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RESUMO & FORMULÁRIO DE FÍSICA

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MECÂNICA  PRINCIPIO DA AÇÃO E REAÇÃO
Se um corpo (A) exerce uma força em outro outro
 VELOCIDADE ESCALAR MÉDIA
(B), este, ao mesmo tempo, exerce força no primeiro
Um carro leva 2 horas para percorrer 70 km de uma
(A) com a mesma intensidade, na mesma direção e
estrada congestionada. Nesse caso, para calcular a
no sentido contrário.
veloc. esc. média, divida o espaço percorrido ( S )
pelo tempo ( t ) gasto.
FBA FAB
S 70
Vm    35km / h
t 2

 ACELERAÇÃO ESCALAR MÉDIA


Um carro acelera de 0 a 90km/h em 10s. Ele é rápido FAB  FBA
ou lento? Para calcular a acel. esc. média, divida a
variação da velocidade ( v ) pelo intervalo de tempo Não esqueça que as forças de ação e reação não
( t ) em que tal variação de velocidade ocorreu: se equilibram mutuamente porque agem em
corpos distintos.
v 90km / h
am    9km / h / s  LEI DA GRAVITAÇÃO UNIVERSAL
t 10s
No universo, matéria atrai matéria na razão direta do
Assim, em cada segundo a velocidade aumenta, em produto das massas e inversa ao quadrado da
média, 9km/h/s. Para dar a resposta em unidades do distância entre elas:
SI (m/s2), transformamos os km/h em m/s dividindo
90km/h por 3,6. F21 F12
Teremos: 90/3,6 = 25m/s.
v 25m / s
am    2,5m / s / s  2,5m / s 2
t 10s
O carro é bem rápido.

 ATENÇÃO: Fique atento às unidades de


medida!
m1m2
F12  F21  F  G
 PRINCIPIO FUNDAMENTAL DA DINÂMICA d2
Quando a força resultante atuante em uma partícula
é não-nula, há aceleração na direção e no sentido G é a constante de gravitação
dessa resultante. A intensidade da aceleração é,
para uma dada massa: diretamente proporcional à  FORÇA CENTRÍPETA
intensidade da força resultante; e para uma dada Ao fazer uma curva de raio R, a direção da
força: inversamente proporcional à massa da velocidade v de uma partícula de massa m é
partícula: alterada continuamente pela ação de uma resultante
de forças cuja direção é radial, o sentido é o centro
FR da curva (centrípeta) e a intensidade é:

aR m.v 2
Fcp 
R
F  m.a Exemplos:
- Satélites em órbita circular:
Se FR  0... repouso ( v  cte  0 ) m.v 2 G.m1.m2
ou MRU ( v  cte  0 ) Fcp  Fgrav  
R R2
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FORMULÁRIO DE FÍSICA
- Partículas eletrizadas com carga q movendo-se Se houver atrito a energia mecânica não é
com velocidade v perpendicular a um campo conservada. Assim:
magnético uniforme B :
Emec (A)  Emec (B)  EMec.Dissipada (AB)
m.v 2
Fcp  Fmag   q.v.B
R
 IMPULSO E QUANTIDADE DE MOVIMENTO
 TRABALHO DE UMA FORÇA Ao chutar uma bola, você exerce uma força durante
Trabalho de uma força (F) constante ou variável um certo intervalo de tempo; Impulsiona a bola. O
expressa a energia transferida do sistema que impulso aplicado a um corpo, no caso de a força ser
exerce a força para o sistema que está sob ação da constante, é calculado por:
força durante o deslocamento (d) considerado.
Quando a força é constante, o trabalho (  ) é I  F.t
calculado pelo produto:
I = Impulso aplicado;
  F.d.cos 
F = Força exercida;
t = Intervalo de tempo durante o qual a força age.
 , ângulo entre a força e o deslocamento.
A bola, tendo massa m, parte com velocidade v ,
 Para força constante ou variável, o trabalho
pode ser determinado pelo cálculo de área, adquirindo quantidade de movimento Q .
conforme indica o gráfico:
Q  m.v

O impulso provoca variação na quantidade de


Área   movimento do objeto:

I  Q  m(v  v 0 )

