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E VEIO A NÓS O VOSSO REINO

Por

Juarez Duarte Bomfim


Rio Branco-Acre, fevereiro de 2008

Retiro Espiritual do Centro Espírita e Culto de Oração “Casa de Jesus – Fonte de Luz”.

2 a 6 de fevereiro de 2008.

... E VEIO A NÓS O VOSSO REINO

“Jesus disse: Se vossos guias vos disserem: ‘o reino está no céu', então as aves vos
precederam; se vos disserem que está no mar, então os peixes vos precederam. Mas o
reino está dentro de vós, e também fora de vós. Se vos conhecerdes, sereis
conhecidos e sabereis que sois filhos do Pai Vivo”. (O Evangelho de Tomé)

Neste carnaval do ano da graça de 2008 acabo de viver os quatro mais felizes dias da
minha vida, passados num Retiro Espiritual na Colônia de São Francisco, no estado do
Amazonas, em terras pertencentes à comunidade do Centro Espírita e Culto de
Oração “Casa de Jesus – Fonte de Luz”, a Barquinha, presidido pelo querido amigo
Francisco Hipólito Araújo Neto.

Lá chegamos no sábado pela manhã, 2 de fevereiro, dia de Nossa Senhora das


Candeias, e o restante do dia foi utilizado para passeios na belíssima fazenda
encravada na floresta amazônica, nos instalar em barracas ou redes de dormir,
delicioso almoço, banho de piscina e preparação para o trabalho religioso de logo a
noite: celebração no templo do Culto Santo em homenagem a Nossa Senhora, batismo
de crianças das redondezas e encerramento dos trabalhos com festivo bailado no
Coreto.

Cabe aqui uma importante observação sobre a disposição dos participantes nos
alojamentos: separação por sexo dos quase 200 adultos, homens e mulheres casados
dormindo em locais separados.

Este foi o XI Retiro Espiritual realizado durante o carnaval, e desde os tempos do


Velho Pastor, o Sr. Manuel Araújo, é feita essa separação temporária de corpos, como
uma forma compulsória de estabelecimento da abstinência sexual neste trabalho
espiritual.

Pergunta: qual o motivo de tal separação de gênero? Qual a importância da


abstinência sexual para os trabalhos espirituais com Daime?

A recomendação de dieta para tomar o Daime é de abstinência sexual de seis a sete


dias (três dias antes e três depois) e pensamento positivo, isto é, estado físico e
mental harmonioso. Antes que se pense que por trás desse interdito há algum zelo
moralista extremo, é bom lembrar que das dezenas de nações indígenas
ayahuasqueiras na Amazônia, muitas delas estabelecem uma dieta semelhante. Qual o
motivo de tal prescrição?

Existem muitas interpretações e justificativas. Todas envolvem – obviamente - o


porquê do interdito sexual. A energia sexual é considerada a energia que se
transmuta. Está no sistema seminal ou nos testículos do homem e nos ovários das
mulheres. Portanto, se alguém perde sua matéria ou sua energia sexual não tem o
que transmutar. A energia sexual é perdida não somente pelos espasmos sexuais.
Também se perde essa energia pelo stress, pelas crises ou explosões de ira ou
manifestações egóicas.[1] Daí a necessidade da “dieta” e da educação emocional.

Quando o Senhor mandou Moisés preparar o povo de Israel para receber as Tábuas da
Lei no Monte Sinai, recomendou a dieta dos três dias, para a purificação: “Estai
prontos para o terceiro dia; e não vos chegueis a mulher”.[2]

O apóstolo Paulo recomenda a abstinência sexual do casal por concessão e não


imposição: “não vos negueis um ao outro, senão de comum acordo por algum tempo,
a fim de vos aplicardes à oração e depois vos ajuntardes outra vez, para que Satanás
não vos tente pela vossa incontinência”.[3]

A energia sexual corresponde a nossa energia vital, tanto é verdade que ela é usada
para a procriação e perpetuação da espécie, para a nossa sobrevivência. A sábia
natureza estimulou o interesse pela procriação concedendo-lhe o prazer no ato
sexual.

