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MARÇO / 2010

11 TARDE

ENGENHEIRO(A) DE EQ
ENGENHEIRO UIP
EQUIP AMENT
UIPAMENTOS JÚNIOR
AMENTOS
ELÉTRICA
CONHECIMENT
CONHECIMENTOSOS ESPECÍFICOS
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.
01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material:
a) este caderno, com os enunciados das 70 questões objetivas, sem repetição ou falha, com a seguinte distribuição:

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Questões Pontos Questões Pontos Questões Pontos Questões Pontos
1 a 10 0,5 21 a 30 1,5 41 a 50 2,5 61 a 70 3,5
11 a 20 1,0 31 a 40 2,0 51 a 60 3,0 - -
b) 1 CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas às questões objetivas formuladas nas provas.
02 - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem no CARTÃO-
RESPOSTA. Caso contrário, notifique IMEDIATAMENTE o fiscal.
03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, a caneta esferográ-
fica transparente de tinta na cor preta.
04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e
preenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, a caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta,
de forma contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras; portanto, preencha os campos de
marcação completamente, sem deixar claros.

Exemplo: A C D E

05 - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR.
O CARTÃO-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído caso esteja danificado em suas margens superior ou inferior -
BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA.
06 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);
só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em
mais de uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.
07 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado.
08 - SERÁ ELIMINADO do Processo Seletivo Público o candidato que:
a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores,
headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;
b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o Caderno de Questões e/ou o CARTÃO-RESPOSTA;
c) se recusar a entregar o Caderno de Questões e/ou o CARTÃO-RESPOSTA quando terminar o tempo estabelecido.
09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no
Caderno de Questões NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.
10 - Quando terminar, entregue ao fiscal O CADERNO DE QUESTÕES E O CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DE
PRESENÇA.
Obs. O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início das
mesmas. Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES, a qualquer momento.
11 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS, findo
o qual o candidato deverá, obrigatoriamente, entregar o CARTÃO-RESPOSTA.
12 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados no primeiro dia útil após a realização das
mesmas, no endereço eletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br).
O
H
N
U
SC
A
R

2
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ELÉTRICA
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 4
O valor da integral de linha
1
ò(ydx + zdy + xdz)
f(x) C

em que C é a curva de interseção da esfera x 2+ y2 + z2 =1


20 e o plano x + y + z = 0 é
(A) 2p 3
12
(B) p 2

0 5 8 x (C) p 3

Considere a função f(x), cujo gráfico é mostrado na figura (D) p 3 3


acima. Define-se g(x) pela seguinte expressão:
(E) 3p 2
x
g (x ) = ò f (l ) dl
0
5
Considere y(t) e x(t) duas funções no domínio do tempo
A expressão de g(x) para o intervalo 5 < x < 8 é que estão ligadas por uma equação diferencial do tipo:
(A) g(x) = -2 x2 + 32 x - 110
(B) g(x) = -2 x2 + 32 x - 60 d2 y(t) dy(t)
2
+8 +15 y(t)=x(t)
(C) g(x) = -4 x2 + 58 x - 140 dt dt
(D) g(x) = 32 x - 110
(E) g(x) = - 2 x2 + 32 x + 50
Se x(t) = 1 para t ³ 0 , a expressão da solução y(t) para

2 t ³ 0 é dada por
3
Uma embalagem com volume de 1500 cm deve ser
1 -5t 1 -3t
construída no formato de um prisma reto com seção reta (A) y (t ) = e - e
quadrada. Para economizar o material a ser empregado 10 6
na embalagem, deseja-se minimizar a área externa da
1 1 -5t 1 -3t
mesma, considerando as suas seis faces. A medida ótima, (B) y (t ) = + e - e
em cm, a ser utilizada nos lados do quadrado (base da 10 15 6
embalagem) deverá ser
1 1 -5t 1 -3t
(A) 5 (B) 10 (C) y (t ) = - e + e
15 10 6
(C) 53 5 (D) 53 10

(E) 53 12 (D) y (t ) =
1
+
15 10
(
1 -5t
e - e-3t )
3 1 1 -5t 1 -3t
(E) y (t ) = + e - e
Considere dois pontos distintos X e Y, pertencentes ao 15 10 6
(espaço dos vetores reais de dimensão n). Sendo l uma
variável escalar, a expressão que corresponde aos pontos 6
da reta que passa pelos pontos X e Y é Uma tensão de 120 V é aplicada em um reostato ajustado
(A) X + l(Y - X) em 10 W. A partir de um determinado instante, a tensão
sofre um aumento de 0,0015 V e a resistência sofre um
(B) Y + l(X + Y)
decréscimo de 0,002 W. A variação da potência dissipada
(C) lY + (1 + l )X neste reostato, em watts, é
(A) - 0,72 (B) 0,25
(D) lX - lY
(C) 0,32 (D) 0,40
(E) X + 2l(Y + 3X) (E) 0,45

3
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7 9
Considere a seguinte equação diferencial ordinária Considere a seguinte matriz:

éx 1 2 4ù
d2 y(t) dy(t) ê0 1 3 9 úú
+2 +10 y(t)=10 M= ê
dt 2 dt ê1 1 5 25ú
ê ú
êë0 1 8 64úû
d y(t) Sabendo-se que o determinante de M é 120, o valor de x é
com as condições iniciais y(0) = 0 e =0 .
dt t=0 (A) 12 (B) 8 (C) 5 (D) 3 (E) 1

10
A solução dessa equação para t 0é
Considere os espaços vetoriais assim representados:

é x1 ù é z1 ù
é y1 ù êz ú
(A) y(t)=1- e
-3t 1
[ sen(3t)+ cos(3t)] X = êê x 2 úú , Y = ê ú e Z = ê 2ú
8 êë x3 úû ë y2 û êë z3 úû

