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Curso Cientifico – Humanístico “Artes Visuais”

Introdução à Multimédia Disciplina “Oficina Multimédia B” 12º Ano

Revisão da aula anterior

Conhecimento e suas características actuais: Representação com MULTIMÉDIA

O homem com o passar dos tempos criou meios diferentes de comunicação.


No início não utilizava nenhuma tecnologia (comunicação oral). Hoje com o uso
crescente dos computadores (comunicação digital), o conhecimento é amplificado com a
possibilidade de múltiplas opções de sua representação (multimédia). As pessoas podem
personalizar o conhecimento de diferentes maneiras. Podemos distinguir vários tipos de
meios capazes de registar uma mensagem de forma duradoura e pessoal.

No início o homem dispunha somente da média oral, depois criou a média escrita, logo
depois a média audiovisual e nos dias de hoje temos a média digital.

Média
Todo suporte de difusão da informação que constitui um meio intermediário de
expressão capaz de transmitir mensagens;
Meios de comunicação social de massas não directamente interpessoais (como p.ex. as
conversas, diálogos públicos e privados)
Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa

Quadro: Tipos de média


Natureza
Estáticos Dinâmicos
Origem
Imagem Vídeo
Capturados
- Áudio
Texto -
Sintetizados
Gráficos Animação

As tecnologias em si não garantem a construção de conhecimento pelos alunos


numa sala de aula, mas podem mudar e facilitar o processo de aprendizagem. Uma
pessoa dificilmente poderá ser alfabetizada sem o uso de lápis e papel. O mesmo
acontece com as modernas tecnologias da informação, elas trazem modificações na forma
como as pessoas comunicam e constroem conhecimento.
Assim, cada uma das médias compreendem tecnologias específicas, métodos de
trabalho apropriados, envolvendo aspectos inerentes à mesma e caracterizando uma
linguagem própria. Um programa de tv, por exemplo (muito comum no dia a dia das
pessoas e muito raro nas escolas), tem a sua linguagem e exige que as pessoas sejam
alfabetizadas para o seu uso adequado na sociedade (ler televisão, não é simplesmente
sentar-se no sofá com um controle remoto nas mãos).
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Texto em e para Multimédia Digital

O primeiro meio de comunicação (média): Oral


O contacto directo, por exemplo entre alunos e professor numa sala de aula, pode
ser visto como uma média (através da oralidade).
Na pré-história, como não existia nenhuma tecnologia da informação, esta era a
única média existente. A transmissão do conhecimento neste caso é feito de pessoa para
pessoa, baseada na memória. Um contador de histórias, provavelmente ouviu as suas
histórias dos seus pais ou amigos, recriando-as toda a vez que as conta (quem conta um
conto, acrescenta um ponto). Para manter a atenção dos seus ouvintes e facilitar a
comunicação usa de mitos, metáforas e ambientes adequados, por exemplo em volta da
fogueira.

Até a escrita ser inventada, o homem vivia num mundo acústico: sem limites,
direcção e horizonte, no escuro da mente, no mundo da emoção

Toda a média é tornada viável através de tecnologias próprias:


A média escrita, por exemplo, exige o uso de lápis, caneta, papel.

A segunda média: Escrita


A média escrita (impressa) permitiu a criação da história, através da acumulação de
conhecimento na forma de cartas, livros, enciclopédias, cartazes, jornais. No mundo hoje
infelizmente cada vez mais as pessoas tem dificuldade de trabalhar com a escrita, ler um
livro, escrever uma carta. Uma das razões para isso está no fato de que o processo de ler
e escrever exige um esforço de interpretação, havendo necessidade de uma visão crítica
e o uso de imaginação: o que o autor quis dizer?; em que ambiente a história se
desenvolveu ?

Pelo contrário,
A multimédia interactiva usa muito pouco a imaginação. Da mesma forma que um
filme de Hollywood, a narrativa multimédia usa um tipo específico de representações que
muito pouco é deixado na mente. Ao contrário, a palavra escrita dispara imagens e evoca
metáforas cujo significado vem na sua maioria da imaginação e experiência do leitor.
Quando se lê um romance, a maior parte das cores, som e emoção vem da pessoa que o
lê.
Nicholas Negroponte – Vida Digital

Formas de apresentar texto:

Jornais, Revistas  fim informativo;


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Cartazes publicitários, Anúncios televisivos  influenciar o potencial comprador; alertar e


informar;
Obras literários  forma entretenimento, prazer pela leitura – lazer; expressar
sentimentos (p/ autores)
Outros  Legendas, Traduções (esclarecer, explicar), Contratos
Texto digital  todos os anteriores.
Todas as palavras, em qualquer língua, são metáforas.
Texto:

Diferenças entre a escrita jornalística tradicional e a digital

A escrita dos média tradicionais é caracterizada pela sua objectividade,


imparcialidade, linearidade discursiva e uni direccionalidade
Diferenciando-se dos moldes da escrita de textos nos média tradicionais - jornais,
revistas, rádio e televisão -, a escrita online tem características próprias, tais como a não-
linearidade; a escrita digital baseia-se em hiperligações para complementar a sua
informação, assim como na utilização de elementos multimédia – imagem, som, vídeo –
que, geralmente são associados a outros mass media, este tipo de escrita é também
actualizado de segundo a segundo.
O discurso online permite a interacção com os utilizadores (não já leitores, mas
utilizadores porque não são passivos), e, com ele gera-se uma redefinição da uni
direccionalidade dos media.
A escrita é “formatada” de forma a tratar dos interesses dos utilizadores, sendo
abordados os assuntos que estão na ordem do dia.

Texto em aplicações digitais

Comunicação Escrita na Era Digital

Há algum tempo, gurus da Era da Informação arriscaram uma profecia sombria em


relação ao futuro da palavra escrita. Para eles, por volta do ano 2000, o texto escrito
estaria praticamente fadado à extinção, substituído por uma pretensa "palavra
electrónica", tecnologicamente mais moderna. A Revolução Digital chegou, trazendo à
reboque novas formas de comunicação - e-mail, e-book, hipertexto - mas, para surpresa
de muitos, a palavra escrita continua mais viva do que nunca.

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PDF

Portable Document Format (PDF pode ser traduzido para português como
Formato de Documento Portátil) é um formato de arquivo, desenvolvido pela Adobe
Systems em 1993, para representar documentos de maneira independente da aplicação
que a utilizava, do hardware e do sistema operativo usados para criá-los. Um arquivo PDF
pode descrever documentos que contenham texto, gráficos e imagens num formato
independente de dispositivo e resolução.
O PDF é um padrão aberto, e qualquer pessoa pode utilizar aplicações que leiam ou
escrevam neste padrão. Há aplicativos gratuitos para Linux, Microsoft Windows e Apple
Macintosh, alguns deles distribuídos pela própria Adobe.
Em 2008, a Organização Internacional para Padronização reconheceu o PDF como
Standard.
É possível gerar arquivos em PDF a partir de vários formatos de documentos e
imagens, como DOC (do Microsoft Word) e PNG. No entanto, a qualidade do PDF gerado,
no que se refere à exibição do conteúdo, pode variar de acordo com o formato do arquivo
matriz, a partir do qual o PDF foi criado. Portanto, a escolha do formato mais adequado
pode ser um esforço válido, principalmente em se tratando de PDFs que contêm
informações institucionais ou corporativas.
O segredo para conseguir o máximo de qualidade é gerar PDFs directamente dos
programas gráficos onde as peças foram produzidas, por exemplo, no Photoshop (também
da Adobe) e no CorelDraw. Se o utilizador não tem esses programas ou não tem os
arquivos fontes do material em questão (PSD no caso do Photoshop e CDR no caso do
Corel), segue a lista com os formatos mais populares e que permitem alta qualidade ao
serem convertidos para PDF:
• PNG;
• HTML;
• Documentos do Microsoft Office (e correspondentes).
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Vantagens:
As vantagens do PDF não terminam aqui, a maioria de ficheiros PDF fornece melhores
formas de impedir a alteração dos documentos criados, impedindo modificações,
impressões e até mesmo simples cópias.

Exercício1 (para colocar no blogue individual):


- aceder ao blogue da disciplina e verificar a diferença entre os dois documentos
presentes em PDF-DOC.
- transformar em PDF todos os ficheiros relativos ao texto digital que anteriormente
abordámos nesta aula.

OCR

É um acrónimo para o inglês Optical Character Recognition (Reconhecimento óptico


de caracteres), uma tecnologia para reconhecer caracteres a partir de um arquivo de
imagem, ou mapa de bits. Através do OCR é possível digitalizar uma folha de texto
impresso e obter um arquivo de texto editável.

Para que serve


Actualmente a segurança na internet é um ponto fulcral para qualquer pessoa que
pensa em lá colocar as suas informações.

Como eu costumo dizer, tudo o que está na internet é manipulável.

Utilização
Para trabalhar qualquer tipo de ficheiros é necessária uma aplicação.
Imaginemos um ficheiro PDF protegido até para cópia de parágrafos, ou seja, não
podemos plagiar a informação que contém pois não? …
A tecla PrtSC de qualquer teclado tem como função tirar uma fotografia (print
screen) ao que estamos a ver no ecrã do computador, permitindo facilmente obter uma
imagem dessa mesma informação.
Exercício2: tirar um PRTSC do ecrã, abrir o PAINT e guardar na pasta da disciplina que
se encontra na vossa PEN.
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Agora com um qualquer programa dos gratuitos que possibilitam OCR, podemos
facilmente abrir imagens e transformá-las em utilizáveis/alteráveis em termos textuais a
nosso bel-prazer.

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