No seu primeiro impulso ela, a energia vital, seduz o homem com o prazer, para
garantir a perpetuação da espécie. E aí está o grande desafio, pois o ser humano
pode, então, se tornar escravo desta energia e passar a ter um comportamento
libertino e promíscuo.[4]

A transmutação da energia sexual - que leva ao despertar da Kundalini através de


práticas esotéricas sagradas - objetiva o despertar espiritual. A abstinência é o
caminho da transmutação da energia sexual para o despertar espiritual.

Daí a sábia precaução do Velho Pastor Manuel Araújo em instituir a separação de


corpos durante o período do Retiro Espiritual do carnaval.

Continuando... no domingo pela manhã foi realizada uma caminhada coletiva pela
floresta, com duas concentrações meditativas, em silêncio, cujo propósito era de
ouvir a voz interior e os sons da floresta, especialmente o canto mavioso dos seus
inúmeros pássaros. Chuva torrencial não conseguiu empanar o brilho de tal atividade,
muito pelo contrário: foi prazeroso caminhar na chuva, lavando os corpos e limpando
a alma.

A tarde foi servido lauto e substancioso almoço, capitaneado pelos deliciosos pratos
preparados com peixes dos rios amazônicos e por rica variedade de sucos de frutas
regionais.

À noite a festa continuou com o bailado em volta do Coreto. Pontos religiosos eram
magistralmente tocados por primorosos músicos e cantados por inspirados puxantes.
Os Seres Divinos desciam sobre os aparelhos que brincavam no salão, irradiando luz e
alegria nos rapazes e moças, homens e mulheres que se engalanaram para aquelas
noites especiais... Festejava-se a comunhão de Deus com os homens, no Baile do
Senhor.

Todavia... o melhor do Retiro ainda nos aguardava...

Depois de merecido descanso, fomos acordados saboreando rico café matutino,


seguido de banhos de cacimba, piscina natural, leitura, lazer e o preparativo para o
ritual de Concentração que se iniciaria à tarde. Os dias e noites que tinham estado
chuvosos e na manhã de segunda-feira nublada deixavam ainda incerta a atividade,
porém o lento dissipar das nuvens anunciavam ensolarada tarde de inverno.

Um mar de redes coloriu o terreiro, clareira aberta no meio da floresta, desenhando


linda mandala, e todos – homens, mulheres e crianças – vestidos de branco para lá se
dirigiram à hora acertada.

O ato litúrgico da Barquinha inicia-se com as Orações: Pai Nosso, Ave Maria, Gloria ao
Pai, Salve Rainha e Credo. Essas rogativas iniciam-se com a Oração que Jesus nos
ensinou.

Pois estava Jesus orando em certo lugar; quando terminou, um dos seus discípulos lhe
pediu: “Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou aos seus
discípulos”.[5] E Ele lhes disse: Quando orardes, dizei: Pai nosso, que estás no Céu,
santificado seja o Vosso nome; venha a nós o Vosso reino; seja feita a Vossa vontade,
assim na terra, como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai as nossas
dívidas, assim como nós perdoamos os nossos devedores, e não nos deixeis cair em
tentações, mas livrai-nos do mal. E assim seja!

Portanto, pedimos ao nosso Pai de Bondade e a nossa Mãe de Bondade que “venha a
nós o Vosso reino” e que também possamos ir ao Vosso reino – o vôo espiritual que o
Daime proporciona - pois é a essa morada do Pai, o reino dos céus, Império do Astral
Superior, cujas primozias nos é concedido mirar no transe místico que o Daime
possibilita, ao qual pretendemos ascender.

