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From: Plinio Marcos Moreira da Rocha <pliniomarcosmr@gmail.com>


Date: 2009/3/11
Subject: O Judiciário Brasileiro é um Poder Institucional BUROCRATA acima de tudo,
ou não ?
To: Corregedoria@cnj.jus.br

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From: Plinio Marcos Moreira da Rocha <pliniomarcosmr@gmail.com>
Date: 2009/3/11
Subject: Re: Portal CNJ: Manifestação enviada ao STF
To: Ouvidoria CNJ <ouvidoria@cnj.jus.br>

Excelentíssimo Ministro-Corregedor do Conselho Nacional de Justiça,

Este email tem por finalidade a premente e necessária, quiçá visceral, intenção de
provocar o esclarecimento, sobre o quão importante são os ritos processuais,
intrínseco nas respectivas formalizações, dos questionamentos enviados a Esta
Corregedoria, através de Petições Sugestões, calcadas na Constituição da República
Federativa do Brasil de 1988, feitas por um Cidadão Brasileiro, Leigo, uma vez que,
em sendo razoáveis, tais considerações, deveriam, no mínimo, serem avaliadas e
produzir considerações resultantes, como consequências naturais, podendo,
inclusive, em função destas avaliações, a Autoridade Provocada, entender, que AGIR
tambem seja outra consequência natural, de tal forma, a Zelar, Preservar e Fazer
Cumprir o Direito Constituído.

Tal, parte da premissa, de que a CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA


DO BRASIL DE 1988, TÍTULO II - Dos Direitos e Garantias Fundamentais, CAPÍTULO
I - DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS, Art. 5º Todos são iguais
perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: XXXV - a lei não
excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito; LV - aos
litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são
assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela
inerentes; LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que
comprovarem insuficiência de recursos; Capítulo III - DO PODER JUDICIÁRIO;
Seção I - DISPOSIÇÕES GERAIS; Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do
Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os
seguintes princípios: IX - todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão
públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei
limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou
somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do
interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação;