1 • A matriz M opera a transformação linear de X em Y, ou


-3t
(B) y(t)=1- e [ sen(t)+ cos(t)] seja, Y = TL [X]
6
• A matriz N opera a transformação linear de Y em Z, ou
seja, Z = TL [Y]
-2t 1 • TL - indica uma transformação linear.
(C) y(t)=1- e [ sen(3t)+cos(3t)]
3
Supondo a existência de uma matriz P que opera a trans-
-t 1 formação linear de Z em X, ou seja, X = TL [Z], esta matriz
(D) y(t)=1- e [ sen(4t)+cos(4t)] é calculada por
2
(A) P = M N (B) P = N M
(C) P = M-1 N-1 (D) P = [N M]-1
-t 1
(E) y(t)=1- e [ sen(3t)+ cos(3t)] (E) P = [M N]-1
3

8 11
Um engenheiro, após equacionar um determinado proble- Um sistema linear apresenta a seguinte configuração em
ma, organizou as equações sob a forma matricial e reali- malha fechada, no domínio de Laplace.
zou operações elementares com as linhas e colunas das
matrizes, o que levou ao seguinte sistema:
R(s) K Y(s)
+ s(s + 10)
_
é6 - 2 4 2 1ù é x1 ù é 6 ù
ê0 - 4 - 5 ê ú
ê 1 -1úú ê x 2 ú êê -1úú
ê0 0 2 1 3 ú ê x3 ú = ê 13 ú
ê ú ê ú ê ú
ê0 0 0 -1 1ú ê x 4 ú ê -1ú No domínio do tempo, aplicando um degrau unitário na en-
êë 0 0 0 1 -2úû êë x5 úû êë -3 úû trada deste sistema, a saída y(t), em regime permanente,
tende para

(A) 1 (B) K
O valor da variável x3 é
(A) - 2 1
(B) 1 (C) (D) 10
K
(C) 3
(D) 4 1
(E)
(E) 5 10

4
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Uma pessoa lança um mesmo dado não viciado duas vezes consecutivas. Como no primeiro lançamento foi obtido o
número 5, qual a probabilidade do resultado ser 3 ou 4 no segundo lançamento?
1 1 1 1 1
(A) (B) (C) (D) (E)
3 6 12 18 36

13
Gráfico de pré-seleção de bombas
40

H
30
altura manométrica total [mca]

20
G I
F
L

10
J N
M

5 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 150
3
vazão [m /h]

Uma instalação de bombeamento opera nas seguintes condições:


• Altura da sucção: Hs = 5 metros
• Altura do recalque: Hr = 10 metros
• Perda de carga na sucção: hfsucção = 0,5 metro
• Perda de carga do recalque: hfrecalque = 5 metros
• Velocidade de escoamento: V = 0,8 m/s
• Diâmetro da tubulação: D = 200 mm

Com base nessas informações e no gráfico de pré-seleção de bombas apresentado acima, a família de bombas mais
adequada para essa instalação é a
(A) F (B) H (C) I (D) J (E) K

14
Um elevador hidráulico, constituído por dois pistões conectados pela base e preenchidos por um líquido apropriado, tem de
um lado um caminhão de 32 toneladas e do outro um homem de 80 kg, ambos no mesmo alinhamento. O lado onde se
encontra o homem possui um diâmetro de 5 cm. Para equilibrar o sistema, o diâmetro do outro pistão deve ser, em cm,
igual a
(A) 0,2 (B) 0,8 (C) 100 (D) 200 (E) 300

5
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15 18
Um condutor, movimentando-se no interior de um campo
2 magnético, é submetido por indução a uma força
p[N/m ]
eletromotriz (f.e.m.). A f.e.m. induzida é proporcional
(A) somente ao número de espiras.
7
A (B) somente à velocidade com que o campo magnético varia.
6 (C) somente à velocidade com que este condutor corta o
5 campo magnético.
4 D (D) ao número de espiras e à velocidade com que o cam-
po magnético varia.
3 (E) às velocidades com que este condutor corta o campo
B
2 magnético e com que o campo magnético varia.
1
C
0 V[m3] 19
0 1 2 3 4 5 6 7

Linhas de
A figura acima apresenta o gráfico P x V para a transforma- Fluxo
i Magnético
ção de um gás perfeito pelos estados ABCDA. A partir da
análise do gráfico, afirma-se que
+ Entreferro

(A) entre os estados AB o gás realiza um trabalho de 3 J. V


(B) entre os estados BC o gás realiza um trabalho de 8 J. -
(C) entre os estados CD ocorre uma transformação
isotérmica do gás.
Enrolamento
(D) entre os estados DA ocorre uma transformação com
isocórica do gás. N espiras

(E) o trabalho total realizado pelo gás é de 12 J.

Seja o circuito magnético mostrado na figura acima.


16
A.espira
A condição necessária para que um corpo permaneça em Sabendo-se que a relutância do cobre vale 3.103
Wb
equilíbrio estático é que o somatório de todos(as) os(as) A.espira
e a do entreferro vale 4.105 e que N= 5000, o
(A) momentos das forças aplicadas nele sejam iguais a Wb
zero. valor aproximado da indutância L do circuito, em H, é
(B) momentos e o trabalho sejam iguais a zero.
(A) 0,06 (B) 0,1
(C) forças nele aplicadas sejam iguais a zero.
(C) 0,6 (D) 0,8
(D) forças e o trabalho sejam iguais a zero.
(E) 1,0
(E) forças e de todos os momentos das forças nele aplica-
dos sejam iguais a zero.
20
Em uma determinada região do espaço, o potencial elétrico
17
Uma carga elétrica penetra em um campo magnético com é dado pela expressão V = 2x2y + zx + y/z. Sabendo-se que
r r r
movimento retilíneo, cuja direção faz com as linhas de flu- i , j e k são os vetores unitários nas direções dos eixos
xo um ângulo a. A intensidade da força imposta à carga é
x, y e z, o campo elétrico, em V/m, no ponto A(2,−1,3) é
(A) mínima se a for igual a 45°.
r r r r r r
(B) mínima se a for igual a 90°. (A) 5 i - 8,3 j - 2,1k (B) -5 i + 8,3 j + 2,1k
(C) máxima se a for igual a zero. r r r r r r
(C) 8 i - 8 j - 0,3k (D) 2 i - 1j - 3k
(D) máxima se a for igual a 45°.
r r r
(E) máxima se a for igual a 90°. (E) 5 i + 8,3 j + 2,1k

