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5ª feira/1ª aula
Livros:
Código de Processo Civil
Primeiras linhas de Direito Processual Civil, Moacir Amaral Santos,
volume I e II, Ed. Saraiva (linguagem fácil)
Direito Processual Civil Brasileiro, Volume I e II, Ed. Saraiva, Vicente
Greco Filho (aprofundado).
Manual de Direito Processual Civil, Volume I, Ed. Saraiva, Ernani
Fidelis dos Santos (mais exemplos).
Lições de Direito Processual Civil, Volume I, Alexandre Freitas
Câmara, Ed. Lumem Juris.
Curso de Direito Processual Civil, Volume I, Fred Didie Junior, Ed.
Podium.
EXERCÍCIOS:
1) O que é jurisdição?
É o poder de agir do Estado-Juiz, que tem como uma de suas
finalidades a aplicação do direito, e tem como fim imediato a
composição dos litígios. O Estado assume a responsabilidade e
o poder de fazer justiça.
III – CARACTERÍSTICAS:
• Juiz imparcial (tem que agir da mesma forma com o autor
e o réu)
• Substituição (Substitui a vontade do autor)
• Definitiva (não há discussão sobre a coisa julgada.)
• UNA (não há a necessidade de esgotamento da via
administrativa, única exceção é o Habeas Data)
IV – PRINCÍPIOS
• Inevitabilidade (a parte não pode se negar a fazer o que
foi decidido pela atividade estatal)
• Indelegabilidade (o juiz não pode delegar a atividade a
nenhuma outra pessoa)
• Inércia/Demanda (“ne procedat índex ex officio” não há
providência o Estado se ele não for provocado).
• Inventário (o Juiz que abre o inventário. Art. 989, CPC)
• Territorialidade (art. 1º CPC, a Jurisdição é exercida em
todo território Nacional)
• Inafastabilidade (a atividade jurisdicional não pode se
negar a declarar direito, por falta/defeito da Lei)
• Investidura (a jurisdição é exercida por juízes dotados,
aprovados em concursos, provas)
• Juiz Natural (não se pode criar tribunais, juízos, para julgar
causas já existentes, não podendo, também, escolher o
juiz que vai julgar a causa)
V - LIMITAÇÕES
• Arbitragem (as pessoas plenamente capazes podem
atribuir a decisão de suas pendências e controvérsias à
decisão de árbitros por elas escolhidos, furtando-se assim,
de recorrer diretamente ao Poder Judiciário, este árbitro
VI – EQUIVALENTES JURISDICIONAIS
• Arbitragem:
o Cláusula Compromissória – no contrato eles
pactuam que se houver conflito naquele negócio,
“tal” pessoa vai julgar.
o Compromisso Arbitral – será após a existência do
conflito.
• Auto-tutela – 1.210 do CC.
• Auto-composição – pode ser:
o Judicial – feita pelas partes no próprio processo, no
acordo, o autor renunciando o direito ou o réu
reconhecendo.
o Extrajudicial – acordo feito fora do processo.
• Mediação – Duas pessoas em conflito, que buscam a
ajuda de um terceiro, que se coloca na posição de
conciliador, para resolver o conflito.
7) O que é competência?
É a medida exata da jurisdição do órgão judicante, ou seja, a
fração que lhe compete, no amplo exercício da função estatal
de aplicação da justiça. É a delimitação do exercício da
jurisdição. É até onde o Juiz pode declarar o direito.
I – Processo – RJP
Uma relação jurídica processual é um vínculo que uni as pessoas com
direitos e obrigações. A partir do momento que o judiciário é
provocado existirá uma relação jurídica Linear representada pelo o
autor e Juiz. Quando o Juiz recebe a petição inicial, ele deve observar
se ela possui os pressupostos processuais e as condições da ação.
Após os requisitos cumpridos será dado o primeiro despacho do Juiz,
que vai determinar a Citação (que existe para dar ciência ao réu que
existe contra ele uma ação), e o réu não tem obrigação de responder
(mas se ele não contestar, ele será considerado revel, todos os fatos
ditos pelo autor serão considerados verdadeiros), o contraditório, não
26/02/08 - terça-feira
DAS PARTES (continuação)
I – Pessoas não naturais. Representação – UVV, Chocolates
Garoto... A Lei diz quem possui a capacidade processual, ou de estar
em Juízo. Se o Estatuto da UVV não designar ninguém, algum diretor
da UVV pode representá-la. **PROVA** E quem representa
ativamente a União? É a advocacia geral da União, cada
Estado possui um advogado regional da União. E quem
representa o estado? É o procurador geral do estado. E quem
é que representa o Município? O procurador do Município, ou
o Prefeito. E quem representa o Espólio (bens e deveres
deixados pelo falecido/de cujos; se ele era casado ele deixou
a cônjuge Supestite)? Quem vai representar é o inventariante
(art. 12, V CPC). **PROVA** Deve abrir o inventário em 30 dias, se
ninguém abrir o juiz pode, assim, a ação será conta os herdeiros. No
caso da massa falida o Juiz nomeará um Síndico para representar a
empresa que faliu. Uma pessoa possui vários bens e morre, mas não
possui nenhum herdeiro, assim, o Juiz irá nomear um curador que irá
administrar tal herança por 5 anos (Herança Jacente), após os 5 anos,
herança será Vacante e o curador procurará os herdeiros por mais 5
anos). Se esses herdeiros não forem encontrados, os bens irão para o
Município.
II – Irregularidades Sanáveis
Art. 12, VII, CPC, ela é uma sociedade irregular tem capacidade de ser
parte, ainda que falte o seu registro, e o administrador que será
acionado, ou acionará no caso de um processo. A sociedade de fato
não é constituída, nem têm contrato, e pode ser acionada, ou acionar
a qualquer momento. **********PROVA********** Ex.: um
condomínio (representado pelo contador/condômino do 1002) x João,
Há algo errado (art. 12, IX, CPC) assim, o Juiz suspenderá o processo
por um prazo razoável (30 dias), para sanar o erro. Caso fosse o João
(réu) que estivesse com algo errado, e ele não sanasse o erro, seria
decretada a revelia, e o processo seria extinto.
28/02/2008 – quinta-feira
III – Curador Especial (*********VAI CAIR NA PROVA***********)
O curado especial vai igualar as partes, vai fazer com que haja
equilíbrio na relação jurídica vai fazer com que a desigualdade que
existe não exista mais. Função da defensoria publica, mas o juiz
nomeia outros advogados para tal cargo. Ex.: um incapaz tem um
interesse e o seu representante tem outro, eles não podem entrar em
04/03/08 - terça-feira
LITISCONSÓRCIO
Pluralidade de Partes
I – Conceito
É o laço que uni ao processo dois ou mais litigantes, na posição de
autor, ou na posição de réu. É cumulação (juntar) subjetiva (sujeitos).
É a pluralidade de partes, mais de um autor que é conhecido como
litisconsórcio ativo e/ou mais de um réu que é o litisconsórcio passivo,
II – Litisconsórcio Necessário/Obrigatório
• Casos:
o Litisconsórcio Unitário – quando o Juiz tiver que
decidir para todos os litisconsortes de forma igual.
Ex.: Anular um casamento para um cônjuge e não
para o outro. Ex.²: Desfazer a comissão de
formatura somente para parte da turma e não
desfazer para a outra.
o Litisconsórcio Simples ou comum – Não há uma
sentença igual para todas as partes.
• O art. 47 diz que: “Há litisconsórcio necessário, quando, por
disposição de lei ou pela natureza da relação jurídica, o juiz
tiver de decidir a lide de modo uniforme para todas as partes;
caso em que a eficácia da sentença dependerá da citação de
todos os litisconsortes no processo”. Neste artigo só englobou o
litisconsórcio unitário, pois nem sempre o Juiz decidirá a lide de
modo uniforme/igual para todas as partes.
