, Outros das Américas
Sul; e, a longo prazo, ser referência no cená- provocou o aumento da oferta, estimulando Europa Norte
rio do turismo mundial. os investimentos internos e externos no tu- Europa Sul
rismo e impulsionando a melhoria do padrão Portugal
da oferta atual, até que se igualasse aos pa- Ásia
O Brasil é o destino líder da tamares das cidades mais importantes do
América do Sul e um dos países Brasil e de referências do turismo mundial. Com a definição dos mercados prioritários
líderes no turismo mundial e suas características, foi possível realizar
um cruzamento entre grade de produtos e
A análise do produto turístico internacional Onde promover? Os países mercados (países emissores de turistas).
do Brasil e a imagem apontada pelo turista prioritários Levando em conta as motivações e interes-
potencial levaram a um posicionamento ses do consumidor nos diferentes países,
competitivo que potencializasse dois fato- A definição dos mercados prioritários levou a situação competitiva do Brasil nesses
res: o patrimônio natural e o estilo de vida. em consideração os seguintes aspectos: mercados e a acessibilidade, o cruzamento
73
permitiu estabelecer uma comunicação es- Para quem comunicar? são do turista potencial de viajar ao Brasil.
pecífica para cada mercado. Os públicos É a síntese do Brasil, seus atrativos e sua
diversidade, elaborada a partir da análi-
A situação de desconhecimento do Brasil se dos produtos turísticos, da imagem, do
A essência da estratégia de comunicação do
nos principais mercados turísticos eviden- posicionamento do país e de seus
turismo como produto ou destino turístico
ciada nas pesquisas, combinada ao cresci- principais concorrentes – buscando o
não buscou atingir todos os consumidores,
mento do mercado internacional de viagens posicionamento desejado no mercado
globalmente. Era preciso tornar o Brasil co-
de “touring”, ou roteiros, levou à elaboração turístico mundial.
nhecido por aqueles que comercializavam
dos produtos “Descobrir o Brasil” – viagens
os produtos, indicavam aos clientes e bus-
que integram vários interesses. Essa estra-
cavam fornecedores no país. Para tanto,
tégia incentivava a criação e a promoção de
chegar aos operadores de turismo e aos Decálogo Brasil
roteiros que reunissem destinos de segmen-
agentes de viagens era o passo inicial ne-
tos diferentes a ser experimentados durante
cessário para que os turistas passassem a
uma mesma viagem. Com isso, pretendia-se
saber quais experiências e que produtos po- Patrimônio da humanidade
atingir os seguintes resultados:
deriam encontrar no Brasil. Praias (litoral)
P ropiciar a experiência da diversidade bra- Cenário
sileira. Depois dos operadores de turismo e agentes NATUREZA
de viagens, novas estratégias e ferramentas Floresta
P rovocar o retorno e a recomendação por de comunicação passaram a ser estabeleci- Ícones
parte dos turistas. das com os dois outros grupos: a imprensa
Biodiversidade Água
internacional e os consumidores potenciais
P ermitir a diversificação do produto e a re- do Brasil. Fauna
gionalização do turismo brasileiro. Flora
Festa e música
Produtos específicos, como eventos, con- A definição das mensagens.
venções e congressos, foram tratados de O que comunicar CULTURA VIVA Patrimônios históricos Patrimônios da humanidade
forma diferenciada, já que sua captação Arte popular
não passa por ações predeterminadas por No que diz respeito ao conteúdo da comu-
mercado. A estratégia e a política para capta- nicação, foi estabelecida uma men-
ção e promoção de eventos e também para
POVO Alegria
sagem global para todos os mercados, que
atração de grupos de turismo de incentivo integraria todas as ações de comunicação
determinaram uma forma de comunicação, e promoção turística internacional, feitas
abordagem e ações direcionadas para públi- pela Embratur, estados, cidades e setor CLIMA Sol o ano inteiro
cos específicos. Essas medidas foram deter- privado brasileiro.