 Também pode ser calculado pela variação da  CONSERVAÇÃO DA QUANTIDADE DE


energia cinética no deslocamento considerado: MOVIMENTO
Nos fenômenos em que tudo a resultante de
m 2 2 todas as forças externas no sistema é nula, a
  E C  (v  v 0 )
2 quantidade de um movimento total do sistema
não se altera.
 POTÊNCIA MÉDIA DE UMA FORÇA Durante a colisão de dois corpos ou a explosão de
Mede a rapidez com que o trabalho é efetuado: um projétil, a quantidade de movimento do sistema
Pot   / t  F.v  E / t imediatamente antes do fenômeno é igual à
quantidade de movimento do sistema
No SI, a potência é medida em Watts (W) = J/s.
imediatamente após a ocorrência do fenômeno.
 ATENÇÃO: O quilowatt hora (kWh) é a
unidade de energia (não de potência). 1kWh = HIDROSTÁTICA
3,6.106J  PRESSÃO
A pressão leva em conta a força e a área sobre a
 CONSERVAÇÃO DA ENERGIA MECÂNICA qual a força age perpendicularmente.
Nos sistemas conservativos a energia mecânica total
permanece constante. Assim, em dois pontos F
P
quaisquer A e B da trajetória do movimento de uma A
partícula lançada no vácuo, tem-se:
No SI, a pressão é medida em unidades:
Emec (A)  Emec (B) N/m² = pascal = Pa
Ec (A)  Ep (A)  Ec (B)  Ep (B)

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FORMULÁRIO DE FÍSICA
A pressão atmosférica normal (pressão ao nível do Quando a falta ou excesso de elétrons em um corpo
mar) é igual à pressão exercida por uma coluna de ele está eletrizado. A carga Q em um corpo é sempre
mercúrio (não importando a área de sua seção múltipla da menor carga que o homem conseguiu
transversal) de 76 cm altura. Essa pressão é de 1 isolar (carga elementar = e = 1,6.10-19 coulombs).
atmosfera (1 atm) e sua relação com pascal é:
Q  n.e
1 atm = 1,0.105 N/m2
Onde é + quando há falta e - quando há excesso de
 LEI DE STEVEN elétrons.
Como calcular a pressão hidrostática exercida pelo
peso da água sobre um corpo humano mergulhado  FORÇA ELÉTRICA
em uma piscina? Cargas elétricas de mesmo sinal se repelem e de
Multiplicando-se a densidade (d) da água pela sinais contrários se atraem. Estando duas cargas de
aceleração da gravidade (g) e pela profundidade (h), módulo Q1 e Q2 à distância d uma da outra, a
medida a partir da superfície da água até onde o
corpo está: força elétrica F de atração ou de repulsão entre elas
terá:
Phidr  d.g.h  A direção da reta que passa pelas posições
ocupadas pelas cargas.
Para calcular a pressão total, é necessário somar à  A intensidade dada pela fórmula de Coulomb:
pressão do líquido a pressão atmosférica (Patm):
Q1 . Q 2
F K
Ptotal  Patm  d.g.h d2

 EMPUXO K é a constante que caracteriza o meio no qual as


Por que um objeto na água parece mais leve do que cargas estão localizadas.
no ar? Por causa do empuxo (E). O grego
Arquimedes explicou que:  CAMPO ELÉTRICO
Corpos eletrizados modificam o espaço ao seu redor.
Corpos flutuantes ou submersos totalmente em As cargas elétricas geram um campo de forças
um fluido (líquido ou gás) em equilíbrio recebem denominado campo elétrico. O campo elétrico é
uma força vertical para cima cujo valor é igual ao representado pelo vetor E (vetor campo elétrico),
peso do volume do fluido deslocado. que é de afastamento quando a carga geradora é
positiva e de aproximação quando ela é negativa.
Em outras palavras: Quando uma carga q (carga de prova) é colocada
A perda aparente de peso de um corpo total ou em algum ponto do campo da carga geradora, age
parcialmente imerso em um fluido é igual ao peso em q uma força elétrica F :
do fluido que ele desloca.
F
A fórmula de cálculo do empuxo é: E ou F  q.E
q
E  dfl .Vfl,d .g
F tem sempre a direção de E
Em que: d fl é a densidade do fluído, Vfl,d é o volume F tem o sentido de E se q>0
do fluído deslocado pelo corpo imerso e g é a e contrário ao de E se q<0
aceleração da gravidade local. E
Para o mesmo corpo o empuxo no ar é menor que
na água porque a densidade do ar é menor que a da
água. F

