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Disciplina Gestão de

Pessoas

Adm. Dheymia Araújo de Lima


14 de março de 2011
A Arte da Guerra (Sun Tzu) –
Parte 5

Adm. Dheymia Araújo de Lima


Manual operacional de RH

• Todas as organizações devem elaborar um


manual de recursos humanos que
contenha ou referencie os procedimentos e
a estrutura documental usados no sistema
de gestão de recursos humanos.

Adm. Dheymia Araújo de Lima


Manual operacional de RH

• Manual é todo e qualquer


conjunto de normas,
procedimentos, funções,
atividades, políticas,
objetivos, instruções e
orientações que devem ser
obedecidos e cumpridos
pelos executivos e
funcionários da empresa,
bem como a forma como
estes devem ser
executados, quer seja
individualmente, quer seja
em conjunto.

Adm. Dheymia Araújo de Lima


Manual operacional de RH

• O manual operacional
de RH deve conter as
normas e os
procedimentos acerca
dos cinco processos
básicos na gestão de
pessoas que são
prover, aplicar,
manter, desenvolver e
monitorar as pessoas.

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Manual operacional de RH

• As normas e os
procedimentos que
irão compor este
manual precisam
estar em
consonância com a
filosofia, as
políticas, o
planejamento e
plano de RH.
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Vantagens do uso de um manual
operacional de RH

• Correspondem a uma
importante e
constante fonte de
informações sobre os
trabalhos de RH da
empresa;
• Facilitam o processo
de efetivar normas,
procedimentos e
funções de RH;

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Vantagens do uso de um manual
operacional de RH

• Ajudam a fixar critérios e padrões,


bem como uniformizar a terminologia
técnica básica do processo de RH.
Com isso, possibilitam a
normatização das atividades de RH;
• Possibilitam adequação, coerência e
continuidade nas normas e nos
procedimentos pelas várias unidades
organizacionais da empresa;
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Vantagens do uso de um manual
operacional de RH

• Evitam discussões e
equívocos, muito
freqüentes, nas
empresas em que não
se estabeleceu a
versão oficial sobre os
temas suscetíveis de
pontos de vista
conflitantes;
• Possibilitam
treinamento aos novos
e antigos funcionários
da empresa;
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Vantagens do uso de um manual
operacional de RH

• Possibilitam efetivo
crescimento na
eficiência e eficácia
dos trabalhos
realizados;
• Representam um
instrumento efetivo de
consulta, orientação e
treinamento na
empresa;

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Vantagens do uso de um manual
operacional de RH

• Representam uma restrição para a


improvisação inadequada que aparece na
empresa nas mais variadas formas;
• Aprimoram o sistema de autoridade da
empresa, pois possibilitam melhor
delegação mediante instruções escritas,
proporcionando ao superior controlar
apenas os fatos que saem da rotina
normal, ou seja, o controle por exceção;
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Vantagens do uso de um manual
operacional de RH

• Representam um
instrumento que pode
elevar o moral do
funcionário, pois
possibilita que o mesmo
tenha melhor visão de sua
representatividade na
empresa;

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Vantagens do uso de um manual
operacional de RH

• Aumentam a predisposição do
pessoal para assumir
responsabilidades, uma vez
que aquilo que tem de ser
feito está claramente
estabelecido por escrito; e
• Representam um legado
histórico da evolução
administrativa da empresa.

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Desvantagens do uso de um manual
operacional de RH

• Constituem um
ponto de partida,
porém não a
solução para todos
os problemas
administrativos que
possam ocorrer na
empresa;

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Desvantagens do uso de um manual
operacional de RH

• Sua preparação,
quando malfeita, traz,
paralelamente, sérios
inconvenientes ao
desenvolvimento
normal das operações
pelas várias unidades
organizacionais da
empresa;

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Desvantagens do uso de um manual
operacional de RH

• O custo de
preparação e de
atualização pode
ser elevado, dentro
de uma relação de
custo versus
benefícios
identificados pela
empresa;
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Desvantagens do uso de um manual
operacional de RH

• São, em geral,
pouco flexíveis;
• Seu uso pode ficar
muito prejudicado
e difícil devido a
uma redação pouco
clara, prolixa,
deficiente e
inadequada.
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Estrutura de um manual

• Normalmente, um
manual contém as
seguintes partes
básicas:
– Índice numérico ou
sumário;
– Apresentação;
– Instruções para uso;
– Conteúdo básico;
– Apêndice ou anexo;
– Glossário;
– Índice temático; e
– bibliografia.
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Índice numérico ou sumário:

• É o índice básico com


a indicação do assunto
e do número da
página.
• Deve ser
suficientemente
detalhado para
permitir a rápida
localização da
informação necessária.

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Apresentação:

• Nessa parte do manual, é


enfocado seu objetivo.
• Geralmente, essa parte
corresponde a uma carta
de apresentação assinada
pelo Presidente da
empresa, que deve redigi-
la de forma que seja
comunicada a todos os
funcionários a
obrigatoriedade de respeito
ao conteúdo do manual.

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Instruções para uso:

• Essa parte deverá


ser,
suficientemente,
clara e objetiva
para facilitar seu
uso pelos vários
funcionários
envolvidos no
processo.
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Conteúdo básico:

• Corresponde à parte do
manual que, realmente,
possui todo o conteúdo
principal, ou seja, a razão
de ser do manual. Como
conseqüência, é a parte
mais extensa do manual.