minantes para que o Brasil pudesse deixar
de ser conhecido somente como um destino Essa mensagem global concretizou-se em +
de sol e praia, estabelecesse motivações de três elementos: MODERNIDADE
viagens de negócios e eventos e mostrasse
a imagem de um país moderno e com infra- O primeiro é o decálogo, conjunto de argu-
estrutura turística de eventos. mentos e valores capazes de levar à deci-
74 75
A partir desses conceitos, foram definidos Além disso, os turistas estrangeiros surpre-
argumentos que poderiam ser utilizados endem-se positivamente pelo que conhe-
na comunicação do produto Brasil no merca- cem e pelo que encontram no país. Assim,
do internacional, o chamado Decálogo Geral a mensagem que sintetiza a experiência do
do Brasil. turista no Brasil é “Sensacional!”
POVO
Fé, esperança, hospitalidade e alegria
CLIMA
Sol, sombra, brisa e água fresca o ano inteiro
Por decisão unânime do júri, foi selecionada
a proposta do designer Kiko Farkas, que sin-
MODERNIDADE tetiza a mistura de cores e formas e agrega,
por meio das curvas, a modernidade do Bra-
Juventude e modernidade num país de contrastes
sil ao desenho. Sua aplicação deve ser sem-
infraestrutura para viagens de lazer e eventos pre acompanhada da mensagem permanen-
te “Sensacional!”.
76 77
O plano Além de estabele-
79
Avanços e
conquistas Como principais re-
sultados alcança-
dos após os dois
primeiros anos
de implantação
do Plano Aqua- FOTO DE AÇÃO - CD AS-
rela destacam-se: COM
A criação e inserção
no mercado turístico
mundial da primeira marca
turística do Brasil.
O estabelecimento de um posicionamento
A parceria com o Ministério das Relações A ampliação da agenda promocional do Bra-
de mercado para o Brasil frente aos princi-
Exteriores e as embaixadas brasileiras nos sil nos mercados internacionais por meio da
pais destinos líderes do turismo mundial. O
países prioritários. inclusão de novas ferramentas de promoção
Brasil passa a liderar o turismo na América
e novos tipos de eventos para cada público
do Sul.
A criação e operação profissional dos EBTs de relacionamento.
(Escritórios Brasileiros de Turismo).
As orientações e diretrizes claras
A viabilização de ferramentas de monitoria
para as ações promocionais do Brasil
O aumento da presença e a diversificação e controle e avanços na coleta e gerencia-
no exterior.
dos destinos e produtos turísticos brasilei- mento de dados estatísticos e indicadores.
ros nos catálogos de vendas dos operadores
O compartilhamento das estratégias com
e distribuidores internacionais. A profissionalização crescente do trabalho
o setor público dos estados, com parceiros
junto à imprensa internacional, com a licita-
e atores privados.
O aumento da presença de grandes ícones ção e contratação, em 2006, de agências de
e da diversificação da oferta turística. relações públicas.
O acúmulo de informações estratégicas
sobre mercados, oferta e demanda que per-
A inclusão do segmento de negócios, even-
mitiram a evolução das estratégias de ma-
tos e incentivos como uma das principais
rketing nos mercados prioritários.
estratégias de promoção do país.
81
Plano Aquarela 2007-2009
O Plano
Aquarela Com os avanços
registrados na
turístico do Brasil nos novo momento o planejamento por “mercados” e não mais
por “programas”. A estratégia foi customiza-
mercados-alvo. Para isso
Os objetivos gerais de crescimento do turis- da de acordo com o mercado turístico que se
buscou o aprimoramento da
mo no país no período 2007-2010 passaram desejava atingir, levando em conta um es-
aplicação das estratégias de mar-
a priorizar o crescimento da entrada de divi- tudo detalhado de características, oportuni-
keting e da própria gestão do plano.