• OBS.: se a citação de um terceiro incerto não conhecido, for
por edital e ele for revel, não há como designar um curador
especial, mas se souber o nome da pessoa, e não for pessoa
incerta, é necessário um curador especial.
• Conseqüência da não formação–Intervenção “iussu iudicis”
– era a intervenção pedindo a integração à lide daqueles outros
que poderiam fazer o mesmo pedido, provocada pelo próprio
Juiz, com base na economia processual, para evitar sentenças
contraditórias. Só irá ocorrer em litisconsórcio necessário,
diferente do sistema americano e etc. O CPC não admite para o
litisconsórcio facultativo, nas ações coletivas do Código do
Consumidor o juiz publica o edital, para chamar todos os
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interessados, também na ação popular, o juiz comunica, manda
notificar o ente público para representar o povo. O Juiz chama
para si.
*****(MEU)*****
VII – Recusabilidade do Litisconsórcio. Possibilidade.
Litisconsórcio facultativo próprio ou impróprio.
Na Lei atual a distinção entre litisconsórcio facultativo próprio (era o
que podia ser recusado) e impróprio (era irrecusável quando
requerido por alguma das partes) não é expressa, fazendo parecer
que para a formação do litisconsórcio basta a vontade do autor
(desde que se atendam os requisitos do art. 46).
LITISCONSÓRCIO NECESSÁRIO
1) Conceito
Aquele que é de formação obrigatória, sempre por disposição
da Lei, ou pela natureza da relação jurídica, deduzida no
processo.
2) Litisconsórcio necessário simples e unitário
O juiz n tem que decidir de maneira igual para todos (unitário)
3) Litisconsórcio necessário unitário. Sentença de
improcedência.
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
I – Extensão Subjetiva da Sentença – o Juiz resolve o conflito com
a sentença, após ela transitar em julgado, ela irá atingir todas as
partes. Mas ela terá reflexos fora do processo (pessoas que não
fazem partem da relação jurídica processual, que são os terceiros),
isso é extensão subjetiva da sentença. Ela não atinge aos
substituintes, por exemplo, o sindicato, a sentença vai atingir os
sindicalizados. O que vai autorizar os terceiros a interferirem na
relação é o interesse jurídico e não de fato. Ex.: João possuía um
imóvel e o imóvel do lado era de Maria, mas ela perde o bem com
uma causa na justiça, para Marcos, que constrói um prédio, que
tampa o sol da piscina de João. João possui um interesse de fato. Mas,
se João estivesse incomodado com o espaçamento que Marcos está
dando na construção do prédio, que está fora do permitido, o fato é
jurídico. Para que a sentença não atinja terceiros vai ser autorizado
que o terceiro intervenha.
II – Terceiros
Quem são esses terceiros? Terceiros são pessoas estranhas à relação
jurídica de dir. material, deduzida em juízo, e estranhas à relação
jurídica processual já constituída, mas, que sujeitos de uma relação
de direito material que àquela se liga intimamente intervêm no
processo a fim de defender interesse próprio. “É aquele que não é o
primeiro nem o segundo”.
III – Modalidades
a) Por deliberação espontânea – Intervenção espontânea
ou voluntária: ocorre quando o terceiro por sua própria
vontade intervém no processo, sem ninguém chamar, com
interesse jurídico.
→ Assistência – ele vai assistir, vai dar uma ajuda, por
que ele tem uma relação jurídica com uma delas, e se
ele perder ela será prejudicado.
→ Oposição – para opor, rebater. Diz que o direito não e
do autor nem do réu, e sim, dele.
→ Embargos de terceiros – Processo Civil III
→ Intervenção credores na execução – Processo Civil
III
→ Recurso de terceiro prejudicado – Processo Civil II
13/03/2008 – quinta-feira
“Diante da adversidade que surgem grandes oportunidades de fazer
o bem a si e aos outros”
18/03/08 - terça-feira
“Espera no Senhor, anima-te e Ele fortalecerá o seu coração”
Da Oposição
I – Conceito e Origem – o terceiro vem para opor, prejudicar, as
duas partes. Pois ele se diz titular do direito, objeto do litígio, diz que
não pertence nem ao autor, nem ao réu. É uma modalidade de
intervenção voluntária em que o terceiro pretende no todo ou em
parte a coisa ou o direito sobre que discutem autor e réu. Ele será
chamado de opoente ou oponente. E as outras partes (autor e réu)
serão chamados de opostos. No império germânico, as decisões eram
tomadas em assembléias, e quem não concordava se opunha, criando
uma nova relação jurídica processual. Da mesma forma é hoje em
dia, se forma uma nova relação jurídica processual, em que de um
lado está o opoente e do outro lado estão os opostos (formando um
litisconsórcio).
II – Momento Hábil – Até a prolação da sentença ele pode intervir,
após a sentença não há como ele se opor, não precisa transitar em
julgado. O terceiro quer interferir no processo, por causa da economia
processual, e da segurança jurídica.
III – Autonomia e Conexão – A segunda relação jurídica é autônoma
em relação a primeira. Ainda que as partes desistam da ação, a ação
continua, pois, a segunda relação jurídica é autônoma, ela necessita
da primeira ação para existir, após existir, ela é autônoma. A Conexão
é uma forma de mudança de competência em virtude da mesma
causa de pedir ou mesmo pedido (mediato, o bem da vida, é aquilo
que vai auferir).
IV – Oposição e Assistência – na oposição o terceiro vira parte, e
na assistência o terceiro continua sendo terceiro.
V – Litisconsórcio ulterior passivo necessário – é necessário em
virtude da Lei. Pois, o autor e réu da primeira relação, viram
litisconsortes passivos.
VI – Processo em que cabe – só cabe em se tratando de processo
de conhecimento (pois é onde o juiz vai declarar o direito).
VII – Procedimento do P. Principal – o rito que vai aceitar a
oposição é o ordinário, só aceita no sumário a assistência. Pois, o
processo fica suspenso, e então o processo para, o único rito que
aceita é o ordinário.
VIII – Procedimento – o juiz verifica antes de citar o réu, se a
petição inicial apresenta os pressupostos processuais, as condições
da ação, elementos da ação, e na nova petição, da segunda relação
processual devem estar presentes todos os requisitos. Na oposição a
citação será nos advogados, pois o juiz já sabe que são os advogados
das partes, por causa da relação anterior. Se o réu for revel, o autor
deverá ser citado pelo advogado, e o réu pessoalmente (não se pode
aproveitar a revelia). Os prazos para contestar não dobram
permanecem de 15 dias, pois é prazo de Lei, mas para os outros atos
os prazos não dobram (art. 56-57).
25/03/2008 – terça-feira
“Se o dinheiro for sua esperança de independência, você jamais a
terá. A única segurança verdadeira consiste numa reserva de
sabedoria, de experiência e de competência”
I________________________I_____________________I_______________________I
Fase postulatória Fase Saneadora Fase Probatória
Fase Decisória
Aula XIII – Da oposição
I – Oferecimento ANTES da A.I.J. – oposição interveniente
• Pois teremos a ação e a oposição sendo julgadas
simultaneamente pois elas estão caminhando juntas. E a
oposição deve ser apensada, vai junto ao processo (mas,
na prática não é apensado é juntado, um processo com 2
relações jurídicas, um único processo com 2 ações). Art.
59.
II – Oferecimento APÓS a A.I.J. – oposição atípica ou demanda
autônoma
• O juiz pode sentenciar o processo que está na fase
decisória, ou suspende o processo pelo prazo máximo de
90 dias (a Lei que diz, pois é rito ordinário, e esse é o
prazo do rito), até que a oposição venha seguindo o
procedimento e as duas possam ser julgadas
simultaneamente, por segurança jurídica. Mas o juiz, para
ter segurança jurídica, espera mais do que o prazo
estipulado em Lei. Dois processos com duas ações. Art.
