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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR LUIZ DOURADO

MATHEUS DA CRUZ MOTTA

FRANCIELE DA SILVA MOITOSO

BRUNA DANIELA DA ROSA

DROGAS - LSD

SANTA CRUZ DO SUL - RS

2011
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MATHEUS DA CRUZ MOTTA

FRANCIELE DA SILVA MOITOSO

BRUNA DANIELA DA ROSA

DROGAS - LSD

Trabalho desenvolvido durante a disciplina de


sociologia, como parte da avaliação referente ao
primeiro trimestre.

Profesor(a): Prof. Marisa

SANTA CRUZ DO SUL - RS

2011
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1. INTRODUÇÃO

Neste trabalho serão abordados de forma clara e objetiva os seguintes aspectos da


droga LSD:

- Sua história;

- Seu princípio ativo;

- Seus efeitos;

- Suas contraindicações;
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2. DESENVOLVIMENTO

2.1. HISTÓRIA

O LSD (ácido lisérgico dietilamida) foi sintetizado por Albert Hoffman em 1937, mas
apenas em 1953 é que foram descobertos os seus efeitos alucinógenos. Este químico alemão
estava a trabalhar num laboratório suíço na síntese dos derivados do ácido lisérgico, uma
substância que impede o sangramento excessivo após o parto. A descoberta dos efeitos do
LSD verificou-se quando Hoffman ingeriu, de forma não intencional, um pouco desta
substância e se viu obrigado a interromper o seu trabalho devido aos sintomas alucinatórios
que estava a sentir.

Inicialmente, foi utilizado como recurso psicoterapêutico e para tratamento de


alcoolismo e disfunções sexuais. Com o movimento hippie começa a ser utilizado de forma
recreativa e provoca grande agitação nos Estados Unidos. O consumo do LSD difunde-se nos
meios universitários, grupos de música pop, ambientes literários, etc. Lucy in the Sky with
Diamonds, uma das mais conhecidas músicas dos Beatles, é uma alusão ao LSD.

2.2. PRINCÍPIO ATIVO

O nome LSD, ou LSD-25, é uma abreviatura de dietilamina do ácido lisérgico. Apenas


algumas frações de grama são necessárias para acarretar efeitos no ser humano; 0.05mg
podem causar até 12 horas de alucinações.

O LSD é consumido normalmente por via oral. A droga se apresenta em cartelas


subdivididas em "pontos", que é, efetivamente, onde está o princípio ativo. Para os efeitos
da droga serem obtidos, esse "ponto" é ingerido pelo consumidor, ou simplesmente deixado
embaixo da língua. Além de poder ser ingerido, o LSD pode ser também fumado, apesar
dessa forma de consumo ser incomum.

2.3. EFEITOS

Como acontece com todas as outras drogas, devemos considerar as condições


físicas e mentais do indivíduo e a quantidade ingerida, mas de um modo geral os efeitos do
LSD surgem de30 à 90 minutos após a ingestão de uma dose, durando em média 6 (seis)
horas. Eles podem ser divididos em efeitos físicos e psíquicos, como seguem:
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2.3.1. FÍSICOS

Tremores, aumento da temperatura corporal, da frequência cardíaca, e da pressão


arterial, pupilas dilatadas, aumento da glicemia, suores, perda de apetite, náuseas, tontura,
parestesia (queimação da pele), boca seca, insônia e convulsão.

O uso crônico pode resultar em fadiga e tensão podendo perdurar por vários dias.

2.3.1. PSÍQUICOS

Durante o efeito do alucinógeno são produzidos fenômenos alucinatórios que


envolvem alterações nas percepções: auditivas, visuais, gustativa, olfativa, táctil, perda do
limite entre o espaço e o próprio corpo, podendo causar diversos tipos de acidentes:
domésticos, de trabalho, automobilísticos, etc., despersonalização, sensações de pânico e
medo, ou ainda sinestesias, que é uma confusão de informações sensoriais, onde as
sensações auditivas traduzem-se em imagens e estas em sons, delírio, sensações alternadas
e simultâneas de alegria e tristeza, e de relaxamento e tensão, perda da coordenação do
pensamento, apreensão constante.

As sensações produzidas pelo LSD, ao usuário, são “reais”, provocando medo,


prazer, ansiedade, dor, e com seu uso continuado estes efeitos poderão tornar-se crônicos,
causando: depressão profunda, surtos de esquizofrenia, perda da memória, etc.

2.4. CONTRAINDICAÇÕES

 
Não existem provas das consequências físicas do consumo de LSD; apenas se
conhecem as relacionadas com problemas psicológicos, como a depressão, ansiedade,
psicose, etc.

O flashback é o principal perigo do consumo. Nestas situações, o indivíduo volta a


experimentar a vivência tida com a droga, sem que para tal tenha de consumi-la
novamente. Estes flashbacks podem ocorrer semanas após a ingestão da substância, porém
são poucos os usuários que afirmam terem vivenciado este sintoma.

Há riscos de sobredosagem dada a percentagem muito variável de pureza do


produto. É desaconselhável o consumo não acompanhado/isolado devido a riscos de
distracção perceptiva.

Não deve ser consumido em caso de problemas de saúde mental, depressão ou


crises de ansiedade.

3. CONCLUSÃO
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Concluímos com este trabalho que a droga LSD possui grande influência sobre a
mente humana, a qual gera mistério e curiosidade, angariando assim, milhares de usuários
por ano. Seus efeitos físicos são ínfimos, porém os psíquicos podem ser graves, dependo da
situação, muitas vezes provocando suicídio ou homicídio por parte de seus usuários. Por
isso, esta droga, se usada, deve a ser com extremo cuidado por parte do usuário. A ação de
usá-la, ou não, depende apenas do mesmo que, após analisar seus efeitos e
contraindicações, deve fazer ir sua escolha.
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4. BIBLIOGRAFIA

http://www.unifesp.br/dpsicobio/cebrid/quest_drogas/lsd.htm#1

http://linhatoxicodependencia.blogs.sapo.pt/4023.html

http://www.infoescola.com/drogas/lsd/

http://www.brasilescola.com/drogas/lsd.htm

http://www.psicologia.com.pt/instrumentos/drogas/ver_ficha.php?cod=lsd

http://drogas.netsaber.com.br/index.php?c=163

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