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Fonte: Sebrae-SP
Em linhas gerais, o processo de abertura de uma empresa é idêntico em todo tipo de atividade,
diferenciando-se, entretanto, quanto às categorias de sociedades existentes:
Sociedade Civil / Sociedade Mercantil
Uma sociedade constituída com o objetivo social de prestação de serviços, terá o seu contrato social
registrado perante o Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas (exceto as Sociedades Anônimas e casos
específicos previstos em lei), enquanto uma sociedade mercantil, constituída com o objetivo de exercer
atividades de indústria e/ou comércio, terá o seu contrato social registrado na Junta Comercial (inclusive
todas as Sociedades Anônimas e raras exceções previstas em lei, na área de serviços).
Firma Individual / Autônomo Caso o empreendedor queira atuar por conta própria, ou seja, sem a
participação de um ou mais sócios em qualquer ramo de atividade mercantil (indústria e/ou comércio, com
ou sem serviços), deverá constituir uma Firma Individual perante a Junta Comercial, ou, caso queira atuar,
exclusivamente, na prestação de serviços em caráter pessoal e com independência, deverá registrar-se
como autônomo na Prefeitura local.
Desta forma, o empreendedor poderá desenvolver suas atividades através de sociedade ou individualmente,
conforme o caso:
- Sociedade Civil ou Autônomo (se prestar, exclusivamente, serviços);
- Sociedade Mercantil ou Firma Individual (indústria ou comércio, ou, indústria e comércio, ainda que,
também, preste serviços);
1º Passo: Precauções
1. Escolher um local adequado para exploração do negócio, tais como: localização, movimento, força,
telefones, enchentes, estacionamento, acesso, transporte público, conservação e adaptação do imóvel, etc.;
3. Verificar junto à Secretaria Estadual do Meio Ambiente e CETESB, se a indústria poderá estabelecer-se na
localidade;
6. Tratando-se de imóvel alugado, negocie o preço do aluguel, prazo e demais cláusulas com o locador;
As sociedades anônima e Limitada são as mais comuns no Brasil em virtude da responsabilidade dos sócios
ser limitada em relação à sociedade e terceiros.
3º Passo: Nome da Empresa
O passo seguinte é a escolha do nome da empresa. Dependendo do tipo de sociedade escolhida, o nome
as ser adotado poderá ser em forma de denominação social ou razão social. Na denominação social não se
usam os nomes dos sócios, mas uma expressão qualquer, de fantasia, indicando tanto quanto possível o
ramo de atividade, ao contrário da razão social, que deve ser formada por uma combinação dos nomes ou
prenomes dos sócios, de todos, de vários deles, ou de um somente.
Se for omitido o nome de um ou mais sócios, deve-se acrescentar "& Cia. A sociedade por quotas de
responsabilidade limitada poderá adotar a forma de denominação social ou razão social. A sociedade
anônima só poderá adotar a forma de denominação social. Tratando-se de firma individual, esta levará o
nome do seu titular. A razão social ou a denominação não poderá ser idêntica a outra já registrada e,
portanto é exigido que o interessado faça uma busca prévia nos registros existentes para essa verificação.
4º Passo: Documentos
- Fotocópia do IPTU do imóvel; - Contrato de locação registrado no Registro de Títulos e Documentos (se o
imóvel for alugado);
- Fotocópia autenticada do R.G. dos Sócios;
- Fotocópia autenticada do C.P.F. dos Sócios;
- Fotocópia autenticada do comprovante de endereço dos Sócios;
- Comprovante de entrega das 5 (cinco) últimas Declarações do IRPF, dos Sócios, se os Sócios não estavam
obrigados a apresentação da declaração do IRPF, deverão apresentar Declaração de Isenção com firma
reconhecida.
- Se for prestação de serviços cuja atividade seja regulamentada, verificar as exigências e formalidades do
Conselho Regional quanto à elaboração do Contrato Social, formação societária e responsabilidades técnicas.
Qualquer que seja a espécie de empresa a sociedade se constituirá por meio de contrato ou estatuto, que
pode ser elaborado por instrumento particular ou público. Cláusulas necessárias de um contrato social:
- tipo societário;
- objeto social;
- capital social;
- responsabilidade dos sócios;
- qualificação dos sócios;
- nomeação do gerente;
- nome empresarial;
- sede e foro;
- prazo de duração.