60.
III – Ordem do Julgamento – “Simultaneus Processus”
• A ação e a oposição devem ser julgadas
simultaneamente. E a oposição deve ser julgada em
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primeiro lugar, pois é uma prejudicial, um incidente, e
depois vamos julgar a ação (art. 61). Se o juiz julgar
primeiro a ação, há uma irregularidade, e não nulidade.
Isso não vai fazer com que a sentença perca o efeito dela,
e sim, que tenha sido feita de forma irregular.
IV – Natureza Jurídica da Sentença – toda sentença tem conteúdo
declaratória.
Oposição:
• Depende do pedido, daquilo que se pretende. Ex.: se, é de
constituir, ela é constitutiva. Se, é para declarar, ela será
declaratória.
• A natureza jurídica da sentença que julga improcedente o
pedido, SEMPRE é declaratória.
• A natureza jurídica da sentença que julga procedente o
pedido, é declaratória para o autor (dizendo que ele não
possui o direito), e condenatória para o réu (condenando-
o a entregar o bem, por exemplo). Assim, possuirá duas
naturezas - LPUNS (litisconsórcio passivo ulterior
necessário simples).
Ação:
• Improcedente – declaratória (o direito do autor)
• Procedente - condenatória (declara improcedente o
pedido do autor, e condena o réu)
V – Oposição Convergentes
• Vários terceiros (oposição, da oposição, da oposição...).
Terceiros reivindicando coisas. É a possibilidade da
apresentação da oposição de oposições já apresentadas.
Nomeação à Autoria
I – Conceito
O terceiro é chamado ao processo. É uma modalidade de intervenção
de terceiro provocada ou coacta em que o réu (só quem nomeia
autoria é o réu) nomeia ao autor o verdadeiro réu, em virtude de sua
ilegitimidade. ESTAMOS DIANTE DA TEORIA DA APARÊNCIA.
II – Finalidade
O Juiz deve extinguir o processo, por ilegitimidade passiva da ação,
pois leva a carência da ação, sem resolução do mérito. Mas, se o
autor não souber, se ele achar, que o réu é o verdadeiro titular do
direito, eles está como um mero detentor (e não possuidor, pois a
posse é também do proprietário, mesmo que indireta, e detenção é
uma “posse fraca”, ele não pode entrar com uma ação de usucapião –
art. 62), mas todos acham que ele é o proprietário, possuidor, tendo
em vista, a teoria da aparência. Então o legislador permite que réu
indique o verdadeiro réu sem que o processo seja extinto, por
economia processual. E o réu “falso” vai ser sucedido, pelo
verdadeiro. O réu tem o dever, por lealdade processual de indicar
quem é o verdadeiro réu.
III – Casos
Só será possível em dois casos:
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1º - art. 62 (deverá) -> quando todos acham que ele é o proprietário,
mas ele é o detentor, cabe também o possuidor.
2º - art. 63 -> ação de “dano infectu”, indenização. Ex.: um
empregado que cumpre ordens do patrão. Mas, art. 932, III, CC, diz
que aquele que pratica o ato, e aquele que mandou, respondem pelo
ato, assim a doutrina diz ser um litisconsórcio passivo, e não a
nomeação à autoria, pois o empregado não deve sair do processo,
caso de co-responsabilidade.
Art. 69, I – o réu não indica o réu “verdadeiro”, sendo assim
condenado em perdas e danos e o processo julgado extinto sem
julgamento do mérito. Responsabilidade objetiva
Art. 69, II – o réu nomeia pessoa adversa do réu “verdadeiro”, sendo
assim condenado em perdas e danos e o processo julgado extinto
sem julgamento do mérito. Responsabilidade subjetiva.
27/03/2008 - quinta-feira
AULA - XIV
IV – Procedimento da Nomeação à autoria
Citação do réu, para contestar, ele possui um prazo de 15 dias (pois é
rito ordinário), neste prazo ele deve apresentar a nomeação, e se ele
não apresentar a nomeação e apresentar a contestação
normalmente, ele será condenado em perdas e danos (art. 69), pois
ele possui a obrigação de nomear. O réu será chamado de nomeante,
e o terceiro (que é o verdadeiro réu) é chamado de nomeado. O
nomeante vai até a ação e faz a nomeação à autoria (por uma petição
indica quem é o verdadeiro réu), e vai dizer por que ele está
nomeando a autoria (somente nos casos do art. 62 e 63). O juiz vai
determinar que seja escutado o autor, no prazo de 5 dias; e o
processo vai ficar suspenso (art. 64). O autor pode não aceitar a
nomeação, o processo deixar de ficar suspenso e agora o réu vai ter
novo prazo para resposta (Contestação), e este alegará ilegitimidade
passiva, e o juiz extinguirá o processo na forma do art. 267, VI (sem
julgamento do mérito). E o autor pode aceitar a nomeação, ou se
calar, o autor tem que requerer a citação do nomeado (art. 65),
enquanto isso o processo está suspenso em relação ao nomeante.
Após, irá ocorrer a citação, para que no prazo de 15 dias, ele dizer se
concorda ou não com a citação, se ele aceitar (que realmente é o
proprietário), ele deverá contestar, assim há uma sucessão (o
nomeante sai do processo e o nomeado entra) para que isso aconteça
há a necessidade de dupla aceitação, primeiro do autor e depois do
nomeado. Caso o nomeado não aceite a nomeação, o Juiz não pode
obrigar o nomeado a ser réu (é o único caso em que o verdadeiro réu
pode escolher se quer ser réu ou não); então terá vista ao nomeante
e o processo deixa de estar suspenso e ele contesta alegando
ilegitimidade (art. 267, VI). Para alguns doutrinadores (minoritário)
não importa se ele quer ser réu ou não, o que importa é que ele foi
citado. E então o autor, já sabendo quem é o verdadeiro réu, propõe
uma ação contra ele. O nomeante pode permanecer se quiser, mas,
como assistente simples (art. 62), mas se for de acordo com o art. 63,
I – Conceito
É a modalidade de intervenção de terceiro provocada em que o autor,
o réu ou ambos, chama a Juízo terceira pessoa que seja o seu
garante, a fim de resguardá-lo no caso de ser vencido na ação. Na
denunciação da lide, nos falamos que há uma ampliação, expansão
objetiva e subjetiva da lide, será subjetiva, por que vai ter a entrada
do terceiro, e objetiva, porque vai ampliar o pedido, o objeto da lide
(o pedido principal é um, mas se for condenado quer outro).
Tipo de nomeação em que ambas as partes podem provocar o
terceiro, para que ele intervenha em virtude dele ser o garantidor,
pode ser em virtude da Lei (ex.: o empregador e o empregado, o
Estado e os agentes...) ou do Contrato (ex.: contrato de seguro). Se o
autor ou o réu perder a ação, este terceiro vai ressarcir-los. Pois eles
podem possuir garantias distintas. Principalmente nos contratos de
compra e venda, pois há uma garantia de que a pessoa irá aproveitar,
usufruir o bem. Se o terceiro (garantidor) não for ao processo
voluntariamente, prestar assistência, a parte pode chamá-lo ao
processo.
Aquele que chamar o terceiro, que pode ser autor ou réu, será
chamado de: denunciante, chamante, chamador, litisdenunciante. E o
terceiro será chamado de: denunciado, chamado, e litisdenunciado.
Características:
• É uma ação incidente – pois, ela incide sobre uma ação já
existente.
• É uma ação regressiva – pois, existe uma relação de direito
material anterior de garantia, regressiva entre o denunciante e
o denunciado.
• É uma ação eventual – pois só será necessário discutir se o
denunciante perder.
