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Matriz de atividade individual *
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Módulo: 2
Título Requisitos da Aprendizagem
Aluno: HENRIQUE BUARQUE ROCHA MOTA
Disciplina:  cc
 c  Turma:MES30EAD_T0041_0211
Introdução
Esta atividade visa mostrar uma parte das dificuldades enfrentadas
pelos docentes e, também, todas as habilidades que este deve ter no
exercício da sua função que, não é apenas a comunicação de novas teorias
ou novas descobertas mas a transmissão de fato do conhecimento e, mais
que isso, o despertar do conhecimento nos aprendizes.

Dificuldades encontradas pelo professor em sua prática docente


As dificuldades encontradas pelo professor durante o exercício da
sua função são inúmeras. A principal dificuldade dos professores e a
carreira de docente é a falta de estímulos para exercício da mesma onde,
toda a população, em sua maioria, é estimulada a seguir inúmeras
carreiras e a carreira de docência é deixada de lado ou até menosprezada
uma vez que, até mesmo o governo não valoriza -a. Dificuldades financeiras
pela recompensa muitas vezes insuficientes para a manutenção das
condições básicas para uma vida, então, como aprimorar os
conhecimentos? Aprender novas técnicas? Muitas vezes realizando turnos
dobrados ou até mesmo desempenhando outras atividades.

Dificuldades, também, na falta de estrutura para o desempenho


adequado da função e por conseqüência , quando esta não é desempenhada
da forma esperada acaba gerando uma outra dificuldade encontrada pelos
professores que é a evasão escolar onde o aluno começa e continua seus
estudos, quando continua, dois, três anos depois ou até mais, chegando ao
momento em que a educação terá que lutar que inúmeros fatores que vão
desde o esgotamento físico até ao descrédito em aprender, uma vez que
muitos voltam a escola apenas para a obtenção de um diploma para
conseguir um emprego e não vive uma das coisas mais intrig antes e
emocionantes da vida que é o aprendizado, a descoberta.

Expectativas do professor quanto à inteligência do aluno


Tornou-se rotina, o professor inicia a abordagem de um conteúdo

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antes mesmo de identificar o que sua turma efetivamente conhece sobre o
que será tratado, desconsiderando todos os problemas na educação do
nosso pais e, pasmem, desconsiderando os inúmeros tipos de inteligências
existente na turma, passando, assim, a tratar como irrelevante as formas
de inteligência e por conseqüência as dificuldades no aprendizado dos
aluno(s). Um tema tão atual e corriqueiro nos dias atuais nos mostra a
falsa impressão de novidade mas, este tema não é novo e já foi
amplamente discutido no passado. O que chamamos de con hecimento
prévio tem inúmeras variáveis. Para Jean Piaget ³o termo designa os
saberes que os alunos possuem e que são essenciais para o aprendizado´ e
para entender como a criança passa de um conhecimento mais simples
para um mais complexo, Piaget conduziu um trabalho que consistia em
observar exaustivamente como os pequenos comparavam, classificavam,
ordenavam e relacionavam diferentes objetos, ele compreendeu que a
inteligência se desenvolve por um processo de sucessivas fases, ³Para que
um novo instrumento lógico se construa, é preciso sempre instrumentos
lógicos preliminares; quer dizer que a construção de uma nova noção
suporá sempre substratos, subestruturas anteriores e isso por regressões
indefinidas´, dependendo da qualidade das interações de cada a luno com o
meio, as estruturas mentais ± condições prévias para o aprendizado ± vão
se tornando mais complexas até o fim da vida. Em cada fase do
desenvolvimento, elas determinam os limites do que os alunos podem
compreender.

Assim, os alunos, com seus conhecimentos prévios, recebem novas


informações e torna aquele conhecimento prévio mais complexo a partir do
momento em que reflete sobre o conteúdo novo.

Mas como sondar o saber existente em sala de aula? Antes mesmo


de começar a sondagem o professor tem qu e aceitar que aquela sondagem
não é apenas para compor o diário mas, principalmente, um guia para
orientar as atividades. Para detectar o conhecimento prévio não basta
apenas conversar com os alunos, em uma conversa muitas capacidades
ainda ficam camuflada s. O melhor caminho a ser utilizado é propor
situações-problemas, desafios que obriguem a mobilizar a mobilizar os
conhecimentos que possuem e até a criatividade para resolver o problema.
Com isso, o professor estará descobrindo os conhecimentos prévios e,

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também, mostrando a aplicabilidade da disciplina, estimulando os alunos
pois estes percebem a necessidade e aplicabilidade do que foi ensinado e
que necessita aprender mais.

Comunicação entre professor e alunos


O papel do professor na sala de aula não é o de uma pessoa
superior e inquestionável, dona da verdade sem questionamentos, o
professor desempenha o papel de facilitador do conhecimento, uma pessoa
que esta ali pela experiência anterior, para mostrar o caminho e aprender
novos caminhos, porque não?

A comunicação entre professor e aluno deve ser feita no mesmo


nível de linguagem, sempre preservando, quando possível, a ampliação do
nível lingüístico empregado, uma vez que o papel do facilitador em uma
discussão é compreender e ser compreendido.