Aproveitamos para chamar a atenção para o Regimento Interno do Conselho


Nacional de Justiça, " Título II - DOS ÓRGÃOS DO CONSELHO, Capítulo II - DO PLENÁRIO, Art.
19. Ao Plenário do Conselho compete o controle da atuação administrativa e financeira
do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos magistrados,
cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da
Magistratura, o seguinte: I - zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo
cumprimento do Estatuto da Magistratura, podendo expedir atos regulamentares, no
âmbito de sua competência, ou recomendar providências; II - zelar pela observância
do art. 37 da Constituição Federal (Art. 37. A administração pública direta e indireta
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também, ao seguinte:) e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a
legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Poder
Judiciário, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as
providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência
do Tribunal de Contas da União e dos Tribunais de Contas dos Estados; V - propor a
realização pelo Ministro-Corregedor de correições, inspeções e sindicâncias em
varas, tribunais e cartórios; Capítulo IV - DA CORREGEDORIA NACIONAL DE
JUSTIÇA, Art. 31. Compete ao Ministro-Corregedor, além de outras atribuições que lhe
forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura: I - receber as reclamações e
denúncias de qualquer interessado, relativas aos magistrados e aos serviços
judiciários auxiliares, serventias, órgãos prestadores de serviços notariais e de registro
que atuem por delegação do poder público ou oficializados, determinando o
arquivamento sumário das anônimas, das prescritas e daquelas que se apresentem
manifestamente improcedentes ou despidas de elementos mínimos para a sua
compreensão, de tudo dando ciência ao reclamante; II - determinar o processamento
das reclamações que atendam aos requisitos mínimos de admissibilidade, recebendo
as correspondentes defesas prévias e propondo perante o Plenário a rejeição do
pedido ou a instauração do competente processo administrativo disciplinar;
Devo ressaltar, que os documentos CNJ TJRJ ANULAR Arquivamento Por
Inepicia, http://www.scribd.com/doc/12948022/CNJ-TJRJ-ANULAR-Arquivamento-Por-Inepicia, Cnj
Reavaliar Decisao Oficio No364 e 2008, http://www.scribd.com/doc/12460642/Cnj-
Reavaliar-Decisao-Oficio-No364-e-2008 , Peticao TST ANULAR Extincao de Processo,
http://www.scribd.com/doc/9040673/Peticao-TST-ANULAR-Extincao-de-Processo , Ratificação
DENÚNCIA Manifestação PUERIL, http://www.scribd.com/doc/7888556/Ratificacao-
DENUNCIA-Manifestacao-PUERIL , Peticao ANULAR Decisao Sobre Acordo FGTS,
http://www.scribd.com/doc/7717373/Peticao-ANULAR-Decisao-Sobre-Acordo-FGTS , Peticao Stj
Redirecionada Ao Stf, http://www.scribd.com/doc/7480276/Peticao-Stj-Redirecionada-Ao-Stf ,
Peticao Redirecionamento Farah Jorge Farah MPSP, http://www.scribd.com/doc/6350114/
Peticao-Redirecionamento-Farah-Jorge-Farah-MPS , Sugestão TSE Atualização Código
Eleitoral, http://www.scribd.com/doc/2218369/Sugestao-TSE-Atualizacao-Codigo-Eleitoral ,
nos dão,
pelo menos, a impressão de que o Judiciário Brasileiro, talvez pela necessidade de
aliviar o volume de processos, tenha se tornado um simples BUROCRATA, onde a
preocupação, mais premente, não a de de Zelar, Preservar e Fazer CUMPRIR a
Nossa Constituição quanto ao preceito fundamental de que "a lei não excluirá da
apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito", uma vez que, tem dado
mais importância, à formalização do rito processual, que deveria ser, apenas e tão
somente, corrigido, do que propriamente a necessária "avaliação de lesão ou
ameaça a direito". Tais colocações, se preocupam com a CONSTITUIÇÃO DA
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988, TÍTULO I - Dos Princípios
Fundamentais, Art. 3º - Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do
Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária. Tendo em vista, que
acreditamos, que seja impossível, a uma Sociedade, ser, em essência, justa, quando
o Poder Judiciário, parte integrante e representativa desta sociedade, é simplesmente
um BUROCRATA, onde a, presumível, preocupação com artifícios menores,
relacionado ao volume de processos a avaliar, seja maior que a própria avaliação
judicial.
A notícia Representação processual é irregular se procuração não traz
qualificação do outorgante - Leia a decisão ,
http://www.netlegis.com.br/index.jsp?arquivo=detalhesNoticia.jsp&cod=49479, na qual pude fazer
alguns comentários, na linha do entendimento acima exposto, os quais foram
encaminhados à acs@mg.trt.gov.br através de email, em 08/03/2009, com o assunto
"Informando sobre comentários", de forma contundente, me permite reafirmar a
impressão, acima manifestada, muito embora, com um sentimento mais concreto do
que uma simples impressão.
Isto fica ainda maior, quando, depois, de tantos esforços, em ser reconhecido como
um "NÃO ANÔNIMO", me vejo na eminente, possibilidade, de continuar como "UM
ANÔNIMO", uma vez que, Minhas Petições, foram, em alguns casos, RESPONDIDAS,
pelos Excelentíssimos Presidentes, por delegação, do Supremo Tribunal Federal,
Superior Tribunal de Justiça, Tribunal Superior Eleitoral, Tribunal de Justiça do Estado
do Rio de Janeiro e pelos Excelentissimos Procuradores da República e do Estado de
São Paulo, sem que fôsse, necessário, o envio da Carteira de Identidade e
comprovante de residência, solicitados e enviados, digitalizações constante de CD
formalmente entregue, a Esta Corregedoria, quando então, posso concluir que o
Conselho Nacional de Justiça, me parece ser mais BUROCRATA, embora seja um
òrgão Institucional recente, e tenha como principal Atribuição: Zelar e Preservar o
Poder Judiciário e o Direito Constituído, onde a pura conscientização de uma
irregularidade, se comprovada, deveria, efetivamente, provocar desdobramentos,
independentemente de qualquer outra coisa, principalmente, quando seu emissor se
identifica e qualifica, pelo menos, através de um Órgão Institucional, como os
Correios e Telégrafos, pois, várias de suas correspondências, foram formalizadas
através de Carta Registrada com Aviso de Recebimento a ser entregue pelos
Correios e Telégrafos, onde Nome e Endereço, são informações imprescindíveis, bem
como, todas as informações pessoais necessárias, e a própria assinatura nos
documentos enviados.
Atenciosamente,
Plinio Marcos Moreira da Rocha
Rua Gustavo Sampaio nº 112 apto. 603
LEME - Rio de Janeiro - RJ
Tel. (21) 2542-7710
Demais Qualificações constantes do CD-ROM encaminhado a Esta Corregedoria
através da Carta Registrada RO554313535BR postada em 28/11/2008

2009/2/12 Ouvidoria CNJ <ouvidoria@cnj.jus.br>

Prezado Senhor Plínio,

Solicitamos que Vossa Senhoria encaminhe a sua petição para que a mesma seja analisada pelos
Conselheiros. As orientações de como peticionar constam do e-mail anterior.

Atenciosamente,

Ouvidoria do CNJ
Secretaria Geral
Tel: (61) 3217-4862/4958
Fax: (61) 3217-4542

ouvidoria@cnj.jus.br
mp

De: Plinio Marcos Moreira da Rocha [mailto:pliniomarcosmr@gmail.com]


Enviada em: quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009 01:00
Para: Ouvidoria CNJ
Cc: Corregedoria Nacional de Justiça

