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bvio que o potencial de uma guia ser demonstrado pelo vo no cu, pelo mergulho para pegar pequenos animais

para comer, e pela construo de ninhos. bvio que o potencial de um elefante ser demonstrado por seu tamanho, sua fora e seu desajeitamento. Nenhuma guia quer ser elefante e nenhum elefante que ser guia. Eles se aceitam, aceitam seu ser. No, eles nem mesmo se aceitam, pois isso significaria uma possvel rejeio. Eles se assumem por princpio. No, no se assumem por princpio, pois isso implicaria a possibilidade de ser diferente. Eles apenas so. Eles so o que so o que so. Quo absurdo seria se eles, como os humanos, tivessem fantasias, insatisfaes e decepes. Como seria absurdo se o elefante, cansado de andar na terra, quisesse voar, comer coelhos e botar ovos. E que a guia quisesse ter a fora e a pele grossa do elefante. Que isso fique para o homem: tentar ser algo que no , ter ideai que no so atingveis, ter a praga do perfeccionismo, de forma a estar livre de crticas, e abrir a senda infinita da tortura mental.

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