sas no país, indicada pelo Banco Central. dades e desafios dos países-alvo mais
importantes. O conceito também foi
Durante seis meses, todas as ações execu-
O objetivo era que este crescimento ocor- aplicado ao segmento de negócios, even-
tadas e investimentos feitos até então fo-
resse a partir do aumento do gasto médio tos e incentivos, considerando-o como um
ram avaliados para conhecer os resultados
do turista estrangeiro, da permanência do “mercado”, já que as viagens desse público
e corrigir os processos, sempre com obje-
turista e dos fluxos de visitantes, atingindo não estão relacionadas ao local onde se re-
tivo de aperfeiçoar e profissionalizar ainda
uma média superior à da América do Sul e do aliza a ação, mas sim ao tema ou ao negócio
mais o trabalho de promoção do turismo do
mundo. Esse foco deu-se pela necessidade a que se refere.
Brasil no exterior.
de compor diversas motivações e compor-
tamentos de gastos das diferentes nacio- Com essa atualização da estratégia, o Plano
Em um cenário de mudanças rápidas e cons-
nalidades de visitantes, ao mesmo tempo, Aquarela, a partir de 2007, desdobra objeti-
tantes na situação dos países e do mercado
garantir maior efetividade dos impactos eco- vos por países, em que se visa:
global, as decisões envolvem cada vez mais
complexidade. Por isso as conjunturas ex- nômicos do turismo no desenvolvimento do
país e na geração de empregos nas diversas C rescimento do fluxo turístico dos países
ternas e internas que condicionam o fluxo
regiões do Brasil. de maior receita, priorizando os mercados
turístico também foram estudadas, de for-
de gasto médio alto, de alta estada média,
ma a manter a coerência da atuação com os
com boa oferta aérea e com conexões aére-
novos comportamentos e as inovações dos
mercados turísticos internacionais. Como Mais foco e especialização: as diretas para o Brasil.
resultado, o Plano Aquarela foi atualizado objetivos por país
em diversos aspectos, incorporando novas E sforço junto aos órgãos competentes
propostas estratégicas e táticas. A partir da experiência e dos avanços acumu- para aumento da oferta aérea e diversifica-
lados nos dois primeiros anos de implantação ção dos portões de entrada.
85
A umento das ações cooperadas com a ini- Mapa de países prioritários 2007-2009
ciativa privada do setor de turismo e com in-
vestidores estrangeiros desses países que
atuam no Brasil e no exterior.
Estratégia aprimorada:
prioridades para promoção
86 87
objetivo ampliar a presença dos destinos imagem. Também abrange ações referentes
e produtos turísticos brasileiros no à comunicação institucional.
mercado internacional, ou seja, aumen-
tar e diversificar a oferta do produto Brasil Macroprograma Mercados Internacionais,
nas prateleiras dos canais de distribuição. que inclui os programas de promoção nos
Anualmente as prioridades são revisadas, de Por outro lado, os esforços dirigidos ao mercados turísticos geográficos, por meio
acordo com as mudanças conjunturais e em consumidor final e realizados diretamente de ações dirigidas a seus respectivos públi-
função da saída ou inclusão de novas rotas nos países-alvo para a imprensa, formado- cos-alvo: profissionais do setor de turismo
aéreas com destino ao Brasil. res de opinião e o público consumidor (po- (trade), imprensa e consumidor.