• É uma ação antecipada – pois, não há necessidade de entrar
coma denunciação, pois se ele perdesse, poderia entrar com
uma ação contra o garantidor, mas ele está antecipando a
ação.
01/04/2008 - terça-feira
Continuação...
II – Obrigatoriedade? Art. 70 (PROVA)
Cada doutrinador entende de uma forma, pois a denunciação é uma
ação incidente (incidental), na eventualidade de perda o Juiz teria que
decidir uma ação de regresso (e ninguém pode impedir de entrar com
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a ação, nem de propor a ação). Se a Lei está dizendo que a
denunciação e obrigatória, é como se a Lei estivesse obrigando
alguém a propor uma ação. Somente é pacífico na doutrina o inciso I.
III – Casos
Art. 70:
I – evicção: é a perda da coisa, em virtude de uma decisão/sentença
judicial (então, se entra com uma ação de evicção). Está errado (erro
técnico) no inciso, “terceiro” é o autor, ou réu, e não terceiro. Trata-
se de uma ação reivindicatória, (que discute domínio), mas neste
artigo pode se discutir posse ou usucapião.
Seria obrigatório, por uma questão de economia processual, 2 ações
dentro de 1 único processo, que embora seja um incidente, só será
apreciado caso o que tem a garantia perder. Se ele não denunciar a
lide, ele perde a garantia (se não denunciar, perece). Art. 447-448, CC
Art. 456, CC - possui cinco correntes:
1ª – Nelson Leri Junior – que fala da denunciação per saltum
(denunciação em que pode chamar qualquer um dos alienantes
anteriores, isso tem no Cartório, se daria na ação reivindicatória, pois,
só tem o registro em caso de propriedade e não de posse).
2ª – Monis de Aragão – denunciação coletiva (tem que chamar todos
de uma vez só, litisconsórcio multitudinário, isso tem no Cartório, se
daria na ação reivindicatória, pois, só tem o registro em caso de
propriedade e não de posse).
3ª – Flávio Yarshell – é a corrente que está no Código, diz que é
possível a denunciação sucessiva, art. 73.
4ª – capixaba – Marcelo Abelha – diz que todos os vendedores
anteriores são solidários (solidariedade não se presume, somente é
expressa em Lei).
5ª – Alexandre Câmara – diz que a denunciação tem que ser feita no
alienante imediato (art. 456 é uma “conversa furada”) – 3ª Corrente
II – Propriedade e possuidor indireto – aquele que dá em usufruto, tem
que garantir que ele vai usar e tirar os frutos. Não há a
obrigatoriedade de denunciação, e ele não perde o direito de receber
a indenização, então, caso ele perca a ação, ele propõe nova ação
contra o “terceiro” para ser ressarcido. Credor pignoratício – quando o
devedor pignoratício tem um crédito ele tem que garantir que ela irá
usufruir. Locatário. Réu, citado em nome próprio.
III – não estando diante de uma denunciação obrigatória (ela é
facultativa). Ela decorre ou de contrato ou de Lei. Ex.: Contrato:
seguradora é a garantidora. Lei: Constituição Federal, art. 37, §6º -
responsabilidade do empregador quanto ao empregado
(responsabilidade objetiva, independe de culpa). Possui duas
correntes:
1ª – Corrente Restritiva – Sidnei Schances, Nelson Neli Junior, Vicente
Greco, Cássio Scarpinela Bueno. Não e possível a denunciação da lide
em virtude de estar se trazendo ao processo a responsabilidade
subjetiva, que é algo que não interessa ao autor. Isto é, ela não
admite quando a responsabilidade da ação principal é objetiva, e a
secundária é subjetiva (a ampliativa permite). Cássio entende que:
03/04/2008 - quinta-feira
AULA - XIII
Art. 280
10/04/08 - quinta-feira
DO CHAMAMENTO AO PROCESSO
I – Conceito
O que vai diferenciar este da denunciação é a solidariedade. Que será
encontrada no chamamento ao processo, na denunciação, é o direito
de regresso sem solidariedade, e no chamamento é com
TRABALHOS 3ª FEIRA:
“AMICUS CURIAE”
1) É uma modalidade de intervenção de terceiros? Resposta
fundamentada a luz dos conceitos de intervenção de terceiros.
2) Função
3) Casos
4) Distinção do perito
“OBRIGAÇÃO AVOENGA”
1) Uma nova modalidade de intervenção de terceiros em uma
ação de alimentos em decorrência do artigo 1.698, CC?
EXTINÇÃO DO PROCESSO
CRISE DO PROCEDIMENTO DE NATUREZA DEFINITIVA
I – Sentença
Ato que põe fim ao processo, mas o processo hoje é dividido em duas
fases: fase de conhecimento e a fase executiva, então a sentença dá
fim a uma fase do processo. Sentença terminativa, processual ou de
crise:
II – Extinção do processo sem resolução do mérito
a) Perda do sujeito: Pela perda do elemento da ação, pela perda
do sujeito, entende-se que o direito é intransmissível, a morte
do sujeito leva a extinção sem resolução do mérito.
b) Perda da causa de pedir: o direito é o transmissível, ocorre, por
exemplo, quando a pessoa vira credor e devedor dele mesma.
c) Perda do objeto: o processo continua, e é transmitido em
perdas e danos.
III – Causas de extinção do processo sem resolução de mérito
(art. 267):
Art. 267, I: quando a sentença será de mérito: porque ele
verifica a prescrição ou decadência, por isso é definitiva.
****PROVA****
Art. 295: A petição inicial será indeferida:
I - quando for inepta;
II - quando a parte for manifestamente ilegítima;
III - quando o autor carecer de interesse processual;
IV - quando o juiz verificar, desde logo, a decadência ou a
prescrição (art. 219, § 5º)******;
24/04/08 - quinta-feira
II – Efeitos
Principal efeito é que o autor poderá novamente propor a ação, pois,
a lide não foi resolvida, desde que pague as custas processuais e os
honorários advocatícios do processo que foi extinto (pressuposto
processual, pois, se não pagar não terá processo). Esta possibilidade
não existe no caso de 3 situações: perempção, litispendência e coisa
julgada.
Outro efeito é tornar ineficazes todos os atos que foram praticados,
salvo a confissão (produção de provas, testemunhais...) que vale para
sempre, e para qualquer outro ato posterior.
Art. 268 “caput” e § único.
RJP
ITER PROCEDIMENTAL- fase postulatória, saneadora, instrutória e
decisória.
*PROVA*Quais são os caminhos/fases da prova? Requerimento
(postulatória; petição inicial p/ o autor, e contestação p/ o réu),
deferimento (saneadora; deferir as provas), produção (instrutória;
audiência de instrução e julgamento), valoração (decisória; o juiz vai
dizer quais provas valem para ele) *PROVA*
________________________________2º BI________________________________
• Para o Juiz julgar o processo com mérito, ele tem que ver se
tem os pressupostos, que é a fase de Preliminares Processuais,
e após ele vai para a fase de Preliminares de Mérito, que é a
prescrição e a decadência (as duas estão ligadas ao tempo,
prazo em que o autor propôs a ação), estando dentro do prazo,
o Juiz vai para a fase do mérito, e se não estiver no prazo, o Juiz
não passa para a próxima fase, ele não diz quem tem o direito,
mas ainda assim, é julgamento COM mérito, mesmo ele não
declarando o direito no caso concreto, é mesmo que ocorre na
autocomposição.
OBS.: No caso do mandado de segurança (que é para
assegurar um direito líquido e certo) que possui um prazo para
impetrar de 120 dias, se a pessoa impetrou com 121, o Juiz não
precisa nem passar para frente, nem dizer quem possui o
direito, assim o Juiz extingue o mandado de segurança, por que
decaiu o direito dela de ação, mas ela pode entrar com uma
ação normal (Ordinária), é o caso em que ocorre a decadência e
o Juiz não julga o mérito, com uma sentença terminativa. E após
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a mesma pessoa pode ter seu caso julgado com mérito, no Rito
Ordinário.
