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XIV SEMINÁRIO INTERDISCIPLINAR DO PARFOR/UFPI

Educação, Diversidades, Meio Ambiente e Cidadania

A pesca como prática social: uma análise da associação de


pescadores da cidade de Luzilândia – Piauí

Dinalva Azevedo da Rocha1


Francisco Rafael Lima FArias²
(1) Cursistas de Licenciatura em História Parfor/UFPI/Luzilândia – PI
(2) Prof. do Curso de História/ PARFOR – UFPI
INTRODUÇÃO

Conforme o MPA (2014) a pesca artesanal se baseia na simplicidade, onde


os próprios pescadores fabricam seus equipamentos de forma artesanal e usam ou
não embarcações de pequeno porte como canoas, jangadas ou pequenos barcos a
motor. Todas as cidades que ficam a beira de algum rio, temos a população
ribeirinha que vive da pesca, seja para seu próprio sustento na alimentação ou
para a venda.
Foi investigado como foco principal prática de pesca de nossa região e sua
origem como cultura de nossos antepassados, e como são vistos até os dias atuais.
Assim a problemática surgiu da seguinte pergunta: Quais as dificuldades
encontradas em reconhecer a cultura de pescadores como identidade histórica da
população de Luzilândia?
OBJETIVOS

O objetivo geral dessa pesquisa é analisar a pesca como


prática social em Luzilândia e os processos identitários que
envolvem os pescadores luzilandeneses, a partir da associação
de pescadores Colônia Z-12.
E como objetivos específicos: conhecer o contexto cultural
de pesca da região de Luzilândia; descrever o processo de
fundação da associação e construção identitária dos pescadores
luzilandenses.
METODOLOGIA

Os procedimentos metodológicos escolhidos foram a


pesquisa bibliográfica e documental, além da realização de
entrevistas será possível realizar um levantamento rápido sobre
esse acontecimento histórico por meio da leitura.
FALE SOBRE A HISTÓRIA ORAL AQUI
REFERENCIAL TEÓRICO

Foram buscados autores como:

Silvério Gandara (2010);


John Kennady Pinto Costa (2013);
T. V. Costa (2003).
RESULTADOS E DISCUSSÃO

A pesquisa nos possiblitou conhecer como se iniciou a pesca


artesanal e como evoluiu e se tornou importante em nossa cidade e
valorizada pela população. Luzilândia não seria a mesma se não tivesse a
pesca como uma de suas subsistências, característica principal das
cidades que tem rio em sua composição. Sem contar que o Rio Parbaíba
é uma de nossas fontes de riqueza e deve ser protegido e valorizado. E a
contribuição maior foi a criação da Colônia de Pesca Z-12, possilitando
assistência, retirada de dúvidas e proteção aos pescadores durante o
período de piracema e para quando a idade de se aposentarem.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho nos permite reconhecer a importância do Rio Parnaíba de


forma geral como natureza e berço de nossa região, e ter os cuidados
necessários para com ele, como não pescarem épocas de reprodução, não jogar
lixo, não poluir jogando esgoto ou prejudicando com relação a retirada de areia
da beira rio ou provocando queimadas e extinguindo as árvores que são
essenciais. A maior preocupação é que a comunidade pesqueira reconheça e
exerça esses cuidados, visto que tiram sua sobrevivência em questão financeira
e sua subsistência na alimentação e água. É importante também conhecer o
papel da Colônia de Pesca Z – 12 e compreender o papel de apoio que tem na
vida da populaçãão ribeirinha e que seus comandantes estão lá para orientar
nas dúvidas e facilitar na hora das dificuldades.
REFERÊNCIAS
• ALVARADO-PRADA, L. E. A pesquisa coletiva na formação de professores. Revista de Educação
Pública, Cuiabá, v. 15, n. 28, 2006.
• BARROCO, Lize Maria S.; BARROCO, Helio Estrela. A importância da gastronomia como patrimônio
cultural, no turismo baiano. Disponível em: < http://www.eumed.net/rev/turydes/02/sbb.htm>.
Acesso em: 29 out. 2015. CANDAU, Joël. Memória e identidade. São Paulo: Contexto, 2011.
• COSTA, John Kennady Pinto. História e memória de uma Cidade-beira: entre o fluvial e o terrestre no
espaço socialmente compartilhado de Luzilândia (1960-1980). XXVII SIMPÓSIO NACIONAL DE
HISTÓRIA. Conhecimento Histórico e Diálogo Social. NATAL – RN. 22 A 2 DE JULHO DE 2013. ANPUH. 
• COSTA, T. V. (2003) O sol nasce para todos: leitura e interpretação do estatuto da Colônia de
pescadores. 1 ed. Editora: Banco do Nordeste.
• DIÁRIO DA CIDADE. Colonia De Pescadores Z-12. Disponível em: <https://
www.diariocidade.com/pi/luzilandia/guia/colonia-de-pescadores-z-12- 12175766000196/>. Acesso
em: 29 jan. 2023.
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