O documento descreve o surgimento da assistência social racionalizada e das primeiras escolas de serviço social. A assistência evoluiu de caridade para justiça social com o cristianismo. No século XIX surgiram propostas para racionalizar a assistência em bases científicas e a primeira escola de serviço social em Baltimore em 1899. Isso marcou a sistematização do ensino e profissionalização do serviço social.
Descrição original:
Na antiguidade, a prática da assistência social associava-se à noção de caridade. E ajuda e bens materiais eram oferecidos para diminuir o sofrimento das pessoas necessitadas. Surgindo o cristianismo, a assistência passou não somente a ser vista como caridade, mas também como justiça social, visto que a preocupação com a vida espiritual de cada individuo também passou a ser importante.
Título original
Caracterizar a Racionalização Da Assistência Social 2
O documento descreve o surgimento da assistência social racionalizada e das primeiras escolas de serviço social. A assistência evoluiu de caridade para justiça social com o cristianismo. No século XIX surgiram propostas para racionalizar a assistência em bases científicas e a primeira escola de serviço social em Baltimore em 1899. Isso marcou a sistematização do ensino e profissionalização do serviço social.
O documento descreve o surgimento da assistência social racionalizada e das primeiras escolas de serviço social. A assistência evoluiu de caridade para justiça social com o cristianismo. No século XIX surgiram propostas para racionalizar a assistência em bases científicas e a primeira escola de serviço social em Baltimore em 1899. Isso marcou a sistematização do ensino e profissionalização do serviço social.
Caracterizar a racionalizao da assistncia social e o surgimento das
primeiras escolas1 Elisngela da Conceio Abreu Serra Lima 2
Na antiguidade, a prtica da assistncia social associava-se noo
de caridade. E ajuda e bens materiais eram oferecidos para diminuir o sofrimento das pessoas necessitadas. Surgindo o cristianismo, a assistncia passou no somente a ser vista como caridade, mas tambm como justia social, visto que a preocupao com a vida espiritual de cada individuo tambm passou a ser importante. Mesmo com a ideia de caridade, a prtica da assistncia tinha tambm a inteno de controlar a pobreza, perpetuar a servido. A Igreja Catlica foi deixando de lado os pobres e se aliando aos burgueses, interessando-se somente nos capitais financeiros, vendendo at mesmo o perdo. Foi ai que Luter, apresentou 95 contestaes s indulgncias e ao perdo, recuperando assim, os esquemas das confrarias envolvendo os leigos em suas prticas assistencialistas. A primeira proposta de prtica para o Servio Social surgiu no sculo XIX, criada pela Sociedade de Organizao da Caridade, buscando a racionalizao da assistncia e a reorganizao da mesma em bases cientficas. Em 1816 foi criado por Jhon Brunnel Davis um Centro de Proteo Infncia, onde a assistncia aos poucos foi tomando seu espao na sociedade, e com o tempo, a higiene e a educao foram tornando-se atividades complementares da assistncia, e no sculo XVIII foi criado o Ministrio da Sade Pblica em Londres, proposta por Jeremy Bentham. Essa criao foi de extrema importncia, pois levou as autoridades a se importarem com a questo de sade dos trabalhadores, pois o ndice de morbidade e mortalidade estava diretamente relacionado com as condies de vida de cada um.
1 Trabalho de Introduo ao Servio Social ministrada pela professora
Marcela Miranda. 2 Aluna do 1 perodo de Servio Social da Universidade Federal do Maranho.