Com a consciência expandida propiciada pelo Daime podemos ser agraciados com
revelações de nossas existências. A miração[6] - ou superconsciência - é o estado de
comunhão com Deus, quando se transcende a consciência do ego e se percebe o seu
ser como Espírito, feito à imagem de Deus.[7] A consciência expandida nos leva em
direção às encarnações passadas - e futuras - voltando-se para nossas existências em
outros planos e dimensões.[8]

A memória divina é eterna.[9] E a memória divina reside no homem, como Uma parte
do Todo que se individualiza através do Espírito. Se retirarmos o véu que encobre a
Verdade, ligamo-nos firmemente ao nosso aspecto eterno, a nossa essência – que é
Deus. E assim retornamos à casa do Pai.[10]

O Daime é a luz de Jesus. Assim testemunha São João, o Evangelista: Ali estava a luz
verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mundo. Estava no mundo, e o
mundo foi feito por Ele, e o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os
seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem
feitos Filhos de Deus.[11]

Jesus Cristo chamava a todos para tornarem-se “Filhos de Deus” e receberem a Vida
Eterna[12], e assim poderem entrar no Reino de Deus. “Quem vencer, herdará todas
as coisas; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho”.[13]

Começa a Concentração, após as rogativas. Alguns participantes deitam-se nas redes,


outros em lençóis estendidos no chão, outros permanecem nas cadeiras. Avança a
tarde silenciosa.

A miração coletiva chega forte, uma aura de bem-estar e conforto abençoa a tudo e
todos. Ocasião inenarrável, só compreendida por aqueles que a vive.
Dá-se início a execução de belíssima coroa de orações, salmos e hinos, e o lugar como
que transcende. O mundo espiritual, com todo o seu poder e grandeza, desce sobre a
Terra. Aquele terreiro, coberto pelas copas de frondosas árvores, se metamorfoseia
em imensa catedral.

Santa Teresa de Ávila nos diz que a porta para entrar no castelo interior – que é o
reino de Deus em nós - é a oração.[14] Orações e cânticos: “Quando hinos de louvor
se elevam da garganta do homem”[15] a chama celeste desce à terra e envia sua
iluminação. Quando hinos de louvor “se elevam ao Céu, Deus Ele mesmo desce à
Terra e fortalece o mundo com a Presença Divina”.[16]

Nos encontramos assim em um lugar mítico, onde tempo e espaço linear,


tridimensional, se dissolvem e se justapõem com um outro tempo, um outro espaço,
ontológico, astral, plasmado em nossos corações, na superconsciência da miração.

Este Reino vem até nós e também somos levados a Ele, na percepção intuitiva de que
naquele momento e naquele lugar da celebração litúrgica o sagrado se manifesta, a
força e o poder emanam através do som das vozes e instrumentos que reverberam em
outra dimensão e captamos sua vibração, sintonizados na freqüência certa daquilo
que transcende....

Vivemos um êxtase coletivo. Experiência mística revelatória. Nossos sentidos se


alteram, a luz é mais radiante, vozes e acordes angelicais executam belas canções, o
ambiente ornado com flores celestiais e iluminado pela luz divina.

Como se entra no Reino de Deus? O caminho é Jesus, seguir os ensinamentos do nosso


Mestre, o Senhor Jesus Cristo. “Eu sou o caminho, a Verdade e a Vida”[17]. Só desta
maneira podemos alcançar a redenção, a salvação, a Vida Eterna.

Jesus nos disse: “Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a


Deus”.[18] Para merecer estar naquele lugar e naquela hora sagrada, de descida do
Reino dos Céus, é preciso estar puro, santificado. Intuitivamente fazemos um exame
de consciência, e o Daime nos mostra as nossas faltas, os nossos defeitos. Então a
peia disciplinadora e purificadora desce sobre (quase) todos os participantes.

O Apóstolo Paulo pergunta: “que quereis? Irei ter convosco com vara ou com amor e
espírito de mansidão?”[19] O ensino passa a se dar através da peia. O castigo como
método de disciplina. Lembremos de Jesus Cristo que, investido de um chicote de
cipó, chegou expulsando os vendilhões do templo.

