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RESUMO
O Brasil passa pela transição nutricional caracterizada pela presença de alimentação
inadequada. O padrão alimentar brasileiro tem apresentado mudanças, com maior
consumo de alimentos industrializados, em substituição à comida caseira. Estudos
recentes demonstram que crianças e adolescentes estão aderindo a esse comportamento
alimentar dos adultos com o aumento do consumo de produtos com alto teor energético
e redução de frutas, verduras e cereal. Devido à inadequação das práticas alimentares
entre crianças, devem ser adotadas estratégias educativas, informativas e motivacionais
que enfatizem os benefícios da adoção de uma dieta equilibrada, no ambiente escolar.
Esse estudo visa, por meio de atividades lúdico-didáticas para crianças, possibilitar o
aprendizado a respeito de alimentação saudável, fornecendo condições para escolhas
por alimentos que beneficiem a saúde. Esse trabalho objetivou avaliar o efeito de
intervenção educativa a respeito de alimentos e alimentação saudável entre alunos do
primeiro ciclo do ensino fundamental de escolas municipais de Duque de Caxias/Rio de
Janeiro. Foram selecionadas duas escolas, com amostra de 135 alunos, divididos em:
Controle: 79 e Intervenção: 56. Utilizou-se como metodologia a aplicação de oficinas de
culinária, aulas informativas e gincanas educativas. A avaliação por meio de jogos
possibilitou maior descontração entre os alunos para revelarem seus conceitos. O
rendimento da aprendizagem foi de 70% na escola intervenção. As oficinas e as aulas
expositivas obtiveram adesão e interesse das turmas, que demonstravam prazer
enquanto aprendiam os novos conceitos. O modelo experimentado integrou técnicas
construtivistas que resultaram em aprendizado para os alunos envolvidos, podendo ser
adotado como prática educativa para promoção da alimentação saudável em outras
escolas.
Esse estudo visa, por meio de oficinas de culinária para crianças e adolescentes,
possibilitar o aprendizado acerca de alimentação saudável, fornecendo condições que
podem privilegiar melhores escolhas por alimentos saudáveis. A atividade culinária faz
parte da vida de todos e torna-se interessante, a medida que,envolve vários saberes, não
só se limitando à execução de uma receita, mas, também desenvolvem conceitos ligados
à vários outros assuntos como: higiene pessoal, à Matemática (medidas), Português
(verbalização e leitura das receitas) e todas as demais Ciências. Os alunos poderão
verificar que o alimento inicia a preparação com um aspecto visual, olfativo e tátil e se
transforma em outro produto. O envolvimento com a execução das preparações,
provavelmente, despertará mais interesse para o consumo do produto final7, pois
manipular, preparar e provar alimentos pode estimular seu consumo13.
2-METODOLOGIA
Participaram de estudo alunos matriculados no primeiro ciclo, que corresponde de
1º ao 5º ano do ensino fundamental de duas escolas municipais de Duque de Caxias/Rio
de Janeiro, sendo um grupo controle com 79 alunos, sendo do sexo masculino 63,29 %
e do feminino 36,71% e o outro experimental com 56 alunos, sendo do sexo masculino
53,57 % e do feminino 46,43% .
. As escolas participantes foram escolhidas pela Secretaria Municipal de Educação
de Duque de Caxias, sendo que nenhuma das escolas sofreu intervenção prévia acerca
de alimentação. Pertencem ao 2º e 4º distritos de Duque de Caxias: Campos Elíseos e
Xerém, respectivamente e possuem características socioeconômicas semelhantes.
Apenas uma escola de cada local participou do estudo. Será denominada a escola do
Grupo Experimental como Escola “1” e a do Grupo Controle como Escola “2”.
Foram excluídas do estudo crianças com necessidades especiais e os demais
alunos que não estavam presentes quando foi feita a primeira avaliação com os jogos,
embora tenham participado de todas as atividades propostas à amostra, por se tratarem
de atividades educativas que utilizaram métodos lúdico-didáticos.
Este projeto recebeu o apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do
Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), por meio do Programa de apoio à melhoria do
Ensino das Escolas Publicas do Estado do RJ – E-26/110.212/2-7, e faz parte de um
estudo desenvolvido desde 2004 pelo Grupo de Desenvolvimento de Alimentos para
Fins Especiais e Educacionais (Dafee), laboratório do Instituto de Nutrição Josué de
Castro da Universidade Federal do Rio de Janeiro, cujas pesquisas envolvem a
participação de escolas municipais do Rio de Janeiro.