ELETRICIDADE F
 CORPOS ELETRIZADOS E
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FORMULÁRIO DE FÍSICA
No SI, i é medida em coulomb/segundo = ampère
 INTENSIDADE DO CAMPO GERADO POR (1C/s = 1 A)
UMA CARGA PUNTIFORME  RESISTOR
É um condutor no qual a energia elétrica recebida é
Se a carga geradora do campo está distribuída em totalmente convertida em calor. Resistores são
um corpo de dimensões desprezíveis em usados em dispositivos de aquecimento, como
comparação com a distância d (carga puntiforme ou chuveiros elétricos, e em lâmpadas incandescentes.
pontual), a intensidade do campo E , na distância d
 LEIS DE OHM
da carga geradora, é calculado por: São duas:

Q U  R.i
E K
d2
R é a resistência elétrica do resistor.
 DIFERENÇA DE POTENCIAL (D.D.P.)
ELÉTRICA OU TENSÃO ELÉTRICA R  .L / A

A d.d.p. entre dois pontos A e B de um campo A constante  representa a resistividade do


elétrico é o quociente entre o trabalho realizado pela material; L e A são respectivamente o comprimento e
força elétrica para conduzir a carga q de A para B e a área da secção transversal do condutor.
o valor dessa carga:
 POTENCIA ELÉTRICA
 AB
VA  VB  UAB  A potência elétrica fornecida ou consumida em um
q trecho de circuito sob tensão U e percorrido por
corrente de intensidade i e:
A d.d.p. é medida em joule/coulomb = volt (1J/C =
1V). P  i.U

O campo elétrico é conservativo. O trabalho Num resistor, a potência elétrica recebida é


realizado pela força elétrica entre dois pontos do transformada em potência térmica, que é dissipada.
campo é independente da trajetória seguida pela A potência dissipada num resistor é:
carga entre esses pontos.
U2
 CORRENTE ELÉTRICA P  R.i2 ou P 
R
Corrente elétrica em um meio e o movimento
ordenado de cargas elétricas no meio. Para haver
Na associação em série é o resistor de maior
corrente elétrica entre dois pontos, é preciso que
resistência que dissipa a maior potência elétrica
haja entre eles uma d.d.p.
(aquece mais).
Ao aplicarmos uma d.d.p num condutor metálico, a
Na associação em paralelo é o resistor de menor
corrente elétrica será constituída pelo movimento
resistência que dissipa a maior potência elétrica
ordenado de elétrons livres.
(aquece mais).
O sentido da corrente elétrica convencional é
contrário ao sentido do movimento dos elétrons.
 GERADOR ELÉTRICO
 INTENSIDADE DE CORRENTE ELÉTRICA
É o dispositivo que mantém em regime permanente a
Seja q  n.e a carga elétrica que passa pela d.d.p. entre pontos de um circuito. O gerador fornece
secção transversal de um condutor no intervalo de energia às cargas elétricas que constituem a
tempo t . A intensidade de corrente elétrica é corrente à custa de outra forma de energia.
definida pelo quociente: Em uma pilha ou na bateria do automóvel, energia
química é transferida às cargas na forma de energia
q n.e elétrica. Os geradores das usinas hidrelétricas
i 
t t transformam por processos complexos a energia
mecânica de uma queda-d’água em energia elétrica
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FORMULÁRIO DE FÍSICA
– o gerador elétrico converte energia não-elétrica em força de origem magnética com as seguintes
energia elétrica. características:
O símbolo utilizado para representar um gerador é:
r  i
INTENSIDADE:

F  q.v.b.sen
Onde  é o ângulo formado pelas direções de B e
 CARACTERÍSTICAS DE UM GERADOR v
ELÉTRICO Direção: perpendicular ao plano formado pelas retas
Ao se deslocarem no interior do gerador, as cargas suportes de B e v .
que formam a corrente dissipam parte da energia Sentido: obtido com o auxílio da regra da mão
recebida, na resistência interna r do mesmo. esquerda, em que o dedo indicador aponta no
Se não houvesse a resistência interna, o gerador sentido do campo B ; o médio aponta no sentido de
seria ideal. Nesse caso, a d.d.p. entre seus terminais velocidade v e o polegar aponta no sentido da força
seria eletromotriz (f.e.m.)  . quando q>0 e no sentido contrário quando q<0.
No gerador real, a d.d.p. U fornecida ao circuito
ligado ao gerador é sempre menor que a f.e.m.  . A
equação que traduz o comportamento do gerador
real é:

U    r.i

À medida que aumenta a demanda de corrente, a


tensão entre os terminais do gerador diminui.
A potência total (Pt) do gerador é:
Num condutor retilíneo de comprimento L, percorrido
Pt  .i
por corrente elétrica de intensidade i e eu forma um
ângulo  com as linhas de indução, a intensidade
A potência útil (Pu) é fornecida pelo gerador ao da força magnética é dada por:
circuito externo:
F  B.i.L.sen
Pu  i.U
O sentido de F é dado pela regra da mão esquerda
A potência dissipada internamente é: anterior, com o dedo médio apontando no sentido
da corrente elétrica convencional.
Pd  r.i2
TERMOLOGIA
 LEI DE POUILLET Um dos efeitos do calor é alterar a temperatura dos
Permite calcular a intensidade de corrente em um corpos. Outro efeito é o de provocar mudanças de
circuito formado por um gerador ligado a uma estado físico (físico, ebulição, sublimação) sem que
associação de resistores de resistência equivalente ocorra mudança de temperatura no corpo.
R: A quantidade de calor Q trocada (ganha ou cedida)
pela massa (m) de um corpo, constituído por
  (r  R).i substancia de calor específico (c), ao sofrer uma
variação (aumento ou diminuição) de temperatura
 FORÇA MAGNÉTICA EM PARTÍCULA ( t  t f  t i ), é calculada pela fórmula:
ELETRIZADA E EM CONDUTOR RETILÍNEO
PERCORRIDO POR CORRENTE ELÉTRICA Q  m.c.t
Uma partícula eletrizada com carga q, ao entrar
obliquamente com velocidade v em um campo de Se t  0 ... Q  0 (o corpo ganhou calor).
indução magnética uniforme B , ficará sob ação de Se t  0 ... Q  0 (o corpo cedeu calor).

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FORMULÁRIO DE FÍSICA
Quando a troca de calor provoca mudança de No perfil de uma onda (fig.3), destacam-se:
estado, a temperatura do corpo não se altera, ou A = amplitude
seja, não há mudança de temperatura. Neste caso  = comprimento de onda
utiliza-se a fórmula: 

Q  m.L A 

L corresponde à quantidade de calor trocado por A


unidade de massa durante a mudança de estado.
 PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA 
Numa transformação gasosa, a variação de Figura 3
energia interna ( U ) é igual à diferença entre o
calor (Q) e o trabalho (  ) trocados entre o gás e A velocidade de propagação da onda (v), o
o meio externo: comprimento de onda (  ) e a frequência(f)
relacionam-se pela fórmula:
U  Q  
.f  v
ONDAS
 Onda é uma perturbação ou abalo que  Ondas propagando-se em um meio
propaga energia. Ondas de natureza mecânica homogêneo apresentam velocidade de
(som, ondas em cordas ou na água) só se propagam propagação constante. A frequência e o
em meios materiais. As ondas eletromagnéticas (luz, comprimento de onda são inversamente
raios X, raios gama, radar, ultravioleta, proporcionais entre si.
infravermelho, micro-ondas e ondas de rádio, entre  Quando ondas passam de um meio a
outras) propagam-se no vácuo (com velocidade outro (do ar para a água, por exemplo), a
aproximada de 3.105 km/s) e em alguns meios frequência não se altera. O comprimento de onda e
materiais. a velocidade de propagação mudam
Às ondas associamos a direção de propagação e a proporcionalmente entre si.
direção de vibração. Quando as direções de vibração ÓPTICA
e propagação são perpendiculares entre si, a onda é
classificada como transversal (fig.1). São exemplos: Em Óptica é muito importante saber e reproduzir
as ondas em cordas e todas as ondas graficamente a imagem de um objeto em relação
eletromagnéticas. a um sistema óptico, como espelhos e lentes.

Propagação IMAGENS FORNECIDAS POR ESPELHO PLANO


 O ponto imagem e o correspondente ponto
objeto são simétricos em relação ao espelho plano.
Partindo do ponto objeto, traça-se um segmento
perpendicular ao plano do espelho e marca-se a
mesma distância do outro lado.
Vibração Figura 1
P P
 Quando a propagação e a vibração
ocorrem na mesma direção, a onda é
classificada como longitudinal (fig.2). Exemplo: E
ondas sonoras e ondas submetidas a E
sucessivas compressões e descompressões
Propagação Vibração