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Apêndice ou anexo:

• Nessa parte são


colocados formulários,
fluxogramas,
organogramas,
gráficos, exemplos,
etc.
• O apêndice, quando
utilizado, é
representado por
instrumentos
auxiliares para melhor
entendimento do
manual.
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Glossário:

• O glossário é uma
espécie de dicionário de
termos técnicos que
serve para homogeneizar
a conceituação dos
termos básicos utilizados
no manual.
• Os termos são colocados
em ordem alfabética.
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Índice temático:

• É o conjunto de temas
relativos ao assunto
do manual e sua
localização ao longo do
manual.
• Portanto, cada assunto
pode ser localizado em
todos os momentos
em que é abordado no
manual.

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Bibliografia:

• É uma lista das


referências
bibliográficas
citadas no texto.

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Fases da elaboração do manual
operacional de RH

• Para a elaboração de um manual operacional de RH, devem


ser seguidas algumas fases, que podem representar um
procedimento basicamente padrão. A seguir é apresentado
um modelo de fases
– definição do objetivo do manual;
– escolha do responsável pela preparação;
– análise preliminar da empresa;
– planejamento das atividades;
– levantamento de informações;
– elaboração propriamente dita;
– distribuição;
– Instrução aos usuários; e
– acompanhamento do uso.

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Definição dos objetivos do manual
operacional de RH:

• É a definição da razão de ser do


manual.
• Essa é a primeira e básica das fases
de elaboração, pois do
estabelecimento dos objetivos a
serem alcançados depende todo o
trabalho a ser desenvolvido
posteriormente.
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Definição dos objetivos do manual
operacional de RH:

• É importante que os objetivos sejam


estabelecidos da melhor maneira possível.
• É necessário compreender e transmitir aos
usuários que um manual não é a solução
mágica de todos os problemas, mas que a
solução de muitos problemas pode ser
encaminhada por meio de um manual
adequado.

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Escolha dos responsáveis pela preparação do
manual operacional de RH:

• Nessa fase, é importante determinar o


número de pessoas, bem como o perfil
técnico-comportamental das pessoas que
vão trabalhar na elaboração do manual
operacional de RH.
• Outro aspecto é que deve ser decidido
entre a atuação de profissionais de RH
internos da empresa e/ou de consultores
externos.
• Outro aspecto é inerente ao uso de
comitês ou comissões de trabalho.
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Análise preliminar da empresa:

• Essa é a fase inicial de contato dos profissionais


de RH da empresa com os futuros usuários do
manual.
• Os responsáveis pela tarefa devem realizar
entrevistas com o pessoal de nível superior,
visitas às instalações da empresa, estudos de
documentação, tais como organogramas, manuais
preexistentes, balanços, demonstrativos de
custos, etc., e, em geral, todo tipo de atividades
que lhes permita um conhecimento global da
organização na qual têm de desenvolver sua
atividade.
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Planejamento das atividades:

• Nessa etapa, o profissional de RH deverá


projetar seu trabalho no tempo, devendo
para isso definir, claramente, a qualidade
de informação a ser levantada, as fontes
da mesma, os colaboradores de que vai
necessitar e outros recursos materiais.
• Essa fase serve de base de sustentação
para todo o desenvolvimento posterior dos
trabalhos.
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Levantamento de informações:

• Como o profissional de RH, nesse ponto, já


tem conhecimento do tipo, da quantidade,
da qualidade e da fonte de informações,
nessa fase ele utiliza determinadas
técnicas para levantamento das mesmas.
• As principais técnicas de levantamento de
informações são:
– Entrevistas
– Observação direta
– Questionário
– Análise de documentação.
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Levantamento de informações:

• É muito importante que, ao final da fase de


levantamento, o profissional de RH
estabeleça dois aspectos:
– Relevância da informação obtida, por meio da
análise mais adequada possível; e
– Veracidade da informação obtida, por
intermédio de algum processo de verificação.
• Somente com base nos resultados dessas
análises é que a informação obtida deve
ser passada para as fases seguintes como
válida e definitiva.
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Elaboração:

• Na fase de preparação definitiva do


manual, alguns fatores devem ser
considerados pelos profissionais de RH:
– Redação;
– Diagramação;
– Formato;
– Codificação;
– Impressão;
– Encadernação; e
– Teste-piloto.
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Distribuição:

• O profissional de RH deve estabelecer, da maneira


mais completa, a relação dos destinatários do
manual.
• Uma distribuição reduzida pode levar a:
– Falta de conhecimento de determinados usuários; e
– Falhas de operação de sistema.
• Uma distribuição excessiva e indiscriminada pode
levar a:
– Gastos inúteis; e
– Interferências desnecessárias de quem não está
envolvido no assunto.
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Instrução aos usuários:

• Essa tarefa é responsabilidade dos


profissionais de RH e dos chefes das
unidades organizacionais envolvidas no
processo. Em alguns casos, pode ser
envolvida a área de treinamento da
empresa.
• Uma forma prática de cumprir essa tarefa
é criar situações cujas soluções dependam
da utilização do manual e mostrar, então,
aos usuários como recorrer a ele.
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Acompanhamento do uso:

• Essa fase é de suma importância para


verificar a eficiência do manual. O
profissional de RH deve utilizar várias
técnicas para verificação, tais como
entrevistas, observações, elaboração de
registros estatísticos, etc.
• O processo de acompanhamento, para ter
maior validade, deve ser feito de forma
sistemática e contínua.
Adm. Dheymia Araújo de Lima
Por hoje é só!

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