Boletim Informativo junho/2006
Ano2- Edição n. 6
Editoração: - Emilia F da Silva
- Antonio Rodrigues
E-mail: bi_sirwilliam@yahoo.co.uk
www.sirwilliam.org
Nesta edição:
- Reuniões
- Fale com nossa administração
- Ciúme/Dúvidas
- Editorial
- Livro dos Espíritos
- Palestras e Seminários
- Dia de Sir William Crookes
- Biblioteca Infantil
- Cantinho do Leitor
- Almas Gêmeas
- Mensagem de C.Xavier
- Caridade do Silêncio
- Revolução da Alma
- Livraria Katie King
- Campanha da Pontualidade
Reuniões
Das 14:30 às 17:30
Estudos em grupo com temas variados dentro Vitória. Foi sem dúvida um dos maiores
da codificação de Kardec
Das 16:00 às 16:15 - Passe
Das 16:15 às 16:30 - Confraternização
Das 16:45 às 17:30 - Estudo do Livro dos Mé- por parte de seus colegas cientistas. A reaçãomodo, diante da imensidade. Destruindo
diuns
Das 14:30 às 16:15 - Evangelização
Fale com nossa Administração
Dirigente: Luis del Nero
Fone: 020 8682 7935
Celular: 078 7949 4514
E-mail: luis.delnero@virgin.net
Secretária: Edivania R M Claydon (Vivi)
Celular: 079 7383 1485
E-mail: massoocoo@yahoo.co.uk
Tesoureiro: Guilherme N Silva
Fone: 020 7517 2398
E-mail: guilhermensilva@hotmail.com
Dúvidas
Suas dúvidas, dentro do espiritis- cimentada à parede.”
mo, serão respondidas através deste
boletim informativo. Para isso bas- reconsiderou o que já havia declarado como to. A esses, sobretudo, é que está reservada a
ta enviar suas perguntas para:
bi_sirwilliam@yahoo.co.uk
Veja a resposta sobre o ciúme na pág.2
Oxford House, Derbyshire Street, London, E2 6HG Registered Charity No. 1104534 - (24.06.2004)
Tel.: + 44 20 7680 9756 Celular: + 44 78 80645207
Editorial Livro dos Espíritos - cap. XII
Quem foi Sir William Crookes?
917 - Qual o meio de destruir-se o egoísmo?
No dia 17 deste mês de junho,
comemoramos o 174º. Aniversário da
“De todas as imperfeições humanas,
reencarnação de Sir William Crookes. Mas o egoísmo é a mais difícil de desenraizar-se
quem foi o patrono da nossa Casa Espírita?
porque deriva da influência da matéria, in-
Um renomado cientista, descobridor de um dos fluência de que o homem, ainda muito próxi-
elementos da tabela periódica aos 29 anos de
mo de sua origem, não pôde liberta-se e para
idade? Ou o inventor do tubo de raios
cujo entretenimento tudo concorre: suas leis,
catódicos, que mais tarde serviria de base para
sua organização social, sua educação. O ego-
o aparelho de raios X? Ou um pesquisador dos
ísmo se enfraquecerá à proporção que a vida
fatos espíritas, que tentou com todos os seus
moral for predominando sobre a vida materi-
meios estabelecer a verdade científica por trás
al e, sobretudo, com a compreensão, que o
deles?
Espiritismo vos faculta, do vosso estado fu-
Ele foi tudo isso e muito mais. turo, real e não desfigurado por ficções ale-
Publicou seu primeiro ensaio científico em
góricas. Quando, bem compreendido, se
química aos 19 anos, e daí para diante
houver identificado com os costumes e as
construiu uma carreira científica tão brilhante
que lhe valeu uma condecoração da Rainha
crenças, o Espiritismo transformará os hábi-
tos, os usos, as relações sociais. O egoísmo
químicos do século XIX. Porém, quando assenta na importância da personalidade.
Ora, o Espiritismo, bem compreendido, repi-
passou a relatar à sociedade científica da época
os resultados de suas pesquisas com os fatos to, mostra as coisas de tão alto que o senti-
mediúnicos, encontrou irrestrita hostilidade mento da personalidade desaparece, de certo
foi tão violenta que chegou à difamação e à essa importância, ou, pelo menos, reduzin-
calúnia, ainda que essas mesmas pessoas se do-a às suas legítimas proporções, ele neces-
recusassem a comparecer ao experimentos e a sariamente combate o egoísmo.
verificar com seus próprios olhos tudo aquilo “O choque, que o homem experi-
que para Sir William se revelava além de
menta, do egoísmo dos outros é o que muitas
qualquer dúvida.
