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O Processo de Avaliação: A BE e a Escola

“The developement of robust, objective self-evaluation is central to


the progress and improvement of schools” (Ofstead, 2002b)
O Papel e Mais Valias da Auto-Avaliação da BE

 Objectivo central: medir o impacto da prestação da BE nos resultados


escolares.

 Proporciona reflexão sobre a situação real da BE;

 Permite aos utilizadores consciencializarem-se sobre as suas próprias práticas;

 Permite reconhecer forças e fragilidades da BE;

 Pode sugerir uma reorganização dos recursos humanos;

 Facilita a identificação de prioridades de investimento;

 Promove a BE junto dos professores e da escola;

 Permite traçar planos de melhoria.


O Processo e o Necessário Envolvimento da Escola/Agrup.

O Processo deve respeitar várias fases:

 1º Passo: How are we doing? - Como é a BE agora?


 O seu contexto

A Escola em números

O seu valor qualitativo

A informação recolhida deve ser medida comparando com:


 Standards nacionais/locais

 Objectivos da Escola
O Processo e o Necessário Envolvimento da Escola/Agrup.

 2º Passo: How do we know? – Como a BE está a ser usada


Processo de recolha de evidências
Existem 3 categorias de evidências:

 Informação já existente;

 Informação fácil de retirar a partir da existente;

 Informação recolhida especificamente para o efeito.


O Processo e o Necessário Envolvimento da Escola/Agrup.

Áreas - alvo de medição

- Aquisição de informações;

- Destrezas de leitura e estudo;

- Melhorias na qualidade do trabalho;

- Desenvolvimento de competências a nível da autyonomia;

- Motivação e enriquecimento

- Desenvolvimento de proficiências transversais ao currículo;

- Leitura recreativa
O Processo e o Necessário Envolvimento da Escola/Agrup.

Opinião dos utilizadores

- Questionários;
- Entrevistas;
- Debates

No final
- Complementar os resultados obtidos com os indicadores
- Definir forças e fraquezas, oportunidades e ameaças
O Processo e o Necessário Envolvimento da Escola/Agrup.

3º Passo: What are we going to do now? – O que fazer agora?


1º - Identificar as áreas fortes;

2º - Distinguir as áreas que se devem manter;

3º - Reconhecer as que necessitam de melhoria;

4º - Construir projectos de melhoria;


O Processo e o Necessário Envolvimento da Escola/Agrup.

Este processo pressupõe o envolvimento de toda a comunidade


educativa:

- Professor bibliotecário e Equipa da BE;

- Orgãos de Direcção;

- Professores;

- Alunos;

- Encarregados de Educação;

- Conselho Pedagógico
A Relação com o Processo de Planeamento

Plano de Auto-Avaliação
1. Introdução

2. Plano de Avaliação
Objecto de avaliação (selecção do domínio e justificação)

Métodos e instrumentos a utilizar;

Planificação da recolha e tratatmento de dados (análise e interpretação das


evidências);

Comunicação da informação;

Calendarização.

3. Divulgação dos resultados


A Integração dos Resultados na Auto-Avaliação da Escola

“It is an intrinsic feature of effective school and professional


practice… an intrinsic and necessary component of school
improvement”.
A Integração dos Resultados na Auto-Avaliação da Escola

- A BE como parte integrante da Escola deve também estar inserida na


avaliação total da Escola.

- Deve ser contextualizada (Projecto Educativo, PAA,...);

- Em cada ano, deve ser seleccionado um domínio que reflicta a preocupação de


toda a escola em conformidade com o plano de melhoria existente.
A Integração dos Resultados na Auto-Avaliação da Escola

Conclusão
 Hoje, a avaliação da BE não é uma mera avaliação da gestão dos recursos, mas
sim um instrumento de medição do impacto do seu desempenho sobre os
resultados escolares.

 Assim, é vital que a avaliação da BE esteja estritamente ligada à avaliação de


outros aspectos da escola e, em particular, ao apoio efectivo ao processo de
ensino/aprendizagem.

 É crucial o envolvimento de toda a comunidade escolar.

 As conclusões devem ser divulgadas a toda a comunidades escolar.

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