Levo resignadamente a minha cavalar dose de castigo moral, conforme as minhas


imensas faltas. Me seguro em Deus para não sucumbir ao peso da dor e do desespero.
Recordo do exemplo de São Francisco de Assis que, castigado pela dor física que o
acometia na velhice, ora ao Senhor: “peço que não me tires a dor, e sim que me dês
força para suportá-la”.[20]

Quão generoso é o Senhor que nos dá a oportunidade do arrependimento e do perdão,


porém com a mesma advertência feita a mulher adúltera:

- “Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém Senhor. Então lhe disse Jesus: Nem
eu tampouco te condeno; vai e não peques mais”.[21]
E a tarde prossegue. Que pare o tempo! Da mesma maneira que o santo querido São
Francisco das Chagas nos ensina com humildade e simplicidade, o nosso fundador,
Mestre Daniel, vai nos presenteando com ouro, prata e diamantes, que são os seus
divinos salmos.

Para entrar no Reino de Deus é preciso ser puro, estar puro. O livro de Salmos nos diz
que “aquele que é limpo de mãos e puro de coração; que não entrega a sua alma à
vaidade, nem jura enganosamente” subirá ao monte do Senhor, estará no lugar
santo.[22]

O profeta Ezequiel completa: “santo é aquele que aprendeu a distinguir entre o santo
e o profano, a discernir entre o impuro e o puro”.[23]

A condição para tornar-se santo é atender ao chamado para ser de Jesus Cristo, nos
diz o apóstolo dos gentios.[24] E os homens santos de Deus “falam inspirados pelo
Espírito Santo”, nos ensina Pedro.[25]

Lembro que em êxtase o apóstolo Paulo foi arrebatado até ao terceiro céu, e de lá
voltou com a suprema revelação: "porque há um só Deus, e um só Mediador entre
Deus e os homens, Cristo Jesus, homem, o qual se deu a si mesmo em resgate por
todos, para servir de testemunho a seu tempo".[26]

Por isso se considera que a respeito do terceiro céu falou Jesus Cristo: "Eu sou o
caminho a verdade e a vida, ninguém vem ao pai senão por mim";[27] Ele acrescenta:
"Ora, ninguém subiu ao céu senão o que do céu desceu, o filho do homem que está no
céu".[28]

Os céus são as moradas da Casa do Pai. “Há muitas moradas na Casa de meu Pai”[29]
disse Jesus. Sete são os céus, e mesmo sendo apenas sete moradas, em cada uma
destas há muitas: embaixo, no alto e nos lados, com lindos jardins e fontes, e
labirintos e coisas tão deleitosas[30] que agradecidos louvamos a Deus por ter-nos
concedidos ver tantas belezas e primores desses planos espirituais, no estado de
miração. São infinitas as moradas. Sete são os céus,[31] infinitas as moradas,
múltiplas a sua vida.[32]

O apóstolo dos gentios nos diz que “se a nossa casa terrestre desfizer, temos de Deus
um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus”.[33] “E Deus criou sete
céus em cima e sete terras embaixo; sete oceanos e sete rios; sete dias e sete
semanas, sete anos e sete vezes sete anos, e os sete mil anos de duração do
mundo”.[34]

O Zohar nos diz também que em cada um dos céus há um soberano, que governa a
Terra e o Mundo. O poder que emana de cada um deles é trazido do céu à terra. Cada
soberano está preenchido de cima com o poder que ele dá ao mundo de baixo.[35]

Na casa do meu Pai há muitas moradas. Nosso Mestre foi na frente para nos preparar
o lugar, e nos prometeu: “virei outra vez, e vos tomarei para mim mesmo, para que
onde eu estiver estejais vós também”.[36]

Para todos nós, e particularmente para os irmãos que não miram ou têm dificuldade
de mirar, aqueles que ficam apenas “na força do Daime”, o importante é a fé. Pois o
apóstolo Paulo disse “As coisas que olhos não viram, nem ouvidos ouviram, nem
penetraram o coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam”.[37]
... Prossegue a execução da coroa de hinos. É o rogo pela salvação, a busca da
iluminação, quando - se alcançada - o espírito emancipado não estará mais obrigado a
participar do ciclo reencarnatório, de nascimento e morte. “A quem vencer, eu o
farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá”.[38]