6
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21 23

Comutador
L = 0,5 m Escova
2
g = 10 m/s
N S
Eixo

Armadura Enrolamento
B = 2,5 T

ÍMÃ

O esquema acima representa um motor elementar. O prin-


A figura acima apresenta uma espira retangular fechada de cípio de funcionamento dessa máquina está calcado na
lado L, que inicia um movimento de queda livre no limiar das repulsão dos polos da armadura pelos do ímã permanente.
linhas de fluxo de um campo magnético B de 2,5 T. Desprezan- A respeito dessa máquina, afirma-se que
do a resistência do ar e adotando a aceleração da gravidade g (A) o motor somente pode iniciar o movimento se for
igual a 10 m/s2, o fluxo na espira para t = 2 s, em Wb, é alimentado por uma fonte CA.
(A) 5,00 (B) 6,25 (B) o motor, quando alimentado por uma fonte CA, inicia o
(C) 12,50 (D) 25,00 movimento em uma velocidade proporcional à
(E) 30,00 frequência da fonte.
(C) os polos da armadura, juntamente com o ímã, provocam
22 a repulsão magnética somente na partida do motor.
(D) os polos da armadura em conjunto com o comutador
validam a possibilidade de o motor ser alimentado por
Curva Amperiana uma fonte CC.
(E) se o enrolamento for alimentado por uma fonte CC, a
+

3A sentido do máquina iniciará o movimento em qualquer situação.


percurso
2A 7A 24
+

8A 44 W 60 W
+

1A 5A
+
10 V
Legenda: X
_
corrente sainda
saindo da página 80 W
corrente
corrente entrando
entrando na
da página
página Y
+

20 W
A figura acima apresenta uma curva amperiana que englo-
ba seis condutores, cujas correntes encontram-se indicadas
ao lado desses condutores. Considerando o sentido de Uma carga resistiva deve ser colocada entre os pontos X e
percurso da amperiana indicado na figura e mo a Y do circuito da figura acima. A eficiência de operação de
ur r um circuito ou de um sistema elétrico é medida pela rela-
permeabilidade magnética do meio, o valor de ò Bdl , em ção percentual entre a potência dissipada pela carga e a
T.m, é potência fornecida pela fonte. Assim, para que este circui-
(A) - 2mo to opere com eficiência operacional de 80%, a resistência
(B) - mo da carga, em ohms, deve ser de
(C) mo (A) 250 (B) 180
(D) 2mo (C) 120 (D) 100
(E) 3mo (E) 60

7
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25
4W

+ +
50 V VL(t)
5H
- -

Para o circuito da figura acima, a curva que mais se aproxima do comportamento da tensão sobre o indutor, vL(t), a partir do
instante em que a chave é fechada, é

vL (t) vL (t)
50 50

(A) (B)

0 6 t (s) 0 6 t (s)

vL (t)
vL (t)
50
50

(C) (D)

0 6 t (s) 0 2 t (s)

vL (t)
50

(E)

0 2 t (s)

8
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26 Considere a figura e os dados abaixo para responder
às questões de nos 28 a 30.
R partida
0,2 W
B
40 W
t=0 X X X X X
i (t) 80 W 80 W
e + 0,5 m 50 W
V = 200 V ind X Z
-

X X X X X 30 W 10 W
+ 10 W +
12 V Y W 7V
B = vetor densidade de fluxo magnético _ _
eind = tensão induzida na barra
7,5 W 10 W
A figura acima ilustra o esquema de funcionamento de uma
máquina linear ideal, consistindo de uma bateria com ten-
são de 200 V e resistência interna de 0,2 W, conectada
através de uma barra condutora sobre um par de trilhos
sem atrito. Essa barra inicia o deslizamento sobre o par de A figura ilustra um circuito elétrico resistivo, alimentado por
trilhos quando a chave é fechada em t = 0. Adicionalmente, duas fontes CC, funcionando em regime permanente.
ao longo dos trilhos, existe um campo magnético constante
com densidade uniforme, cujas linhas de fluxo são
perpendicularmente cortadas pela barra. Para limitar a 28
corrente de partida, uma resistência Rpartida pode ser Considerando VX, VY e VW, respectivamente, as tensões
inserida a fim de prevenir a ocorrência de danos à máquina nos nós X, Y e W, então a equação que poderá ser deter-
durante sua inicialização.
minada a partir do nó Y é
Qual o valor da Rpartida a ser inserida, para que a corrente
(A) 8 VY = VX + 3 VW
seja reduzida a 1/5 do valor anterior?
(A) 0,2 (B) 0,5 (B) 5 VY = 2 VX + 6 VW
(C) 0,8 (D) 5,5 (C) 4VY = 3 VX + 2 VW
(E) 10
(D) 3VY = 4 VX + 8 VW
27 (E) VY = 8 VX + 3 VW

5W jXLW
29
O valor absoluto da tensão e a resistência do equivalente
+
+ de Thevenin entre os nós Y e W são, respectivamente,
VE _ j2 W
10 W VS (A) VTH = 4,2 V e RTH = 28 W
_
_ (B) VTH = 4,2 V e RTH = 64 W
(C) VTH = 6,1 V e RTH = 51 W

Dado: tg(80,2°) @ 5,8 (D) VTH = 6,1 V e RTH = 81 W


(E) VTH = 8,5 V e RTH = 17 W
A figura acima apresenta um circuito elétrico, alimentado
por uma fonte CA, funcionando em regime permanente.
Os valores nos componentes passivos representam suas 30
impedâncias em ohms. A tensão no nó Z, em volts, é
Para que a tensão de saída VS esteja atrasada de 80,2° (A) 9,0
da tensão VE, a reatância XL , em ohms, deverá ser ajusta- (B) 8,0
da para (C) 7,0
(A) 2,5 (B) 4,0
(C) 5,5 (D) 7,0 (D) 6,0
(E) 8,5 (E) 5,0

9
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31 33
A respeito de componentes de um transformador ideal,
j 50 W
considere as afirmativas a seguir.