Assunto: Re: Portal CNJ: Manifestação enviada ao STF

Prezado Senhor Desconhecido (Secretaria Geral da Ouvidoria do CNJ),


Apresento Meus Comentários sobre os artigos Constitucionais mencionados:
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a
guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: r) as ações
contra o Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional do Ministério Público;
Acreditamos que nas Decisões do Supremo Tribunal Federal, em que seja possivel a
identificação de algum vício, falta de fundamentação, ou mesmo, fundamentação
inadequada, esta Decisão deverá ser reavaliada pelo próprio STF, onde devemos ressaltar,
que apenas o STF tem o condão de ANULAR, ou ALTERAR, uma sua Decisão Anterior.
Portanto, não existe nenhum problema, na avaliação pelo CNJ de reclamação "em defesa
de Direito", "contra ilegalidades", ou "abuso de poder" cometidos por Membros,
individualmente ou coletivamente, do STF, uma vez que, esta reclamação, tendo
razoabilidade, será formalmente apresentada ao STF para reavaliação da Decisão, com as
reformulações daquelas, que efetivamente, forem prementes e necessárias. Quando então,
chamo sua atenção para o Documento Ratificacao de to Ao CNJ, http://www.scribd.com/
doc/8518939/Ratificacao-de-to-Ao-CNJ , que relaciona algumas situações, que supomos,
pela ausência de resposta, serem concretas.
O Art. 103-B em seu § 4º - em função do
controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento
dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem
conferidas pelo Estatuto da Magistratura; Acreditamos que o STF é parte integrante do
Poder Judiciário, bem como, que os Excelentíssimos Ministros são também Juízes, portanto,
possuidores deveres funcionais, entre os quais a subordinação à Constituição e ao Estatuto
da Magistratura.
O Art. 103-B; § 4º em seu I - em função de
zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da
Magistratura, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou
recomendar providências; Acreditamos que os integrantes do STF, por serem Juízes, bem
como, o próprio STF, por ser integrante do Poder Judiciário, estão inseridos,
naturalmente, no contexto.
O Art. 103-B; § 4º em seu II -
zelar pela observância do art. 37 (A administração pública direta e indireta de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também,
ao seguinte:) e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos
administrativos praticados por membros ou órgãos do Poder Judiciário, podendo
desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao
exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência do Tribunal de Contas da União;
Acreditamos que os Excelentíssimos Ministros integrantes do STF, por serem Juízes, bem
como, o próprio STF , por ser um Órgão do Poder judiciário, estão inseridos,
naturalmente, no contexto, quando então, ressalto, que em meu entendimento, uma
sentença é tambem um ato administrativo, constante dos deveres funcionais dos juízes.
O Art. 103-B; § 4º em seu III - receber e conhecer das
reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus
serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que
atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da competência
disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos disciplinares em curso e
determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos
proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada
ampla defesa; Acreditamos que o STF é um Órgão do Poder judiciário e que o Art. 5º
Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: XXXIII - todos
têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de
interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade,
ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;
XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o direito
de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de
poder; nos assegura a premente, e necessária, avaliação, pelo CNJ, de reclamações contra
os integrantes, ou mesmo, o próprio STF.
O Art. 103-B; § 4º em seu IV -
representar ao Ministério Público, no caso de crime contra a administração pública ou de
abuso de autoridade; Acreditamos que uma sentença não fundamentada, com
fundamentação inadequada, ou mesmo, com algum vício, alem de agredir a própria
Constituição, tambem agride o Estatuto da Magistratura, configurando, de forma
concreta, um abuso de autoridade, algo que pode ocorrer até mesmo no Supremo Tribunal
Federal, que ressalto ser um dos Integrantes do Poder judiciário;