tenciais turistas) diretamente estimulariam Embratur com os estados e o Distrito Fe-
As metas anuais de entrada de turistas es- a demanda para o Brasil e ajudariam a con- Macroprograma Negócios, Eventos e In- deral e ao auxílio estratégico e operacional
trangeiros no Brasil passaram também a solidar uma imagem positiva do país e do centivos, que prevê programas de promo- à sua promoção no exterior. Suas princi-
ser definidas por mercado-país e são cal- turismo brasileiro. ção nos mercados para públicos específicos pais ferramentas são as Fichas dos Esta-
culadas em função de diferentes cenários de negócios, eventos e incentivos. dos, que contêm recomendações de pro-
orçamentários: o orçamento ideal de acordo moção internacional (mercados, produ-
com a relação “dólar/turista” recomenda- Plano Operacional de Promoção: Macroprograma Reserva Conjuntural, tos e ferramentas a ser trabalhados) para
da pela OMT - Organização Mundial de Tu- como atuar por mercado que inclui promoção em eventos mundiais cada um deles; e as verbas descentrali-
rismo e o orçamento destinado pela União excepcionais, as ações abrangentes de zadas repassadas às unidades da
à Embratur. Todos os cenários dese- Para atender ao detalhamento da estratégia promoção – focadas em um público-alvo Federação para a realização de ações de
nhados consideram possibilidades reais por país e ao processo de aperfeiçoamento que está em todas as partes do mundo ao marketing internacional.
de investimentos, sendo que o cenário da gestão de objetivos e metas, foram defi- mesmo tempo – e as ações voltadas a gru-
ideal considera as possibilidades de nidos novos macroprogramas: pos de consumidores de interesses especí-
captação de novos recursos. ficos, como golfe, lua de mel, luxo, LGBT, As ferramentas para promoção
Macroprograma de Comunicação, consti- entre outros.
tuído por programas horizontais (servem A crescente combinação das diversas for-
Tática refinada: o Plano a todos os países e atendem a públicos Macroprograma Aquarela: Informação, mas de atuação faz que as ações sejam cada
diversos) que contemplam ações de Monitoria e Controle, que tem por objetivo vez mais potencializadas e os resultados,
Com a nova orientação, o Plano Aquarela base para a atividade promocional e de manter o Plano Aquarela como ferramenta mais consistentes. Nesta fase, para cada
estabeleceu um processo de comunicação apoio à comercialização. Inclui material de gestão e controle de programas, ações, país em que é feita a promoção do destino
a ser aplicado em cada país. De um lado, promocional, portal e ferramentas de metas e orçamentos – como o Sistema Brasil são determinadas quais ferramentas,
os esforços realizados pela Embratur, por relacionamento online, criação de campa- Aquarela, que é a forma de monitorar, de for- para quais públicos, são mais adequadas,
meio de suas ferramentas de promoção nhas de publicidade, criação e produção ma permanente, a execução do plano. de acordo com o orçamento disponível e os
e de comunicação dirigidas aos profissio- de brindes, banco de imagens, gestão países prioritários.
nais do setor de turismo, tinham como da Marca Brasil, monitoramento de Macroprograma dos Estados, constituí-
do de ações que visam à comunicação da
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Principais ferramentas de promoção e públicos a que são destinadas
negócios,
ecoturismo e
ferramentas de promoção imprensa trade Consumidor sol e praia cultura esporte eventos e
aventura
incentivos
ebts e comitês descubra brasil
projetos especiais
Com a revisão dos produtos mapeados, foi Opções customizadas para mercados con-
banco de imagens apresentada uma nova grade de destinos solidados – que são aqueles em que o Brasil
e produtos exclusivos, ampliada para 269 já é amplamente conhecido e tem participa-
Grade de produtos e segmentos mulada, aumentando o destaque daqueles itens. O novo ranking levou em conta o po- ção elevada na quota de viajantes interna-
aperfeiçoada com alto potencial de crescimento no país, tencial dos produtos para o mercado inter- cionais.
como o turismo de aventura. nacional e quanto realmente vem sendo
Observando o comportamento do mercado utilizado. Dessa forma, estabeleceu-se uma
turístico e a expansão e profissionalização Assim, os cinco segmentos que agrupam a nova classificação de produtos para diferen-
de algumas atividades no Brasil, a grade de oferta turística do Brasil para os mercados tes motivações, segmentos de mercado e
segmentos e produtos turísticos foi refor- internacionais ficaram assim determinados: público-alvo nos diferentes países.