I – O núcleo tem permeabilidade infinita.


100 V 50 W II – A relutância do núcleo é infinita.
III – Não há fluxo de dispersão.

É(São) correta(s) APENAS a(s) afirmativa(s)

O circuito RL série da figura acima opera com uma fonte (A) I.


de tensão alternada de 100 V eficazes. A potência comple- (B) II.
xa fornecida pela fonte é (C) I e II.
(A) 1000 Ð45o (B) 1000 Ð - 45o (D) I e III.
(E) II e III.
(C) 1000 Ð0o (D) 100 50 Ð45o
34
(E) 100 50 Ð - 45o
Considere um transformador monofásico conectado a uma

32 rede senoidal de 60 Hz, alimentando uma carga com


corrente de 10 A e fator de potência igual a 0,8 atrasado.
R1 L1
O transformador apresenta as seguintes características:

• Regulação de tensão = 0,1


• Tensão no secundário a vazio (sem carga) = 100 V
M
L2 • Perdas no ferro = 5 W
E1 E0 • Perdas no cobre = 15 W

Nestas condições, o rendimento percentual aproximado do


R2 transformador é
(A) 85,4
(B) 88,6
No circuito da figura, R1 = 60 W, R2 = 30 W, L1 = 0,03H, (C) 90,0
(D) 97,3
L 2 = 0,07H e M = 0,01H. A função de transferência
(E) 99,7
E0(s)/Ei(s) é

35
s + 275 s + 375 A respeito de uma máquina síncrona, que opera em condi-
(A) 0,67 (B) 0,67
s + 1375 s + 750 ções de sub-excitamento, afirma-se que as suas potênci-
as ativa e reativa são
s + 300 s + 500 (A) maior e menor que zero, respectivamente.
(C) 0,75 (D) 0,75
s + 1200 s + 1125 (B) menor e maior que zero, respectivamente.
(C) maiores que zero.
s + 500 (D) menores que zero.
(E) 1,33
s + 750
(E) iguais a zero.

10
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36 38
Igeração Rlinha jXlinha Icarga Ia
Trafo 1 Trafo 2
1:20 Ilinha 25:1
F Vt
V Zcarga d jXs Ia

Ea
Geração Linha de Transmissão Distribuição
O diagrama fasorial acima corresponde a uma máqui-
Figura 1 na síncrona que, para fins de simplificação, teve despre-
zado o efeito de sua resistência de armadura. No diagra-
Igeração Rlinha jXlinha Icarga
ma estão representadas as seguintes grandezas:
Ilinha Vt – tensão terminal
V Zcarga Ea – tensão de armadura
Ia – corrente de armadura
jXsIa – queda de tensão na reatância síncrona
Geração Linha de Transmissão Distribuição
Com base na figura e nas informações fornecidas, analise
Figura 2 as seguintes afirmativas a respeito do diagrama:

A figura 1 apresenta o modelo simplificado de um sistema I – trata-se de um gerador síncrono subexcitado;


II – trata-se de um gerador síncrono, que fornece
monofásico de transmissão, e a figura 2 apresenta o seu
energia reativa à rede;
circuito equivalente por unidade. Os valores base escolhi- III – trata-se de um motor síncrono superexcitado, que
dos são: potência base Sbase = 10 kVA e tensão base Vbase fornece energia reativa à rede.
= 500 V, que é a tensão de operação do gerador. Os valo-
É(São) correta(s) APENAS a(s) afirmativa(s)
res por unidade da impedância da linha e da carga, calcu- (A) I. (B) II.
lados com os valores base da região denominada “Distri- (C) III. (D) I e II.
buição”, são: Zlinha, pu = 0,003 + j 0,004 pu e Zcarga, pu = 1 + j pu. (E) I e III.
A partir dessas informações, o módulo da corrente de
39
carga Icarga, em amperes, é, aproximadamente, Um motor de indução bobinado deverá ser empregado para
(A) 13,14 (B) 14,25 acionar uma carga com conjugado de partida elevado e
(C) 15,10 (D) 16,20 constante. É sabido que o conjugado máximo do motor é
(E) 17,60 suficiente para atender a essa carga e que ele se encontra
perto de sua velocidade síncrona. Para acionar essa car-
37 ga sem alterar o valor do torque máximo do motor, deve-se
A região linear da curva de magnetização de um gerador (A) partir o motor com tensão reduzida e aumentá-la
síncrono, levantada a uma rotação de 1800 rpm, pode ser à medida que a velocidade do motor se aproxima da
aproximada pela equação velocidade de regime.
(B) partir o motor com velocidade reduzida e aumentá-la
Ea (If) = 4If + 2 linearmente, até que seja atingida a velocidade de
regime.
onde: Ea - tensão induzida da armadura, em volts.
(C) aplicar tensão nos terminais do motor com frequência
If - corrente de campo, em amperes.
acima da frequência nominal.
(D) curto-circuitar os terminais do rotor, de modo a diminuir
Operando a uma rotação de 1700 rpm e com uma corrente
a resistência de partida, e abrir os terminais ao alcan-
de campo de 1,5 A, a tensão induzida na armadura do
gerador, em volts, é, aproximadamente, çar a velocidade de regime.
(A) 7,5 (B) 8,0 (E) aumentar a resistência do rotor do motor no momento
(C) 8,5 (D) 9,0 da sua partida, reduzindo-a, gradativamente, até che-
(E) 10,0 gar à velocidade de regime.