Sobre a:
ADI
3367 / DF - DISTRITO FEDERAL 3367 / DF - DISTRITO FEDERAL AÇÃO DIRETA DE
INCONSTITUCIONALIDADE Relator(a): Min. CEZAR PELUSO Julgamento: 13/04/2005
Órgão Julgador: Tribunal Pleno
Ementa
EMENTAS: 1.
AÇÃO. Condição. Interesse processual, ou de agir. Caracterização. Ação direta de
inconstitucionalidade. Propositura antes da publicação oficial da Emenda Constitucional nº
45/2004. Publicação superveniente, antes do julgamento da causa. Suficiência. Carência da
ação não configurada. Preliminar repelida. Inteligência do art. 267, VI, do CPC. Devendo as
condições da ação coexistir à data da sentença, considera-se presente o interesse processual,
ou de agir, em ação direta de inconstitucionalidade de Emenda Constitucional que só foi
publicada, oficialmente, no curso do processo, mas antes da sentença. 2.
INCONSTITUCIONALIDADE. Ação direta. Emenda Constitucional nº 45/2004. Poder
Judiciário. Conselho Nacional de Justiça. Instituição e disciplina. Natureza meramente
administrativa. Órgão interno de controle administrativo, financeiro e disciplinar da
magistratura. Constitucionalidade reconhecida. Separação e independência dos Poderes.
História, significado e alcance concreto do princípio. Ofensa a cláusula constitucional
imutável (cláusula pétrea). Inexistência. Subsistência do núcleo político do princípio,
mediante preservação da função jurisdicional, típica do Judiciário, e das condições materiais
do seu exercício imparcial e independente. Precedentes e súmula 649. Inaplicabilidade ao
caso. Interpretação dos arts. 2º e 60, § 4º, III, da CF. Ação julgada improcedente. Votos
vencidos. São constitucionais as normas que, introduzidas pela Emenda Constitucional nº 45,
de 8 de dezembro de 2004, instituem e disciplinam o Conselho Nacional de Justiça, como
órgão administrativo do Poder Judiciário nacional. 3. PODER JUDICIÁRIO. Caráter
nacional. Regime orgânico unitário. Controle administrativo, financeiro e disciplinar. Órgão
interno ou externo. Conselho de Justiça. Criação por Estado membro. Inadmissibilidade.
Falta de competência constitucional. Os Estados membros carecem de competência
constitucional para instituir, como órgão interno ou externo do Judiciário, conselho
destinado ao controle da atividade administrativa, financeira ou disciplinar da respectiva
Justiça. 4. PODER JUDICIÁRIO. Conselho Nacional de Justiça. Órgão de natureza
exclusivamente administrativa. Atribuições de controle da atividade administrativa,
financeira e disciplinar da magistratura. Competência relativa apenas aos órgãos e
juízes situados, hierarquicamente, abaixo do Supremo Tribunal Federal. Preeminência
deste, como órgão máximo do Poder Judiciário, sobre o Conselho, cujos atos e decisões
estão sujeitos a seu controle jurisdicional. Inteligência dos art. 102, caput, inc. I, letra
"r", e § 4º, da CF. O Conselho Nacional de Justiça não tem nenhuma competência
sobre o Supremo Tribunal Federal e seus ministros, sendo esse o órgão máximo do
Poder Judiciário nacional, a que aquele está sujeito. 5. PODER JUDICIÁRIO. Conselho
Nacional de Justiça. Competência. Magistratura. Magistrado vitalício. Cargo. Perda
mediante decisão administrativa. Previsão em texto aprovado pela Câmara dos Deputados e
constante do Projeto que resultou na Emenda Constitucional nº 45/2004. Supressão pelo
Senado Federal. Reapreciação pela Câmara. Desnecessidade. Subsistência do sentido
normativo do texto residual aprovado e promulgado (art. 103-B, § 4º, III). Expressão que,
ademais, ofenderia o disposto no art. 95, I, parte final, da CF. Ofensa ao art. 60, § 2º, da CF.
Não ocorrência. Argüição repelida. Precedentes. Não precisa ser reapreciada pela Câmara
dos Deputados expressão suprimida pelo Senado Federal em texto de projeto que, na redação
remanescente, aprovada de ambas as Casas do Congresso, não perdeu sentido normativo. 6.
PODER JUDICIÁRIO. Conselho Nacional de Justiça. Membro. Advogados e cidadãos.
Exercício do mandato. Atividades incompatíveis com tal exercício. Proibição não constante
das normas da Emenda Constitucional nº 45/2004. Pendência de projeto tendente a torná-la
expressa, mediante acréscimo de § 8º ao art. 103-B da CF. Irrelevância. Ofensa ao princípio
da isonomia. Não ocorrência. Impedimentos já previstos à conjugação dos arts. 95, § único, e
127, § 5º, II, da CF. Ação direta de inconstitucionalidade. Pedido aditado. Improcedência.
Nenhum dos advogados ou cidadãos membros do Conselho Nacional de Justiça pode,
durante o exercício do mandato, exercer atividades incompatíveis com essa condição, tais
como exercer outro cargo ou função, salvo uma de magistério, dedicar-se a atividade
político-partidária e exercer a advocacia no território nacional.
Decisão
O Tribunal, por unanimidade, afastou o vício formal
de inconstitucionalidade da Emenda Constitucional nº 45/2004, como também não conheceu
da ação quanto ao § 8º do artigo 125. No mérito, o Tribunal, por maioria, julgou totalmente
improcedente a ação, vencidos o Senhor Ministro Marco Aurélio, que a julgava
integralmente procedente; a Senhora Ministra Ellen Gracie e o Senhor Ministro Carlos
Velloso, que julgavam parcialmente procedente a ação para declarar a inconstitucionalidade
dos incisos X, XI, XII e XIII do artigo 103-B, acrescentado pela emenda constitucional; e o
Ministro Sepúlveda Pertence, que a julgava procedente, em menor extensão, dando pela
inconstitucionalidade somente do inciso XIII do caput do artigo 103-B.
Votou o Presidente, Ministro Nelson Jobim. Falaram, pela requerente, o Dr. Alberto Pavie
Ribeiro, pela Advocacia-Geral da União, o Dr. Álvaro Augusto Ribeiro Costa e, pelo
Ministério Público Federal, o Dr. Cláudio Lemos Fonteles, Procurador-Geral da República.
Plenário, 13.04.2005.

Concordamos com o colocado no item 4, da ementa acima listada, nos apresenta O Conselho
Nacional de Justiça não tem nenhuma competência sobre o Supremo Tribunal Federal e
seus ministros, sendo esse o órgão máximo do Poder Judiciário nacional, a que aquele está
sujeito, porem, ACREDITAMOS que em existindo alguma decisão não fundamentada,
com fundamentação inadequada, ou mesmo, algum vício, CABE ao Conselho Nacional
de Justiça, apresentar ao Supremo Tribunal Federal, com a própria razoabilidade, a
questão, de tal forma, ser premente, e necessária, a reavaliação da Decisão Anterior, uma
vez que, apenas o Supremo Tribunal Federal tem o condão de ANULAR, ou ALTERAR,
uma sua Decisão Anterior, como ja foi colocado pelo então, Excelentíssimo Presidente do
STF e atual Ministro da Defesa. Portanto, reafirmo, que a avaliação, pelo CNJ, de Decisões
do STF, relativas controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do
cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que
lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura, em hipótese alguma pode, e deve, ser
reconhecidas como subordinação do STF ao CNJ, pelo contrário, as mesmas
necessariamente podem, e devem, ser reconhecidas como subordinação do STF à
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, e ao Estatuto da Magistratura,
onde suas premissas base são Constitucionais, da qual ressalto o Art. 93. Lei complementar,
de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura,
observados os seguintes princípios: IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder
Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade,
podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus
advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do
interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação; Quando então, mais
uma vez, chamo sua atenção para o Documento Ratificacao de to Ao CNJ,
http://www.scribd.com/doc/8518939/Ratificacao-de-to-Ao-CNJ , que relaciona algumas
situações, que supomos, pela ausência de resposta, serem concretas.
Reitero meus protestos de Respeito, Estima e Consideração, subscrevendo-me
Atenciosamente,
Plinio Marcos Moreira da Rocha