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Roteiro nacional sugerido para 21 dias
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Um novo estilo
de comunicação As campanhas pu-
blicitárias, que
tas de comunicação, atingindo os públicos-
alvo de diversas maneiras e em situações
reconhecido mundial-
mente. Essa campa-
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utilizando montagens que apresentam
dois destinos brasileiros e a conjugação
de segmentos turísticos diferentes na
mesma peça publicitária.
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Resultados
O Brasil alcança
um novo Entre 2005 e 2009,
o Plano Aquarela
Gastos de turistas estrangeiros no Brasil (2003-2008)
O crescimento do turismo
Balança de Exportação de Serviços
Recorde na entrada de divisas
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Número crescente Posicionamento do Brasil como destino turístico
Peru Brasil
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Na elite dos eventos internacionais Número de cidades que realizaram eventos internacionais*
Evolução do número de eventos internacionais* realizados no Brasil *De acordo com os critérios da ICCA - International Congress and Convention Association.
Fonte: ICCA
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coloca o Brasil na 13ª posição no ranking da imagem do país é configurada prin- Um segundo elemento é a diversificação
economia do turismo, entre 181 países pes- cipalmente com os elementos Natureza e dos mercados emissores de turismo para o
quisados. O WTTC leva em conta diversos as- Povo – apontados como o que o Brasil tem Brasil. A evolução de 2004 a 2008 mostra a
pectos, desde as receitas e empregos gera- de mais positivo. potencialização dos mercados de proximi-
dos pelo turismo até investimentos públicos dade da América do Sul, o que os coloca em
e privados no país. Infraestrutura e serviços de qualidade apa- uma melhor posição frente à crise econômi-
recem já com 11% de citações. ca mundial.
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Agradecimentos
especiais
Edilson Pires dos Santos José do Patrocínio Paes Landim
A EMBRATUR agradece às Secretarias de Turismo dos estados e municípios, aos órgãos estaduais e Edson Correia José Gaspar Brandão
municipais de promoção do turismo, aos membros do Conselho Nacional de Turismo e às empre- Eliane Bonasser José Roberto de Lima
sas, associações e entidades do setor privado, que com sua parceria ajudaram a construir o Plano Eliane K. C. Sanches José Roberto Pereira
Aquarela 2020 - Marketing Turístico Internacional do Brasil. Elisa W. S. de Liz Juliana Fagundes
Elza Tsumori Juliana Vellozo Almeida Vosnika
COLABORADORES – PESQUISA DE OPINIÃO INTERNA PLANO AQUARELA Érica Campos Drumond Júlio Pires
Fábio Manzini Jurema Monteiro
Ada Ludimila Canonici Carlos Alberto Amorim Ferreira Fernanda Hümmel Karem Basulto
Adriana Papa Carlos Alfredo Sitta Fortini Fillipo Guidi Kátia Bitencourt
Alcides E. Valente Carlos Lins Braga Flávia Carrijo Klaus Kuhnast
Alessandra Piva Carlos Silva Flávio L. Agustini Laércio Branco
Alex Viana Carlos Tadeu D’aguiar Silva Palácio Gabriela Antunes Larissa Porto
Alfredo Andrade Fróes Caroline Campos Georthon Branquinho Leandro Cola
Aline Bueno Caroline Coelho Gilberto Barbosa Santos Leila Holsbach
Aline César Jesus Cassiano Marques Gilberto Pimentel Filho Letícia Hartmann Olandesi
Alvaro B. Bezerra de Mello Catarina Pinheiro Silva Gisela Mendonça Liane Galina