• Jurisdição (verdadeira sentença definitiva), o juiz nunca rejeita
ou acolhe o pedido do réu (com exceção da reconvenção);
acolher ou rejeitar o pedido, e não a ação, pois o direito de ação
existe independente do direito material, a ação é autônoma,
e ela sempre é acolhida, o pedido que pode ser acolhido
ou rejeitado; É onde o Juiz discute a verdadeira jurisdição –
art. 269, I:
o Acolher (julgar procedente)
Total
Parcialmente
o Rejeita (julgar improcedente)
Do processo e do procedimento
I – Processo
É um conjunto de atos que visam extinguir uma lide com a resolução
de mérito.
II – Procedimento
É a mesma coisa que rito. É a forma, o modo como os atos
processuais são realizados, se movimento dentro do processo, e isso
vai acontecer de formas diferentes.
III – Quanto à forma – forma escrita e forma oral. A grande maioria
dos atos eram praticados na forma escrita, até mesmo o depoimento
das testemunhas, e isso distanciava o judiciário. Mas agora, quase
todos os atos são praticados da forma oral, que unem as partes e o
Juiz. Principalmente no juizado especial. Essa oralidade vai impor
alguns princípios (***PROVA***):
• Princípios Informativos da Oralidade
o Da predominância da palavra falada – a petição inicial
sempre será escrita, mas a contestação no rito sumário
poderá ser apresentada da forma oral, pois no momento
da citação o Juiz já intima o réu da audiência, e lá ele
pode apresentar a contestação falada (no rito ordinário
não).
o Da imediatidade – o juiz deve ter contato imediato,
pessoal, visual, com todos os sujeitos da relação jurídica
processual, e não só as partes, mas todos os que
funcionam no processo (perito, testemunhas...), para
tentar descobrir se há mentira, ou má-fé nos atos.
o Da identidade física do Juiz – em regra, o juiz que teve
contato com as partes, com as testemunhas, com o
perito, ou seja, o que concluir a audiência, deverá ser o
juiz que irá julgar a causa. E se não for possível que este
juiz julgue a causa, o próximo juiz que vier julgar a causa,
se ele achar que não está apto a proferir a sentença, ele
pode determinar a repetição de todos os atos para que
ele possa se convencer.
Rito Ordinário – rito padrão que vai servir de base para todos os
demais ritos. E o que vai dar início ao processo em todos os ritos é a
petição inicial, como no rito ordinário. Ele possui fases que são
distintas, mas estão inter-relacionadas (interdependentes). Princípio
da elasticidade, dependendo da resposta do réu, tem vários
caminhos para o juiz levar o processo. Por exemplo, se o réu não
contestar, vai direto para a fase decisória. A regra é que o rito
ordinário segue por todas as fases, mas existem vários casos em que
encurta essas fases, tudo, dependendo da resposta do réu.
27/05/08 - terça-feira
II – Requisitos da PI
• Externo
Toda petição inicial deve ser feita na forma escrita, salvo
juizado especial e justiça do trabalho.
• Interno (previstos no art. 282 e 283, CPC)
o Processual – art. 282, I, II, V, VI e VII.
o Mérito – dizem respeito ao conflito em si, propriamente
dito, aquilo que está previsto no direito é a causa de pedir
e o pedido. É o próprio conflito existente. Art. 282, III e IV.
2º requisito:
individuação e João da Silva (vulgo cabeção), brasileiro,
qualificação das casado, comerciante (para efeito da citação), CI
partes (referente e CPF, residente e domiciliado na Rua
a capacidade de Palmeiras, nº 30, apto, 101, Bairro Anchieta,
ser parte, Vila Velha/ES, telefone, celular, fax, e-mail,
processual e perto da farmácia (ponto de referência); (para
postulatória). comprovar que a pessoa existe, tem que
(deixar espaço mostrar um documento dele), se for
largo do lado representado ou assistido, também se deve
esquerdo, para identificar o representante ou assistente. Pode
autuação; e ser pessoa jurídica, colocando o CNPJ, contrato
também na parte social, entre outros.
superior da Por sua advogada, infra-assinado, com
petição, para o escritório na Rua X, nº 10, sala 1003, Bairro A,
Juiz proferir seu Vila Velha/ES, telefone, celular, fax, e-mail
Despacho inicial).(REQUISITOS ESSENCIAIS, pois, se não existir
haverá um prazo de 48 hrs para emendar a
inicial; ***PROVA***, mas se já tiver o
endereço/nome no cabeçalho ou rodapé, não
há necessidade de colocar de novo), colocar as
qualificações de todos os litisconsortes, se
houverem; onde receberá intimações, vem
respeitosamente a presença de V. Ex.
propor/ajuizar/apresentar a presente ação (não
se enquadra como requisito da petição inicial o
nome da ação, mas quem quiser pode colocar
sem problema algum; mas não pode faltar a
causa de pedir e o pedido).
Em desfavor/face de, Pedro Joaquim Pereira,
3º Causa de Pedir vulgo Pereirão, brasileiro, solteiro, comerciante,
(o nome correto) CI e CPF, Rua T, nº 20, Terra Vermelha, Vila
Velha/ES (ponto de referência); ou local incerto
e não sabido; pelo que passa a expor:
ELABORADA
4º POR(oSUELEN
- Do pedido CRISTINA
O código adotaMEDEIROS
a TeoriaMENDES –
da Substanciação
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coração da (diferentemente do antigo código que adotava
petição inicial, é a teoria da individualização) - eu sou obrigado a
tudo dentro do apresentar a causa remota (a lei exige que diga
processo, isso vai a justificativa da ação, ex.: imóvel adquirido por
29/05/08 - quinta-feira
I – Do valor da causa
É o benefício que a pessoa vai auferir com o processo (tem que ser
um valor correspondente). É imprescindível na petição inicial.
03/06/08 - terça-feira
Aula: Do Pedido
I – Conceito
Sem o pedido a relação jurídica não sobrevive. Pedido mediato é o
bem da vida, é que vai auferir com a condenação é a vantagem. Ele
vai estar relacionado ao tipo de sentença que vai ser prolatada pelo
Juiz, ela vincula o Juiz. E este não pode prolatar uma sentença extra
petita, dar algo que não pediu, ultra petita, dar além daquilo que foi
pedido, citra petita, dar aquém daquilo que foi pedido, pois está
vinculado ao pedido do autor. tem que atender a certos requisitos
determinados por Lei.
II – Requisitos
• Certo – pedido da certeza. E deve ser expresso, não pode
deixar subentendido. Não existe pedido subentendido. (art.
286, “certo E determinado”)
• Determinado – no sentido de ser definido na quantidade e
qualidade. Ex.: eu quero que João seja condenado e me
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entregar 100 sacas de café arábico colhido em 2007, na
fazenda “do senhor poderoso”, sem agrotóxico... tem que
especificar TUDO, para que o autor saia satisfeito.
• Concludente – o pedido deve ser procedente com a causa de
pedir (remota e próxima. Com os fundamentos jurídicos e os
fatos). O pedido deve estar relacionado com os fatos.
III – Espécies
• Determinados e genéricos (art. 286, I) – determinado –
ele é definido pela qualidade e quantidade. Em algumas
situações ele não será determinado quanto a quantidade
(assim, ele será genérico, quando for tocante ao gênero e não
à quantidade). Universal: É aquela que recai sobre um todo,
que não consegue definir. Pode ser de fato ou de direito. De
fato: quando recai sobre um determinado rebanho, sacas de
café... Não dá para determinar a quantidade. Ex.: João vai me
pagar todas as sacas de café que arrecadar no ano de 2008. E a
quantidade será definida no próprio processo. Sentença ilíquida
é aquela sem quantidade, por isso não pode entrar na fase
executiva, mas entre essas duas fases há a fase da liquidação
da sentença (somente quando se tratar de pedido genérico),
mas em regra a sentença deve ser líquida (determinar a
quantidade). De direito: ex.: herança. Em si, já se tem direito a
herança, todas as pessoas possuem esse direito. João só fica
sabendo que seu pai morreu depois de 6 meses, e quando vai
pegar a herança seus irmãos já estão dividindo, então ele entra
com a ação, que é genérica, por não saber de quanto será a
herança.