PS.: Com relação a recepção, pela Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça, que nos lê
por cópia, em função da mesma, estar associada, a correspondência formalmente
protocolada, bem como, da sua, intrinseca e concreta, razoabilidade, apresentada, espero que
a mesma ja esteja adicionada na correspondência mencionada.

2009/2/11 Ouvidoria CNJ <ouvidoria@cnj.jus.br>


Prezado Senhor Plínio,

Primeiramente informamos que a resposta desta Ouvidoria tem embasamento na Constituição


Federal, mais precisamente a inteligência dos arts. 102, caput, inciso I, letra "r" e art. 103-B, §
4º, e também na Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 3367, citada anteriormente, a qual
encaminhamos em anexo para conhecimento.

No âmbito da competência deste Conselho, informamos que, em razão da inexistência de


previsão regimental e da impossibilidade de se verificar a autenticidade da mensagem e de seu
remetente, é vedado o recebimento de manifestações encaminhadas via e-mail. A formalização
de manifestação ao CNJ deve ser feita por meio de petição escrita, devidamente fundamentada
e assinada, acompanhada de cópias do documento de identidade, do CPF e do comprovante ou
declaração de residência do requerente, salvo impossibilidade expressamente justificada no
requerimento inicial (conforme Portaria 174, de 26-9-07, publicada no DJ, seção 1, do dia
02-10-07). As petições podem ser encaminhadas pelos Correios (encomenda normal ou
SEDEX) ou protocoladas diretamente no balcão da Secretaria do CNJ (protocolo), localizado na
Praça dos Três Poderes, Ed. Anexo I do Supremo Tribunal Federal, 1º Andar, Brasília-DF, CEP
70.175-900. É possível, ainda, encaminhar petições e documentos via Fax, para o telefone nº
0xx61-3217.4505, valendo-se da Lei nº 9.800/99. Nesse caso, os originais da petição e
documentos deverão ser encaminhados ao CNJ, em até cinco dias, para que se dê
continuidade ao processo.

A petição não precisa ser formalizada por advogado. Mais instruções acerca da formalização
da manifestação poderão ser obtidas com a leitura do Regimento Interno do CNJ, acessível em
www.cnj.gov.br.

Encaminhamos esta mensagem com cópia para a Corregedoria Nacional de


Justiça para conhecimento.

Continuamos à disposição.

Atenciosamente,

Ouvidoria do CNJ
Secretaria Geral
Tel: (55 61) 3217-4862 / 4958
ouvidoria@cnj.jus.br
mp

De: Plinio Marcos Moreira da Rocha [mailto:pliniomarcosmr@gmail.com]


Enviada em: terça-feira, 10 de fevereiro de 2009 01:38
Para: Ouvidoria CNJ
Assunto: Re: Portal CNJ: Manifestação enviada ao STF

Prezado Senhor Desconhecido (Secretaria Geral da Ouvidoria do CNJ),

Me desculpe, mas, o Conselho Nacional de Justiça é muito mais do que


pretensamente, e pifiamente, por Voce, é colocado.

Tal, parte da premissa, de que acreditamos que o Regimento Interno do


Conselho Nacional de Justiça, " Título II - DOS ÓRGÃOS DO CONSELHO, Capítulo II
- DO PLENÁRIO, Art. 19. Ao Plenário do Conselho compete o controle da atuação
administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres
funcionais dos magistrados, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem
conferidas pelo Estatuto da Magistratura, o seguinte: I - zelar pela autonomia do
Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, podendo expedir
atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências; II -
zelar pela observância do art. 37 da Constituição Federal (Art. 37. A administração
pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:) e apreciar, de ofício ou
mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros
ou órgãos do Poder Judiciário, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo
para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei,
sem prejuízo da competência do Tribunal de Contas da União e dos Tribunais de Contas
dos Estados; V - propor a realização pelo Ministro-Corregedor de correições,
inspeções e sindicâncias em varas, tribunais e cartórios; Capítulo IV - DA
CORREGEDORIA NACIONAL DE JUSTIÇA, Art. 31. Compete ao Ministro-
Corregedor, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da
Magistratura: I - receber as reclamações e denúncias de qualquer interessado,
relativas aos magistrados e aos serviços judiciários auxiliares, serventias, órgãos
prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder
público ou oficializados, determinando o arquivamento sumário das anônimas, das
prescritas e daquelas que se apresentem manifestamente improcedentes ou despidas de
elementos mínimos para a sua compreensão, de tudo dando ciência ao reclamante; II -
determinar o processamento das reclamações que atendam aos requisitos mínimos
de admissibilidade, recebendo as correspondentes defesas prévias e propondo perante o
Plenário a rejeição do pedido ou a instauração do competente processo administrativo
disciplinar; III - realizar sindicâncias, inspeções e correições, quando houver fatos
graves ou relevantes que as justifiquem, propondo ao Plenário a adoção de medidas
adequadas a suprir as necessidades ou deficiências constatadas.
Pelo que consta do Regimento Interno, em momento algum, é feita referência à
pretensa subordinação do CNJ ao STF, pelo contrário, de forma clara, incontestável e
irrefutável, temos a subordinação do Poder judiciário (incluso o próprio STF) às
atribuções do CNJ.
Mas, gostaria de informar que, pela simples dúvida, ja manifestada
anteriormente, por Esta Ouvidoria, em outra oportunidade, adiantei-me e reenviei sua
resposta automática, ao Excelentíssimo Ministro-Corregedor, conforme reprodução
abaixo:

---------- Forwarded message ----------


From: Plinio Marcos Moreira da Rocha <pliniomarcosmr@gmail.com>
Date: 2009/2/7
Subject: Fwd: Cópia de: Manifestação enviada ao STF
To: Corregedoria@cnj.jus.br
---------- Forwarded message ----------
From: Portal CNJ <ouvidoria@cnj.jus.br>
Date: 2009/2/7
Subject: Cópia de: Manifestação enviada ao STF
To: pliniomarcosmr@gmail.com

Cópia de:

Este é um e-mail de pedido de informações via http://www.cnj.jus.br/ de:


Plinio Marcos Moreira da Rocha <pliniomarcosmr@gmail.com>
@@@...

Esperamos que, pelo menos, o Excelentíssimo Ministro-Corregedor, tenha


uma visão mais clara sobre a REAL COMPETÊNCIA do Conselho Nacional
de Justiça.

Com reiterados votos de Estima, Consideração e Respeito, subscrevo-me,


Atenciosamente,
Plinio Marcos Moreira da Rocha
2009/2/9 Ouvidoria CNJ <ouvidoria@cnj.jus.br>
Prezado Senhor Plinio,

Em atenção à sua manifestação encaminhada a esta Ouvidoria, cabe-nos


informá-lo que o Conselho Nacional de Justiça tem natureza meramente
administrativa, sendo órgão interno de controle administrativo, financeiro e
disciplinar da Magistratura. Assim, tem competência apenas aos órgãos e
juízes situados, hierarquicamente, abaixo do Supremo Tribunal Federal, não
tendo, portanto, nenhuma atuação sobre o STF e seus Ministros, sendo este
o órgão máximo do Poder Judiciário, sobre o Conselho, cujos atos e
decisões estão sujeitos a seu controle jurisdicional (ADI 3367).

Estamos à disposição.

Atenciosamente,

Ouvidoria do CNJ
Secretaria Geral
Tel.: (61) 3217-4862 / 4542
ouvidoria@cnj.jus.br
mp

-----Mensagem original-----
De: Plinio Marcos Moreira da Rocha [mailto:pliniomarcosmr@gmail.com]
Enviada em: sábado, 7 de fevereiro de 2009 04:21
Para: Ouvidoria CNJ
Assunto: Portal CNJ: Manifestação enviada ao STF

Este é um e-mail de pedido de informações via http://www.cnj.jus.br/ de:


Plinio Marcos Moreira da Rocha <pliniomarcosmr@gmail.com>

Em adição à correspondência enviada através da Carta Registrada


RO554313535BR postada em 28/11/2008, publicada na internet
http://www.scribd.com/doc/8518939/Ratificacao-de-to-Ao-CNJ , cumpre-me
informar que efetuei a manifestação abaixo publicada na internet
http://www.scribd.com/doc/11822011/Prisao-So-Com-Decisao-Transit-Ada-
Em-Julgado

A manifestação abaixo, foi enviada a Todos os Excelentíssimos Ministros


que compõe o Plenário do Supremo Tribunal Federal, através da Central do
Cidadão do site oficial do STF, onde foram registradas como Mensagens
números 11109, 11110, 11111, 11112, 11113 e 11114.

Prezados,
Solicito que esta Manifestação seja encaminhada a TODOS os
Excelentíssimos Ministros que compõe o Plenário do Supremo Tribunal
Federal.
Atenciosamente,
Plinio Marcos Moreira da Rocha
Analista de Sistemas
Rua Gustavo Samapaio nº 112 apto. 603
LEME - Rio de Janeiro - RJ
Tel. (21) 2542-7710

Incrível coincidência...

No dia em que "nossa mais alta corte" define de forma contundente,


inquestionável e irrefutável, que a pena somente deve ser cumprida após
decisão transitada em julgado, somos brindados com a exibição do filme O
ADVOGADO DO DIABO pelo SBT.

Um filme que nos apresenta o brilhantismo de um Advogado, que inebriado


pelo seu PODER, pela sua PERSPICÁCIA, é capaz de sacrificar a própria
família, em nome de algo, imoral, indecoroso, às vezes ilegal, por ele,
conceituado, e denominado, de Justiça...