O objetivo da pesquisa foi o de avaliar o quanto atividades lúdico-didáticas podem
contribuir para a aquisição de conhecimentos a respeito de alimentos e de alimentação
saudável em escolares matriculados em duas escolas da rede municipal de Duque de
Caxias/Rio de Janeiro. Utilizou-se para estimar o conhecimento dos alunos, jogos
lúdico-didáticos, que têm a habilidade de avaliá-los de maneira descontraída,
possibilitando veracidade nas suas respostas14. Tanto o Grupo Experimental, Escola “1”
quanto o Grupo Controle, Escola ”2” participaram de duas avaliações com os jogos. A
primeira no início da pesquisa e a segunda, um mês após o término da intervenção.
No primeiro contato com os alunos foi feita avaliação nutricional, por meio de
pesagem e mensuração da estatura, para cálculo do IMC. Essa avaliação foi realizada
por equipe composta por três nutricionistas e duas alunas de iniciação científica
treinadas. Procedeu-se a pesagem dos alunos por meio de com balança digital Plenna,
graduada de 100 em 100 gramas, peso máximo 150 kg e a mensuração da estatura, em
duplicata, com estadiômetro Sunny. Tanto na escola do Grupo Experimental como na
escola do Grupo Controle, procedeu-se a avaliação nutricional dos alunos, os quais
foram pesados usando o uniforme de educação física (short e blusa de malha) e
descalços, posicionando-se no meio da balança, com os braços soltos ao longo do corpo.
A balança sempre retornou ao marco zero antes de cada pesagem. Para mensuração da
altura os estudantes, de meias ou descalços, mantiveram os calcanhares juntos, coluna e
joelhos eretos e cabeça no plano horizontal, utilizando-se o esquadro do estadiômetro
para a localização exata da medida no mesmo. Os dados foram anotados em planilha
para cálculo posterior, do estado nutricional. Foi utilizada a metodologia descrita por
Mahan e Escott-Stump (1998)15.
Após a avaliação antropométrica os alunos seguiram para suas salas e foram
convidados a jogar. Foi-lhes determinado que os jogos fossem executados
individualmente, reforçando o conceito de que uma das características dos jogos é que
haja regras aceitas em comum acordo entre seus participantes14.
A intervenção foi aplicada na Escola “1”. Foi utilizado como eixo estruturante
oficinas de culinária, completadas por palestras informativas e gincanas educativas. A
Escola “2” participou apenas dos jogos avaliativos, no início e no final da pesquisa.
3.1-AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
Tabela 1-Escola Controle
Escola Controle Desnutridos Eutróficos Obesos Total
35 16 1
Meninos 67,31% 30,77% 1,9% 52
13 11 3
Meninas 48,15% 40,74% 11,1% 27
48 27 4
Total 60,76% 34,18 5,06% 79
17 7 0 24
Meninas 70,83% 29,17% 0%
40 13 2 55
Total 72,73% 23,64% 3,64%
.
Ao término da degustação os alunos perguntavam qual seria a receita da semana
seguinte, o que seria surpresa, porém precedendo a última oficina culinária, foi-lhes
revelada qual seria a preparação: bolo. Dois alunos do 4º ano discutiram: _ “Será bolo
de chocolate?” e o outro corrigiu: _” Não pode ser de chocolate porque é bolo saudável.
Esse diálogo foi uma amostra de que os alunos estavam construindo o conhecimento de
acordo com a proposta de educação nutricional. Segundo Paulo Freire, a construção do
conhecimento deve ser feita com a problematização das idéias do grupo 27, fato
observado no diálogo citado.
Escola
“1” PRATO 1 PRATO 2
A 9,1% 30,9%
B+ 20,0% 21,8%
B- 0,0% 1,8%
C+ 18,2% 9,1%
C- 3,6% 9,1%
D+ 29,1% 21,8%
D- 20,0% 5,5%
Escola“1”
4- CONCLUSÃO
A avaliação do conhecimento dos estudantes por meio de jogos lúdico-
pedagógicos obteve resultados fidedignos, pois segundo Cortez (1996) durante esses
eventos os alunos não se sentem avaliados e respondem espontaneamente. A dificuldade
de se avaliar a dieta humana tem induzido pesquisadores a utilizar vários tipos de
inquérito alimentar para conhecer assuntos relacionados à alimentação29, embora este
estudo não tenha sido direcionado a avaliação do consumo alimentar, mas a avaliação
do conhecimento dos alunos a respeito de alimentos e alimentação saudável, poderia ter
sido utilizado um questionário com perguntas diretas e objetivas, contudo, esse tipo de
avaliação implicaria no uso da capacidade de responder conceitos acerca de nutrição,
habilidade adquirida por volta de 7 ou 8 anos, e nesta pesquisa trabalhamos com alunos
a partir de 6 anos. Crianças mais jovens teriam dificuldades de entender e se expressar,
caso houvesse a aplicação de um teste formal para avaliar seus conhecimentos a respeito
de nutrição. Como a dieta consiste em assunto pessoal e subjetivo 8, poderiam se sentir
obrigadas a fornecer respostas consideradas corretas, não procedendo de maneira
natural, como ocorreu enquanto participavam dos jogos.