O principal objetivo do Plano de Negócio é orientar o empreendedor com relação às decisões estratégicas do
negócio antes de iniciar o seu empreendimento. O empreendedor terá uma noção prévia do funcionamento
da sua empresa do ponto de vista mercadológico, financeiro e organizacional, seguindo passo a passo e
elaboração do Plano de Negócio. A cada passo, o empreendedor deve fazer o máximo de anotações possíveis
sobre aquele item, para chegar ao fim com um plano de negócio completo, capaz de ajudá-lo na tomada de
decisão.
O planejamento é uma função estratégica, entretanto, na maioria das vezes, acaba sendo colocada em
segundo plano pelos empresários. É comum que eles priorizem o lado operacional e esqueçam do
estratégico. Poucos sabem que um Plano de Negócios deve ser feito em qualquer etapa, quer seja na
criação, implantação da empresa ou em qualquer uma das fases em que ela se encontre.
Estar ligado nas transformações do mercado e nunca se esquecer de reservar uma parte do seu tempo para
estudar e buscar novos conhecimentos são dicas fundamentais para quem quer se dar bem no mundo dos
negócios. Outro mandamento é a consciência de que um pequeno negócio não sobrevive sem lucro. É
preciso que seja auto-sustentável e que permita sempre o reinvestimento a partir do lucro gerado.
Para encarar o desafio de um mercado se globaliza e exige cada vez mais conhecimento e profissionalismo é
preciso oferecer aos consumidores o que chamamos de 3 Ms: Mais, Melhor e por Menos, ou seja,
quantidade, qualidade e menor preço. Também devem ser observadas algumas tendências do Terceiro
Milênio, como:
A que tipo de atividade você pretende se dedicar? Indústria, comércio, serviços, rural?
Imagine que tipo de mercadorias irá fabricar e/ou vender ou que serviços irá prestar;
Para quem vai produzir e vender essas mercadorias ou serviços; qual vai seu o seu Mercado Consumidor?
Quais as pessoas ou empresas que oferecem mercadorias ou serviços iguais ou assemelhados aos que
você pretende colocar; qual seu Mercado Concorrente?
Quem poderá lhe fornecer equipamentos, matérias e serviços necessários ao funcionamento da empresa;
qual o sue Mercado Fornecedor?
Para facilitar o trabalho, apresentamos um Roteiro Básico para elaboração do Plano de Negócios:
1 - Ramo de Atividade - registre o(s) ramo(s) de atividade(s) escolhido(s) para seu futuro
empreendimento (indústria, comércio, serviços) e acrescente as razões que determinaram a sua escolha;
2 - Mercado Consumidor - descreva qual seu tipo de cliente e qual se adapta ao tipo de negócio que você
irá montar. Analise e veja todas as informações sobre o mercado em sua região e seu nicho de mercado,
analisando também a que classe social este consumidor potencial pertence, sexo, idade, nível de renda,
hábitos, formas de lazer e instrução. Clientes potenciais - consulte amigos, parentes, conhecidos, vizinhos,
empresas das proximidades, condomínios e prédios residenciais, escolas, clubes, academias, etc. Você sabe
o que influencia seus futuros clientes na decisão de comprar coisas e procurar serviços?
Faça uma pesquisa informal e identifique se o cliente compra pela qualidade, preço, facilidade de acesso,
garantias, embalagem, praticidade ou conveniência. Seus futuros clientes querem mercadorias e serviços
confiáveis ou os mais baratos ou os mais inovadores?
3 - Ponto - implantar um negócio num local determinado depende de um exame cuidadoso de inúmeras
questões. Perceber, por exemplo, se no ponto visado há problemas de congestionamento, dificuldades para
estacionar e a forma de circulação dos pedestres. Esses fatores, aliados aos altos valores do aluguel e luvas
cobradas pelo ponto acabam , muitas vezes, inviabilizando o local como opção para implantação de uma
loja.
É bom também perceber as mudanças na região a curto e médio prazos. Vale ainda ao analisar um ponto:
dimensões - lojas de moda precisam de uma área razoável para vitrine e boa metragem para potencializar o
atendimento de clientes; energia - casas de fast-food e de assistência técnica para eletrônicos, por
exemplo, devem evitar locais com sobrecarga de eletricidade; conservação - mesmo um ponto excelente
que precise de grandes reformas podem prejudicar a rentabilidade futura; consumidor - o melhor ponto é
aquele onde o público alvo está.