A comunicação entre professor e aluno é essencial para um melhor


aproveitamento do aluno e para o professor ter um melhor G  e
adequar a transmissão do conhecimento que o aluno necessita naquele
momento ou até se ele esta em condições psicológicas de receber
determinada informação onde muitas vezes o aluno tem facilidade para
aprender e lidar com problemas de determinado assunto mas, outros
assuntos como, por exemplo, alguma briga em casa que o aluno pode ter
interpretado de forma incorreta esta incomodando-o e seus pais muitas
vezes não tem a percepção de que aquele fato aparentemente sem valor
esta interferindo na dificuldade de aprendizagem.

Conhecendo seus alunos o professor tem uma maior percepção das


dificuldades e quando estas dificuldades são superadas e, melhor ainda,
reconhecidas. Ou até, indo mais além, conhecendo seus alunos o professor
tem condições de perceber com mais clareza qual o motivo do fracasso
escolar onde muitas vezes pode ter sido gerado por condições inadequadas
de aprendizagem em c lasse.

Interação entre os participantes


A interação entre os participantes pode ser vista na interação
³professor x aluno´, ³professor x professor´ e também na interação
³[(aluno x aluno) x professor]´. Na realização de um trabalho em grupo,

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por exemplo, existe um pensamento equivocado de que barulho em sala de
aula é sinônimo de desordem e que um ambiente quieto é sinônimo de bom
comportamento mas, este ³bom comportamento´ pode esconder inúmeras
dúvidas e problemas de aprendizagem. A atividade em grupo é a dinâmica
mais eficiente para trazer melhores condições de aprendizado. Com a
interação os alunos aprendem a respeitar outros pontos de vista ou até
mudar seu ponto de vista; Os mais tímidos se soltam pois estão
conversando com colegas que explicam seu ponto de vista e falam sobre
seu cotidiano. Cabe ao professor acompanhar a produtividade dos grupos,
supervisionar e aproveitar para estreitar o vinculo com seus alunos.

Já com a interação ³professor x professor´ alunos e professores


saem ganhando. Professo res planejam projetos integradores para mostrar
na prática, com mais ênfase, a utilização de conceitos e técnicas
aprendidas em sala de aula, troca experiências e percepções com seus
colegas e passam a exercer um papel mais especifico com cada aluno e
passam a ter uma visão melhor da sala de aula, não vendo -a como um todo
mas todas as suas especificidades.

Habilidades cognitivas
Aprender pressupõe um esforço cognitivo e requer força de
vontade, disciplina, concentração e dedicação. O conhecimento deve fazer
os alunos se sentirem inteligentes, capazes, fortes e autônomos. O grande
desafio do professor é mostrar aos seus alunos que o aprender pode ser
muito prazeroso e desafiante. O professor deve estimular o
desenvolvimento das habilidades cognitivas dos seus alunos, por exemplo,
fazendo trabalhos em grupo que estimule intrigue o aluno na busca da sua
solução que nem sempre necessita ser relacionado à disciplina, pode ser
para mostrar um conceito de cidadania, por exemplo, que no fundo é um
dos principais papéis da escola e por conseqüência do professor, o de
formar cidadãos, uma vez que é essencial para os alunos ter outros adultos
como referencia, além da própria família. O professor, certamente, é um
deles e, por isso, pode causar um impacto muito positivo na vida deles.

Habilidades afetivas
Cabe ao professor a missão de desenvolver as habilidades afetivas
de seus alunos. Estimulando-os ao reconhecimento de problemas, seja eles

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dentro da escola ou até fora da escola, por exemplo, melhorias que podem
ser feitas na escola, no bairro, na cidade ou até mesmo no pais e no
mundo, estimulando-os ao reconhecimento dos problemas e das suas
soluções.

O professor como facilitador deve provocar seus alunos eliminando


possíveis opiniões tendenciosas, incoerentes adicionando experiência
vivenciais e estimulando a discussão para que estes expressem suas
opiniões e as possíveis soluções de forma verbal ou até mesmo através de
um trabalho, reafirmando o que pensavam anteriormente ou apresentando
uma nova visão sobre determinado problema.

Conclusão
O papel do professor é cinequanon no desenvolvimento da
sociedade como um todo pois esta intimamente ligado a historia de todos,
uma vez que todos tiveram seus professores, seja dentro de uma sala de
aula ou fora dela. O professor tem o papel de auxiliar no processo de
desenvolvimento e amadurecimento do aprendiz , não apenas como cidadão
mas, acima de tudo, como pessoa quanto a sua capacidade de aprender e
desenvolver-se. Sendo o principal requisito da aprendizagem.

Referências bibliográficas
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica.
Orientações Curriculares para o Ensino MédioÑ v2. Brasília: MEC/SEB, 2006.
DEMO, Pedro. Introdução. In: ____. Conhecer e aprender: sabedoria dos
limites e desafios. Porto Alegre : ArtMed, 2000. P. 9-12.
PIAGET, Jean. A equilibração das estruturas cognitivas . Rio de Janeiro:
Zahar, 1975.
PIAGET, Jean. Problemas de Psicologia Genética. Coleção Os Pensadores.
SILVA, Ezequiel Theodoro da. Mal-formado ou mal-informado. In:___. Os
(des)caminhos da escola: traumatismos educacionais. 4ª Ed. Cortez: São
Paulo, 1992. P. 23 -27.
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