Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A autoavaliação das Bibliotecas Escolares e a Avaliação Externa das Escolas
(possível cruzamento de dados)
A equipa inspectiva possibilita, através do texto de apresentação, que a escola saliente os seus pontos fortes e fracos. Neste texto inicial
pode/deve a Direcção permitir que o trabalho da biblioteca mereça destaque, não só porque o seu trabalho tem pertinência no sucesso
escolar, mas também porque vai permitir à escola dar visibilidade a um dos seus pontos fortes. Tanto mais que a linha orientadora do trabalho
da inspecção será o texto de apresentação, a partir do qual realizará as entrevistas dos diferentes painéis. Se até agora, em muitos casos, esta
visibilidade não aconteceu, a nova visão das BE e, sobretudo, a aplicação do MAABE vai trazer força ao trabalho das bibliotecas e à sua
divulgação, pois possibilitará o entroncar da avaliação feita na BE com a apresentação da escola/agrupamento à IGE. Numa primeira fase, seria
conveniente que a escola enviasse o relatório anual da aplicação do Modelo mostrando assim, logo desde início, o valor destes (s) documentos,
ou seja da BE, na vida do agrupamento. Por outro lado, na sessão de apresentação, deveria a escola salientar os pontos fortes da BE e a sua
articulação com o PE. Neste contexto, a Direcção deve contar com a colaboração do PB para delinear o texto de apresentação.
Os quadros que a seguir são apresentados sugerem um possível cruzar de conteúdos (IGE e MAABE) que, posteriormente, nas entrevistas
seriam passíveis de confronto com a população escolar e comunidade envolvente. Ao analisar todos os documentos e ao tentar cruzá‐los desde
logo surgiu um problema: tudo parece importante merecendo por isso ser incluído no texto. Há, no entanto, necessidade de sermos objectivos
e realistas, a Direcção não pode referir de uma forma exaustiva a BE, sob pena de esgotar as cerca de dez páginas que pode apresentar. Assim,
as frases com informação relativa à biblioteca devem ser elucidativas do seu trabalho e valor e, como os números muitas vezes valem mais do
que mil palavras, devem seguir em anexo estatísticas, quadros, tabelas que evidenciem de uma forma muito objectiva o trabalho da BE e a sua
integração no agrupamento.
Susana Maria Casals Namura
O MODELO DE AUTO‐AVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES: METODOLOGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO (CONCLUSÃO) Dezembro de 2009
INSPECÇÃO GERAL DE EDUCAÇÃO MODELO DE AUTO‐AVALIAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES
Campos de Análise Tópicos Descritores dos Domínios / Subdomínios Caracterização/ Desempenho da BE
Campos de Análise Indicadores (a integrar o texto de apresentação do agrupamento)
1.1 Contexto físico e social D 1 D 1.3 Integrar o trabalho da Biblioteca no meio social/cultural em que se insere
(baixa literacia, poucas expectativas relativamente à escola…).
1.2 Dimensões e condições D 2.3 Referir a existência de uma BE bem apetrechada (colecção, equipamento,
físicas da escola D 2 D 2.4 área…) que serve (horário…) todo o agrupamento articulando com ele em
diversas actividades (PE, PCA, PAA salientando algumas).
1. Contexto e
Caracterização Geral da
Escola D 1 D 1.2 Considerar a adequação da equipa da BE (PB, assistentes operacionais
1.4. População docente afectos ao serviço, respectiva formação, equipa multidisciplinar…) às
D 2 D 2.1 necessidades do funcionamento da biblioteca ao serviço e apoio da
1.5 Pessoal Não docente D 2.2 comunidade escolar.
1.6 Recursos financeiros
D 3 D 3.1 Apontar a atribuição de verba para possibilitar a adequação da colecção às
D 3.2 necessidades sentidas pelo agrupamento, mostrando assim a valorização
dada pelos órgãos de administração/gestão ao trabalho da BE. Mencionar
projectos, concursos, actividades que permitem aumentar as verbas da BE.
A 1 A 1.4 Salientar a articulação do plano de desenvolvimento da BE com os
2.1 Prioridades e objectivos A 2 A 1.5 objectivos e estratégias do PE. Exemplificar a partir das estratégias
A 1.6 apontadas no PE, neste caso por ex., incrementar hábitos de estudo e
2.O Projecto Educativo 2.2 Estratégias e Plano de B 3 A 2.4 leitura, participação das famílias, formação em TIC, divulgação da
Acção C 1.1 informação, frequência da BE…
C 1 C1.3 A BE é considerada um recurso nos projectos, actividades educativas e
D 1.1 curriculares apoiando estratégias alternativas para o funcionamento das
D 1 D 1.2 aulas.
D 3.1
Susana Maria Casals Namura
O MODELO DE AUTO‐AVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES: METODOLOGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO (CONCLUSÃO) Dezembro de 2009
3.1 Estrutura de Gestão A 1 Transversalidade do trabalho realizado pela BE procurando articular com as
3. A Organização e gestão mais diversas áreas (elencar p. ex. as parcerias com as áreas curriculares não
da Escola 3.2 Gestão Pedagógica A 2 disciplinares, apoios educativos, OTE, departamentos curriculares…).
3.3 Procedimentos de Auto‐ D 1 D 1.4 Salientar a avaliação do Observatório Interno e a auto‐avaliação realizada
Avaliação institucional pela BE (juntar anexos com as informações estatísticas mais relevantes)
C 2.2 Referir o trabalho articulado com outras BE, RBE, BM, SABE (…) com vista a
C 2 C 2.3 uma melhoria dos serviços prestados.
4. Ligação à Comunidade C 2.4 Aberturas ocasionais em horários mais alargados e /ou fim‐de‐semana para
D 3 C 2.5 aproximação à comunidade com por ex. feiras do livro; disciplina Biblioteca
D 3.4 na plataforma Moodle, blogue, catálogo online procurando levar a escola ao
D 3.5 meio envolvente.
Em reuniões, é apresentada a disponibilidade da BE para trabalhar com
A 1.1 todos os docentes e discentes. Implementação de regras de comportamento
A 1 A 1.2 na BE idênticas às da sala de aula, incutindo valores de cidadania. A BE
5. Clima e Ambiente Educativos A 1.3 apresentada também como um local agradável para permanecer nos
A 1.4 tempos livres oferecendo ocupações diversificadas. Salientar actividades
como: visitas dos alunos do quarto ano nos finais dos anos lectivos;
A 2 A 2.1 formação de utilizadores tanto para alunos como professores; Amigos da
A 2.5 Biblioteca (clube de leitura) como elemento agregador e sentido de
pertença…
6.Resultados (académicos, sociais da educação) Impacto da BE no nas atitudes e competências dos alunos no âmbito da
leitura e literacia (apresentar por ex. estatísticas relativas ao empréstimo
A 2 A 2.4 domiciliário, número de amigos da Biblioteca…)
A 2.5 Impacto da BE (apoio, formações, equipamento) na utilização das TIC
B 3 A aplicação/ aceitação das regras da BE e os resultados da formação de
utilizadores com resultados na formação de cidadãos activos.
7. Outros Elementos relevantes para a caracterização da MAABE Apresentação de dados estatísticos relativos ao (s) domínio (s) avaliado (s).
escola
Bibliografia: "Tópicos para a apresentação da escola, campos de análise de desempenho", IGE
"Quadro de referência para a avaliação de escolas e agrupamentos", IGE
"Modelo de Auto‐avaliação da Biblioteca Escolar", RBE
Susana Maria Casals Namura