Por exemplo, lojas de alimentação em regiões com grande número de escritórios; lavanderias em bairros de
classe média onde o casal trabalha fora; confecções de marca de prestígio em áreas nobres, shoppings ou
bairros conhecidos por sua butiques.
Procure estar atento às Transformações - uma loja bem localizada, na maioria dos casos, é aquela que não
tem concorrente direto nas proximidades e para a qual existe uma clientela em potencial. Estar localizado
próximo a lojas que não atendem completamente à clientela em potencial também pode ser uma boa opção,
pois pode haver uma lacuna que a sua loja poderá preencher, completando o mix de produtos e serviços, ou
seja, o conjunto de ofertas necessárias à clientela local.
Sindicatos
Fonte: Sebrae-SP
Empregados e Trabalhadores Avulsos: O recolhimento será efetuado no mês de Abril de cada ano, em
favor do sindicato representativo da categoria - art. 583 da CLT. A Contribuição Sindical da categoria
profissional corresponde a um dia de trabalho.
Patronal: Normalmente deve ser recolhida até o último dia útil do mês de janeiro de cada ano - CF, art. 8º,
inc. IV e CLT art. 578 e 579. O contribuinte deverá obter as guias para recolhimento no sindicato patronal da
respectiva atividade econômica. Quando as guias não forem preenchidas pelo próprio sindicato, o
interessado deverá fazê-lo, calculando o valor da contribuição de acordo com o capital da mesma empresa,
cuja importância será recolhida à Caixa Econômica Federal, de acordo com a tabela organizada anualmente
pelo Ministério do Trabalho.
Fontes:
Manual Prático do Sebrae/SP: "Como Abrir Sua Empresa"
Resumo de Direito Comercial - 15ª Ed. - Maximilianus Cláudio A. Führer
Trabalho realizado pela Gerência Jurídica Nasce - Sebrae/SP
São Paulo, 24 de agosto de 1999.
Regularização do Empreendimento
Como vimos, a sociedade comercial é aquela constituída por duas ou mais pessoas, cuja atividade poderá
ser industrial ou comercial, ou comércio e indústria. O seu registro é feito na Junta Comercial e deverá
seguir os seguintes passos:
Uma vez escolhido o tipo de empresa, o próximo passo consiste em escolher o nome ou denominação
social da empresa e fazer o pedido de busca, junto a JUCESP. Esta busca é realizada mediante o pagamento
de uma taxa.
Elaborar o Contrato Social em 3 (três) vias, todas as folhas deverão ser rubricadas e a última folha
deverá ser assinada pelos sócios, testemunhas e advogado. Este contrato deverá ser entregue na JUCESP
juntamente com os documentos abaixo relacionados:
- Ficha de Cadastro, em 2 (duas) vias - modelo 1;
- Ficha de Cadastro, em 2 (duas) vias, para cada sócio - modelo 2;
- Requerimento Padrão (capa da JUCESP) e protocolo;
- Declaração de Microempresa, em 3 (três) vias;
- Fotocópia autenticada do C.P.F. e R.G. dos sócios;
- Fotocópia autenticada do comprovante de residência dos sócios (conta de luz, com no máximo 60 dias da
data);
- Fotocópia autenticada do IPTU, do imóvel sede da firma;
- Pagamento da taxa da JUCESP;
- Pagamento da taxa de constituição da sociedade (DARF cod. 6621).
b- Documentos Exigidos pela Receita Federal (Inscrição no CNPJ - Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica):
- Solicitação de Consulta Prévia sobre a situação dos sócios, em impresso próprio da Receita;
- Contrato Social registrado, original e fotocópia;
- Fotocópia autenticada do C.P.F. e R.G. dos sócios;
- Ficha Cadastral da Pessoa Jurídica (FCPJ), Anexo I;
- Quadro de Sócios e Administradores, Anexo II;
- Ficha Complementar, Anexo III;
- Fotocópia autenticada do comprovante de endereço dos sócios;
- Comprovante de entrega da declaração de IRPF dos sócios dos últimos 5 (cinco) anos ou declaração de
isenção;
- Fotocópia autenticada do IPTU da sede;
- O pedido de inscrição será deferido se não constar nos registros do CNPJ, qualquer pendência em relação
aos sócios da pessoa jurídica.