P’ P’
Figura 4
Figura 2

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FORMULÁRIO DE FÍSICA
 Para objetos extensos, a simetria continua
sendo observada para cada ponto do objeto. Note 2 – Espelho Esférico Convexo
que a imagem não é invertida (de cabeça para  Quando os objetos estão na frente do
baixo). Ela é “contrária” ao objeto. espelho
O espelho plano troca o direito pelo esquerdo e vice- suas imagens correspondentes são de natureza
versa. virtual, diminuídas e localizadas entre o vértice (V) e
o foco (F) (fig.8).
E
E

o
i

V F

Figura 5
Figura 8

IMAGENS FORNECIDAS POR ESPELHOS


ESFÉRICOS IMAGENS EM DIÓPTRO PLANO
1 – Espelho Esférico Côncavo  O dióptro plano é um sistema óptico
 Quando o objeto está na frente de um constituído por dois meios transparentes,
espelho homogêneos, separados entre si por uma superfície
esférico côncavo até a uma distância do vértice plana.
maior do que a distância focal (antes de F), a Considere o sistema formado por ar e água
imagem correspondente é invertida e de natureza levando-se em conta a propagação da luz:
real (veja fig.6). Para essas posições, as imagens 1- Da Água para o Ar
podem ser projetadas em anteparos, como telas,
paredes etc.

C F V

1’
2’
3’
Figura 6
2- Do Ar para a Água
 Quando o objeto estiver entre o foco (F) e o
Vértice (V) do espelho a imagem é virtual (atrás do
espelho) e ampliada. É o caso do espelho usado
pelo dentista (fig.7).

i
o

Figura 7
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FORMULÁRIO DE FÍSICA
IMAGENS FORNECIDAS POR LENTES GLOBO OCULAR:
ESFÉRICAS DELGADAS

1-LENTE CONVERGENTE

MAQUINA FOTOGRÁFICA (fig.11):

Figura 11

LUPA (fig.12): Anomalias comuns da visão humana (ametropias)

Anomalia Características Correção


Encurtamento do globo Lente
Hipermetropia
ocular Convergente
Alongamento do globo Lente
Miopia
ocular Divergente

Enrijecimento do
cristalino (lente do olho)
Lente
Presbiopia com consequente perda
Convergente
na capacidade de
acomodação

Figura 12 EQUAÇÕES
 Para os espelhos esféricos da pequena
2 – LENTE DIVERGENTE abertura e para as lentes delgadas, aplicam as
 Para objetos reais, a lente divergente seguintes equações:
fornece imagem virtual direita e diminuída.
1 – EQUAÇÕES DE GAUSS
ÓCULOS PARA CORREÇÃO DA MIOPIA (fig.13):
1 1 1
 
p p' f
p = abscissa objeto;
p’ = abscissa imagem;
f = distancia focal.

2 – EQUAÇÃO DO AUMENTO LINEAR


TRANSVERSAL

i p'
A 
Figura 13 o p
i = cota (“altura”) da imagem;
o = cota (“altura”) do objeto.
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FORMULÁRIO DE FÍSICA
Na aplicação dessas equações, a convenção de
sinais deve ser a seguinte: 1’

Imagem real  p’ > n1 2’


0 Objeto real  p > 0 n2 > n1
Imagem virtual  p’ < 0 Objeto real  p < 0
Imagem direita  i > 0
Imagem invertida  i < 0
i<L
Espelho côncavo  f>0 1
Espelho convexo  f<0 2
Lente convergente  f>0 i=L Figura 15A
Lente divergente  f<0

ÍNDICE DE REFRAÇÃO ABSOLUTO DE UM MEIO


(n)

c n1
n , n2 > n1
v

c = velocidade da luz no vácuo;


i>L r=i
v = velocidade da luz no meio;

 Entre dois meios transparentes e


Figura 15B
homogêneos, oque apresentar maior índice de
refração absoluto é considerado mais
LEI DE SNELL-DESCARTES
refrigerante.
Para cada radiação e para cada par de meios
 Na incidência oblíqua, quando a luz se transparentes e homogêneos é válida a razão:
propagardo meio menos refringente (de menor
índice de refração) para o meio mais refringente (de sen(i) n2 v1
maior índice), o raio de luz refratado aproxima-se da  
sen(r) n1 v 2
reta normal (fig.14).
i = ângulo de incidência da luz;
r = ângulo de refração;
n2 = índice de refração do meio para o qual a luz vai;
n1
n1 = índice de refração do meio do qual a luz vem.
n2 > n1

i
Figura 14
v1

SE A LUZ SE PROPAGAR DO MEIO MAIS n1


REFRINGENTE PARA O MEIO MENOS
REFRINGENTE, TEMOS: n2

 Refração com o raio de luz afastando-se da v2


reta normal se o ângulo de incidência for
menor ou igual o ângulo limite (fig. 15A).
 Reflexão total se o ângulo de incidência for r
maior que o ângulo limite (fig. 15B).
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