Alvaro Valeriani Célia Brazão do Nascimento Glauco Fuzinatto Lívia Regina Prado de Negreiros Mendes
Amalina Andrade Celso de Souza Caron Glória de Britto Pereira Lourdes Fellini
Ana Cristina Freitas Cibele Moulin Gustavo Henrique Pessoa Luciana Bento
Ana Luisa Diniz Cintra Cinthia Marques Gustavo Timo Lucineiva Fagundes Pires
André Beraha Clara Bianchi Heber Vieira de Oliveira Márcio Santiago
André Pousada Cláudio Santana Heitor Oliveira Marcos Aurélio Carvalho
Andreia Arantes Colombo Cialdini Helenize Fernandes Marcos Pompeu
Anecy Castelo Branco Conceição Silva Homero Mateus Fonseca Margaret Grantham
Antonio Carlos Lima Cristiana Beleza Ribeiro Ingrid Clark Maria Cláudia Evangelista
Antônio Maciel Cristiano Borges Jaderson Alencar Maria de Nazaré Coelho Antero
Antônio Pedro Figueira de Melo Daniel Borges Almeida Jaime Okamura Maria do Socorro Araújo
Austerlitz Erse Daniel David Jerson Queiroz Maria Josenira Pedrosa Cavalcante
Bárbara Caiado Daniela Cardoso Joab Almeida Silva Mariana Carvalho Rodrigues
Bárbara Rangel Danielle Novis João Carlos Gasparin Mariana Xavier
Bismarck Pinheiro Maia Denyse Guimarães João Carlos Vasconcellos Marisa Marrocos
Brice Cicconetti Dirck Alexandre Graetz João Luiz dos Santos Moreira Marta Regina Torezan
Bruno Menezes Dolores Piñeiro João Paulo Gomes Maura Leão
Caissa Moura Domingos Leonelli Netto Joaquim Neto Miguel Jerónimo
Camila de Moraes Tiussu Douglas Mendonça José Augusto Falcão Nadja Maria Mehmeri Lordelo
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Nelson Costa Sérgio Luis Teixeira Diniz INSTITUIÇÕES/ENTIDADES COLABORADORAS
Ney Gilberto Leal Sérgio Luiz Vargas
Ney Neves Silvana Gomes ABAV Nacional – Associação Brasileira de Agêncais de Viagens
Olga Cavalcante Silvana Nascimento ABEOC – Associação Brasileira de Empresas de Eventos
Omar Lins Canavarro Sílvio Leite ABETA – Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura
Oreni Braga Tarcísio Gargioni ABGEV – Associação Brasileira de Gestores de Viagens Corporativas
Octávio Martins Tatiana Freire Wanderley ABIH Nacional – Associação Brasileira da Indústria de Hotéis
Patrícia Fernandes Tatiana Menezes ABR – Associação Brasileira de Resorts
Patrícia H. Bonzaninim Tatiana Turra ABRACCEF – Associação Brasileira de Centros de Convenções e Feiras
Patricia Thomas Thiago Diniz do Nascimento ABRASEL – Associação Brasileira de Bares e Restaurantes
Paula Menezes Thiago Santos ABRATURR – Associação Brasileira de Turismo Rural
Paulo Roberto Strack Toni Sando de Oliveira Agência de Desenvolvimento e Turismo do Estado do Tocantins – ADTUR
Paulo Senise Túlio Fernandes de Mattos Serejo Agência de Desenvolvimento Regional Sustentável – ADRS (Rota das Emoções – MA/PI/CE)
Pedro Claussen Valdir Walendowsky Amazonas Convention & Visitors Bureau
Penélope Barp Vania Lúcia Climinacio AMAZONASTUR – Empresa Estadual de Turismo do Amazonas
Perlane Loiola Vanice Marques AMEAP – Associação dos Municípios do Amapá
Philippe Fauguet Figuereido Vanilson Fickert AMPRO – Associação de Marketing Promocional
Rafael Cordeiro Felismino Vaniza Schuler Bahiatursa – Empresa de Turismo da Bahia S/A
Rammana Sousa Verena Belvedere BELOTUR – Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte S/A
Raquel Verdenacci Vicente Cervo BELTA – Associação Brasileira de Operadores e Representantes de Programas Educacionais
Regina Chaves dos Reis Vilma Varga e Cursos no Exterior
Ricardo Ritter Virgínio Loureiro BITO – Brazilian Incoming Travel Organization
Ricardo W. F. de Menezes Vitor Iglezias Cid BLTA – Brazilian Luxury Travel Association