A inscrição na Secretaria da Fazenda é necessária ao contribuinte do ICMS e deve ser feita no Posto Fiscal da
Jurisdição do estabelecimento.
Junto com a liberação do C.C.M., será entregue a Guia para o pagamento da Taxa de Fiscalização de
Localização, Instalação e Funcionamento (TLIF), de posse desta documentação deverá ser providenciado o
Alvará de Funcionamento junto a Administração Regional.
2- Firma Individual:
O interessado em obter personalidade jurídica como firma individual deverá seguir os mesmos passos
relacionados no processo de constituição de uma sociedade mercantil, ressaltando-se as seguintes
diferenças:
- Não será elaborado um contrato social e sim deverá ser entregue em 4 vias, Declaração de Firma
Individual;
- O requerimento padrão (capa da JUCESP), deverá ser o apropriado a constituição de uma firma individual.
Estas são as únicas diferenças, os demais passos são idênticos;
- - Não será exigido o formulário "Quadro de Sócios e Administradores" para registro no CNPJ.
- Salientamos que a responsabilidade da firma perante terceiros é ilimitada quanto à pessoa do seu titular,
ou seja, o titular da firma individual responde ilimitadamente com seus bens pessoais pelas obrigações
assumidas. Este tipo de empresa não admite sócios, sendo constituída somente pelo seu titular.
A sociedade civil adquire a personalidade jurídica com o registro de seus atos constitutivos no Cartório de
Registro de Títulos e Documentos das Pessoas Jurídicas.
A - Documentos a serem apresentados no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas:
- O pedido de arquivamento de contrato constitutivo será instruído com os seguintes documentos:
- Quatro vias do contrato social, com todas as folhas autenticadas pelos sócios, devendo a última ser
assinada por todos os sócios e por duas testemunhas, com todas as firmas reconhecidas.
- Cópia do R.G. e CIC dos sócios.
- Pagar taxa de Constituição da sociedade (conforme capital social)
Profissionais Autônomos
- Registro de Autônomo
Inicialmente, cumpre esclarecer, que exerce a atividade de autônomo, aquele que presta serviços em caráter
pessoal, com independência.
Profissionais autônomos em geral, deverão cadastrar-se no I.N.S.S. e poderão ter no máximo 3 (três)
funcionários (Município de São Paulo). Existe a obrigatoriedade por parte dos Autônomos, mesmo que
isentos, da entrega da Declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física.
Conforme disposições legais vigentes, nenhum imóvel poderá ser ocupado ou utilizado para instalação e
funcionamento de atividades comerciais, industriais, de prestação de serviços e similares, sem prévia licença
de funcionamento, expedida pela Prefeitura.
Dispõe o art. 1º Parágrafo Único da Lei 11.785/95:
"A expedição da Licença a que se refere este artigo ficará condicionada ao atendimento, por parte do
munícipe, à legislação pertinente em vigor e, em especial, às normas de parcelamento, uso e ocupação do
solo, de segurança, higiene e sossego ao público, de proteção à criança, adolescentes, idosos e portadores
de deficiência e de proibição à prática do registro ou qualquer discriminação atentatória aos direitos e
garantias fundamentais."
Cumpridos os passos anteriores, o empresário deverá observar outras exigências previstas na legislação,
necessárias à perfeita regularização da empresa:
- Registro no INSS (até trinta dias após o registro no CNPJ);
- Registro no Sindicato patronal (até trinta dias após o registro no CNPJ);
- Alvará de Funcionamento, expedido pela Vigilância Sanitária, para as empresas de fabricação, distribuição
e importação de produtos alimentícios e medicamentosos de uso humano, saneantes, imunobiológicos,
cigarros etc.;
- Registro de produtos, industrializados ou importados, na Vigilância Sanitária, tais como: alimentos e
medicamentos de uso humano, saneantes, imunobiológicos, cigarros etc.;
- Outros registros conforme a atividade.
