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TRATAMENTO
CIRURGIA
A opção cirúrgica de tratamento vem sendo utilizada desde o final do século XIX. No
entanto, somente nos últimos 30 anos ela se estabeleceu como um método efetivo para um
grupo bem selecionado de pacientes. Somente deve ser considerada nos pacientes que não
conseguem controle das crises com o uso das medicações. O objetivo da cirurgia é a retirada
do foco gerador das crises, preservando as funções cerebrais da pessoa com epilepsia.
Habitualmente é uma opção segura, podendo controlar as crises em até 70-80% dos
pacientes operados, dependendo do tipo de epilepsia.
Entre 1985 e 1990 o número de procedimentos cirúrgicos realizados no mundo mais
do que dobrou quando comparados com os 100 anos anteriores. Aparentemente esta
tendência exponencial vem se mantendo, esperando-se, no entanto, uma estabilização para
um futuro próximo
CURA
Sim. Inicialmente, deve-se lembrar mais uma vez que epilepsia significa a tendência de
um determinado indivíduo a apresentar crises recorrentes. Em alguns casos ela é a
consequência de alguma doença cerebral subjacente, sendo sua cura relacionada a cura
deste processo. De forma geral, deve-se considerar que um indivíduo recém diagnosticado
tem uma chance de aproximadamente 66% de ter suas crises controladas com a medicação.
Destes aproximadamente 40% conseguirão retirar a medicação após um período de 2-5
anos. Os pacientes não responsivos a medicação tem ainda a opção da abordagem cirúrgica,
que oferece em média 40-70% de chance de controle das crises, na dependência da etiologia
e localização.
ESPORTE
Algumas práticas esportivas não são recomendadas devido ao risco de vida oferecido –
entre elas estão os esportes radicais – como vôo, pára-quedismo, asa delta, alpinismo,
mergulho submarino e esportes motorizados.
A natação pode ser liberada desde que sob supervisão individual.
De uma forma geral recomenda-se que o paciente com epilepsia tenha uma vida com
o mínimo de restrições.
FATORES PRECIPITANTES
CASAMENTO / FILHOS
Não existe nada que impeça uma pessoa com epilepsia de constituir uma família,
contudo a gravidez dever ser planejada e bem orientada. O risco de malformações
congênitas é aproximadamente três vezes maior em filhos de mães em uso de medicação
antiepiléptica. As mais freqüentes são:
Lábio Leporino,
Fenda palatina
Malformações cardíacas
Defeitos do tubo neural.
Com vista a minimizar este risco recomenda-se: Procurar manter o uso de uma única
medicação (monoterapia) e na menor dose possível.
Existem dados que sugerem que o risco de complicações obstétricas é maior nas
mulheres com epilepsia
A amamentação pode, na maior parte das vezes, ocorrer de forma normal. Considerar
que as medicações estarão presentes no leite materno e que sintomas como sonolência,
irritabilidade, dificuldade de sucção podem ocorrer, indicando ocasionalmente, a suspensão
da amamentação.
MEDICAÇÃ O
Toxicidade neurológica
Sonolência, sedação.
Def. cognitivo.
Depressão e alt. Humor.
Irritabilidade, tontura, hiperatividade, vertigem.
Diplopia, nistagmo, ataxia, tremor.
Insônia, cefaléia.
Disartria, distonia, mioclonia discinesias.
Toxicidade sistêmica
Gastro-intestinal.
Aumento peso, anorexia.
Leucopenia, anemia.
Perda de cabelo, hirsutismo.
Impotência, hipertrofia gengival, características faciais grosseiras.
Osteopenia, litíase renal, hiponatremia.
COMPLICAÇÕ ES
CONTRA-INDICAÇÃ O
CLASSIFICAÇÃ O
BIBLIOGRAFIA