Art. 286, II – tem coisas que são determinadas, e coisas que
ainda virão, e também serão contadas no processo, que são
genéricas (todas as despesas necessárias ao restabelecimento,
no caso de uma pessoa que sofreu um acidente, por culpa de
terceiro) e no valor da causa faz uma estimativa do valor que
será gasto.
Art. 286, III – Pedido genérico. Quem vai dizer o valor é o réu.
Ex.: comissão de formatura. Uma ação de prestação de contas,
em que a pessoa não sabe quanto a pessoa recebeu e quanto
gastou. Mas a pessoa sabe qual turma, qual faculdade e etc.
• Fixo e alternativos – Fixo – determinada prestação. O juiz
considera este pedido em exclusão à qualquer outro, por
exemplo, a entrega de um certo bem, a condenação em certa
quantia. Alternativo – deriva de uma obrigação alternativa,
pela natureza da obrigação o réu pode cumprir a prestação de
mais de um modo, o devedor pode cumprir a obrigação de mais
de um modo. Em regra, quem faz a escolha é o devedor. Se a
escolha for do autor, o pedido passa a ser fixo, pois ele já
escolhe na petição. Se estiver convencionado do autor escolher
e ele não escolher na petição, ainda assim, que decide depois é
ele, e não Juiz ou o réu. (art. 252, CC, 288, 571 CPC)
05/06/08 - quinta-feira
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• Pedido Cominatório – é aquele pedido que visa o
cumprimento de obrigações de fazer ou não fazer, através de
meio coercitivo ou executivo que influa sobre a vontade do
devedor levando-o ao cumprimento da obrigação. Dá-se através
de meio de sub-rogação ao através de coerção:
o Sub-rogação – consiste em o Estado sub-rogado na
figura do devedor e extrair dele bens suficientes a
pagamento e entregar ao credor.
o Coercitivo – consiste em aplicação de pena pecuniária.
Consistente também ao cumprimento da obrigação. Ex.:
multa... mas pelo código do consumidor não há
necessidade de pedir a multa pois já está prevista.
• Pedido de Prestação indivisível – previsto no art. 291 do
CPC, e 260, 261 do CC.
• Interpretação do pedido – art. 290, 293. Toda vez que
alguém faz um pedido ele emana uma declaração de vontade, e
toda declaração deve ser interpretada. O pedido nos vamos
sempre interpretar de maneira expressa, por isso que ele deve
ser certo, no sentido de ser expresso. Não há necessidade do
autor pedido o que está implícito no pedido principal. ex.:
pedido de prestações periódicas. Pois não há necessidade de
pedir as vencidas e as vincendas, somente as vencidas, por que
elas já estão previstas em Lei e/ou implícitas no pedido
principal. Ex.²: Juros legais e correção monetária, só não estão
inclusos os juros convencionais (convencionado pelas partes).
Ex.³: condenação do réu ao pagamento das custas processuais
e honorários advocatícios (art. 20, CPC); não há necessidade de
incluir no pedido, já está previsto em Lei.
• Aditamento do pedido – art. 294. Enquanto não houver
citação o autor pode aditar a inicial, acrescentar um pedido na
petição inicial. E a contra-fé deve ir juntamente com o
aditamento. Mas ele deve recolher o valor das custas
acrescidas.
• Modificação do pedido – o autor não pode acrescentar nada
na petição após o réu ser citado, a não ser que o réu concorde
com o que o autor quer acrescentar. Mas ainda que o réu
concorde, não poderá passar da fase saneadora por que o Juiz
já fixou o ponto controvertido (*PROVA*). Se o réu foi revel, o
autor pode aditar a inicial, mas o réu terá novo direito ao
contraditório.
RITO SUMÁRIO
A filosofia também é a celeridade e a segurança jurídica. Pois o
processo de começar e acabar em 60 dias (máximo 70).
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I – Princípios Inerentes
• Celeridade processual – consistente na prática de atos
processuais com prazo determinado para sua finalização, tendo
em vista tratar-se de causas de complexidade mediana e de
valor econômico também mediano.
• Oralidade – onde iremos encontrar, desde já, na fase
postulatória a possibilidade de resposta na forma oral. O réu é
citado e intimado para comparecer a uma audiência de
conciliação (feita pelo juiz, ou o juiz com conciliador), e se não
houver o acordo o réu terá a chance de apresentar a resposta.
Onde até mesmo qualquer tipo de impugnação, recurso, deve
ser feita na forma oral.
• Concentração da causa - todos os atos devem ser praticados
em apenas uma única audiência e não sendo possível a
realização de todos os atos, deve ser em uma data muito
próxima (máximo 30 dias).
10/06/08 - terça-feira
12/06/2008 - quinta-feira
17/06/08 - terça-feira
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INDEFERIMENTO DA P.I.
O juiz vai extinguir o processo, pois a petição não atende os requisitos
e o autor não emendou nem aditou a inicial, ou o juiz desde logo tem
que indeferir a petição inicial, pois esta faltando condição da ação.
I – Causas – art. 295
I – quando for inepta (§ único, Considera-se inepta a petição inicial
quando: I - Ihe faltar pedido ou causa de pedir, antes o juiz deve
mandar corrigir a petição inicial; II - da narração dos fatos não
decorrer logicamente a conclusão, antes deve intimar o autor para
corrigir, clarear o que está confuso, no prazo de 10 dias; III - o pedido
for juridicamente impossível, o juiz indefere direto, pois é condição da
ação; IV - contiver pedidos incompatíveis entre si, antes ele intima o
autor para escolher qual o pedido que ele quer, no prazo de 10 dias).
II - quando a parte for manifestamente ilegítima (indefere de logo,
pois a parte ou é legitima ou não é, com exceção da nomeação à
autoria);
III - quando o autor carecer de interesse processual (indefere de logo,
pois ele não tem interesse de agir que é condição da ação, o
interesse está relacionado à busca da tutela jurisdicional mas da
forma e do modo adequado em Lei;
IV - quando o juiz verificar, desde logo, a decadência ou a
prescrição (art. 219, § 5º), são preliminares de mérito, e não vai dizer
quem tem o direito, mas ele resolve o mérito indeferindo a petição
inicial (ÚNICO CASO);
V - quando o tipo de procedimento, escolhido pelo autor, não
corresponder à natureza da causa, ou ao valor da ação; caso em que
só não será indeferida, se puder adaptar-se ao tipo de procedimento
legal. O juiz vai intimar o autor para que adéqüe a petição, no prazo
de 10 dias;
Vl - quando não atendidas as prescrições dos arts. 39, parágrafo
único, primeira parte, e 284.
II – Sentença
O ato que indefere uma petição inicial é uma sentença. É uma
sentença, em regra, terminativa. Só será definitiva no caso da
prescrição e decadência. Desta sentença cabe um Recurso, que é o
de Apelação (que é interposto ao Juiz da causa), no prazo de 15 dias
(***PROVA***).
III – Juízo de Retratação
No prazo de 48 horas o Juiz pode se retratar (“voltar atrás na sua
decisão”). Se o juiz se retratar, ele determina a citação do réu, para o
processo voltar a caminhar (por aproveitamento dos atos
processuais...). Se o juiz não se retrata, ele encaminha o processo ao
TJ, e não manda citar o réu.
