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1. DEFINIÇÃO :
É a representação, em escala, sobre um plano, dos acidentes naturais e
artificiais que se encontram na superfície do solo, bem como da
configuração dessa superfície.
- Não é absolutamente precisa;
- Não permite sua representação exata num plano.
a. Classificação geral;
b. Classificação pela escala;
c. Classificação militar e utilização;
d. Cartas aeronáuticas.
a. CLASSIFICAÇÃO GERAL
1) Carta topográfica:
- reproduz acidentes naturais e artificiais
- posições horizontais e verticais (curvas de nível )
2) Carta planimétrica:
- reproduz apenas a posição horizontal (omissão do relevo )
3) Carta fotográfica:
- reprodução de uma fotografia aérea ou mosaico
( complementada com algumas convenções cartográficas )
- se denomina fotocarta
- o traçado de curvas de nível é excepcional.
4) Carta em relevo:
- é uma carta topográfica normal, que foi impressa sobre base de
matéria plástica
- o relevo é efetivamente reproduzido
5) Carta especial
- é uma carta destinada a fim particular
2) CARTA ESTRATÉGICA:
- escala de 1/1000000
- empregada no planejamento de movimentos, concentração e suprimento.
4) CARTA RODOVIÁRIA:
- escala igual ou inferior a 1/ 250000
- empregada nos movimentos táticos e administrativos de tropas.
- pode ser usada como carta estratégico-tática e carta rodoviária.
5) CARTA TÁTICA:
- escala de 1/50000, pode-se empregar a de 1/25000 ou a de
1/100000
- usada para fins táticos e administrativos por todas as Armas e
Serviços
6) CARTA DE ARTILHARIA:
- escala de 1/25000 em certos casos pode-se usar as de 1/50000
- empregada na direção do tiro de artilharia
8) PLANTA URBANA:
- escala igual ou superior a 1/10000
- representa os arruamentos e as principais instalações em uma
área urbana
d. CARTAS AERONÁUTICAS: estas cartas, produzidas e distribuídas
pelo Comando da Aeronáutica, classificam-se de acordo com a utilização a
que se destinam.
1) Carta de planejamento:
- escala igual ou inferior a 1/5000000
- determinação de rotas internacionais
- organização de amplos sistemas de transporte aéreo
- controle de movimentos aéreos estratégicos.
2) Carta de navegação:
- escala de 1/1000000 a 1/5000000
- utilizada para a navegação astronômica e por instrumento.
5) Carta de objetivo:
- escala grande
- designação de um objetivo aéreo particular
- Suprimento limitado;
- Colocar em porta cartas;
- Evitar anotações;
- Anotar, se for o caso, levemente;
- Dobrar com cuidado.
ESCALAS
1. Definição
2. Formas de Escala
a. Escala numérica
É representada por uma fração. Aplicando a definição ao exemplo
mostrado abaixo, teremos: cujo numerador sempre será 1.
E = d = 0,025m = 25 .
D 625m 625.000
significando que:
1m na carta corresponde a 25.000m (25km) no terreno.
1cm na carta corresponde a 25.000cm (250m) no terreno.
1mm na carta corresponde a 25.000mm (25m) no terreno.
Uma escala será tanto maior quanto menor for o valor do denominador
da fração que a representa.
b. Escala de equivalência
A escala pode ser expressa por uma equivalência. Exemplo: 1cm =
250m (significado que 1cm na carta corresponde 250m no terreno).
c. Escala linear
Apresenta duas graduações. A 1ª graduação: uma origem (zero)
para a direita representando uma unidade usada por base, e a 2ª graduação:
da origem para a esquerda que representa as subdivisões dessa unidade
(talão). As medidas inferiores às graduações do talão são feitas por
interpolação.
d. Escala transversal
Esta nos dá maior precisão mas não vem gravada nas cartas,
motivo pelo qual não trataremos dela.
- Curvímetro
- Régua milimetrada
- Régua de escalas
E (B) = d = 3cm = 1 1
D 120000cm 40000
1 = d d d = 0,2 mm
M D
D = 0,2 x M
E = dd
D
1 = d
25000 D
1 = 0,2
25000 D
D = 5000 mm ou 5 m
DIREÇÃO E AZIMUTE
1. FINALIDADE:
As distâncias e as direções são empregadas para locar pontos ou
objetos sobre o terreno ou sobre uma carta em relação a pontos conhecidos.
A distância é medida a passo ou estimativa, conforme o grau de precisão
desejado. Para finalidades militares, a direção e expressa, sempre, por um
ângulo formado com uma direção base fixa, ou facilmente determinável.
