A Transfiguração é a magia mais constante que se conhece, ela está presente em tudo e todos, até os trouxas reconhecem. Tudo se transforma: o seu corpo se modifica constantemente, sua voz engrossa, os ossos crescem, etc; uma lagarta se transforma em borboleta; o girino se transforma em sapo; enfim, Transfiguração é o ato de mudar de forma (trans = mudar; figura = forma).
E para que serve a Transfiguração?
Ora, serve pra tudo: camuflagem, se transformar em animais, serve para dar habilidades especiais, modificar objetos, mudar a cor do seu cabelo, virar um meio animal, transforma-se em elementos da natureza, etc.
Quem inventou a Transfiguração?
Na verdade a história da Transfiguração é muito obscura; como eu já disse, tudo se transforma, porém, provavelmente um dos primeiros povos a adotar a transfiguração como prática mágica foram os celtas. Os celtas eram povos guerreiros e extremamente religiosos, porém, era uma religião diferente do cristianismo, na verdade, cinco fatores diferenciam a religião deles: o culto a Deusa e ao Deus; ausência de proselitismo; reverência à Terra; aceitação da reencarnação; e principalmente a aceitação a magia. Os celtas encaravam a magia como uma religião e não como uma prática, os pagãos ou os camponeses, faziam alguns tipos de sortilégio, geralmente relacionados com a fertilidade dos campos, entre outras coisas. No entanto, existiam ainda os sacerdotes pagãos, que aprendiam durante um tempo de aproximadamente 20 anos, as mais diversas formas de magia, entre elas: Astronomia, Astrologia; Poesia, Filosofia, Adivinhação, etc. eles eram extremamente poderosos, mas também eram modestos e moralistas; eles cuidavam também da parte jurídica e poética do seu povo. Enfim, uma das habilidades desses magos era, justamente, animagia. Eles se transformavam nos animais com quem sentiam mais afinidade (não se sabe se para eles se transformarem em animais havia o uso da varinha, no entanto, eu acredito que seja algo mais interior do exterior). Uma coisa que dificulta o estudo histórico dos celtas é que eles não deixaram nada escrito; os seus ensinamentos eram passados oralmente, para impedir gente inescrupulosa (como os romanos, por exemplo) de ter acesso a esse conhecimento. OBS 1: É, provavelmente, por isso que não existiam bruxos das trevas naquele tempo. OBS 2: Procurem saber do seu professor de História da Magia. Antes, ou ao mesmo tempo, os egípcios já cultuavam deuses antropozomarficos (metade animais), e seus cultos, caro, que precisavam de sacerdotes, que eram os bruxos da época. Com freqüência, eles transformavam madeira e pedra em animais como serpente e escaravelhos, entre outras coisas. Com o tempo a transfiguração, assim como a magia, evoluíram, e agora alguns usam para o mal. No tempo dos saxões, por exemplo, vivia um bruxo muito poderoso que seguia os ensinamentos celtas, o nome dele era Merlim; Merlim devia providenciar que Arthur derrotasse os saxões e os retirassem da ilha. Nesse meio tempo, às vezes aparecia alguém para desafiá-lo. Eram os chamados os duelos de animagos (eles eram mais poderosos que nós, por isso a animagia não era tão rara quanto hoje), o objetivo era se transformar em animal, vegetal ou mineral e derrotar o animal, vegetal ou mineral que o adversário se transformar e é claro que eles mudavam constantemente de formar (sem varinhas!); o duelo poderia durar horas. Um dos duelos de Merlim está descrito no livro A Espada era a Lei, onde Merlim duela com Madame Mim. Apesar da animagia ser algo natural na Idade Média, nesse mesmo tempo pintou um grande adversário: a Igreja Católica. Como todos sabem, ela torturou, matou, proibiu e deportou os bruxos. Depois disso tudo, eles apreenderam dezenas de livros de magia. Num destes livros eles encontraram um artefato mágico raríssimo: A pedra preta; dentro desta pedra existia um encantamento que acabava com todos os encantamentos e feitiços pela pessoa que o lê, no entanto, eles adaptaram a pedra e ela acabou destruindo toda a magia européia. Porém alguns lugares permaneceram quase intactos e eram justamente os lugares sagrados dos celtas. De lá pra cá, a magia mudou muito, contudo conseguimos revitalizá-la, só com o poder e simplicidade que possuíamos, mas ainda assim, somos poderosos…
Capítulo 2 – Tipos de Transfiguração
A Transfiguração se divide da seguinte forma: Transfiguração Evolutiva: É toda transfiguração usada para dar habilidades especiais ou peculiares a seres vivos, principalmente humanos. Ex: mudar de cor, ficar “desiludido”, se transformar em líquido; o desenvolvimento corporal é uma forma de Tranfiguração Evolutiva. Transfiguração Mutante: É toda transfiguração em que se transforma animais em seres de outra espécie ou família, ou, quando se misturam partes dos corpos de mais de um animal. Ex: animagia, Transfiguração Total, Parcial ou Complexa do corpo, trocas cruzadas, etc. Transfiguração Conjurada: É quando transformamos objetos em outros objetos ou damos a eles habilidades específicas. (deve-se tomar cuidado com objetos transfigurados, pois se eles caírem nas mãos dos trouxas, o Departamento do Mau Uso dos Artefatos dos Trouxas não vai gostar nem um pouco!). Ex: xícara em colher, botão em dedal, etc. Transfiguração Alternada: É quando transformamos animais e vegetais em objetos e vice-versa. Ex: botão em besouro, corja em cálice, etc. Transfiguração Inata: Como o nome já diz, é a Transfiguração Natural, ou seja, sem o auxílio de varinha ou palavras mágicas, na verdade as pessoas que conseguem realizá-la, geralmente já nasce com esse poder, são os metamorfomagos, metamorfoanimagos, magicinesistas, a única exceção, os animagos.
Capítulo 3 – Transfiguração Básica para o 1º ano
Antes de mais nada, vamos aprender a desfazer as Transfigurações; 90% das Transfigurações são neutralizados através desse feitiço. Logicamente, deve-se apontar a varinha para o objeto ou o ser vivo enfeitiçado e dizer: Feito Desfeito. Porém, não é obrigatório que o bruxo que realizou a transfiguração desfaça o encanto, outra pessoa pode fazê-lo.
Feitiços Simples de Objetos
Esses são os feitiços padrões que usamos para transfigurar objetos em outros objetos ou em casos não tão simples, em animais, a única regra é que os objetos tem de ter formas semelhantes, por exemplo: fósforo em agulha, vela em caneta, etc. a seguir exemplifico as mais simples e comuns, mas basicamente, é só bater com a varinha levemente duas vezes no objeto.
*Fósforo em agulha: Transfigurus agulha
*Moeda em botão: Transformas budus *Sino em pedra: Transfigurus petrus *Vela em galho: Transformus bellus *Parafina em cera: Transfigurus waxum *Botão em besouro: Transmorficus dumdore *Garrafa em pena: Transfiguratus plumus