DA RESPOSTA DO RÉU
I – Direito de Defesa ou de Exceção
Após a citação do réu começa a contar um prazo para resposta do
réu, para que ele, se quiser, impugnar a petição inicial.
• Direito subjetivo público – pois o réu também tem interesse
em que a ação chegue ao seu fim, tanto que após a citação o
autor não pode desistir da ação sem o consentimento do réu.
Em regra, o pedido do réu é que o juiz declare improcedente o
pedido do autor (pedido negativo).
• Direito autônomo – pois independe do direito material, ainda
que o juiz julgue procedente o pedido do autor o réu teve
direito à sua defesa.
• Direito abstrato – pois o réu não precisa ter nenhum contra
direito (nada para contestar, nenhuma argumentação), mais
ainda assim ele possui o direito de defesa. Se ele possuir um
contra direito, por exemplo, se ele requerer a compensação
alegando que o autor estava o devendo antes, ele possui da
mesma forma o direito de defesa. Direito de ação, que é
pretensão do autor e o direito de defesa é a pretensão do réu.
II – Prazo para resposta
No rito ordinário o prazo é de 15 dias. E no sumário é de 10 dias. E na
ação de depósito, prestação de contas, e cautelar o prazo será de 5
dias. Divisão e demarcação de terras o prazo é de 20 dias. O réu
saberá o prazo quando receber o mandado citatório.
III – Contagem de Prazo
• Juntada de mandado ou AR – O início do prazo, em regra, na
data juntada do mandado ou juntada do AR (aviso de
recebimento, aquele feito pelos Correios, que pode ser MP,
mãos próprias em que somente o réu pode receber). Exclui-se o
primeiro dia, e inclui-se o último.
• Vários réus – o prazo vai começar a contar quando houver a
juntada do último mandado (independente de quem recebeu
primeiro). O prazo para resposta, quando se tem advogados
distintos, dobra (30 dias), somente se informar 15 dias antes de
vencer o prazo que os réus possuem advogados distintos, a
mesma regra é para o defensor público.
• Carta (rogatória, precatória ou de ordem) – será a partir da
juntada da carta aos autos.
• Edital – art. 231; 654; 232. Deve constar:
o Que se trata de uma citação por edital, ela terá um prazo
que varia de 20 a 60 dias (para a informação circular);
o Juiz da vara, qual vara, autor, réu, ação, prazo para a
resposta, advertência (revelia), local, data e juiz da causa.
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Será publicada 2 vezes no jornal de circulação, e 1 vez no
diário oficial. Se a pessoa estiver amparada pela assistência
judiciária gratuita, ela só necessita publicar no diário. O
prazo começa a contar a partir da data da publicação do
edital. Após este prazo de circulação começa a contar o
prazo do réu para resposta, se ele não responder NOMEIA-SE
UM CURADOR ESPECIAL, bem como, réu preso se
advogado, incapaz, citação por hora certa e quando houver
divergência entre o réu e seu advogado.
• Desistência em relação a alguns dos réus – caso João e
Carlos (réus) estejam aguardando a citação do outro réu,
Marcos, para começar a contagem de seus prazos, e o autor
desistir da ação contra Marcos, o prazo dos outros réus vai
começar a contar a partir da juntada da intimação que
homologou a desistência do autor em relação à Marcos. E João
e Carlos tiverem advogados, estes serão intimados e também
os próprios réus, pessoalmente.
IV – Forma
Toda resposta dada elo réu deve vir na forma escrita (rito ordinário,
no sumário e sumaríssimo pode ser oral)
19/06/08 - quinta-feira
DA RESPOSTA DO RÉU
I – Espécies de Defesa ***PROVA***
• Processual – única prevista no Código (visa atacar
exclusivamente o processo)
o Direta (toda defesa processual direta é apresentada via
contestação)
Peremptória (ataca o processo direta e
imediatamente visando primeiramente a sua
extinção, por falta de condições da ação ou
pressupostos processuais insanáveis pois ela visa
extinguir o processo)
Dilatória (visa apenas dilatar o curso do processo,
em se tratando de pressuposto processual sanável;
o processo não acaba mais no tempo determinado;
quando esse erro não for sanado o juiz extingue o
processo, se tornando uma defesa processual direta
peremptória; incompetência absoluta é alegada
aqui)
o Indireta
o Dilatória (visa atacar o processo de maneira indireta
e mediata dilatando o curso do processo
apresentando pressuposto processual referente ao
Juiz; alegando impedimento, suspeição ou
incompetência; é apresentada via exceção
processual; incompetência relativa, que pode ser
territorial ou valor da causa)
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• Meritória - toda defesa meritória é apresentada via
Contestação (Visa atacar o pedido e a causa de pedir, os fatos
e fundamentos jurídicos)
o Direta (quem tem que provar é o autor)
Alega que os fatos não existem;
Se os fatos existirem não trazem conseqüências
jurídicas.
o Indireta ou objeção ou questão prejudicial ou exceção
substancial, é por construção doutrinária (quem tem que
provar é o réu) – o réu confirma a existência dos fatos
confirma as conseqüências jurídicas, mas, apresenta
fatos:
Impeditivos do direito do autor (Ex.: cobrando dívida
de jogo)
Modificativos do direito do autor
Extintivos do direito do autor
Ex.: o réu alega que fez o contrato sim, e que está
devendo, mas que na época dos fatos era absolutamente
incapaz, logo o contrato é nulo.
DA CONTESTAÇÃO
O réu de defende, não ataca. Se o réu não contestar, não haverá
saneamento, nem AIJ. Caberá ao réu se defender.
I – Presunção da veracidade dos fatos articulados na inicial
Se o réu não contestar no prazo devido os fatos serão tidos como
verdadeiros.
II – Princípio da eventualidade ou da concentração da defesa
na contestação
O que réu deve alegar para o juiz, deve ser na contestação que é um
momento único. Sob pena dos fatos serem tidos como verdadeiros.
Ele pode alegar qualquer matéria de defesa ainda que haja entre elas
contradição. Art. 300, 297, 298 CPC.
III – Requisitos (art. 300, 302...)
• Formais
o Toda contestação deve apresentada na forma escrita
o Deverá ser dirigida ao juiz da causa
o Qualificação das partes; o réu se qualifica
o Qualificação do advogado (nome, endereço...), sob pena
de não se considerar a contestação (será intimado para
consertar em 48 horas).
• Intrínsecos - Ataque a causa de pedir e ao pedido
o Deve contestar/impugnar precisa e especificadamente
todos os fatos narrados na petição inicial (art. 302); linha
por linha, fato por fato (não pode dizer que “tudo o que o
autor falou é mentira”, e se fizer isso é revelia).
Presumem-se verdadeiros os fatos não impugnados, salvo:
24/06/08 - terça-feira
IV – Prazo
Prazo de 15 dias para apresentar contestação. Se não ocorre a
preclusão (preclusão máxima) tomar os fatos ditos pelo autor como
verdadeiros.
Art. 303:
II – mesmo que o réu não tenha legado isso o juiz pode conhecer de
oficio, como por exemplo, as matérias de ordem pública.
III – matérias de ordem pública em que o réu alega em qualquer
tempo e grau de jurisdição, só que ele paga tudo que aconteceu
dentro do processo, por todos os atos terem sido feitos inutilmente no
processo.
ART. 301:
Compete-lhe, porém, antes de discutir o mérito, alegar:
I - inexistência ou nulidade da citação – o Juiz apenas suspende
o processo, e prepara a citação correta. Dilatória. Se não se
manifestar ela se torna peremptória, pois o juiz extingue.
II - incompetência absoluta – deveria ser antes do inciso I, pois
ele só pode determinar a citação e após transferir para outra
vara (matéria, função, pessoa e hierarquia - absoluta) -
Dilatória ele não extingue o processo. Se não se manifestar ela
se torna peremptória, pois o juiz extingue.