Sistema Tributário Brasileiro
Fonte: Sebrae-SP
1- Sistema Simples de Tributação:
Para enquadramento no sistema Simples de tributação federal (Lei nº 9.317/96) e estadual (Lei nº
10.086/98 - Estado de São Paulo) é necessário verificar a exata atividade a ser desempenhada pela
empresa, bem como sua descrição no objetivo social.
O SIMPLES PAULISTA nada tem haver com o SIMPLES FEDERAL, vez que o Governo do Estado de São
Paulo não aderiu ao sistema proposto pelo SIMPLES FEDERAL previsto na Lei nº 9.317/96.
Poderão optar pelo sistema do Simples Paulista as empresas que tiverem receita bruta igual ou inferior a R$
720.000,00 e que vendem suas mercadorias diretamente a consumidor final (varejo), exceto quando
exportadas, entre outras restrições.
LEMBRAMOS QUE EM AMBOS OS CASOS NÃO É ADMITIDA A OPÇÃO PELOS SISTEMAS SIMPLES, FEDERAL E
ESTADUAL, DAS EMPRESAS QUE REALIZEM IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS ESTRANGEIROS, EXCETO PARA O
SEU IMOBILIZADO.
Além destas vedações aos sistemas Simples, federal e estadual, as respectivas legislações trazem outras
restrições em razão da atividade exercida ou pela forma jurídica em que as empresas se revestem. Assim,
sugerimos uma avaliação criteriosa para enquadramento nos sistemas, caso a caso e à luz da legislação
mencionada.
Demonstraremos, a seguir, como funcionam os sistemas Simples no âmbito federal, estadual (Estado de São
Paulo) e municipal (Município de São Paulo), bem como, os tributos incidentes nas demais empresas não
optantes pelo Simples:
Percentuais a serem aplicados, conforme apuração da receita bruta acumulada no ano calendário:
A- Microempresa:
a) até R$ 60.000,00 (sessenta mil reais): 3% (três por cento);
b) de R$ 60.000,01 (sessenta mil reais e um centavo) a R$ 90.000,00 (noventa mil reais): 4% (quatro por
cento);
c) de R$ 90.000,01 (noventa mil reais e um centavo) a R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais): 5% (cinco
por cento);
1 b) Simples Paulista
(Empresa Mercantil ou Empresa Mercantil que também presta serviços) Com a aprovação da Lei Estadual, as
empresas do Estado de São Paulo poderão optar pelo Simples Paulista desde que venda suas mercadorias e
preste serviços a não contribuintes do ICMS, ou seja, a consumidor final. Deverá também, observar as
demais exigências legais para opção ao sistema, especialmente o artigo 2º da Lei Estadual nº 10.086/98. As
empresas enquadradas neste regime de tributação, aplicarão, *em média, os seguintes percentuais sobre a
receita bruta respectiva, a título de ICMS:
ME- Cuja Receita Bruta seja igual ou inferior a R$ 83.700,00 - isento do ICMS.
EPP- a) Receita Bruta esteja entre R$ 83.700,01 à R$ 120.000,00 - 1% de ICMS;
b) Receita Bruta entre R$ 120.000,00 R$ 720.000,00 - 2,5% de ICMS;
*Obs.: observar, na lei, as fórmulas corretas de aplicação do imposto.
Opção:
Precauções:
Antes de fazer a opção pelo Simples Paulista, sugerímos que o empresário avalie o montante de ICMS
recolhido nos últimos meses e faça uma projeção de quanto irá recolher pelo novo sistema.
Desta forma, as sociedades prestadoras de serviços, contribuintes do imposto sobre serviços no município
paulista, cujas atividades não estejam vedadas pela Lei do Simples (Lei nº 9.317/96), poderão beneficiar-se
deste sistema e poderão incluir no DARF SIMPLES (documento de arrecadação dos tributos federais), o
pagamento do ISS.
As empresas prestadoras de serviços e optantes pelo Simples, deverão acrescer, às alíquotas em que
estiverem sujeitas aos impostos e contribuições federais, os seguintes percentuais a título de ISS:
- 1% (um porcento) se contribuintes exclusivamente do ISS; e
- 0,5% (meio porcento) se tratar-se de empresa contribuinte do ISS e do ICMS, cumulativamente.
TLIF- Taxa de localização, instalação e funcionamento: Recolhimento anual - Verificar junto a Prefeitura o
valor da taxa, pois esta varia anualmente de acordo com a atividade.