Tais colocações prendem-se ao fato, concreto, de que a justificativa para a


decisão de "nossa mais alta corte", com a lucidez de 4 (quatro) contrários,
efetivamente, esta, isoladamente, calcada no seguinte Direito Individual
Positivo, constante na CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO
BRASIL DE 1988, TÍTULO II - Dos Direitos e Garantias Fundamentais,
CAPÍTULO I - DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS,
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes: LVII - ninguém será considerado
culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória; Me
parece que "nossa mais alta corte", teima em não admitir que o Juiz
Singular, principalmente, apoiado por VEREDICTO UNÂNIME de um Juri
Popular, ou mesmo, da própria CONFISSÃO, possui fatos Objetivos e
Concretos, que poderiam, e deveriam, identificar a necessidade de, por
PROTEÇÃO, determinar a imediata prisão, bem como, as características do
ATO Criminoso, uma vez que, TODOS SOMOS IGUAIS PERANTE À LEI,
onde, a Lei trata os diferentes de forma diferente, logo, a periculosidade do
Criminoso, em função do método utilizado, também deveria ser levado em
consideração.
Afinal na CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE
1988, TÍTULO II - Dos Direitos e Garantias Fundamentais, CAPÍTULO I -
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS, Art. 5º Todos
são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos
termos seguintes: XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato
jurídico perfeito e a coisa julgada; XXXVIII - é reconhecida a instituição do
júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados: a) a plenitude de
defesa; b) o sigilo das votações; c) a soberania dos veredictos; d) a
competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida; LIV -
ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo
legal; LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem
escrita e fundamentada de aut oridade judiciária competente, salvo nos
casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;
LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de
permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de
advogado; LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário,
assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença; LXXVIII - a
todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável
duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua
tramitação. § 1º - As normas definidoras dos direitos e garantias
fundamentais têm aplicação imediata. § 2º - Os direitos e garantias
expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e
dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a
República Federativa do Brasil seja parte. § 3º - Os tratados e convenções
internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em ca da
Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três qui!
ntos dos
votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas
constitucionais. § 4º - O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal
Internacional a cuja criação tenha manifestado adesão, quando então,
chamo a atenção, para a Convenção Americana de Direitos Humanos que
agregou o Artigo 5. - Direito à integridade pessoal - 1. Toda pessoa tem o
direito de que se respeite sua integridade física, psíquica e moral e o Artigo
8. - Garantias Judiciais - 2. Toda pessoa acusada de delito tem direito a que
se presuma a sua inocência enquanto não se comprove legalmente a sua
culpa. Durante o processo, toda pessoa tem o direito, em plena igualdade,
às seguintes garantias mínimas: g. direito de não ser obrigado a depor
contra si mesma, nem a declarar-se culpada; Segundo Lenio Luiz Streck em
seu artigo Criminal - Dever de proteção: Qual a semelhança entre o furto
privilegiado e o tráfico de drogas?, constante da página WEB
http://www.netlegis.com.br/index.jsp?arquivo=/detalhesNoticia.jsp&cod=42169
.
A doutrina e jurisprudência entendem que o dever de proteção pode ser
classificado do seguinte modo:
a) o Verbotspflicht, que significa "o dever de se proibir uma determinada
conduta";
b) o Sicherheitspflicht, que significa, em linhas gerais, que o Estado tem o
dever de proteger o cidadão contra ataques provenientes de terceiros,
sendo que, para isso, tem o dever de tomar as medidas de defesa;
c) o Risikopflicht, pelo qual o Estado, além do dever de proteção, deve atuar
com o objetivo de evitar riscos para o indivíduo.
Trata-se da nova concepção do direito esculpido no Estado Democrático de
Direito. As lições do passado e os fracassos do direito diante da política
fizeram com que o direito assumisse um acentuado grau de autonomia. E o
Direito Penal não ficou imune a essa nova perspectiva, o que pode ser
percebido pela obrigação de proteger o cidadão a partir de atitudes
"negativas" e "positivas", chegando - por vezes - ao limite da obrigação de
criminalizar. E, é claro, tais circunstâncias trazem conseqüências à relação
entre legislação e jurisdição.
Segundo Marcus Vinícius Lopes Montez em seu artigo A Constituição
diritente morreu?, que consta da página WEB:
http://www.netlegis.com.br/index.jsp?arquivo=detalhesArtigosPublicados.jsp&cod2=1477
.
"Apesar da Constituição de 1988 estar fazendo seu 20º aniversário, parece
que a dogmática jurídica brasileira ainda não compreendeu (ou não quer
compreender) o conceito exato da expressão Constituição, pelo menos em
seu sentido léxico - "constituir". A crise vivida aqui no Brasil não é uma crise
da Constituição, mas sim da sociedade, do governo e do Estado. É verdade
que o direito, por si só, não conforma a realidade; quem o faz são os
homens. Mas, para tanto, necessitam dos instrumentos. Essa é a
importância do Direito e da Constituição. A Constituição de 1988 foi farta em
prever instrumentos de correção/implementação dos direitos nela
garantidos: mandado de segurança; ação declaratória de
inconstitucionalidade por omissão; mandado de injunção, para se citar
apenas alguns. Não faltam, portanto, meios jurídicos para a concretização
da Constituição. O que falta é uma maior consciência do papel que a
Constituição assume no or denamento jurídico, bem como do papel do
Judiciário frente a não implementação/realização dessa mesma
Constituição.. Parafraseando Chico Buarque de Hollanda: "só Carolina não
viu". Confirmando o que todos sabem e vêem, menos grande parte da
dogmática jurídica brasileira, vale repetirmos as constatações de Sergio
Buarque de Holanda: "As constituições feitas para não serem cumpridas, as
leis existentes para serem violadas, tudo em proveito de indivíduos e
oligarquias, são fenômenos corrente em toda a história da América do Sul."
Minhas Conclusões:
realMENTE, de forma tão gritante, que me vejo na premente, e
necessária, necessidade de manifestar minha repulsa, vergonha, revolta, e
inconformismo, frente à decisão acima citada, uma vez que, assim como Eu,
além dos contrários, muitos Brasileiros, reconhecem que a pena alem de ter
caráter de punir e de ressociar, também tem caráter de proteger, algo, no
mínimo, associado a simples possibilidade de REINCIDÊNCIA, que de
forma concreta, deveria ampliar e aprofundar a análise da questão,
colocando-a num contexto de Direito Positivo e Direito Negativo (aquele
Direito Positivo que ao ser exercido NEGA um outro Direito Positivo), frente,
no mínimo, a importância da PROTEÇÃO Coletiva em relação à
PROTEÇÃO Individual.
Quando avaliamos as alterações Constitucionais implementadas pela
Convenção Americana dos Direitos Humanos, de que Todo Cidadão tem
Direito:
- ao Respeito à sua integridade física, psíquica e moral, isto é, a sua
INTEGRAL PROTEÇÃO através do Estado.
- ao Direito de não se declarar CULPADO, isto é, ao se declarar CULPADO,
de forma incontestável, irrefutável, qualquer plausível dúvida é eliminada,
mesmo que não se tenha qualquer decisão, ou, em existindo, que a mesma
não tenha transitado em julgado.
- ao direito a que se presuma a sua inocência enquanto não se comprove
legalmente a sua culpa, isto é, quando o VEREDICTO for UNÂNIME, em
respeito a soberania dos veredictos, ou for Réu Confesso, de forma
inquestionável, irrefutável a culpa legalmente esta comprovada, ressaltando,
que somente, esta certeza poderá ser comprometida, se houver
identificação de Vício, o que, nos remete ao direito de que o Estado
indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso
além do tempo fixado na sentença;
Portanto, além das situações claramente especificadas, é de nosso
entendimento que a Constituição da República Federativa do Brasil, nos
casos de Réu Confesso, de Condenação por UNANIMIDADE, de
Periculosidade identificada no ATO Criminoso e/ou de sua possível
REINCIDÊNCIA, não só permite, mas EXIGE a IMEDIATA PRISÃO, não
reconhecendo, qualquer possibilidade de pagamento antecipado de pena.
Uma pergunta não quer se calar:
Por que será que a "nossa mais alta corte", não aplicou a regra
conhecida como "Repercussão Geral a Recurso Extraordinário", uma vez
que, ao aplicá-la, retiraria das instâncias inferiores qualquer possibilidade de
DESRespeitá-la ? Como leigo, minha intuição, apenas diz, que tem relação
com a indústria de "Habeas Corpus", algo, que tento efusivamente não
crer...