III - inépcia da petição inicial – art. 295, §único, I, II, III e IV
(extingue o processo, pois já ocorreu a citação do réu)
IV – perempção – perda do direito de ação pelo abandono do
processo por mais de 3 vezes. Peremptória.
V – litispendência – quando há outro processo exatamente
igual em outra vara. Peremptória.
Vl - coisa julgada – peremptória.
VII – conexão - É quando for comum, em duas ou mais causas,
o objeto ou a causa de pedir. Há também, conexão pela causa
de pedir pelo objeto, conjuntamente, quando há identificação
destes elementos, mas não há de partes. Art. 103 – DILATÓRIA,
pois vai remeter a outro juízo. Se fossem comarcas iguais julga
o que despacho em primeiro lugar, comarcas distintas, é
aquele que citou em primeiro lugar.
Vlll - incapacidade da parte, defeito de representação ou falta
de autorização – divido em 3 partes (art. 13):
• Incapacidade da parte – dilatória, pois o juiz não vai
extinguir, vai intimar para constituir um
EXCEÇÃO E RECONVENÇÃO
Da Reconvenção
Reconvenção não é defesa, é contra-ataque, é ação. “M.M. Juiz julgue
improcedente o pedido do autor e diga que o direito é meu”. Fica
dentro dos próprios autos, mas feita em peça distinta. O autor vira
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Ru, e o réu virá autor. Agora será o reconvinte (réu) e o reconvindo
(autor). Que será apresentado em um prazo de 15 dias, depois desse
prazo pode o réu agir? Pode. Propondo uma nova ação, que pode ser
distribuída a outra vara, e neste caso haverá a conexão.
I – Natureza Jurídica
Não é defesa, é pedido, ação. A natureza jurídica é de uma ação, pois
ele está pedindo.
II – Distinção entre compensação e reconvenção ***PROVA***
Compensação:
• É matéria de defesa meritória indireta (pois ele se defende), é
exceção substancial.
• É matéria de direito material (estudada em direito civil)
• Não amplia o tema decidendo (a discussão); confirma os fatos
as conseqüências jurídicas.
• Apenas em se tratando de direito patrimonial.
• Obrigatoriamente o réu reconhece a existência dos fatos e das
conseqüências jurídicas.
Reconvenção
• É ação do réu contra o autor.
• Matéria processual (estudada em processo civil)
• Quer ampliar o tema (quer receber o crédito, a diferença).
• Qualquer direito.
• Ele pode reconhecer a existência dos fatos e das conseqüências
jurídicas, mas não é obrigado.
III – Autonomia da Reconvenção Art. 317
Se a reconvenção é uma ação e a petição inicial teve que atender aos
pressupostos processuais, condições da ação; obrigatoriamente a
reconvenção também deve obedecer/atender aos mesmos requisitos
e pressupostos de qualquer outra ação. A diferença é que a ação é
distribuída, mas a reconvenção não, pois é endereçada diretamente a
um juiz, que é o da primeira ação, entretanto ela é registrada.
Ela possui vida própria, é autônoma, precisa da ação para nascer,
mas não precisa para viver. O juiz pode extinguir a ação, que a
reconvenção continuará existindo.
IV – Indeferimento liminar (no início) da reconvenção
Toda vez que o juiz extingue uma ação é com a sentença. A doutrina
e a jurisprudência não entraram em acordo com relação a qual ato
que extingue a reconvenção (com uma pequena vantagem da
corrente que entende que é uma decisão interlocutória). Mas se for
uma decisão interlocutória, o recurso é o agravo de instrumento com
prazo de 15 dias, e se for sentença é com a apelação no prazo de 15
dias.
V – Conexão com a causa principal
Arts. 315 e 103
Está relaciona aos fundamentos da defesa. Aqui que tem a diferença
com o pedido contraposto. Pois o pedido tem que ser apresentado
26/06/08 - quinta-feira
Decretada a revelia, outro efeito é que o réu não mais será intimado
de nenhum ato processual, nem mesmo da sentença. A não ser que
dentro dos autos tenha advogado, que deverá ser intimado de todos
os atos. Mas ele pode intervir a qualquer momento no processo, só
que ele recebe no esteado em que o processo se encontra. Art. 322.
O réu não pode alegar nada do passado, salvo matéria de ordem
pública, que pode ser alegada em qualquer tempo e grau de
jurisdição (ex.: incompetência absoluta...). Após a sua manifestação
ele volta a ser intimado dos atos do processo.
III – Modificação do pedido e da causa de pedir
Pode modificar. Mas o réu deverá ser novamente citado, com novo
prazo para resposta. Art. 321. Pois é uma nova ação sendo proposta.
IV – Alternativas para o desenvolvimento procedimental
O juiz vai recebe os autos e vai verificar que o chefe da secretaria ou
escrivão, certificou que o réu apresentou ou não a resposta, no prazo
ou não. Com essa certidão o juiz vai buscar caminho mais rápido para
decidir a lide, pois uma característica do nosso código é a
elasticidade.
V – Hipóteses em caso de falta de contestação
• Fatos tidos como verdadeiros (revelia produz os efeitos), assim
não há necessidade do Juiz marcar audiência nem nada, vai
direto pra fase decisória, o juiz estará fazendo o Julgamento
antecipado da lide.
• Fatos não produzem os efeitos da revelia, o juiz vai determinar
a audiência de Instrução e Julgamento pelo autor, ele deve
produzir provas do que ele está falando (ou quando o juiz,
REVISÃO
Fase Saneadora –
Audiência preliminar -> se tivesse conciliação (extinção pelo art. 269,
III); se não tiver vai para o saneamento (onde o juiz fixa o ponto
controvertido, defere provas e marca a Audiência de Instrução e
Julgamento, quando houver necessidade)
Fase Instrutória/Probatória –
ELABORADA POR SUELEN CRISTINA MEDEIROS MENDES –
suelencmm@hotmail.com
Tenta a conciliação novamente, se houver, extinção pelo art. 269, III;
se não houver vai para a produção de provas, perito, depoimento
pessoal, testemunhas e alegações finais (ou memoriais).
Fase decisória –
Fase da sentença de mérito, em regra. Valoração das provas.
Sumário:
Fase postulatória e Saneadora (são uma só) –
Petição inicial, contendo os requisitos dos art. 282 e 283
(pressupostos processuais, condições da ação e etc.), mas tem coisas
diferentes do sumário e se não apresentar ocorre a preclusão, não
terá outra oportunidade para fazer tais atos. Art. 276. :
• Mais juntada de documento;
• Mais rol de testemunhas;
• Se quiser prova pericial desde já deve requerer (tem que pedir
as provas que deseja, não pode pedir depois);
• Indicar o assistente técnico (perito particular do autor) poderá
indicar somente na petição inicial, se não indicar perde o
direito de indicar;
• Obrigatoriamente quesitação (são perguntas que o autor desde
já é obrigado a formular.
-> despacho inicial, preliminar ou liminar -> citação e intimação para
comparecer em Audiência de Conciliação -> 15 dias para resposta ->
que pode ser contestação, pedido contraposto, impugnação ou
exceção (explicar cada um) -> Audiência preliminar -> se tivesse
conciliação (extinção pelo art. 269, III); se não tiver vai para o
saneamento (onde o juiz fixa o ponto controvertido, defere provas e
marca a Audiência de Instrução e Julgamento, quando houver
necessidade)
Fase Instrutória/Probatória –
Tenta a conciliação novamente, se houver, extinção pelo art. 269, III;
se não houver vai para a produção de provas, perito, depoimento
pessoal, testemunhas e alegações finais (ou memoriais).
Fase Decisória –
Fase da sentença de mérito, em regra e valoração das provas.