vezes o faz egoísta, por sentir a necessidade
Ele escreveu: “Um médium que de colocar-se na defensiva. Notando que os
caminhasse em minha sala de jantar, enquanto outros pensam em si próprios e não nele, ei-
na verdade está sentado de um lado da sala lo levado a ocupar-se consigo, mais do que
com várias pessoas atentamente observando-o, com os outros. Sirva de base às instituições
não seria capaz de usar um truque para fazer sociais, às relações legais de povo a povo e
um acordeão tocar em minhas próprias mãos de homem a homem o princípio da caridade
quando o estou segurando com as teclas para
e da fraternidade e cada um pensará menos
baixo, ou fazer o mesmo acordeão flutuar ao
na sua pessoa, assim veja que outros nela
redor da sala tocando o tempo todo. Ele não
pode introduzir equipamentos que façam as pensaram. Todos experimentarão a influên-
cortinas balançarem, ou levantar as venezianas cia moralizadora do exemplo e do contacto.
a 2,40 metros do solo, dar um nó em um lenço Em face do atual extravasamento de egoís-
e colocá-lo no lado oposto da sala, tocar notas mo, grande virtude é verdadeiramente neces-
em um piano distante, fazer um leque se mover sária, para que alguém renuncie à sua perso-
e abanar as pessoas, ou fazer mover um nalidade em proveito dos outros, que, de
pêndulo fechado numa vitrine firmemente ordinário, absolutamente lhe não agradecem.
Principalmente para os que possuem essa
Nosso patrono, porém, jamais virtude, é que o reino dos céus se acha aber-
fatos e manteve-se firme até a desencarnação. felicidade dos eleitos, pois em verdade vos
Ele é para todos nós um exemplo de digo que, no dia da justiça, será posto de
integridade, honestidade e coerência. lado e sofrerá pelo abandono, em que se há
de ver, todo aquele que em si somente hou-
Que a vida deste grande homem nos
inspire a testemunhar nossa fé Espírita em
ver pensado.” (vide LE-785)
todas as situações de nossa vida.
Boletim Informativo junho/2006
Palestras, seminários e encontros com
Divaldo Franco 11, 12 e 14 de junho
Para maiores informações, sobre os temas a serem
abordados, veja em nosso quadro de avisos, exposto
todos os domingos durante nossas reuniões.
Se preferir use o e-mail: bussevents@aol.com
Este ano vamos comemorar o patrono da nossa Casa
Espírita, Sir William Crookes, lançando o
Dia de Sir William Crookes
17 de junho das 15:00 às 19:00 horas, nos Quakers
de Hammersmith, (Friends Meeting House, 20 Nigel
Playfair Avenue, London W6 9JY).
Às 15 horas faremos uma breve exposição biográfica e
a apresentação de um objeto doado ao Grupo, ligado à
vida de Sir William. E a partir daí vamos festejá-lo à
moda brasileira - com uma Festa Junina!
Haverá quadrilha infantil e de adultos, casamento cai-
pira, pratos típicos e as famosas guloseimas das festas
juninas. Esta data será celebrada anualmente, quando
apresentaremos os trabalhos e as conquistas deste e de
outros grandes vultos na história do Espiritismo.
A entrada é franca. Traga seus amigos e familiares e
venha festejar conosco! Para oferecer sua prenda e sua
cooperação, e-mail luis.delnero@virgin.net ou ligue
para o Luís - 0208 682 7935 - 07879 494 514
Biblioteca Infantil
Já é uma realidade em nossa Casa a Biblioteca Infantil.
Uma ótima oportunidade de ajudar seu filho a cultivar
o hábito salutar da leitura espírita! Obtenha mais infor-
mações pelos e-mails:
Mj.barbosa@btopenworld.com
geovanivg@yahoo.com
- Continuamos aceitando doações de livros espíritas
para nossa biblioteca.
- Agradecemos aos nossos confrades que já nos presen-
tearam com alguns exemplares.
Cantinho do Leitor
Pergunta: ... Como se explica o ciúme na Doutrina Espírita?...
Caro leitor recomendamos uma pesquisa para entender mais a
respeito em:
- O Livro dos Espíritos, na parte que diz respeito à Felicidade e
Infelicidade Relativas, pergs. 920 e seguintes, você vai encon-
trar alguma abordagem a respeito, mais precisamente na perg.
932.
- O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. V, o item 13.
- Emmanuel fala acerca desse assunto em:
O Consolador, na perg. 183. - O Espírito da Verdade, cap. 41.
- André Luiz aborda também a questão do ciúme em:
Entre a Terra e o Céu, cap. XXIII - Libertação, cap. XVI.
