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realidade
“E acrescentou: Em verdade, em verdade vos digo que vereis o céu aberto, e os anjos de
Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem” (Jo 1.51)
É nele que encontramos Deus: “Respondeu-lhe Jesus: Há tanto tempo que estou
convosco, e ainda não me conheces, Felipe? Quem me viu a mim, viu o Pai; como dizes
tu: Mostra-nos o Pai?” (Jo 14.9). Um corinho cantado em nossas igrejas diz, em forma
de oração: “Quero te ver”. Antes de cantá-lo, leia Êxodo 33.20: “E disse mais: Não
poderás ver a minha face, porquanto homem nenhum pode ver a minha face e viver”.
Quem quiser ver Deus, olhe para Jesus, “o qual é imagem do Deus invisível” (Cl 1.16).
Ele é o novo templo. Por isso, logo no capítulo 2 de João ele fala do santuário
como sendo seu corpo. Aliás, isto é típico em João: uma declaração de Jesus, em um
capítulo, sinaliza um evento no capítulo a seguir. A escada de Jacó sinaliza o evento de
João 2.13-22. Quem quiser ter comunhão com Deus pode tê-la em Jesus.
É em Jesus que Deus mora. Diz Colossenses 1.19: “Porque aprouve a Deus que
nele habitasse toda a plenitude”. Ninguém precisa subir a monte algum para orar. Deus
não mora em montes, mas em Jesus. Ore a Deus pela mediação de Jesus.
Muitos cânticos e muitas pregações estão varrendo Jesus para baixo do tapete.
Prega-se e canta-se a periferia do evangelho, mas não a sua essência, que é uma pessoa,
Jesus. Ele é a escada de Jacó, por onde anjos sobem e descem. Ou seja, ele é a via de
acesso entre Deus e os homens. O crente não precisa de anjos, nem de gurus humanos,
pois tem Jesus. Este tesouro espiritual e teológico precisa ser redescoberto e
reenfatizado com todo vigor.
Jacó sonhou com uma escada que ligava terra e céus. Seu sonho se concretizou:
Jesus chegou. Ele é a via de comunhão com Deus. Ele é a maior necessidade da igreja.
Nele a igreja pode encontrar seus sonhos e realidades.