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UNIPAMPA

OFICINA
PROCESSO DE TRABALHO E
CULTURA DE PAZ

Prof. Marcela Guimarães Silva


Prof. Jorge Alexandre da Silva
OFICINA
OBJETIVOS DA OFICINA
 1 - Problematizar o trabalho como forma de
contribuir para uma cultura de paz, não violência e
garantia de direitos.
 2 - Debater o papel da sociedade civil e do Estado
na construção de políticas públicas em prol da
garantia de direitos e a da cultura de paz.
 4 – Refletir sobre a comunicação como ferramenta
para uma cultura de paz.
TRABALHOS EM GRUPO
 Formar 5 grupos de 8 pessoas.
 Cada integrante deve apontar de que forma a sua
profissão contribui para a cultura de paz;
 Escrever uma mensagem de paz para os demais
integrantes da oficina.
 2 integrantes de cada grupo devem apresentar as
propostas e ler a mensagem.
• Suponhamos que o homem é homem e que é
humana a sua relação com o mundo. Então o amor
só com amor se poderá permutar, a confiança com
a confiança, etc. Se queremos apreciar a arte temos
de ser pessoas artisticamente cultivadas; se
queremos influenciar outras pessoas importa que
sejamos pessoas com efeito verdadeiramente
estimulante e encorajador sobre os outros. (Karl
Marx – Manuscritos de Paris – III Manuscrito).
PAZ NÃO SE FAZ PELA
GUERRA
O TRANSITO PRECISA DE PAZ
O ESPORTE PRECISA DE PAZ
A POLÍTICA PRECISA DE PAZ
A MODA PRECISA DE PAZ
AS FAMÍLIAS PRECISAM DE PAZ
A SEGURANÇA PÚBLICA PRECISA DE PAZ
AS ESCOLAS PRECISAM DE PAZ
 Segundo Frederico Mayor,
(Direitos Geral da Unesco)

 A Cultura de Paz é Paz em ação; é o respeito aos


direitos humanos no dia-a-dia; é um poder gerado
por um triangulo interativo de paz,
desenvolvimento e democracia.
 Enquanto cultura de vida trata-se de tornar
diferentes indivíduos capazes de viverem juntos, de
criarem um novo sentido de compartilhar, ouvir e
zelar uns pelos outros, e de assumir
responsabilidade por sua participação numa
sociedade democrática que luta contra a pobreza e
a exclusão; ao mesmo tempo em que garante a
igualdade política, equidade social e diversidade
cultural.
O TRABALHO PELA CULTURA DE PAZ

PROCESSO:
Ato de proceder, ir por diante; seguimento curso marcha;
sucessão de estados ou mudanças; maneira pela qual se
realiza uma operação segundo determinadas normas,
técnica, método;

TRABALHO:
Atividade coordenada, de caráter físico e/ou intelectual
necessária pára a realização de qualquer tarefa, serviço ou
empreendimento; maneira de trabalhar a matéria, com
manejo ou a utilização de instrumentos de trabalho;
“Para Marx o trabalho é o fundamento da vida social e
assume características determinadas em cada
momento histórico dado. Portanto, todos os momentos
do trabalho, a finalidade, o objeto e os meios do
trabalho são categorias sociais.”
 
 
 Com o trabalho, o homem afirma-se como ser
criador: não só como indivíduo pensante, mas como
indivíduo que age consiciente a racionalmente.
 Visto que o trabalho é atividade prático-concreta e

não só espirital (Iamamoto, 2001).


 Ao transformar a realidade, o homem transforma-se
a si próprio: o processo de criação do ponto de
vista do sujeito, é processo de autocriação humana
(Iamamoto, 2001)
PERSPECTIVA DO PROCESSO DE
TRABALHO
 Do conformismo (Nada vai mudar)
 Da da indiferença ( Não me diz respeito)
 Do messianismo (O salvador da pátria)
 Da resistência (Somos sujeitos da história)
 Do individualismo ( O que eu ganho com isso)
 Da pseudoneutralidade (Não tomo posição)
 Do revanchismo (Bateu levou)
 Do egoismo (Eu sou o melhor)
 Mas como fazer a diferença? ( Não há receita.)
A especificidade da profissão e a
genericidade do trabalho
 A cultura de paz perpassa o meu trabalho?
 Quais as minhas condições de trabalho e como posso
orientá-lo pelos referenciais da cultura de paz?
 Como eu reconheço a cultura de paz como uma necessidade
para orientar o meu trabalho?
 Qual o meu conhecimento sobre o meu trabalho?
 Como o meu trabalho é reconhecido?
 Como interpreto as diversas formas de violação de direitos
que se manifestam em nossa sociedade.
O SONHAR É PECISO

 Enquanto projeto, enquanto desenho de um mundo


diferente, menos feio, o sonho é tão necessário aos
sujeitos políticos, transformadores do mundo e não
adaptáveis a ele, quanto (...) é para o trabalhador, que
projete em seu cérebro o que vai executar antes mesmo
da execução. ( FREIRE,1994, p. 99).
Referências:
 FFREIRE, Paulo. Pedagogia da Esperança. São
Paulo: Paz e Terra, 1994.
 IAMAMOTO, Marilda V. Trabalho e indivíduo
social: um estudo sobre a condição operária na
agroindústria canavieira paulista: Cortez, 2001
 http://www.comitepaz.org.br/a_cultura_de_p.htm

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