2. UNIDADE DE MEDIDA
a. O valor de um ângulo é expresso em graus ou milésimos.
b. Graus, minutos e segundos – dividindo-se a circunferência em 360
partes iguais, por meio de raios, o ângulo formado por dois raios
consecutivos, vale 1°. Os graus são divididos em minutos e estes em
segundos, de modo que:
Círculo = 360º; 1º = 60’; 1’ = 60’’
Os ângulos são representados numericamente do seguinte modo:
 = 137º 45’ 23’’;  = ângulo
c.Milésimos – quando um circunferência é dividida em 6.400 partes
iguais, o ângulo que compreende uma dessas partes vale 1 milésimo.
d. Relação entre grau e milésimo – os graus são transformáveis em
milésimos e estes em graus, por meio dos seguintes fatores de conversão:
360º = 6.400’’’ (360 graus = 6.400 milésimos); ou seja:
1º = 17,778’’’ 1’’’ = 0,056º
1’ = 0,296’’’ 1’’’ = 3,375’
1’’ = 0,005’’’ 1’’’ = 202,500’’
3. DIREÇÃO BASE
A direção base entre dois pontos e expressa por um ângulo, do qual
um dos lados é uma direção base. Existem direções base, a saber: as do
norte verdadeiro ou geográfico, norte magnético e norte de quadrícula
representados respectivamente por NG, NM, NQ.
a. Direção do Norte Verdadeiro ou Geográfico – a direção do norte
verdadeiro ou geográfico é empregada em levantamentos, quando
se deseja grandes precisão, e normalmente não é empregada em
campanha. Os meridianos de um carta, representam as direções do
norte e do sul verdadeiros.
b. Direção do Norte Magnético – a direção do norte magnético é
indicada pela ponta N da agulha da bússola. É comumente
empregada nos trabalhos de campo, porque pode ser determinada
diretamente com a bússola comum.
c. Direção do Norte de Quadrícula – o norte de quadrícula é indicado
pelas verticais das quadrículas, geralmente feitas nas cartas
militares.
b. DECLINAÇÃO MAGNÉTICA
Declinação Magnética é o ângulo horizontal formado pelas direções
norte verdadeiro e norte magnético. Nos locais onde a ponta da agulha da
bússola estiver a leste do norte verdadeiro, a declinação magnética será
leste. Onde a ponta da agulha estiver a oeste do norte verdadeiro a
declinação será oeste. Nos locais onde o norte verdadeiro e o magnético
coincidirem, a declinação será zero. A declinação magnética, em qualquer
localidade, esta sujeita a uma variação cujo valor é dado em tabelas, como
as do Anuário do Observador Nacional. Por exemplo, na figura acima a
variação anual é de 3’. Essa variação é normalmente dada com o respectivo
sentido para evitar confusão.
NM
Norte Magnético
Dm .
6° 40’ ou 116’’’
Declinação Magnética
1956 cresce 3’ anualmente
c. CONVERGÊNCIA DE MERIDIANOS
Convergência de meridianos ou simplesmente convergência, é a
diferença, em direção, entre o norte verdadeiro e o norte de quadrícula. Ela
é variável para cada carta. Na realidade, ela varia nos diferentes pontos de
uma carta qualquer, mas nas cartas táticas é considerada fixa sem riscos de
erro apreciável. As cartas militares apresentam, sob forma de diagrama, a
convergência média das quadrículas para as respectivas áreas
representadas.
NQ
Norte da Quadrícula
.
γ 2° 25’ ou 43’’’
Convergência de Meridianos
5. DIAGRAMAS DE ORIENTAÇÃO
a. GENERALIDADES
As cartas militares têm um diagrama de orientação impresso na
margem. Tal diagrama contém três direções indicando o norte verdadeiro, o
norte magnético e o norte de quadrícula. Os ângulos, entre essas direções,
são traçados com precisão e podem ser utilizados para trabalhos gráficos na
carta. Pelos motivos dados a seguir, os diagramas de orientação devem
verificados, pela medida, antes de ser utilizados para esse fim; em certas
cartas. Em que a declinação ou a convergência são muito pequenas, o
diagrama tem tamanho exagerado. Nas cartas do Serviço Geográfico do
Exército, os ângulos de declinação e convergência são referidos em graus;
portanto, é de toda conveniência, ao trabalho com milésimos, fazer a
transformação do valor destes ângulos e anotar no diagrama .