A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se teus olhos forem bons, todo o teu
corpo terá luz. Porém, se os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se,
portanto a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas![39]

E reafirma Jesus: “Se, pois, todo o teu corpo é luminoso, não tendo trevas em parte
alguma, todo será luminoso, como quando a candeia te alumia com o seu
resplendor".[40]

Aquela tarde purificadora chega ao fim. A festa da graça divina prosseguirá nos
bailados desta noite e na noite seguinte, terça-feira. Na quarta-feira pela manhã
voltamos para Rio Branco-Acre, revigorados.

“A Deus tudo é possível.”[41]

[1]BUNN, Karl. Kundalini, sexo & tantrismo. Disponível em


http://www.fundasaw.org.br/conteudo.asp?id=70&texto=7003&tipomenu=h&titulo=%C3%83%C5%A1lti
mas%20reflex%C3%83%C2%B5es. Acesso em 8 maio 2005.
[2] Êxodo 19:15.
[3] 1 Coríntios 7: 5-6.
[4] PATRÍCIA (espírito). Violetas na janela. Ditado pelo Espírito Patrícia; psicografado pela médium
Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho. São Paulo: Petit, 2004, p. 207.
[5] Lucas 11:1
[6] Miração são as visões e insights proporcionados pela bebida, o daime.
[7] YOGANANDA, Paramahansa. A eterna busca do homem. Impresso nos EUA: Self-Realization
Fellowship, 2001, p.486.
[8] http://www.espirito.org.br/portal/publicacoes/esp-ciencia/005/reencarnacao-e-psicologia.html
Acesso em 8 maio 2005.
[9] ENVELHECENDO... de Antônio de Oliveira. Disponível em
<http://www.psicologia.com.pt/artigos/ver_artigo.php?codigo=A0211&area=d1>Acesso em 08 maio
2005
[10] João 2:13-22
[11] João 1:9-12.
[12] BUDBERG, Kurt. Vinde a mim. No prelo, 2005.
[13] Apocalipse 21:7.
[14] SANTA Teresa de Jesús. Castillo interior o las moradas. 7 ed. Madrid: Editorial de Espiritualidad,
1999, p. 98.
[15] BENSION, Ariel. O Zohar. O livro do esplendor. São Paulo: Polar, 2006, p. 115.
[16] BENSION, Ariel. O Zohar. O livro do esplendor. São Paulo: Polar, 2006, p. 115.
[17] João 14:6.
[18] Mateus 5:8.
[19] I Coríntios 4: 21.
[20] BOFF, Leonardo; LELOUP, Jean-Yves. Terapeutas do deserto - de Filon de Alexandria e Francisco
de Assis Graf Dürckheim. Petrópolis: Vozes, 1997.
[21] João 8:3-11
[22] Salmo 24:3-4.
[23] Ezequiel 44:23
[24] Romanos 1:6-7
[25] 2 Pedro 1:21.
[26] 1 Timóteo 2:5-6.
[27] João 14:6.
[28] João 3:13.
[29] João 14:2.
[30] SANTA Teresa de Jesús. Castillo interior o las moradas. 7 ed. Madrid: Editorial de Espiritualidad,
1999, p. 239.
[31] Hino Agradecimento de Cecília Maringoni.
[32] Hino Agradecimento de Cecília Maringoni.
[33] 2 Coríntios 5:1
[34] BENSION, Ariel. O Zohar. O livro do esplendor. São Paulo: Polar, 2006, p. 113.
[35] BENSION, Ariel. O Zohar. O livro do esplendor. São Paulo: Polar, 2006, p. 115.
[36] João 14:1-3.
[37] 1 Coríntios 2:9.
[38] Apocalipse 3:12
[39] Mateus 6: 22-23
[40] Lucas.11: 36
[41] Mateus 19:26

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