Aproveito para apresentar os Documentos, publicados na internet, que


estão relacionados com o meu entendimento, de que Nossa Constituição
recepciona a prisão por Veredicto UNANIME, ou Réu CONFESSO, ou
Periculosidade, ou possível REINCIDÊNCIA:
- Petição Revogação de Foro Privilegiado http://www.scribd.com/
doc/2624360/Peticao-Revogacao-de-Foro-Privilegiado
- Petição Revogação habeas corpus Farah Jorge Farah ao STF
http://www.scribd.com/doc/2624365/Peticao-Revogacao-habeas-corpus-
Farah-Jorge-Farah-ao-STF
- Petição Revogação Prisão Domiciliar Juiz Lalau ao STF
http://www.scribd.com/doc/2624372/Peticao-Revogacao-Prisao-Domiciliar-
Juiz-Lalau-ao-STF
- Confissão ou Condenação é Fato Objetivo e Concreto
http://www.scribd.com/doc/2663593/Confissao-ou-Condenacao-e-Fato-
Objetivo-e-Concreto
- Peticao Reflexao Embriaguez ao Volante http://www.scribd.com/
doc/3956724/Peticao-Reflexao-Embriaguez-ao-Volante
- Peticao Sugestao revogacao HC Daniel Dantas http://www.scribd.com/
doc/3956950/Peticao-Sugestao-revogacao-HC-Daniel-Dantas
- Sugestao STF Reavaliar Intepretacao Tacanha http://www.scribd.com/
doc/6486074/Sugestao-STF-Reavaliar-Intepretacao-Tacanha
- Peticao STF ANULACAO Da Decisao Uso de Alg, http://www.scribd.com/
doc/7276684/Peticao-STF-ANULACAO-Da-Decisao-Uso-de-Alg
- Peticao STF ANULACAO Da Decisao Candidatos, http://www.scribd.com/
doc/7473135/Peticao-STF-ANULACAO-Da-Decisao-Candidatos
- Manifestacao STF INDIGNACAO Prisao Domiciliar, http://www.scribd.com/
doc/9357086/Manifestacao-STF-INDIGNACAO-Prisao-Domiciliar

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