Rildo Gomes de Oliveira Walter Luiz de C. Ferreira BRASILIATUR – Brasília Turismo
Robert Beterson Walter Vasconcelos BRAZTOA – Associação Brasileira das Operadoras de Turismo
Roberto Constante Wilken Souto CBG – Confederação Brasileira de Golfe
Roberto A. Dultra Wilkyson Gomes de Souza Confederação Brasileira de Conventions & Visitors Bureau
Roberto Pereira Curitiba Convention & Visitors Bureau
Roberto Rotter Diretoria de Turismo de Cuiabá – DTUR
Rodrigo Trevizan EMPETUR – Empresa de Turismo de Pernambuco S/A
Rosana Decat França EMSETUR – Empresa Sergipana de Turismo
Rosana Freitas Espírito Santo Convention & Visitors Bureau
Sabrina Klein FAVECC – Fórum das Agências de Viagens Especializadas em Contas Comerciais
Sally Carvalho Federação de Convention & Visitors Bureaux do Paraná
Sérgio Band Florianópolis Convention & Visitors Bureau
Sergio Flores de Albuquerque FOHB – Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil
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FORNATUR – Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo Secretaria de Estado do Turismo do Piauí
Fortaleza Convention & Visitors Bureau Secretaria de Estado do Turismo e Desenvolvimento Econômico da Paraíba
Fundação CTI Nordeste Secretaria de Turismo da Prefeitura do Recife
Fundação de Turismo do Mato Grosso do Sul Secretaria de Turismo da Prefeitura do Rio de Janeiro
Fundação Municipal de Cultura e Turismo de Manaus – MANAUSCULT Secretaria de Turismo de Fortaleza
Fundação Pantanal Convention & Visitors Bureau / MT Secretaria de Turismo do Estado da Bahia
Goiânia Convention & Visitors Bureau Secretaria de Turismo do Estado do Maranhão
Goiás Turismo Secretaria de Turismo do Estado do Rio Grande do Norte
GOL/VARIG Secretaria de Turismo do Estado do Tocantins
Instituto Municipal de Turismo da Prefeitura de Curitiba Secretaria do Turismo do Estado do Ceará
Natal Convention & Visitors Bureau Secretaria do Turismo, Esporte e Lazer do Estado do Rio Grande do Sul
Paraná Turismo Secretaria Municipal de Turismo de Porto Alegre
PARATUR – Companhia Paraense de Turismo SPTURIS – São Paulo Turismo S/A
PBTUR – Empresa Paraibana de Turismo S/A TAM
PIEMTUR – Piauí Turismo UBRAFE – União Brasileira de Promotores de Feiras
Recife Convention & Visitors Bureau
Rio Convention & Visitors Bureau
RIOTUR – Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro S/A.
SALTUR – Empresa de Turismo de Salvador S/A
Salvador Convention & Visitors Bureau
SANTUR – Santa Catarina Turismo S/A
São Paulo Convention & Visitors Bureau
Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Roraima
Secretaria de Esporte e Lazer do Estado de São Paulo
Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção e do Turismo de Mato Grosso do Sul
Secretaria de Estado de Desenvolvimento do Turismo do Mato Grosso
Secretaria de Estado de Esporte, Turismo e Lazer do Acre
Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais
Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte de Santa Catarina
Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, da Ciência e Tecnologia e do Turismo
de Sergipe
Secretaria de Estado do Turismo de Alagoas
Secretaria de Estado de Turismo de Rondônia
Secretaria de Estado do Turismo do Amapá
Secretaria de Estado do Turismo do Espírito Santo
Secretaria de Estado do Turismo do Paraná
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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Expediente
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www.braziltour.com