Enfim todos o vêem como um mal, um terrível aspecto do
orgulho e do egoísmo que, ainda assinala os nossos passos,
levando-nos a terríveis tentações com conseqüências doloro-
sas.
Manuel Portásio
pág. 2
ALMAS GÊMEAS
A realidade mostra-se múltipla em geral e conos-
co não é diferente, pois vivemos sob o império da lei de socieda-
de, uma lei de conjunto, de variedade, de relação. Sozinhos nada
realizamos, porque não somos completos. Como homens, isto é,
Espíritos em meio à evolução, não somos auto-suficientes. Fal-
tam-nos faculdades, recursos, experiências, conhecimentos. Mui-
ta coisa ainda permanece latente em nós, muito mais do que já
pudemos desenvolver. Necessitamos uns dos outros, sem nenhu-
ma sombra de dúvida.
E no início, como éramos? Se a lei é de socieda-
de, de relação, teremos sido criados aos pares? Éramos um só
corpo e dois seres, como no mito platônico? Teremos, então, sido
separados e afastados do nosso par? Passamos a viver experiên-
cias simultâneas, encontrando-nos vez por outra? Como explicar
o conceito das metades eternas? Existem, de fato, almas gêmeas?
Bem, Emmanuel, no lirismo de suas reminiscên-
cias, marcou nossos corações com um inesquecível poema, que
compusera em sua juventude, dedicado ao coração amado de Lí-
via, com todo o ardor romântico do latino. E iniciou-o assim:
“Alma gêmea de minh’alma, flor de luz da minha vida...” Essa
frase enche de inspiração a fantasia dos apaixonados e faz pensar
os mais racionais. Quem é, afinal, nossa alma gêmea?
Em verdade, ninguém é a metade de outrem, pois
que somos, por natureza, indivisíveis. Somos também completos
em nós mesmos, porque marcados pela perfeição divina. Tudo de
que necessitamos para atingir as cumeadas da evolução espiritual
está em nós, e não fora de nós. Cabe-nos o esforço, pelo trabalho
permanente, de desenvolver esse potencial divino. Somos perfei-
tos em essência e a cada encarnação exteriorizamos um tanto des-
sa perfeição. Mas, como o iceberg, cuja maior parte permanece
submersa, temos desenvolvido apenas uns dez por cento do nosso
verdadeiro potencial, enquanto a maior parte deste repousa intoca-
da no leito profundo de nossa própria individualidade e, portanto,
em nós mesmos.
Somos, uns em relação aos outros, Espíritos sim-
páticos marcados por maior ou menor afinidade. Ou estamos em
perfeita concordância de tendências com alguém e nos identifica-
mos como Espíritos simpáticos, ou não estamos e não somos, ain-
da. De uma forma ou de outra, conservamos sempre nossa indivi-
dualidade, que restaria perdida se precisássemos de outro ser para
nos completar. Somos seres completos, e essa é nossa situação
permanente. Consideremos, então, como seria triste e desolador
se precisássemos ser completados por alguém em especial e este
alguém estivesse ausente de nossas vidas.
Deus porém nos criou, dotando-nos de tudo o
que é necessário para o nosso desenvolvimento. Mas, suprema
maravilha da Criação, fez com que nos sentíssemos atraídos uns
pelos outros, que nos aproximássemos e convivêssemos para que
pudéssemos desenvolver esse tesouro que guardamos carinhosa-
mente no mais profundo de nossa alma. E um dia, totalmente li-
bertos do jugo da matéria, agradeceremos ao Pai esse sublime de-
sejo de permanecermos ao lado de alguém que tanto amamos, du-
rante algum tempo, para compreendermos o que é de fato o Amor
e afinal alçarmos “sozinhos” o vôo alcandorado do Espírito para
as regiões indescritíveis da luz e da paz infinitas, reconfortando-
nos no regaço divino.
Contribuição: Manuel Portásio
Boletim Informativo junho/2006
Mensagem Chico Xavier
Nasceste no lar que precisavas,
Vestiste o corpo físico que merecias,
Moras onde melhor Deus te proporcionou,
De acordo com teu adiantamento.
Possuis os recursos financeiros coerentes
Com as tuas necessidades, nem mais,
nem menos, mas o justo para as tuas lutas terrenas.
Teu ambiente de trabalho é o que elegeste
espontaneamente para a tua realização.
Teus parentes, amigos são as almas que atraíste,
com tua própria afinidade.
Portanto, teu destino está constantemente sob teu busque em seu interior a resposta para acalmar-se, você é reflexo
controle.
Tu escolhes, recolhes, eleges, atrais, buscas, expul-
sas, modificas tudo aquilo que te rodeia a existência.