11
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ELÉTRICA
40 43
Uma máquina trifásica tem os enrolamentos do estator Um gerador de corrente contínua, com excitação inde-
conectados a uma fonte trifásica equilibrada e os pendente, acionado a uma velocidade de 2000 rpm,
enrolamentos de seu rotor ligados entre si internamente. apresenta uma tensão induzida de 400 V. Se este gerador
Considere: s a velocidade de deslizamento; v a velocidade for acionado a 1500 rpm funcionando a vazio, o valor da
do rotor e vS a velocidade do campo girante. tensão terminal, em volts, será
Com base nesses dados, conclui-se que se trata de um (A) 100 (B) 150
motor (C) 230 (D) 300
(E) 400
(A) de indução e que, para o rotor desenvolver torque

positivo, é necessário que ele gire na mesma velocida- 44


Para o projeto de uma usina hidrelétrica cuja frequência de
de que o campo magnético girante. operação é de 60 Hz, os técnicos previram que as máqui-
nas terão o máximo de rendimento na velocidade de 83,73
(B) de indução e que, sem torque de carga, esta máquina rpm. O número de polos desse gerador deverá ser
(A) 60 (B) 75
opera com deslizamento elevado. (C) 86 (D) 96
(E) 102
(C) de indução e que sua velocidade de deslizamento é
vs − v 45
dada por s = .
vs Considere uma linha de transmissão trifásica, circuito
(D) síncrono e que, para o rotor desenvolver torque simples, de 60 Hz, com 100 km de comprimento. No termi-
nal da linha está conectada uma carga de 10 MVA, com
positivo, é necessário que ele gire mais lentamente fator de potência 0,8 atrasado a uma tensão de 100 kV.

que o campo magnético girante. Dados da linha:


(E) síncrono e que sua velocidade de deslizamento é dada R = 0,1 W /km
v − vs L = 2,5 mH/km
por s = . C = 0,01 mF/km
vs
O valor do SIL (surge impedance loading) desta linha,
41 em MW, é
Considere um motor de indução de 200 V, 5 HP, com (A) 10 (B) 20
4 polos, 60 Hz, conectado em Y e com um escorregamento (C) 25 (D) 40
de 5% a plena carga. Nessas condições, a velocidade do (E) 100
rotor, em rpm, é
(A) 1710 (B) 1800 46
(C) 2000 (D) 2230
(E) 3250 Potência Demanda
Consumidor Instalada [kW] Máxima[kW]
42 I 350 300
Caso o rotor de um motor de indução fosse capaz de II 400 250
atingir sua velocidade síncrona, III 800 700
(A) seu escorregamento valeria 1 (um). IV 150 100
(B) seu torque atingiria o máximo valor teoricamente V 70 50
calculado. A tabela acima apresenta os resultados de um estudo feito
(C) a frequência da tensão induzida nas bobinas do rotor em um sistema de distribuição. Com base nessas informa-
seria igual à frequência da rede. ções e sabendo que a demanda máxima do conjunto é
(D) a tensão induzida nas bobinas do rotor seria igual a 900 kW, o fator de demanda diário do conjunto de consu-
zero. midores é, aproximadamente,
(E) a tensão induzida nas bobinas do estator seria igual a (A) 0,35 (B) 0,44
(C) 0,50 (D) 0,64
sua tensão de alimentação.
(E) 0,79

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47 49

S0 C1
K1 K3 -1-

S1 -1- -1-
E2
Vcc C1 K2 C2 a b a c
E1 2x100W 2x100W

C1 C2 K1 K2 K3 -1-
a b
-1-
c

A figura acima apresenta o circuito lógico para o A figura acima apresenta a planta baixa da instalação
acionamento de duas máquinas trifásicas por intermédio elétrica da sala de um apartamento. De acordo com a
dos contatores C1 e C2. As chaves S0 e S1 são do tipo planta, os condutores que devem passar pelo eletroduto
sem retenção. O ato de acionar uma chave significa apertá- E2 são
la e soltá-la em seguida. Os relés K1 e K2 são do tipo com (A) fase e 3 retornos.
retardo na ligação, programados, respectivamente, para (B) neutro e 2 retornos.
(C) fase, neutro e 1 retorno.
25 minutos e 15 minutos. O relé K3 é do tipo com retardo
(D) fase, neutro e 2 retornos.
no desligamento, programado para 20 minutos. Considere
(E) fase, neutro e 3 retornos.
que o operador acionou a chave S0 e, uma hora depois, a
chave S1. A partir desse último instante, analise as afirma- 50
tivas abaixo.
A 1:n Z B
I - A máquina comandada por C1 entrará imediatamente
em funcionamento e permanecerá nesse estado por
cerca de 45 minutos, quando, então, será desligada.
II - Após 15 minutos, a máquina comandada por C2 será
ligada e funcionará por 20 minutos. V V’
III - Após 45 minutos, ambas as máquinas estarão des-
ligadas, encerrando-se o ciclo.

É(São) correta(s) APENAS a(s) afirmativa(s)


(A) I. Com o objetivo de melhorar a regulação da tensão em sis-
(B) II. temas de potência, pode-se usar um transformador em fase,
(C) III. com relação de espiras variável. No contexto da modela-
(D) I e III. gem de sistemas, considerando os valores por unidade (pu),
(E) II e III. teoricamente seriam necessárias mudanças de base a cada
variação na relação de espiras do transformador. Para con-
48 tornar este problema, o equipamento é modelado por um
Para realizar a escolha do Esquema de Aterramento, de- transformador ideal com relação de espiras 1:n em série
vem ser conhecidas as necessidades dos locais envolvi- com uma impedância, conforme mostra a figura acima.
dos. Numa instalação em que é fundamental manter a con- Suponha que o transformador abaixador em fase conecte
tinuidade do serviço elétrico e, ao mesmo tempo, ter uma duas barras com tensões nominais de 130/69 kV. Em uma
melhor qualidade de energia fornecida aos equipamen- situação hipotética, na qual as tensões terminais valem
tos, o Esquema adequado é o 140/56 kV, o valor de n, em pu, é
(A) TN-S (A) 0,4
(B) TN-C (B) 0,8
(C) TN-C-S (C) 1,0
(D) TT (D) 1,2
(E) IT Médico (E) 2,5