Disraeli, em 1845, publicou um livro cujo ttulo era As duas naes,
onde os ricos e os pobres na Inglaterra eram comparados em modo de diva. Nightingale foi uma nobre que deixou de lado os preconceitos da sociedade e realizou aes importantes que a notabilizaram como reformadora da enfermagem e da administrao hospitalar. Ela deixou bem claro que a visita domiciliar era de extrema importncia, tornando-se uma grande influenciadora no processo de racionalizao da assistncia e de sua organizao em bases cientficas. A Sociedade de Organizao da Caridade adotou a ideia de assistncia social como uma ao de reforma do carter. Antes do fim da dcada de 1880, o Estado burgus passou a receber em suas instituies de sade o assistente social como um membro colaborador de suas equipes. Do final do sculo XIX ao inicio do sculo XX, a Sociedade de Organizao da Caridade tornou-se a instituio de maior porte no mbito da assistncia social. Pelo fato do nmero de agentes profissionais ter aumentado muito, a Sociedade de Organizao de Caridade preocupou-se em qualific-los. Isso era muito importante para o enfrentamento da questo social, que estava em crise por conta da decadncia da do regime capitalista. Surgimento das primeiras escolas O surgimento das primeiras escolas de servio social iniciou atravs de Mary Richmond, da sociedade de organizao da caridade de Baltimore, exercendo importante papel no sentido de torn-la realidade. Foi atravs de suas argumentaes que levou Davine a escolher sua sugesto de organizar um curso destinado aprendizagem da ao social. O impulso trazido pela criao da escola foi um marco muito importante para a sistematizao do ensino do Servio Social, e para o seu processo de profissionalizao e institucionalizao. Richmond concebia a tarefa assistencial como eminentemente reintegradora e reformadora do carter. Ele atribui grande importncia ao diagnostico social como estratgia para promover tal reforma e para reintegrar o individuo a sociedade. Na prpria sociedade de organizao da caridade houve controversas sobre essas teses, de natureza individual, Mary Follet e Adams, companheiras de considerava que a ao social deveria
voltar-se para a harmonizao das relaes industriais para a administrao
dos conflitos sociais, atuando em um nvel mais global. Antes mesmo de finalizar o sculo XIX ainda no ano de 1899 foi fundada a primeira escola Europia, em Amsterd, Holanda. No mesmo ano Alice Salomon, em Berlim, abriu cursos para agentes sociais que acabaram por da origem primeira escola alem em 1908. A questo social encontrava-se em plena efervescncia em um mundo que se preparava para as grandes guerras mundiais, revoluo russa e tantos outros embates sociais. Os cursos destinados formao de agentes sociais multiplicaram-se pela Europa e pelos Estados unidos. Em 1908, fundou-se na Inglaterra a primeira escola de Servio Social, no com essa denominao, porem j incorporada Universidade de Birmingham. Logo aps foram fundadas duas em Paris, uma em 1911 de orientao catlica, e a outra em 1913, de orientao protestante. A partir de ento j no era mais possvel conter a expanso dos cursos destinados ao preparo tcnico cientifico de pessoal qualificado para a ao social. No final da Segunda Guerra Mundial, J estavam em funcionamento cerca de 200 escolas distribudas pela Europa, Estados Unidos e Amrica Latina. O surgimento dessas escolas no podem est dissociadas de um contexto poltico e histrico mais amplo. A expanso das escolas gerou mudanas na prtica da assistncia j que no era mais somente uma expresso pessoal de caridade ou produto eventual de uma motivao religiosa, pois estava vinculada a outros objetivos e bases mais solidificadas. As vrias denominaes dadas a cerca da atividade, fazia com que no houve uma ideia clara de sua ao. Richmond, que desde a criao da primeira escola utilizava a expresso trabalho social fez com fosse recebido um maior apoio por parte da sociedade burguesa e do Estado, pois se mostrava til burguesia e a contribua para ajuda a ratificar da idia na classe trabalhadora onde os mesmos compreendiam que era uma prtica criada para atender os trabalhadores ao mesmo tempo sua famlia e de que tambm era um trabalhador.
Florence
Nightingale
pioneira
do
Trabalho
Social
influenciou
Richmond prtica individual da assistncia, sempre que possvel atravs
do inqurito domiciliar. O diagnstico social ocupava para ela um papel de destaque e a caminho para obter o inqurito realizado no prprio domiclio das pessoas e foi atravs dessas visitas domiciliares que o Servio Social iniciou suas primeiras atividades nas instituies pblicas americanas.
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