Teus pensamentos e vontade são a chave de teus
atos e atitudes...
São as fontes de atração e repulsão na tua jornada-
vivência.
Não reclames nem te faças de vítima.
Antes de tudo, analisa e observa.
A mudança está em tuas mãos.
Reprograma tua meta,
Busca o bem e viverás melhor.
Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um no-
vo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um
novo fim.
Benção do Chico
Caridade do Silêncio
Uma outra sorte de criminosos existe no mundo, rara-
mente encontrada nas casas de detenção da Terra: os assaltan-
tes da intimidade alheia, que se utilizam da arma que têm na
boca. Cultivadores da maledicência inveterada convertem-se,
pouco a pouco, em salteadores da paz, assassinos da fé, ani-
quiladores da esperança de seus semelhantes. Antes, porém,
de retribuir tal desequilíbrio com azedume e irritação, cólera
ou revolta, atenda, amigo, ao apelo do esclarecimento evangé-
lico, inspirado em Jesus. Repare a triste condição com que
destrambelham seus próprios recursos mentais, desperdiçando
tempo e energia preciosos na direção da infelicidade. Não
acrescente ao fogo de suas consciências o lenho seco da desa-
vença, com a discussão estéril. Tenha piedade, antes de mais
nada, de sua condição de criaturas infelizes, provisoriamente
desviadas do próprio roteiro de aperfeiçoamento moral. E to-
da vez, então, que se encontrar com tal sorte de irmãos desvi-
ados, amigo, ofereça a eles a caridade do silêncio, com o an-
teparo benevolente da oração pura e simples. Lembre-se, ain-
da, de que cada qual sente, pensa, age e fala no mundo de a-
cordo com aquilo que conhece. Pois, conforme esclareceu
Nosso Senhor Jesus: “A boca fala do que está cheio o cora-
ção”
Do livro Réstia de Luz - Pelo Espírito Dalva de Assis
pág. 3
Revolução da Alma
Ninguém é dono da sua felicidade, por isso não entregue
sua alegria, sua paz, sua vida nas mãos de ninguém, absoluta-
mente ninguém. Somos livres, não pertencemos a ninguém e não
podemos querer ser donos dos desejos, da vontade ou dos sonhos
de quem quer que seja.
A razão da sua vida é você mesmo. A sua paz interior é
a sua meta de vida, quando sentir um vazio na alma, quando a-
creditar que ainda está faltando algo, mesmo tendo tudo, remeta
seu pensamento para os seus desejos mais íntimos e busque a
divindade que existe em você. Pare de colocar sua felicidade ca-
da dia mais distante de você.
Não coloque objetivo longe demais de suas mãos, abrace
os que estão ao seu alcance hoje. Se andar desesperado por pro-
blemas financeiros, amorosos, ou de relacionamentos familiares,
do que pensa diariamente. Pare de pensar mal de você mesmo, e
seja seu melhor amigo sempre.
Sorrir significa aprovar, aceitar, felicitar. Então abra um
sorriso para aprovar o mundo que lhe quer oferecer o melhor.
Com um sorriso no rosto as pessoas terão as melhores
impressões de você, e você estará afirmando para si mesmo, que
está "pronto"para ser feliz.
Trabalhe, trabalhe muito a seu favor.
Pare de esperar a felicidade sem esforços.
Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você conquis-
tou ainda.
Critique menos, trabalhe mais.
E, não se esqueça nunca de agradecer.
Agradeça tudo que está em sua vida nesse momento,
inclusive a dor.
Nossa compreensão do universo, ainda é muito pequena
para julgar o que quer que seja na nossa vida.
"A grandeza não consiste em receber honras, mas em
merecê-las".
Texto escrito pelo filósofo grego Aristóteles,
no ano 360 A.C. mais ou menos
lincolnarts@terra.com.br
Livraria Katie King
Estes e outros títulos, além das obras básicas do espiritismo, es-
tão disponíveis todos os domingos em nossa Livraria e, também,
em nossa Biblioteca para que você cultive o hábito da boa leitura
e fique atualizado com essa Doutrina que nos impulsiona para a
nossa transformação contínua e segura.
Campanha da pontualidade
Participe! Comece a se preparar antes, para conseguir chegar
cinco minutos antes do início dos trabalhos. Vamos fazer a nossa
parte, demonstrando aos Amigos Espirituais que reconhecemos a
importância de estarmos ali e participarmos todo o tempo possí-
vel do trabalho em grupo. Sua participação silenciosa e ativa tem
um valor que não podemos nem sequer imaginar! Às 14:25 ho-
ras, todo mundo lá!!!