NG
NM NQ
NM NQ NM NG
QM = 6° 40’
QM = 9° 05’ ou 116’’’
ou 161’’’
c. AZIMUTE
Determinamos a posição de um ponto em relação a outro, na carta ou
no terreno, por meio de azimutes. Os azimutes são ângulos horizontais
medidos no sentido do movimento dos ponteiros do relógio, a partir do
norte magnético, do norte verdadeiro ou do norte da quadrícula.
d. RUMO
e. TRANSFERIDOR
CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS
1. Generalidades
b. Cores Convencionais
1) Denomina-se rodovia de uma só faixa aquela que apresenta, no terreno, leito com largura
entre 3,0 e 6,0m. Quando a largura for menor que 3,0m, fica caracterizado o caminho ou
trilha.
2) O número de faixas de uma rodovia é determinado pelo menor múltiplo de 3,0m abrangido
pela largura do leito. Assim, uma rodovia de 10,0m de leito (menor múltiplo abrangido –
9,0m) tem 3 faixas.
3) As rodovias são classificadas em relação à possibilidade de tráfego que oferecem, ao
número de faixas e ao tipo de revestimento, como se segue:
a) Auto-estradas – Classe especial – Rodovias de revestimento sólido (asfalto, concreto ou
calçamento), com um número de 4 faixas, apresentando separação física entre pistas de
tráfego.
b) Rodovias pavimentadas – Classe 1 – Rodovias de revestimento sólido (asfalto, concreto ou
calçamento), com um número variado de faixas, sem separação física entre as pistas de
tráfego.
c) Rodovias não pavimentadas – Classe 2 – Rodovias transitáveis durante o ano com
revestimento solto ou leve, que permite o tráfego mesmo em época de chuvas; número
variável de faixas.
d) Rodovias de tráfego periódico – Classe 3 – Rodovias transitáveis somente em tempo bom e
seco, com revestimento solto ou sem revestimento e largura mínima de 3,0m; são estradas
com poucas ou nenhuma conservação e de traçado irregular.
e) Caminhos – Classe 4 – Vias transitáveis somente em tempo bom e seco, sem revestimento,
caracterizado pela inexistência de conservação permanente, com piso e traçado irregulares;
geralmente impraticáveis ao tráfego de veículos a motor. A largura média é inferior a 3,0m.
f) Trilhas – Classe 5 – Vias sem revestimento ou conservação, com pisos e traçados
irregulares, só permitindo o tráfego a pé ou de animais.
ACIDENTE SÍMBOLO
Caminho
Auto-estrada
ACIDENTE SÍMBOLO
Via simples, bitola normal ou larga, em uso
Abandonada
Via dupla ou múltipla, bitola estreita, for de uso
ACIDENTE SÍMBOLO
Túnel ferroviário
Balsa (*)
Bote transportador ou balsa de passagem
ACIDENTE SÍMBOLO
Zona urbana
(**)
Escola que não exceda de 0,6mm x 0,6mm
(***)
Igreja ou templo que não exceda de 0,6mm x
0,6mm com qualquer número de torres
ACIDENTE SÍMBOLO
Campo de emergência
Cemitério
Cemitério de paróquia
ACIDENTE SÍMBOLO
Comporta transitável
Comporta de canal
Caís
Cais, doca
Desembarcadouro
Desembarcadouro
Cisterna
g. Pontos de Controle
ACIDENTE SÍMBOLO
Marco de referência de nível (ponto de cota fixa)
Ponto barométrico
Ponto astronômico
h. Limites e Fronteiras
ACIDENTE SÍMBOLO
Internacional
Estadual
Municipal
ACIDENTE SÍMBOLO
Marco de limite de fronteira
ACIDENTE SÍMBOLO
Represa de terra (açude) com barragem não consolidada
ACIDENTE SÍMBOLO
Represa pequena, de terra, com caminho sobre ela
Farol
Moinho de Vento
Moinho de água
ACIDENTE SÍMBOLO
Baliza
Baliza flutuante
Bóia de luz
Areia, dunas
m. Elementos Hidrográficos
ACIDENTE SÍMBOLO
Curso d’água permanente, que não exceda 0,5mm de
largura
Cataratas grandes
Cataratas pequenas
Nascente (manancial)
Poço (água)
Aqueduto
Aqueduto subterrâneo
Brejo ou pântano
Turfeira
Cortes de turfa
Mangue
n. Elementos Hipsográficos
ACIDENTE SÍMBOLO
Curva de nível mestra
Depressão
Corte
ACIDENTE SÍMBOLO
Aterro
o. Cobertura Vegetal
ACIDENTE SÍMBOLO
Bosque (Bos), mata densa (Md), mata rala (Mr), floresta (Fl)
Horta, pomar
Plantação
Vinhedo
Erva tropical