13
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ELÉTRICA
51 54
Ia
Uma das finalidades do aterramento é prover segurança
A
ao operador ou usuário de um equipamento elétrico. Para
tanto, é necessário que a corrente de falta seja maior que
a corrente de atuação do dispositivo de proteção. Essa Z
condição depende
(A) das condições físicas do local e das condições físicas Z Z
do usuário. Ib
(B) da tensão do sistema elétrico, das condições físicas B
Ic
do local e das condições físicas do usuário. C
(C) da corrente de falta, das condições físicas do local e
das condições físicas do usuário. circuito aberto
(D) da corrente de atuação, das condições físicas do
local e das condições físicas do usuário. A figura acima representa uma carga trifásica equilibrada,
(E) apenas da tensão do sistema elétrico considerado. que teve o condutor da linha C rompido. Sabendo-se que
Iao é a corrente de sequência zero do sistema, afirma-se
52
que
Em uma carga trifásica desbalanceada ligada a três fios, a
(A) a corrente de neutro vale 3Iao, sendo Iao ¹ 0.
equação que relaciona os módulos da tensão de desloca-
mento de neutro VNN’ com a tensão de sequência zero V0 (B) a soma das componentes simétricas da corrente Ic vale
na carga é Iao, sendo Iao ¹ 0.
(A) VNN’ = V0 (C) as correntes de sequência zero de Ia, Ib e Ic possuem
(B) 2VNN’ = V0
valores diferentes de zero e a soma destas 3 correntes
(C) VNN’ = 3V0
é igual a zero.
(D) 3VNN’ = V0
(E) VNN’ = 2V0 (D) as correntes de sequência zero de Ia, Ib e Ic são iguais
a zero.
53
(E) o valor de Ia é igual a Ib.
Um sistema trifásico hipotético a quatro fios é responsável
por alimentar cargas trifásicas e monofásicas não linea-
res. As tensões do sistema são senoidais, com frequência 55
de 60 Hz. Nessas condições, são gerados harmônicos de
A fim de determinar o sistema reduzido na entrada de uma
corrente que se propagam pelo sistema, em função da
presença de cargas não lineares. Com relação aos instalação elétrica cuja tensão de entrada é de 15 kV, a
componentes simétricos destas correntes, concessionária informou ao engenheiro responsável pelo
(A) caso as cargas monofásicas sejam desconectadas,
mantendo-se a alimentação das cargas trifásicas, a cálculo que o nível de curto-circuito simétrico na entrada
corrente de neutro será nula, supondo haver harmôni- da instalação é de 1200 kVA. Tendo sido adotado como
cos múltiplos de três nas correntes de linha.
bases a tensão de 15 kV e a potência de 300 kVA, a
(B) caso haja o quinto harmônico nas correntes, eles
serão de sequência positiva. impedância do sistema reduzido, em p.u., é igual a
(C) caso haja harmônicos de quarta ordem, eles serão de (A) 0,25
sequência negativa.
(D) o emprego de transformador trifásico, conectado em (B) 0,33
delta-delta, impede a circulação de harmônicos de (C) 1,00
sequência zero da carga para o sistema.
(D) 3,00
(E) as ordens dos harmônicos presentes no condutor
neutro são múltiplas de dois. (E) 4,00

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56

E = 1,0 0° - tensão na barra 1


Barra 1 Equivalente da linha Barra 2 1
SH
jQ Y LT = j0,02 - admitância paralela da linha
c1 1
Yc ZLT Z = j0,08 - impedância série da linha
LT
sh sh
Y
LT
Y Y = j0,001 - admitância do banco de capacitores
LT C
conectados à barra 1
Q - potência reativa injetada na barra 1
C1
pelo banco de capacitores

A figura acima mostra um sistema elétrico de potência, consistindo em duas barras conectadas através de uma linha
representada por seu modelo p equivalente. Na barra 1 está conectado um banco de capacitores que visa a fornecer
suporte de reativo.

Considerando que Ybarra é a matriz de admitância nodal do sistema descrito, o valor do elemento Y11
barra
, isto é, o primeiro
elemento da diagonal principal da matriz Ybarra, é, aproximadamente,
(A) j4,2
(B) j5,53
(C) – j5,53
(D) – j10,5
(E) – j12,47

57
Curto-circuitos simétricos em sistemas elétricos são fenômenos que estão inseridos dentro do problema de transitórios
meio-rápidos em sistemas de potência, ocorrendo, em sua maioria, nas linhas de transmissão expostas. O curto-circuito
simétrico, envolvendo as três fases, é considerado o mais crítico dentre os demais tipos de curto. Com base nesse cenário,
afirma-se que a(s)
(A) importância do conhecimento das correntes e tensões de curto-circuito em um sistema está associada ao
dimensionamento da capacidade de interrupção de disjuntores, baseando-se em uma condição média de severidade,
visando a aliar aspectos técnicos e econômicos simultaneamente.
(B) ocorrência de uma falta simétrica em uma determinada barra do sistema faz com que sua tensão seja reduzida instan-
taneamente, havendo contribuição das barras adjacentes nesse defeito, e impedâncias das linhas conectadas à barra
em curto serão um dos fatores que influenciarão nas correntes de falta.
(C) impedância de Thevenin equivalente do restante do sistema, desconsiderando a barra sob defeito, tem característica
predominantemente resistiva, ao se aplicar o teorema de Thevenin na ocorrência de um curto-circuito simétrico.
(D) capacidade de uma determinada barra em manter sua tensão, na ocorrência de um curto-circuito simétrico, depende
de seu nível de falta, sendo que a inserção artificial de impedâncias de aterramento não influi no nível de falta, ocasio-
nando a redução das correntes de curto.
(E) tensões em algumas barras da rede serão reduzidas durante a ocorrência do curto-circuito, sendo que o valor desta
redução dependerá do nível de falta das barras, definido pelo quociente da tensão antes da falta e da corrente após a
falta.

