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1 - A última ceia

“Este pão significa o do banquete do Evangelho; este vinho é o sinal do espírito renovador dos meus
ensinamentos.”

“Vós me chamais Mestre e Senhor e dizeis bem, porque eu o sou. Se eu, Senhor e Mestre, vos lavo os pés, deveis
igualmente lavar os pés uns dos outros no caminho da vida, porque no Reino do Bem e da Verdade o maior será
sempre aquele que se fez sinceramente o menor de todos.”

2 - A traição - Judas

“Jesus fitou-o serenamente e retrucou em tom profético: Sim, Judas, a bolsa é pequenina; contudo, permita Deus
que nunca sucumbas ao seu peso!”

3 - Negação de Pedro

“A alma ansiosa se deixava dominar por dúvidas e aflições. Começou a pensar nos seus familiares, em suas
necessidades comuns, nas convenções de Jerusalém, que ele não poderia afrontar sem pesados castigos. Com o
cérebro fervilhando de expectativas e cogitações de defesa própria, penetrou no extenso pátio, onde se adensava a
multidão.”

— Quando se agravou a situação, cogitei da possibilidade de me transferir para outra comunidade; em seguida,
pensei em aceitar a luta e reagir; mas, uma noite, tão bela como esta, orava eu neste quarto, quando percebi a
presença de alguém que se aproximava devagarinho. Eu estava de joelhos quando a porta se abriu com imensa
surpresa para mim. Era o Mestre! Seu rosto era o mesmo dos formosos dias de Tiberíades. Fitou-me grave e terno,
e falou: — “Pedro, atende aos “filhos do Calvário”, antes de pensar nos teus caprichos!” A maravilhosa visão durou
um minuto, mas, logo após, pus-me a recordar os velhinhos, os necessitados, os ignorantes e doentes que nos
batem à porta. O Senhor recomendava-me atenção para os portadores da cruz. Desde então, não desejei mais que
servi-los.

4 - O julgamento e a escolha de Barrabás

Pilatos e Herodes Antipas

Herodes, o Grande: Assassinou as crianças de Belém (Mateus 2:1-16).


Herodes Arquelau, Herodes Antipas, Herodes Filipe: Antipas era o "tetrarca" da Galiléia
Herodes Agripa I: matou Tiago e aprisionou Pedro (Atos 12:1-23)
Herodes Agripa II: ouviu o apóstolo Paulo se defender e "quase foi persuadido" a se tornar cristão (Atos 25:13-
26:32)

Ora, costumava este, pela Páscoa, soltar um preso cuja liberdade o povo pedisse. E na ocasião um havia, de nome
Barrabás, que num motim, com outros sediciosos, praticara um homicídio. Acorrendo então a turba ao pretório se
pós a pedir-lhe que fizesse o que costumava fazer. Perguntou Pilatos: Quereis que vos solte o rei dos Judeus? Ele
bem sabia que só por inveja havia sido Jesus levado à sua presença pelos príncipes dos sacerdotes. Estes, porém,
concitaram o povo a pedir que antes fosse solto Barrabás. Mc 6-11

s.f. Crime contra a segurança do Estado; sublevação, revolta, motim.


Perturbação da ordem pública.
5 - A oração no Horto

João, a minha soledade no horto é também um ensinamento do Evangelho e uma exemplificação! Ela significará,
para quantos vierem em nossos passos, que cada espírito na Terra tem de ascender sozinho ao calvário de sua
redenção, muitas vezes com a despreocupação dos entes mais amados do mundo. Em face dessa lição, o discípulo
do futuro compreenderá que a sua marcha tem que ser solitária, uma vez que seus familiares e companheiros de
confiança se entregam ao sono da indiferença! Doravante, pois, aprendendo a necessidade do valor individual no
testemunho, nunca deixes de orar e vigiar!...

6 - O Calvário

Pedro e João foram os últimos a se separarem do Mestre bem-amado, depois de tentarem fracos esforços pela sua
libertação.

No dia seguinte, os movimentos criminosos da turba arrefeceram o entusiasmo e o devotamento dos companheiros
mais enérgicos e decididos na fé. As penas impostas a Jesus eram excessivamente severas para que fossem
tentados a segui-lo.

que integravam o reduzido colégio do Senhor debandaram. Receosos da perseguição, alguns se ocultaram nos
sítios próximos, enquanto outros, trocando as túnicas habituais, seguiam, de longe, o inesquecível cortejo,
vacilando entre a dedicação e o temor.

Tomé: Aceitar o Evangelho era atributo do espírito mais cultivado.


- O discípulo reparou que Jesus lhe endereçava, então, o olhar caricioso, ao mesmo tempo que aos seus ouvidos
chegavam os ecos de sua palavra suave e esclarecedora: Vês, Tomé? Quando todos os homens da lei não me
compreenderam e quando os meus próprios discípulos me abandonaram, eis que encontro a confiança leal no peito
de um ladrão!...

Pedro: amargamente. Ele, que fora sempre homem ríspido e resoluto, que condenara invariavelmente os
transviados da verdade e do bem, que nunca conseguira perdoar às mulheres mais infelizes, ali se encontrava,
abatido como uma criança, em face de sua própria falta. Começava a entender a razão de certas experiências
dolorosas de seus irmãos em humanidade. Em seu espírito como que desabrochava uma fonte de novas
considerações pelos infortunados da vida.

Apesar da demonstração de heroísmo e de inexcedível amor, que ofereceu do cimo do madeiro, os discípulos
continuaram subjugados pela dúvida e pelo temor, até que a ressurreição lhes trouxesse incomparáveis hinos de
alegria.

7 -A Ressureição

“Trabalhai em curar os enfermos, limpar os leprosos, ressuscitar os que estão mortos nas sombras do crime ou das
desilusões ingratas do mundo, esclarecei todos os espíritos que se encontram em trevas, dando de graça o que de
graça vos é concedido. “

“Instintivamente, Madalena se ajoelhou e recebeu o olhar do Mestre, num transbordamento de lágrimas de


inexcedível ventura. Era a promessa de Jesus que se cumpria. A realidade da ressurreição era a essência divina, que
daria eternidade ao Cristianismo. A mensagem da alegria ressoou, então, na comunidade inteira. Jesus ressuscitara!
O Evangelho era a verdade imutável. Em todos os corações pairava uma divina embriaguez de luz e júbilos
celestiais. Levantava-se a fé, renovava-se o amor, morrera a dúvida e reerguera-se o ânimo em todos os espíritos.”

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