Os resultados dos jogos do prato e da pirâmide demonstraram que ambos os
grupos, o controle e o experimental, apresentavam pouco conhecimento a respeito de
alimentos e alimentação saudável. Já os jogos da boquinha e do carrinho foram
executados com facilidade, o que pode ser explicado pelo fato de que os alimentos
pontuados como saudáveis nestes jogos de ligar (leite, ovos, frutas e hortaliças), são
comumente ofertados na merenda escolar aos alunos, e que suas gravuras nos impressos
foram sugestivas aos estudantes, que, quando as visualizaram, influenciaram-se em suas
escolhas, durante a execução. A construção do conhecimento pode ser comprovada
pelos resultados da segunda aplicação dos jogos, quando o grupo que participou da
intervenção obteve grande melhora dos resultados, enquanto o grupo controle manteve-
se abaixo da pontuação considerada como efetiva igual ou acima de 70% de acertos,
havendo piora nos jogos do prato e pirâmide.
As atividades desenvolvidas com o grupo experimental despertaram muito
interesse dos alunos, que se identificaram com os eventos, demonstrando empenho
crescente em participar ativamente, questionando sempre seus professores a respeito do
retorno da equipe da pesquisa e de quais seriam os alimentos para prepararem no
próximo evento, cooperando com a valorização da higiene pessoal (higiene das mãos) e
uso do uniforme. As oficinas de culinária estimularam a curiosidade dos estudantes pela
composição dos alimentos preparados, na medida em que conheciam seus ingredientes
antes do preparo e os correlacionavam à pirâmide alimentar. A prática desta atividade
em grupo pode incentivar a cooperação entre os alunos, que aceitavam trocar o material
utilizado com o colega. A degustação foi apreciada pelos alunos que puderam testar ser
possível o preparo de alimentos saborosos utilizando-se ingredientes saudáveis, além de
estimular sua auto-estima, pois puderam provar o que prepararam e, em alguns casos,
levar para casa para oferecer para algum familiar, multiplicando, assim, o interesse por
alimentos saudáveis.
As atividades desenvolvidas em sala de aula proporcionaram a informação de
forma interativa, a partir do momento em que as crianças foram questionadas a respeito
do que estava sendo exibido no pôster e na pirâmide dos alimentos, situando alimentos
conhecidos do seu cotidiano, em ambos os materiais e separando os mesmos por grupos,
de acordo com as divisões da pirâmide. Durante as gincanas educativas houve
cooperação entre os membros dos grupos, que discutiam quais gravuras deveriam
escolher para proceder à colagem, com interesse de demonstrar conhecimento para
vencer o jogo e receber o brinde (cartela com adesivos de frutas e legumes),
caracterizando o comportamento de integração desenvolvido durante jogos de maneira
geral14.
As oficinas culinárias proporcionaram o aprendizado de maneira lúdica, pois foi
um momento de descontração em que os alunos fizeram abordagens a respeito de sua
relação com os alimentos, qual o significado da comida para cada um, utilizando
produtos conhecidos que os alunos denominavam com facilidade e a possibilidade de
conhecerem alimentos novos, como o açúcar mascavo, ricota e a farinha de trigo
integral, além de desenvolverem outras atividades durante o evento, como a correlação
dos ingredientes na pirâmide dos alimentos, a abordagem acerca da composição
nutricional das preparações, o estímulo sensorial pela manipulação dos produtos e a
degustação, quando cada estudante pode comprovar a possibilidade de se preparar
alimentos saborosos e nutritivos, em momentos prazerosos. Segundo Castro (2007),
práticas educativas em saúde que utilizam conteúdo informativo e motivador, como as
oficinas culinárias desenvolvidas em seu estudo, privilegiam a construção coletiva do
conhecimento. O ato culinário é uma prática de integração social, que valoriza o aspecto
simbólico da alimentação e relaciona o preparo do próprio alimento como uma atitude
direcionada para a saúde e para a educação alimentar (Castro et al, 2007), valorizando
desde a higiene necessária para essa prática até a escolha dos produtos e da técnica do
seu preparo, o que sempre se enfatizou nas oficinas culinárias desenvolvidas nesta
pesquisa.
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