15
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58 60
Em um sistema elétrico trifásico ocorreu uma falta franca G1 G2

(curto-circuito) entre uma fase e o terra. Sabe-se que SG2=PG2 +jQG2

r 1 V1 2 V2
V1(F) é a tensão de sequência positiva antes da falta e
r r r P12
que Z0 , Z1 e Z2 são as impedâncias de sequências zero,
SD2=PD2+jQD2
positiva e negativa do sistema, visto do ponto da falta.
A figura acima representa duas barras de um sistema elé-
A expressão que determina a corrente de falta da trico de potência, que estão conectadas através de uma
linha de transmissão representada por uma reatância sé-
sequência positiva (I1) e a que relaciona I1 com a corrente
rie de 0,05 pu (resistências e elementos shunt são
de falta (IF) são, respectivamente, desconsiderados). Deseja-se manter um perfil horizontal
r de tensão, isto é, as tensões em ambas as barras iguais a
r V1(F)
(A) I 1 = r r e I1 = 3IF 1,0 pu.
Z0 + Z1

r Dados:
r V1(F)
(B) I 1 = r r e I1 = 3IF
Z1 + Z2 E1 = 1,0 0° pu

r
r V1(F) E2 = 1,0 pu
(C) I 1 = r r r e I1 = 3IF
Z0 + Z1 + Z2
Fluxo de potência da barra 1 para a barra 2: P12 = 10,0 pu.
r
r V1(F) IF Potência complexa da carga conectada à barra 2:
(D) I 1 = r r e I1 =
Z1 + Z2 3 SD2 = 20+j12 pu.
r
r V1(F) IF
(E) I 1 = r r r e I1 = O controle de tensão é realizado por geradores síncronos
Z0 + Z1 + Z2 3
conectados em cada uma das barras. O valor da potência
reativa aproximada, em pu, injetada pelo gerador G2 na
59 barra 2 é
Um gerador, operando em vazio, possui as seguintes
características: (A) 0 (B) 10,2
(C) 12 (D) 12,5
• ligação Y solidamente aterrado (E) 14,7
• potência: 10 3 MVA
• tensão: 20 kV 61
• reatância subtransitória de eixo direto: 0,30 pu Uma certa fonte de tensão alimenta uma carga resistiva
• reatância de sequência negativa: 0,40 pu
variável. Efetuam-se duas medidas sobre a carga e cons-
• reatância de sequência zero: 0,15 pu
tata-se que, quando a carga consome 2A, a tensão sobre
Ocorrendo uma falta linha-terra, o valor da reatância de ela é de 9V, e quando consome 4A, a tensão cai para 6V.
aterramento do gerador, em pu, para que a corrente de A resistência interna da fonte, em W , é
falta seja igual a 1500A, é
(A) 0,05 (B) 0,10 (A) 0,5 (B) 1,0
(C) 0,15 (D) 0,20 (C) 1,5 (D) 2,0
(E) 0,25 (E) 3,0

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62
As colunas abaixo contêm os principais tipos de partidas de motores e algumas das suas características.

TIPO DE PARTIDA CARACTERÍSTICA


1 – Direta ( ) Aumenta a impedância do sistema diminuindo a corrente de partida.
2 – Chave estrela-triângulo ( ) Impede o aumento abrupto de corrente durante a comutação da tensão de partida para
3 – Chave compensadora a de operação.
4 – Chave estática ( ) Ocorre abrupta elevação da corrente quando da comutação entre a tensão de partida e
5 – Através de reator a tensão de operação, caso não seja corretamente ajustada.
( ) É empregada usualmente em motores que partem sem carga.
( ) Permite ajustar a tensão de partida de modo a atender as características da carga.

A associação correta do tipo de partida com a sua característica, na sequência de cima para baixo, é
(A) 1 – 2 – 4 – 5 – 3.
(B) 2 – 5 – 3 – 4 – 1.
(C) 3 – 2 – 4 – 1 – 5.
(D) 5 – 3 – 2 – 1 – 4.
(E) 5 – 3 – 4 – 1 – 2.

63

Pe

c Pe = Pmaxsen d
Pe =Pmax sen d – potência elétrica de entrada.
A2
Ps
A1 b
Pmax – valor máximo da potência elétrica de entrada.
Po a
d – ângulo de potência do motor.

dm – ângulo de potência máximo do motor, supon-


0 do ds dm 180º d do o sistema dentro do limite de estabilidade.

Considere um motor síncrono de polos lisos, conectado a uma barra infinita através de uma linha de transmissão curta,
operando em regime permanente na velocidade síncrona. No contexto do critério de igualdade de áreas para o problema
da estabilidade angular em sistemas elétricos de potência, considere também a figura acima, onde é apresentada a potên-
cia elétrica de entrada desse motor em função do ângulo de potência. Inicialmente, o motor funciona na velocidade síncrona,
com um ângulo de potência d0 e potência mecânica de saída P0. Subitamente, a carga mecânica é aumentada de forma
que a potência de saída tenha um novo valor, Ps, maior que P0.
O sistema rotativo opera dentro do limite de estabilidade e oscila em torno do ponto b. Sobre o correto comportamento do
sistema rotativo, após a perturbação, afirma-se que no
(A) ponto b, após passar pelo ponto a, o rotor encontra-se na velocidade síncrona e a potência elétrica Pe é igual à potência
mecânica de saída Ps.
(B) deslocamento do ponto b para o c, a potência elétrica é maior que a potência mecânica de saída Ps e a velocidade do
rotor é menor que a síncrona.
(C) ponto c, a velocidade do rotor é maior que a síncrona, havendo uma tendência ao aumento de d.
(D) deslocamento do ponto c para o b, o ângulo de potência diminui, em função do decrescimento da velocidade do rotor.
(E) deslocamento do ponto b para o a, a potência elétrica de entrada é menor que a potência mecânica de saída, e a
velocidade do rotor é menor que a síncrona.

