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rodoviário de cargas
Brasília (DF) – É o que revela estudo realizado pelo especialista Dr. Marco Aurélio Guimarães
Pereira depois de analisar o rol de obrigações criadas para o transporte rodoviário de cargas
por dezenas de resoluções baixadas pela ANTT – Agencia Nacional de Transporte Terrestre.
Com relação a Lei nº 11.442/2007, que dispõe sobre o transporte rodoviário de cargas por
conta de terceiros e mediante remuneração, a situação não é diferente.
Depois de varias modificações no congresso, existem pelo menos duas resoluções baixadas
pela ANTT as de nº 3.056/2009 e a 3196/2009, complementando a regulamentação dessa
importante questão.
Como se não bastasse, se aprovadas algumas propostas de mudanças em análise pela ANTT,
novas dificuldades podem estar a caminho, a saber:
O fato é que por falta de uma melhor coordenação muitas dessas resoluções passam a
modificar conceitos e criam novas regras alterando resoluções anteriores sem que a nova
determinação seja mais abrangente ou, trate somente de um item complementando a anterior
gerando uma confusão para todo e qualquer empresário que procura atender a legislação na
íntegra.
Para se ter uma idéia querem definir que Consignatário é quem recebe a mercadoria em
consignação quando isto já estava definido em Lei como sendo pagador do frete quando
diferente do remetente ou destinatário. (DECRETO N. 19.473 – DE 10 DE DEZEMBRO DE
1930)
Lembrando que tudo isto somente para atender as determinações da ANTT e, sem esquecer
de atender a legislação do ICMS que também determina mais obrigações.
Entendemos que a solução para tudo isto é que a contratação de frete ficasse restrita somente
a forma Contratual e, constasse do documento fiscal que o frete está regido por este contrato e,
este estipule as condições ou exigências legais pois, do contrário estamos criando uma
situação impraticável para o exercício da atividade de transporte rodoviário de carga.
Fonte: Guia TRC