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64 66
V = 138kV Vi = 50 V Q1 Vo

Subestação 1 - 30MVA
52 52 R3 R2
Subestação 2 - 15MVA
Rz
51 51 Subestação 3 - 10MVA
G A
50 Q2 Rp = 2 kW
B

O diagrama unifilar acima apresenta um sistema elétrico R1


Vz = 5,3 V
de potência composto por uma unidade geradora G, uma
linha de transmissão e três subestações abaixadoras. O
disjuntor 52 da barra A é para 400A e o seu TC possui as
seguintes relações de transformação – 600/500/300:5. O O circuito regulador de tensão realimentado, mostrado na
relé de sobrecorrente possui unidade temporizada com figura acima, apresenta todos os seus componentes
tapes de 4, 5, 6, 8, 10, 16 e 32 A. Sabe-se que o ajuste semicondutores operando na região ativa. Para que a ten-
mínimo do tape da unidade temporizada do relé 51 é dado são Vo na saída possa ser ajustável continuamente pelo
por: potenciômetro Rp, variando apenas entre 12 e 36 V, os
valores dos resistores R1 e R2, em kW, serão, respectiva-
In
tape > 1,5 mente,
RTC (A) 1 e 3 (B) 2 e 1 (C) 2 e 2 (D) 3 e 1 (E) 3 e 2
onde: In é a corrente nominal do circuito;
RTC é a relação de transformação do TC
67
Usando a menor relação de transformação em que pode
ser ajustado o TC do disjuntor 52 da barra A, o valor mínimo
do tape da unidade temporizada do relé 51 da barra A é 4 kW
2 kW
(A) 4 (B) 5 (C) 6 (D) 8 (E) 10 -
+ 4 kW +
65 VE +
- VS
X 6V 1 kW
-
Y W

Z A figura acima apresenta um circuito ativo, alimentado por


uma fonte senoidal com amplitude de 3,0 V e nível DC nulo.
A figura acima ilustra o circuito digital que gera o sinal W a
O diodo zener é de 4,0 V. Todos os componentes podem
partir dos sinais binários X, Y e Z. A expressão booleana
ser considerados ideais para efeito de análise do circuito.
do sinal W em função de X, Y e Z é
(A) X(Y + Z) A faixa de variação, em volts, que melhor se aproxima com

(B) XY + YZ a do sinal VS em regime permanente é

(C) X(Y + Z) (A) 3,6 £ VS £ -4,0 (B) 4,0 £ VS £ -2,4


(D) XY + YZ (C) 4,0 £ VS £ -3,0 (D) 4,2 £ VS £ -1,8
(E) XY + YZ (E) 5,5 £ VS £ -3,0

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68
Os conversores CA/CC são equipamentos baseados em eletrônica de potência, cujas aplicações vão desde fontes de
alimentação para pequenos equipamentos eletrônicos até sistemas de transmissão em corrente contínua. Associe as
figuras à esquerda, que mostram três tipos de conversores CA/CC, aos gráficos à direita, que representam possíveis

formas de onda de corrente i de entrada dos conversores.

I P
P +
D1 D3 D5 v
_v + i
a

_ Id i
+ wt
n b vd Id 0

_ +
e
D4 D6 D2
_
N

II Q
D1
vs
+ i
+ i
vs D2 vd Id 0 wt
Id
_
_

III + R Legenda
i
D1 D3 vs e v d vs
i vd
+ i
vs vd Id
_ vd e i
Id
0 wt
D4 D2 _
vs

A associação correta entre os conversores e suas respectivas formas de onda de corrente de entrada é
(A) I – P , II – Q , III – R.
(B) I – P , II – R , III – Q.
(C) I – Q , II – P , III – R.
(D) I – Q , II – R , III – P.
(E) I – R , II – P , III – Q.

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69

+ Dados:
T1 T3 Is1 = 0,9 Id
is
+ is – corrente de entrada do conversor.
vs vd Id Is – valor eficaz da corrente de entrada do conversor.
_ Is1 – valor eficaz da componente fundamental (primeiro harmônico) da
corrente de entrada do conversor.
h – ordem do harmônico.
vs – tensão senoidal de alimentação do conversor.
T4 T2 _

A figura acima representa um conversor CC/CA monofásico a tiristores, do tipo onda completa, e cuja carga é modelada
como uma fonte de corrente constante de valor Id igual a 10 A.. O conversor é alimentado por uma fonte de tensão senoidal,
de 60 Hz, com 220 V eficazes. O ângulo de disparo dos quatro tiristores é a = 60o. O valor da potência ativa consumida pelo
conversor, em W, é
(A) 2200 (B) 1100 (C) 990 (D) 500 (E) 350

70

portadora triangular (vst )


tensão de controle
(vcontrol)
+

Vd 0
+ tempo
Vo vcontrol > vst
R
_ _ On On

sinal de abertura
e fechamento Off Off
da chave ton vcontrol < vst
toff

Os conversores CC/CC são equipamentos que se baseiam em eletrônica de potência e apresentam uma série de aplicações,
desde fontes reguladas até acionamentos de motores elétricos. A figura acima apresenta o circuito simplificado de um conversor
CC/CC, onde a tensão Vd será convertida na tensão Vo e, ao lado, o princípio básico da conversão que utiliza o chaveamento
controlado pelo método PWM. Considere o valor de pico da onda dente-de-serra de 0,8 V e a tensão de controle de 0,6 V.
Para uma tensão Vd de 12 V, a tensão de saída Vo, em volts, é

(A) 6,5 (B) 8 (C) 9 (D) 10,8 (E) 12

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O
H
N
U
SC
A
R

21
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